Ninety Days

By GeovanaJackson

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Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 42

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By GeovanaJackson

Christian

— Adriano?

Coço meus olhos e fito a expressão sorridente do meu irmão parado na porta.

— Feliz em me ver? — ele arqueia uma sobrancelha e dá uma voltinha, balançando as mãos acima da cabeça.

— O que você está fazendo aqui? — cruzo os braços na frente do peito e lanço o meu melhor olhar desconfiado para ele.

Nós nunca fomos um exemplo de fraternidade e companheirismo. Sempre houve uma disputa para ver quem no final impressionaria mais o meu pai e atenderia as altas expectativas dele.

Eu acabei levando a melhor e isso acabou atenuando ainda mais as nossas diferenças.

Foram anos afastados até ele aparecer no meu casamento e causar uma comoção do inferno então todo cuidado é pouco quando nos referimos ao Adriano. 

— Será que podemos conversar? — ele olha em volta dos homens espalhados pelo meu escritório e volta a me fitar. — A sós.

Estreito meus olhos para ele, mas Adriano continua lá, com as mãos estendidas ao lado do corpo e uma expressão preocupada no rosto.

— Fora. — rosno alto e o silêncio do escritório é quebrado pelos passos apressados em direção a saída.

Elliot é o último a sair e sai puxando um Mario contrariado pelo braço antes de fechar as portas e nos deixar a sós como Adriano queria.

— Você estava certo, Christian. — ele murmura com pesar e cai na cadeira de frente à minha mesa com um suspiro cansado. — Foi o Marcelo que matou o nosso pai.

Eu pisco um par de vezes e sinto um pouco do ar me faltando.

Respiro fundo e acabo de desfazer os botões da minha camisa com as mãos trêmulas.

— E como você sabe disso?

— Porque eu estava trabalhando para a família Matos.

Minha cabeça estala na direção dele e eu puxo o revólver da gaveta, apontando para a testa dele. Adriano arregala os olhos e levanta as mãos em sinal de rendição.

— Eu vou te explicar tudo, só me escuta. — mantenho a arma em punho e ele suspira. — Eu não queria agir nas suas costas ou te prejudicar, eu juro. Nesses anos eu vi que você é o cara para cuidar dos negócios da família e eu estou bem com isso, é sério, mas o fantasma do papai sempre me perseguiu e por conta própria eu comecei a investigar. Levou tempo mas consegui descobrir que foi realmente a família Matos que autorizou a excussão dele e a sua também, eles só não imaginavam que você sobreviveria e que se tornaria tão forte.

— E por que eu deveria confiar em você? — rosno e Adriano dá de ombros.

— Sei que é difícil e que não fiz por onde merecer a sua confiança, mas eu juro que é sério. Tenho as provas, posso te mostrar se quiser mas agora o mais importante é tirar a Anastasia de perto dele. Marcelo te odeia e está disposto a tudo para te destruir, Christian. — Adriano morde o lábio e me olha com pavor. — E ele não hesitaria em descontar toda a raiva em cima da Anastasia.

Eu estremeço com a ideia da minha dea e do meu filho sofrendo nas mãos daquele filho da puta.

Balanço a cabeça para afastar os maus  pensamentos e volto a encarar o meu irmão.

— Como você conseguiu ganhar a confiança deles? — Adriano engole em seco e abaixa a cabeça.

— Foi aos poucos. Nunca foi mistério para ninguém as diferenças entre nós dois. Comecei de baixo, como soldado, matei e torturei em nome deles e isso foi cativando o Fernando. Quando você conseguir matá-lo fui eu quem atirou no seu braço. Sabia que não seria fatal mas foi o suficiente para me consagrar na família Matos.

Adriano suspira e se levanta da cadeira, andando pelo escritório até o aparador. Ele agarra uma garrafa de whisky, arranca a tampa e bebe um gole generoso de uma só vez.

— E agora você simplesmente decidiu mudar de lado porque lembrou que é um Grey? — murmuro amargo e meu irmão faz uma careta.

