𝐌𝐘 𝐁𝐎𝐘𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 𝐈𝐒...

By eitw_dk

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[ Alpha!Katsuki X Omega!Izuku ] O líder do time de futebol da escola é simplesmente o centro das atenções. Po... More

1: ' The Nerd
2: ' The Delinquent
3: ' The Chase
5: ' The lunch

4: ' The library

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By eitw_dk

[(*⁰▿⁰*)]

| Narração |

— Você é meu.

.
.
.

Desde aquele dia, não pode parar de pensar sobre oque tinha acontecido no quarto do zelador.

Katsuki Bakugou, tinha, o, beijado.

E disse coisas sem sentido!

Era estranho pensar que o efeito tinha demorado tanto pra aparecer em Katsuki... Mas, ele não pareceu alterado.

De qualquer forma, sua preocupação maior agora era ser mais cuidadoso com os óculos, não foi realmente uma salvação, mas, Bakugou tinha o tirado de uma fria naquela hora!

Acho melhor aproveitar o intervalo pra descansar um pouco... — Fechou o armário, era o segundo intervalo do dia, e já estava praticamente morrendo naquele meio de garotos delinquentes.

A escola é separada em dois grupos, os meninos e as meninas. Existem quatro prédios, e dois deles ficam em lados opostos do campus. Assim tendo a separação. Mas a quadra, ginásio e o jardim são pra todos.

Izuku infelizmente entrou nessa escola, pensando que seria um sonho ficar longe de garotas, mas, sem saber que sua reputação era pelos delinquentes... Acabou piorando sua situação.

Andando pela escola, a procura de algum canto para ficar, acabou passando pela biblioteca. Checou se tinha algum barulho vindo lá de dentro.

Ninguém tá aqui dentro! Meu Deus, eu sabia que você não me deixaria na mão!

Entrou na sala, não tinha mesmo ninguém ali. Foi entrando mais e olhando as prateleiras.

Lá no fundo. Só batendo os olhos, ele viu o uniforme da escola.

Oh... Por isso que não tinha ninguém...

Ele tá aqui.

Katsuki estava do jeitinho que o via todos os dias, dormindo com uma aparência cansada.

Q-que? Sério?! Eu não tenho dois segundos de felicidade nesse lugar?

Foi dar a meia volta pra ir embora, se não tinha ninguém ali com Katsuki, tinha motivo pra isso!

— Pra onde você tá indo? — Fechou os olhos com o susto.

Se virou, o encarando calmamente.

— Oh... Uhm- E-Eu não sabia que você estava aqui, espero que não se importe..? Vou indo, você não deve me querer aqui... — Apontou pra saída, e nervoso, tropeçou em uma das prateleiras de livros.

É isso, que um livro caia na minha nuca e me mate instantâneamente.

Assim que caiu de costas no chão, resmungou pela dor.

Mas nenhum daquela dezena de livros havia o acertado. Só ouviu o barulho mesmo!

Devagar abriu os olhos, vermelho pela vergonha. — Mas que?!

Naquele momento, ele só queria desmaiar. Por que? Por que logo ele tinha que passar aquelas situações?!

Não estava com os óculos no rosto, talvez isso justificasse o porque de Katsuki estar em cima de si. Tinha um livro em suas costas, que não demorou cair ao seu lado.

— Ah... Me desculpa..! — Se encolheu um pouco, aquela posição era bem estranha.

Por que você está me encarando?! Eu não sou comida!

— Tch, tão desastrado... — Era estranho se sentir cativado e ao mesmo tempo ameaçado pelo jeito que a voz de Katsuki saía?

— Me desculpa mesmo! E-Eu vou indo! — Tentou pegar seus óculos, ainda achando estranho que Katsuki não estava realmente avançando em si. Talvez o efeito caísse diferente pra ele! - Seu pulso foi apertado com força, mas não para machucar. — Ack!

— "Desculpa, desculpa, desculpa"! Você sempre fala isso e vaza da minha vista, desde que chegou! Não se cansa de tanto fugir de mim?! — Prensou Izuku contra o chão, estava realmente irritado agora. — Eu disse que você é meu! Eu não quero você assim..! — Sua expressão mudou para algo mais triste, mas continuava bravo. — Porra, eu não te fiz nada.

.
.
.

| Izuku |

Eu estava assustado, de verdade.

Primeiramente eu percebi que o efeito não estava batendo no Katsuki, e agora ele parece dizer com total sinceridade pra mim oque pensa!

Eu me sentia meio mal... Estava com medo dele conscientemente, só pela reputação dele.

Suspiro.

— Uh... Eu sinto muito... Eu só estava- estava assustado! — Digo, agora colocando tudo pra fora também.

Merda, para de ser burro!

Do que? De mim? — Ele pergunta, e eu finalmente saio da bolha.

