Camellia

By Hunterina

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🏆 VENCEDOR DO WATTYS 2023! 🏆 O Madre Cordélia era o internato dos sonhos, mas havia se transformado em um p... More

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By Hunterina

como colegiais apaixonados

vamos nos divertir

fazer durar para sempre

(bitchin' summer)




Normalmente, no mês de maio o clima já começava a esfriar. Quarta-feira sua mãe lhe enviou uma mensagem lembrando-a de tirar o edredom do armário para não passar frio (e logo em seguida, também enviou "filha, a mãe esqueceu que você só pega o celular no domingo kkk desculpa!"). De qualquer maneira, Bianca não havia lembrado até então de pegar o edredom.

No fim, acabou sendo uma jogada de sorte, porque a forma como Daniel pressionava o corpo contra o seu enquanto explorava sua boca a deixava com tanto calor que pensava seriamente que acabaria pegando fogo.

Arranhou de leve as costas dele quando sentiu os beijos abandonarem seus lábios para descerem novamente pelo seu pescoço e o ouviu arfando próximo ao seu ouvido. Se aquilo não era indicação que ele gostava da sensação, a forma como ele apertou ainda mais sua coxa com certeza seria. Quando mesmo ele havia tirado a camiseta? Provavelmente depois que ela arrastou as palmas pela barriga definida enquanto se beijavam. Quando percebeu, já estava embaixo dele, sendo completamente devorada por aquele beijo.

Ela já havia beijado outros dois garotos, mas nunca tinha sido de forma tão íntima assim. O que por um lado a deixava completamente excitada, mas por outro, fazia parecer que seu coração ia pular para fora da boca. E não necessariamente de uma maneira boa.

Bianca estava completamente vestida e fez questão de não deixá-lo mover sua roupa nem um centímetro a mais — o que era hipócrita, porque queria arrancar todas as peças que ainda restavam nele. Só que, enquanto mal conseguia conter a vontade de fazer só um pouco mais, não conseguia parar de pensar sobre o que ele acharia do seu corpo... Uma coisa era ele ter tido atração nela completamente arrumada, com a saia mostrando só o que gostava (suas coxas) e a camiseta larguinha disfarçando o resto. Ela não era nenhuma atriz pornô, com a barriga lisa e os seios enormes... Sem falar que não tinha nem 5% de experiência prática. Só que era óbvio que um moleque da idade dele devia sonhar com uma mulher que...

— Ah, Dani! — Bianca arfou e imediatamente segurou a mão dele, que subiu pela parte interna da sua coxa até encostar na calcinha. — Pera, para.

Ele se afastou num pulo, tirando as duas mãos dela.

— Desculpa, Bianca, eu não...

— Não, desculpa eu — murmurou, sentindo o rosto esquentar tanto que parecia tonta. Então limpou a garganta, buscando as palavras. Normalmente gostava de falar aquilo para os caras com quem conversava, mas naquele momento, sentia-se completamente inadequada: — Eu... Ainda sou virgem. Eu não quero... Não agora. Não estou pronta. Desculpa.

Bianca encolheu os ombros e não conseguiu olhar para ele, sentindo-se a pessoa mais virgem do mundo inteiro. Contra a sua vontade, lembrou daquela merda de jogo de "Eu Nunca" e em como aparentemente ele já havia transado com várias outras meninas. Devia achar que estava perdendo tempo com uma pirralha como ela.

Daniel olhou para ela por alguns segundos até realmente absorver as palavras ditas e arregalar os olhos. Àquela altura não estava mais em cima dela, mas ajoelhado ao seu lado. Ela se ajeitou na cama, apoiando as costas na cabeceira.

— Meu Deus, Bianca! Desculpa, eu não sabia... — Ele passou a mão pelos cabelos claros, visivelmente transtornado. — Nossa, você não precisa se desculpar. Eu não achei que você era virgem. Tá tudo bem? Desculpa se fiz você se sentir pressionada.