— Eu queria pedir perdão e voltar para a família a anos, mas eu não conseguiria continuar vivendo com a eterna dúvida sobre a morte do papai.  Marcelo já planejava partir para cima de você de uma forma ou de outra, mas aí a Anastasia apareceu. Você sabe que ela foi uma grata surpresa para os seus inimigos, certo? Vulnerável, indefesa, seu ponto fraco, e quando ela ficou grávida então. — ele bufa e revira os olhos teatralmente.

— Corta a merda, Adriano. Tenho certeza que não veio aqui para pontuar a vulnerabilidade da minha esposa grávida.

— Certo, tem razão. — ele assente e toma mais um gole da bebida. — Marcelo não sabe que estou aqui, mas eu sei onde ele está. Eu quero te ajudar a trazer a Anastasia de volta, em segurança e assim poder resolver os nossos problemas.

— Não sei se confio em você.

— Pelo amor de Deus, Christian. — ele suspira. — É por isso que eu sou aqui, para tentar mudar isso, para te ajudar e também para abrir seus olhos.

— O quê, vai me falar que também sabe que temos um traidor na família? — rio sem humor. — Assunto velho, Adriano. Já percebi isso.

— Mas ainda são se tocou de quem é já que o Mario continua vivo. — arqueio uma sobrancelha. — Por favor, Christian, você já esqueceu da raiva dele quando você foi nomeado o chefe da família?

A expressão desgostosa e os comentários ácidos do Mario no dia da minha nomeação vêem a minha mente e rapidamente se alinham a tudo o que ele tem feito recentemente.

— Eu vou matar esse desgraçado. — saio de trás da minha mesa já destravando o revólver, mas Adriano se coloca na frente da porta interceptando o meu caminho.

— Christian, não. Não vamos resolver nada assim.

— O que você quer que eu faça, porra? A minha esposa foi sequestrada, caralho.

— Eu sei e imagino o seu desespero, mas fazer as coisas por impulso agora só vai piorar a situação.

Enfio a arma no cós da calça e puxo os meus cabelos exasperadamente, andando de um lado para o outro.

— O que eu devo fazer então?

Adriano puxa o celular do bolso e desbloqueia a tela.

— Eu vou ligar para o Marcelo antes que o Mario faça isso, vou dizer que estou aqui e que consegui te manipular. Ele vai acreditar, pode ficar tranquilo.

— E depois? — Adriano suspira e segura o meu ombro.

— Nós vamos ter que esperar o tempo dele, mas vai dar certo. Nós vamos acabar com isso. — ele me dá um sorriso pequeno e segura a garrafa com força, arremessando-a contra a parede. — Agora me dá um soco na cara, ninguém pode desconfiar que estamos do mesmo lado.

◕ ◕ ◕

Já fazem três dias que a minha dea está em Tenerife com o meu principal inimigo.

Adriano tem me mantido informado através de mensagens de um número privado que só ele sabe. A última que recebi foi ontem a noite, um áudio do Nacho reclamando pela Ana ainda estar dormindo por causa do sedativo.

Adriano me disse que ele ainda não tem certeza do que fará com ela, mas nenhuma das opções são boas.

Como por telepatia o meu celular vibra no bolso, o número secreto do meu irmão piscando na tela.

— Está sozinho? — ele murmura assim que atendo a ligação.

Olho por cima do ombro discretamente e reparo os homens perto da piscina numa discussão acalorada, Mario entre eles.

— Sim.

— Marcelo vai entrar em contato com você hoje e contar que está em Tenerife com a Ana. Ele vai te propor uma troca; ela pelo controle da Sicília. Aceite o acordo, deixe ele pensar que você não sabe de nada e que está disposto a tudo para recuperá-la. Você também vai precisar contar tudo para o Elliot agora, ele é de confiança e vai conseguir te ajudar a mandar homens para a Espanha sem que o Marcelo perceba. Já consegui alguns ex atiradores com bastante ódio da família Matos e que estão dispostos a ajudar também.

— E isso é para quando?

— Provavelmente amanhã, ele vai falar quando te ligar. Só tome cuidado para não falar demais, Christian. Ele achou estranho eu ter ido para a Itália sem avisar mas acreditou quando disse que era só para te perturbar. O olho roxo ajudou bastante. 

