O agiota (BDSM)⚫⛓🍷

De SaraJeonTrailermaker

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⚠️ Dark romance ⚠️ "Tudo que Jungkook empresta." "Jungkook quer de volta e com juros." "Fanático por asfixia... Mais

Apresentação
Ha incontrato o all'inferno
O rei 39
Stanza delle punizioni
Incontri
Prime impressioni
Ice play
Eccitazione e sensazioni
Precisamos conversar 🔴⚫
Puniscimi
Spanking
Regole infrante
Scoperte
Gioco pericoloso
Destinazioni collegate
Anima sottomessa.
Consegna a te
Nuovi sentimenti
Parte della famiglia
Confusione e sentimenti
Nel mezzo della notte
Ceneri
Sporco
Woobin Story
Ferire i sentimenti

Giorni

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De SaraJeonTrailermaker


Música inspiração do capítulo de hoje.👆

Deixem o votinho 🌟

Leiam as notas finas.✅️

Sem comentários desnecessários, vamos a evitar a fadiga do block indesejado.

Boa leitura❤️

O capítulo a seguir contém cenas de tortura física e psicológicas se forem sensíveis ao assunto favor não ler. ⚠️

"DIAS"

São apenas horas que se passam rapidamente, sem que você possa notar. São reflexos de tempo e nosso único erro, é não aproveitar cada segundo enquanto podemos. Depois da tempestade vem a calmaria!? Ditado incorreto, após uma tempestade... esteja pronto para outra.

Jimin observava atentamente o horizonte, da sacada de seu quarto. O sol se punha esplendorosamente e suas cores laranja e azul, ornavam bem com as nuvens brancas e macias como algodão.

Seus olhos azuis brilhantes estavam fixos na imagem do céu, enquanto suas mãos seguravam seus joelhos encostados contra seu peito. Sentado em uma grande e confortável poltrona, no pequeno espaço bem localizado dentro de seu quarto.

Ele e Taehyung ainda treinavam todos os dias, seu corpo já não sentia dor como antes. O sedentarismo tinha se dissipado de seu corpo, dando lugar a músculos e curvas definidas, contudo nem os treinos diários mais pesados eram capazes de apagar toda a confusão em sua mente e coração. Jungkook estava distante e isso fazia o loirinho se sentir muito mal, além de muito perdido.

Os exames de seu pai mostraram algumas alterações, reflexos de um passado cheio de vícios tais como drogas e álcool. Mas nada tão alarmante, que não pudesse ser tratado por medicamentos.

Ele e Kwan haviam se aproximado nos últimos dias. E toda aquela afinidade, foi o que o loirinho sempre quis em sua vida, até conhecer Jeon Jungkook e seus sentidos e sentimentos mudarem ganhando vida, seu corpo já não era o mesmo e não era pelas novas curvas e sim pelas mãos que o tocaram. Sua mente já não era a mesma desde que sentiu segurança e proteção. Mas ele queria amor, queria a vivacidade daquele sentimento.

- Meu filho, posso entrar?- Seu pai bateu em sua porta e logo após entrou pela mesma, sem ao menos receber uma resposta ainda.

Kwan carregava em suas mãos uma xícara de chá quente para o seu filho, que havia se trancado no quarto após o almoço.

- Tome, enquanto ainda está quente. - O homem disse, fazendo Jimin estender suas mãos e pegar o objeto de porcelana, já levando a mesma até sua boca.

- Hummm... camomila, meu preferido. - O loiro sorriu, mesmo que estivesse triste.

- Esse sorriso ainda não me convenceu, você está triste meu filho? - Jimin suspirou.

- É sobre o que você disse pai, eu não paro de pensar. Jungkook não é uma pessoa ruim e ele não mataria seu próprio pai, não faz sentido, ele sente tanta falta dele e... -

- É culpa que ele sente meu filho, essa família é toda bagunçada. Eles são maus e não medem esforços para derrubar quem estiver em seu caminho. Foi assim que conheci Jung-Seo, em meio a baderna de vida que tínhamos. Foi ele mesmo que me apresentou sua mãe, o grande amor da minha vida, mas também foi esse o homem que estragou todo esse sentimento. - Os pensamentos de Jimin vagaram nas palavras de Jungkook para seu irmão. "Eu não tenho compaixão... principalmente por uma família que não existe para mim."

- Como assim papai?- Jimin segurou suas mãos.

- Eu não sei se quero falar isso para você Jimin! Ainda dói, eu ainda tenho dignidade e não deixei de amar sua mãe nem por um minuto sequer, mesmo que doa. - O homem respirou fundo e pesado.

- Pai, eu mereço saber! Há muito tempo que estou convivendo entre pessoas que mal conheço e, é como se todos estivessem à minha espera e soubessem de algo que eu nunca entendi realmente o motivo. - Jimin voltou a vagar seu olhar para o céu, ele não suportava mais tantos segredos. O que todos escondiam dele?! Isso estava o corroendo por dentro.

- Você tem razão, filho... mas vejo que você criou afeição por todos aqui! Principalmente por Jungkook, aquele homem terrível...-

- Ele não é assim pai. - Jimin perfurou seu pai com o olhar.