— Sim! Você é assustador e todos os dias eu sinto você me encarando de um jeito estranho! — Soluço. — Eu não quero sofrer bullying nessa escola, se você começar a fazer essas coisas... — Outro soluço, tentando esconder meu rosto. — Vai acontecer de novo! Eu não quero ser machucado por ninguém...

Droga, agora minha integridade já era mesmo.

Ele parece pensar por alguns segundos, e eu comecei a sentir sua mão subindo do meu pulso até meu palmo, me assustei com ele intercalando nossos dedos.

Nessa hora eu já estava sentado apoiado na estante. E ele agachado de frente a mim.

Sigh... Eu não sabia que estava sendo tão óbvio... Me desculp... — Sua última fala foi tão baixa que eu quase não entendi.

Apenas fiquei o encarando, ainda com um pouco de medo.

— Ta tudo bem... Eu que sou sensível demais... — O olho, meio em dúvida de perguntar. — Katsuki, você gosta de mim?

— Gosto.

Que?! Como que ele nem pensou antes de falar???

— Uhh... Você tá sentindo algo de estranho? Coração batendo forte... Cabeça meio nublada... — Ele fez um "não" com a cabeça, e eu me senti confuso.

A maldição não faz efeito nele..!

Por que você tá me perguntando isso? Que se foda, eu só quero que você fique aqui e nunca mais fuja de mim. Pode ser? Ou é muito complicado. — Que abusado...

— Ahem! Eu não quero me jogar nos seus braços como se fosse nada!

— Tá querendo dizer que..?

— Você não me conquistou. — Sinto um leve aperto na mão que ele segurava.

Impressão minha ou eu vi um tique no olho dele?

— Uwah! — Me senti sendo apertado contra a parede, isso me assustou! — O qu-?

— Não tem problema, Deku... Eu vou chupar sua língua e fazer sua boca ficar roxa de tanto te beijar, e vou fazer isso até você desistir dessa ideia idiota de não me querer do seu lado... — Se meus olhos eram grandes, Deus me ajude mas agora eles pareciam pratos! — Só me dá a porra da permissão, e eu vou te fazer se sentir fodidamente bem só com a sua boquinha linda, o que você acha?

Uhh...

UUHH...

Eu não sei se era impressão mas eu sentia os olhos dele brilhando, mesmo na sombra! Acho que eu me sinto como um coelho prestes a ser engolido...

É... Eu não sei se era um dos multiplos efeitos da maldição, mas eu não tenho medo dele agora. Só... Me sinto bem.

Olhei pra porta. E depois suspirei.

— Katsuki... Você não gosta de mim de verdade.

— Que?

— É a minha maldição que faz isso..! — Droga de coração sensível, eu sentia que ninguém nunca gostaria de mim de verdade por causa dessa droga. — Você não me ama e nem amaria...

Ele pareceu meio machucado nessa hora.

Me arrependi de ter falado aquilo, mas era a verdade. Eu me lembro da minha mãe ter dito que a maldição só não funcionaria em quem gostasse de mim. Mas eu acho difícil essa pessoa ser o Katsuki.

Não é ele.

Eu não sei oque você tá falando... — Começou a falar. — Mas você não tem a porra do direito de falar oque eu sinto ou não por você. — Consegui sentir meus olhos se fecharem sozinhos por causa das lágrimas.

Katsuki não chegava perto da minha boca, mas eu sentia ele selando devagar o meu maxilar e de vez em quando meu pescoço e bochechas.

Eu sentia minha cabeça nublar e deiixava de pensar em qualquer coisa que não fosse dentro daquela sala. Admito, era um sentimento ótimo e eu não parava de pensar em como aquilo me agradava!

Ah, que droga...

Ele se distanciou de mim, só um pouco.

— Deku, me deixa te provar. — Não me olha assim..!

A cada milésimo de segundo eu senti a respiração dele mais perto, e eu podia jurar que ele conseguia ouvir meu coração bater mais rápido do que a velocidade de um carro de corrida. Eu não quero perder tão fácil assim pra ele..!

*PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII*[...]

Não senti mais nada naquele momento. Pelo susto do sinal ser bem do lado da biblioteca, eu senti meu corpo enrijecer um pouco, e logo suspirar mentalmente por aquilo ter parado.

— Porra! — Pude ver agora, sua feição estava irritada, mas não como antes. Ele se levantou e ficamos por uns segundos daquele jeito. — Tch, eu vou com você pra sala... Vamos. — Ele estendeu sua mão.

Me surpreendi nessa hora.

Não tem porque ter medo dele.
Não tem.

Essa frase palpitava na minha cabeça, enquanto eu pensava no que tinha acabado de acontecer.

Aceitei sua ajuda, e saí da biblioteca com ele.

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