Ela sentiu a garganta seca, observando aqueles olhos impossivelmente azuis. As luzes do quarto estavam apagadas, mas com as cortinas abertas, a iluminação dos postes que passava pela veneziana deixava o quarto parcialmente aclarado. E de alguma forma, aquilo parecia deixar tudo ainda mais íntimo.

— N-não... Quer dizer, tá! Você não fez, eu só fui pega de surpresa. — Bianca se explicou, brincando com a barra da saia para ocupar as mãos. — Ahn... Por que você achou que eu não era virgem?

Daniel deixou um riso sem graça escapar e, de novo, passou uma mão pelos cabelos, bagunçando-os ainda mais. Ainda estava sem camiseta, a pele pálida do torso magro à mostra. Para piorar tudo, ele não parava de ser incrivelmente fofo...

— Ah, o jeito que você é confiante. Não sei, dá a impressão que sabe o que tá fazendo. — Ele limpou a garganta e abriu o sorriso perfeito. — E porque você também estava se esfregando no meu pau quando nos beijamos na festa. Achei que... Enfim, entendi errado.

Bianca quase engasgou, sem esperar que ele fosse tão direto.

— Não, eu... — Ela murmurou, passando a mão na bochecha como se quisesse esfregar o calor para fora. A imagem de quando o puxou para perto com as pernas estava clara em sua cabeça. — Eu... Tava gostando. — Confessou, um pouco sem jeito. — Eu tenho vontade, é só que... Não assim, do nada.

— Ei, tudo bem — Ele sorriu e levou uma mão ao ombro dela para apertá-lo delicadamente, numa semi-massagem. — Relaxa. O que você quer fazer? Se não quiser mais, não tem problema. Não quero fazer nada que você não queira.

O que ela queria fazer? Sinceramente? Tudo, mas... O receio de decepcioná-lo, de decepcionar a si mesma, era quase sufocante. Inclusive, queria pelo menos voltar a beijá-lo, mas estava receosa de ter estragado todo o clima.

Droga. Seu corpo ainda estava tão quente e ela sentia a calcinha insuportavelmente úmida. Não conseguia parar de pensar em como seria se ele tivesse continuado antes... Mas e se ele a achasse feia lá embaixo? A pior parte era que, agora que ele deu nome aos bois, ela meio que queria voltar a senti-lo daquele jeito na festa...

— Na verdade — Mordeu o lábio inferior e sentiu um arrepio de vergonha sacudir seu corpo, porque nem conseguia acreditar que estava mesmo pedindo aquilo. — Tem uma coisa que eu queria tentar... Se você quiser também. Eu vi num vídeo...



— Bianca — arfou, segurando-a pela cintura pouco antes que ela pudesse encostar nele. Seu rosto também estava vermelho e as pupilas dilatadas de excitação. — Rápido: como se countera Swain?

Ela parou abruptamente, a alguns centímetros de sentar no colo dele. Tinha ouvido direito? Ele realmente perguntou algo sobre LOL no meio de...

— ... Corta-cura...? — respondeu, o cenho tão franzido quanto possível.

— Tá — ele respirou, aliviado. — Eu só queria ter certeza que você tá bem consciente depois de ter bebido.

Meu Deus, ele era o garoto mais idiota do mundo inteiro.

E Bianca talvez estivesse um pouco apaixonada.

— Seu idiota! Você bebeu mais que eu! — acusou e ele gargalhou, mas dessa vez, deixou que ela se posicionasse.

Imediatamente sentiu o calor da ereção dele contra sua calcinha e o arrepio que sacudiu seu corpo repercutiu até os mamilos. E ele também sentiu alguma coisa, pela forma como apertou a sua cintura tão forte que a deixou sem ar.

— Meu Deus, você ainda vai me matar. — A voz dele estava rouca. Passou a mão que não apertava a cintura dela pelos próprios cabelos, puxando-os para trás enquanto soltava uma respiração ofegante.

Bianca apoiou as mãos nos ombros dele e, apesar de ter pedido por aquilo, simplesmente não sabia direito como continuar. Ele estava de cueca e ela ainda completamente vestida, mas como estava de saia, conseguia sentir através da calcinha como estava bem encaixada sobre o pênis dele. Apenas ficar assim já fazia todo o seu ventre se contorcer de calor.