— Tudo bem, eu vou ter cuidado.

— Christian? — desligo o celular rapidamente e me viro para ver Leila correndo até mim com um sorriso feliz.

Ela ignora a minha carranca e joga os braços ao redor do meu pescoço, pressionando o corpo no meu enquanto esfrega o nariz no meu pescoço.

Eu a empurro para longe e ela tropeça nos próprios pés, perdendo o equilíbrio e caindo sentada em uma das espreguiçadeiras.

— Não coloca as mãos em cima de mim, caralho. Sabe que eu sou casado.

Leila tem sido uma presença bem inoportuna nos últimos dias.

Curiosamente ela apareceu depois da Ana ter sido levada para a Espanha e parece decidida a infernizar a minha vida.

Elliot também está desconfiado, ainda mais depois de ver ela e Mario conversando baixinho no jardim ontem à noite. Ele não os atrapalhou, só correu para me contar.

Deus sabe a minha vontade de explodir a cabeça do Mario, mas o meu lado racional — e o meu irmão — dizem o quão ruim isso pode ser para a Anastasia e para mantê-la segura o máximo possível faço qualquer coisa.

— Eu sei que você é casado mas eu não me importo. Está tão tenso, Christian, me deixa te ajudar a relaxar.

Ela morde o lábio inferior e tenta agarrar a minha cintura, mas me afasto dela com brusquidão.

— Eu prefiro enfiar o meu pau num buraco cheio de formigas do que em você de novo, Leila.

Ela abre a boca para argumentar, mas eu me afasto e entro em casa novamente.

A porta do meu escritório se abre de uma vez e Elliot e Matteo saem de lá com expressões cansadas. Eles não tem dormido muito esses dias, mais ou menos como eu.

Meu celular vibra no bolso e o puxo para fora, estreitando os olhos para o rosto sorridente do Marcelo.

Uma vídeo chamada?

Sério isso?

Aceito a ligação e o sorriso dele cresce ainda mais quando dividimos a tela.

— Olá, Christian, como vai?

— Cadê a minha esposa? — rosno impaciente e ele arqueia uma sobrancelha.

— Ela está bem, não se preocupe. — ele leva um cigarro na boca e dá uma tragada, soprando a fumaça para a esquerda antes de uma tosse surgiu.

— Marcelo, cadê a minha mulher? — grito e ele gargalha, virando um pouco a câmera.

O figura pequena da minha dea aparece para mim e eu sou tomado de emoções arrasadoras.

Anastasia tem algumas marcas vermelhas pelo pescoço, um corte no lábio e um hematoma na bochecha. Ela puxa contra as cordas que prendem os pulsos dela na cadeira e as tiras ásperas machucam a pele.

— Olha só, eu te falei que ela estava bem. Estamos nos divertindo, certo, senhora Grey?

Marcelo abre um sorriso sádico, se abaixa até ficar quase de joelhos e tira o cigarro da boca, pressionando a ponta acesa no braço dela.

Anastasia grita e puxa contra as restrições com mais força, fazendo as cordas apertadas cortarem ainda mais os seus pulsos.

— Eu vou te matar, desgraçado.

— Olha como fala comigo. — ele se afasta e o rosto da minha Ana some da câmera. — Você não sabe mas eu vou te contar. Acreditou mesmo que seu irmão se aproximou só porque está preocupado? Por favor, Christian, sempre achei que você era mais inteligente.

Elliot fica tenso ao meu lado mas toco na mão dele sutilmente e ele fica quieto.

— Com o Adriano eu me entendo depois. Agora eu quero a minha esposa.

— Você quer, você terá, Don, mas eu quero os negócios em troca. Cada maldita coisa para recompensar o que você tirou de mim e do meu pai.

— Feito. Quando e onde?

— Tenerife. Amanhã. E não ouse mandar seus homens antes. Quem vai pagar por qualquer deslize é ela, não se esqueça. Até mais, Christian.

[•••]

Ainda meio na bad mas
essa aqui é a minha terapia
🙏🏻.

Mas quem tá sentindo o
cheirinho de merda no ar?
😬🤦🏻‍♀️

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