— Você tá tão... Duro — O final da frase saiu num suspiro, porque Bianca moveu os quadris de leve, sentindo a fricção praticamente fazer a sua intimidade arder de excitação. Estava com um pouco de vergonha, mas Daniel aceitou o pedido com tanta empolgação que desconfiava que ele também estava gostando.

Quer dizer, se a forma como ele respirava pesado e quase esmagava sua cintura não deixasse clara.

— Uhum, ele é educado... Levantou pra você sentar. — Brincou, tentando aliviar o clima, mas o aperto na cintura dela estava tão forte que parecia que ele se segurava ali pela vida. — Desculpa, acho que meu cérebro derreteu. Puta que pariu, isso foi muito gostoso, Bianca.

Àquela altura, ele estava balbuciando, porque se dividia em comê-la com os olhos e tentar não pensar muito para não terminar antes da hora. E meu Deus, se palavras dele não faziam diversos arrepios atravessarem seu corpo. Mesmo imóvel, o calor das suas partes tão próximas, divididas apenas pela roupa íntima, era quase enlouquecedor.

— Pode continuar se mexendo... — Daniel incentivou, guiando-a pela cintura.

Bianca mordeu o lábio com força para conter um gemido quando começou a se esfregar contra a ereção dele, num ritmo torturantemente lento, enquanto sentia sua intimidade pulsar. Ela estava tão molhada e sensível, subindo e descendo contra a ereção quente e sentindo cada pedaço se encaixar contra ela.

— Então... Você viu isso num vídeo? — Daniel falou.

— Uhum... — ela arfou, sem parar de se mexer. Na verdade, o fazia tão lentamente que parecia uma tortura. Talvez a melhor do mundo, mas ainda uma tortura. — Num vídeo pornô. — Admitiu. Então se aproximou do ouvido dele e sussurrou tão baixo que Daniel achava que poderia muito bem ter alucinado: — E eu me toquei pensando em fazer isso com você...

Sentiu uma onda de vergonha varrendo o seu rosto, mas o gemido quase sôfrego de Daniel fez valer a pena. Ficava excitada vendo aquelas reações por causa dela. Na verdade, em poucos segundos ele já parecia completamente acabado embaixo dela, como se aquele vai-e-vem, que era ao mesmo tempo muito e muito pouco, estivesse o deixando maluco.

Se fosse sincera, a realidade era um pouco diferente da expectativa. Já havia visto aquilo em vídeos, e as meninas sempre pareciam alucinadas, como se pudessem chegar ao orgasmo apenas com dois segundos daquela fricção. E era bom, mas o estímulo não parecia ser o suficiente e ela queria muito se masturbar de verdade. Para ser sincera, tudo o que sentia era meio diferente do que imaginava vendo o vídeo. Em primeiro lugar, o calor era tanto que ela e Daniel estavam cobertos de suor — e nenhum deles parecia se importar; os sons eram bem menos performáticos e mais quebrados, roucos, completamente afetados por tudo o que faziam; a forma como se tocavam, como todos os seus movimentos eram erráticos... Era diferente, mas bom. Mais real, mais quente, mais intenso...

— Bianca, posso erguer sua saia? — Ele perguntou e sinceramente parecia mais um suplício. A voz estava tão rouca que ele parecia sem ar: — Só um pouco, eu queria ver...

A segundanista sentiu novamente aquele ímpeto de insegurança, mas ao mesmo tempo as pupilas dele estavam tão dilatadas de excitação que o azul se tornou apenas uma linha fina na imensidão negra. Em seu estado perfeito, talvez Bianca não permitisse, mas sua mente estava tão anuviada pelas sensações, seus mamilos duros roçando no tecido da camiseta amassada, que só queria sentir mais.

Assentiu, sustentando o olhar faminto dele. Daniel tirou a mão da sua cintura apenas para arrastá-la pela coxa e subir novamente por baixo da saia, voltando ao lugar inicial enquanto segurava o tecido pra cima. Ela percebeu o peito dele subir e descer numa respiração profunda e, quase como em resposta, se apertou mais contra ele.

Em seguida, ele deixou um riso anasalado escapar e a princípio Bianca não entendeu, até lembrar que estava usando uma calcinha com estampa de abelhinhas, parecida com a sua outra de gatinhos. Não era nada absurdamente sexy, e mesmo assim os olhos dele pareciam presos à forma como ela se esfregava nele, e logo sua respiração se tornou ainda mais pesada.

— Meu Deus, Bianca, você não tem noção do quão gostosa você fica fazendo isso. — A voz dele lançou uma onda de calor por todo o seu corpo.

Sentiu seu coração retumbando e lutou contra a ansiedade enquanto olhava para baixo, fazendo suas bochechas esquentarem por outro motivo. Claro que tinha um pouco de vergonha, mas a cena era tão... Erótica. O fato de ainda estarem parcialmente vestidos em contraste com o jeito que ela se esfregava contra a ereção dele, sentindo-o roçar contra o seu ponto mais sensível tão intensamente, mesmo que sobre a calcinha.

Quando deslizou mais para trás, percebeu que seus movimentos haviam deixado uma mancha úmida no tecido branco da cueca, de tão molhada que ela estava. Sentiu uma onda tão quente de calor subir pelo seu corpo que aumentou o ritmo, precisando grudar os lábios no dele de novo para tentar conter um gemido.

Ela estava adorando ver como cada movimento seu o afetava. Daniel estava completamente arruinado, com as bochechas vermelhas, a respiração pesada e o cabelo desordenado. Queria provocá-lo ainda mais, deixá-lo ainda mais excitado.

— Dani... — Gemeu e, num ímpeto de confiança e excitação, começou a massagear um dos seios com uma mão. Percebeu os olhos dele presos ao seu movimento e arrastou a mão por todo o seu corpo antes de parar para brincar com a barra da calcinha. Observou atentamente o pomo-de-adão dele subindo e descendo em expectativa, e então escorregou a mão para dentro do tecido para tocar sua intimidade, sentindo os dedos deslizando facilmente devido ao quão lubrificada estava. E fez questão de informá-lo: — Eu estou tão molhada.

Por um segundo, achou que o garoto embaixo de si havia tido uma parada cardíaca pela forma como a olhava, completamente vidrado. Uma mão grande ainda estava na sua cintura, segurando a saia para cima e permitindo que ele visse como ela se masturbava pelo contorno da calcinha.

— Não quer colocar a calcinha pro lado? — De novo, um pedido que mais parecia um suplício rouco. Enquanto uma mão dele acariciava suas coxas, a outra ainda estava cravada em um aperto que acabaria deixando marcas. — Deixa eu ver como você fazia pensando em mim.

Bianca sentiu o corpo congelar com o pedido, mesmo que a sensação febril ainda deixasse todos os seus nervos incandescentes. Cada vez que arrastava os dedos sobre o clitóris inchado, sentia-se mais perto de ter um orgasmo, e queria que Daniel a visse quando chegasse lá. Droga, como o clima esquentou tanto?

Porque ficava difícil sequer lembrar do motivo pelo qual se sentia insegura agora que via o sofrimento nos olhos dele, que parecia se esforçar muito para não colocar as mãos nela. Percebeu que além da mancha escura que havia deixado na cueca dele, agora também havia outra na extremidade do pênis dele, de pré-gozo.

— Só se eu também puder ver você fazendo — sussurrou, surpresa em como a própria voz parecia estável e não traduzia em nada o quão desesperada e completamente excitada estava.

Como se tivesse recebido a permissão que precisava, largou a coxa dela e levou uma mão para dentro da cueca, envolvendo seu pênis enquanto a respiração ofegante denunciava o alívio de poder receber mais estímulo. Ele não tirou a cueca completamente, mas a peça abaixou alguns centímetros graças ao vai-e-vem que ele iniciou, e Bianca pela primeira vez teve um vislumbre do membro dele. Sentiu todo o calor se concentrando na sua parte íntima enquanto observava a pele fininha sendo puxada para cima e para baixo. Percebeu que, assim como nos braços, uma veia proeminente acompanhava toda a sua extensão.

Tomou coragem e, apenas porque o quarto estava parcialmente escuro, tirou a mão para puxar um pouco a calcinha de abelhinhas para o lado, deixando-o ver quando deslizou lentamente um dedo para dentro. Deixou um gemido quebrado escapar e mordeu o lábio inferior, envergonhada.

— Não. — Ele colocou a outra mão no rosto dela, passando o polegar suavemente pelo lábio inferior para soltá-lo. — Deixa eu te ouvir, você geme muito gostoso.

E Bianca realmente gemeu, porque a voz rouca apenas a incentivava a acelerar os movimentos de entra-e-sai, tentando imitar o ritmo dele. Completamente alucinada pela sensação que se intensificava, precisava de mais contato. Abriu a boca, passando a ponta da língua pelo polegar dele.

Daniel deixou um silvo escapar, acelerando as bombadas enquanto escorregava o dedo para dentro da boca dela, que o envolveu com os lábios e chupou.

— Você vai me matar, Bianca — arfou, afastando a mão do rosto dela para não acabar gozando na hora. Ao invés disso, arrastou-a pelo pescoço sensível dela para apertar levemente os cabelos na base. Bianca gemeu tão alto que ele teve certeza que, se fosse no internato dele, os vizinhos teriam ouvido.

— Dani — arfou e se inclinou na direção dele, porque sabia que no instante em que voltasse a tocar no seu clitóris, derreteria completamente.

Sentiu Daniel a envolver com o braço, a respiração ofegante como uma indicação silenciosa de que também não duraria muito. Quando voltou a estimular sua parte mais sensível, aproximou a boca do seu ouvido para garantir que o garoto nunca esqueceria a forma como ela gemeu o nome dele enquanto chegava ao orgasmo.

Se apertou nele, se esfregou mais uma vez contra sua ereção sentindo os espasmos de prazer correrem seu corpo e imediatamente precisou se afastar, porque o calor era tanto que seus fios de cabelo grudavam no rosto suado.

A punheta dele havia se reduzido a um vai-e-vem lento e intenso enquanto a observava se derreter e Bianca percebeu como ele também estava no limite, a pouca luz que entrava pela veneziana fazendo brilhar as gotas de suor espalhadas pelo peito.

Levada pela intensidade do momento, sentiu uma onda de ousadia quando tirou a mão melada da calcinha. Daniel soltou outra expiração pesada, mas ela se transformou no gemido mais obsceno do mundo quando a viu levar aquela mão até sua ereção.

— Bianca, eu vou... — arfou pesado, como aviso, antes de envolver a mão pequena dela com a sua. Bianca sentiu todo o volume quente em sua palma, e gemeu junto conforme a mão dele a guiava em um ritmo acelerado.

Daniel estava tão excitado (e saber que Bianca também estava com a mão nele — molhada do próprio orgasmo — não ajudou em nada) que bastou apenas algumas bombadas para precisar subir a cueca rapidamente para gozar dentro dela. Bianca sentiu um pouco do líquido quente contra sua mão e seu rosto pegou fogo, pois era a primeira vez que realmente via um cara tendo um orgasmo fora do pornô.

O garoto deixou uma respiração pesada escapar, soltando a mão dela (que acabou apertando com força demais enquanto gozava, mas ela tinha achado aquilo sexy) e Bianca tirou de dentro da cueca, olhando quase curiosa demais para a coisa branca e viscosa nela.

— Nossa, desculpa. — Ele deixou um riso sem graça escapar, as bochechas evidentemente vermelhas. — Deixa que eu pego uma toa-

Ela sentiu o coração batendo com força pensando no que iria fazer. Já tinha visto aquilo nos vídeos, então achava que precisava fazer igual (e também queria, porque todo seu corpo ainda ardia de excitação). Levou a mão esporrada até a boca e passou a língua por ela — e conteve um sorriso quando viu o queixo dele literalmente cair alguns centímetros.

Ok, tudo era bem diferente do que imaginava. Não exatamente ruim, mas a textura viscosa e quente e o gosto intenso não eram bem o que vinha na sua cabeça quando assistia as atrizes engolindo aquilo como se fosse um delicioso copo de leite gelado. Mesmo assim, fez questão de "limpar" tudo. A parte realmente ruim foi como agarrou na sua garganta e ela precisou alcançar a garrafa de água na cabeceira.

— Deixa eu adivinhar — Daniel falou, depois que ela tomou alguns goles de água. Apesar do tom claramente pesado pelo interesse na cena, tinha um ar divertido: — também viu num vídeo?

Bianca sorriu, sem jeito, e desviou o olhar. Aos poucos a realização que se esfregou na ereção dele e depois se masturbou até gozar no seu colo lhe pesava e, apesar de ter adorado cada instante, estava completamente sem graça.

— Talvez.

Então ele abriu um sorriso e passou a mão (a que não estava com porra, claro) na sua cabeça, quase como se ela fosse um cachorrinho.

— É uma ratinha de pornô mesmo — disse, e Bianca achou que ia desmaiar de tão vermelha que ficou.

— Ata! Até parece que você não assiste também! — acusou, sentindo-se significativamente mais relaxada.

— Na verdade, eu não curto — ele respondeu, pegando-a de surpresa. Que cara não assistia pornô? — Mas do seu show eu gostei.

Então ele se inclinou em sua direção para unir seus lábios em um selinho, um gesto completamente doce em comparação à conversa que estavam tendo. Bianca riu, sem jeito, e deu licença quando Daniel lhe deu dois tapinhas na coxa, pedindo para usar o banheiro.

Ela sempre se questionou como deveria agir depois do sexo (aquilo nunca aparecia nos vídeos!), às vezes ficava ansiosa pensando que iria se envergonhar com a sua inexperiência. Então agradeceu pelo clima leve. Tudo com Daniel era surpreendentemente fácil. Talvez justamente por isso tivesse conseguido vencer a hesitação inicial.

O problema é que mesmo assim seu coração não parava de bater com força. Aquela era a coisa mais íntima que já havia feito com outra pessoa e, apesar de ser um pouco diferente do que esperava pelos vídeos que via, ela gostou. Muito. Mas ela nunca havia sonhado em fazer algo tão casual. E agora? Ele logo teria que ir embora, mas... Será que ia simplesmente sair? Será que iam tocar nesse assunto amanhã?

E mesmo quando Daniel voltou para a cama dela (nossa, parecia 20x mais indecente quando lembrava que estava quebrando todas as regras com ele no seu quarto), perguntou se ela estava bem e começou a mexer gentilmente nos seus cabelos, o coração de Bianca não parou de bater.

Porque no fundo ela só queria que ele nunca precisasse ir embora.




Nota da autora:

Tenho apenas uma pergunta: a espera valeu a pena? 👀

Enquanto eu escrevia Lilium, comecei a pensar na possibilidade dessa história. Foram três cenas que me convenceram de vez a escrever Camellia: uma mais pra frente; a outra vocês vão ver no próximo capítulo e essa, mais especificamente: o Daniel parando a transa pra fazer pergunta de LOL pra ter certeza que a Bianca não tá bêbada kkkkkkkkkkkkkk eu sou muito ridícula cara, mas precisava desses dois juntos dividindo o mesmo neurônio.

Sabiam que eu escrevi essa cena em live? 😳 Imaginem eu escrevendo essa sacanagem com cara de '-' 

Mas sério fiquei tão feliz com esse hot, acho que foi um dos meus preferidos. Tanto na safadeza quanto nos questionamentos e inseguranças que a Bianca tem (ou como ela vai descobrindo que as coisas não são igual ao pornô kkk) e em como o Daniel é paciente com ela. Sou muito cadela desse casalzinho desculpem. 

ENFIM: o próximo capítulo é minha religião inteira. Sim, todo o dia um 🔥hype🔥 novo. 

Que que vocês acham que vêm aí? 👀

Um beijo enorme, espero do fundo do coração que tenham gostado (por favor não esqueçam de comentar, eu gosto muito de acompanhar as reações de vocês 👉👈) e até segunda-feira 💜

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