- Você já criou sentimentos por ele? Me diga Jimin, vocês já se tocaram? - Kwan o segurou pelos braços o sacudindo devagar.

- Pai... eu...- Sua garganta secou, ele nunca soube mentir.

O homem se levantou, andando de um lado para o outro segurando seus cabelos grisalhos, puxando-os para trás com brusquidão.

- Isso está errado, está muito errado. -

- Pai, se acalme, não houve nada, tá bom?- Jimin puxou Kwan, até que ele se sentasse novamente. - Mas o senhor agir assim, está me assustando.

- Jimin ouça com atenção, você não pode criar sentimentos por aquele homem, está me compreendendo?- O homem segurou o rosto bonito, entre suas mãos enrugadas.

- Quero saber a verdade pai? -

- Não conteste, está me ouvindo?!- Kwan apertou o rosto de seu filho, deixando pouco a pouco um leve hematoma vermelho em sua pele branca. Jimin pode sentir a fúria em suas írises negras e profundas, ele ainda o temia.

Logo após, Jimin assentiu mesmo a contra gosto, e o homem se levantou irritado, mesmo com sua perna machucada há anos, ele caminhou rápido para fora do cômodo. Seu coração pulsava forte, definitivamente eles não podiam ficar juntos. Kwan não aceitaria mais um pecado na vida de seu filho.

Taehyung estava frustrado, o charuto em sua mão denunciava sua ansiedade. Jimin mal saia do quarto e Jungkook não saia do escritório, pareciam crianças mimadas e birrentas quando brigavam e, nem de longe ele e Yoongi agiam assim quando irritados um com o outro.

- Fumar faz mal para o pulmão Honey. - Hoseok se aproximou do moreno na enorme sacada do terceiro andar, ele pôde sentir de longe o aroma de Tae mesclado ao cheiro charuto.

- Agora me diz algo, que não seja tão óbvio assim?- Taehyung revirou os olhos.

- Talvez... o quanto eu quero você e o Yoon. - Hoseok se aproximou do moreno, sentindo as respirações quentes já próximas.

- Então me mostra como você me quer. - O homem de cabelos avermelhados riu anasalado com a ousadia do outro.

Infiltrando os dedos por entre seus fios bagunçados, Hoseok os alisou delicadamente para depois puxar com força, fazendo com que Taehyung olhasse para ele com desejo. Aquele era seu ponto fraco, adorava a dor e o seu calor.

- Me beija, senhor. - O moreno implorou descaradamente, com seus olhos vacilarando até o final do corredor, ele sabia que estavam sendo observados.

- Senhor? O Yoon ficaria muito bravo em dividir seu submisso, você não acha Honey?- Sua língua quente foi de encontro a orelha do outro, sugando com precisão, lhe arrancando gemidos baixos.

- Podemos dividir, você não acha? Você não precisa ser tão cauteloso se praticar o que prega. - O moreno levou sua mão sobre a calça do ruivo, apertando a ereção que se formava rapidamente pela atmosfera erótica que adornava ali. Ele apertou o membro duro sob suas mãos, adorando sentir a rigidez em seus dedos. Hoseok não hesitou em soltar um pequeno gemido, sentia falta do toque quente de seu primeiro amor. - Ele está implorando pra me fuder senhor. - Intensificando o aperto no membro do ruivo. Taehyung passou a masturbar-lo, lento e tortuoso, encostando suas bocas sedentas uma sobre a outra. Sentindo o calor aumentar entre ambos, queimando suas peles, incendiando aqueles corpos, ainda pertencentes.

De longe Yoongi observava a cena silenciosamente. Seu corpo já estava febril, porém com seu orgulho desvairado, não queria acreditar que seu corpo estava lhe traindo tão descaradamente. Nunca aceitou de bom grado, a versão aberta de Taehyung querer um relacionamento aberto entre eles. Parecia tortura para Yoongi aceitar alguém tocar aquilo que era seu, mas ali, naquele momento só queria entrar naquela bagunça de corpos suados e ofegantes e sentir do mesmo prazer que os cercavam. Sua mente estava nublada, seus pensamentos lentos e tomado pela excitação. Se considerava um voyeur nato, mas não com seu homem na cena. Porém tudo mudou drasticamente, desde que o ruivo beijou sua boca e entrou em sua vida.

Ele se aproximou devagar das dermes coladas, não queria pensar em suas atitudes, levado pelo tesão corpulento que incendiava suas veias.

O beijo cessou quando sentiram uma movimentação próxima. Taehyung e Hoseok interromperam o beijo olhando com desejo para o corpo à frente deles, mesmo que com medo da reação do outro.

- Se beijem. - Yoongi infiltrou os dedos nos cabelos de ambos, chocando as bocas sedentas. O beijo começou novamente, mais faminto do que antes. Não tinham cuidado, eles se mordiam e se chupavam com intensidade e brutalidade, mesmo que filetes de sangue escorresse por seus lábios ambiciosos. - De joelhos. - Yoongi ordenou para o moreno.

- Aqui mesmo senhor!?- Taehyung perguntou ofegante. Adorava ser visto em público praticando atrocidades. Mas Yoongi nunca deixava, ele era reservado e preferia as coisas entre quatro paredes, o que não deixava de ser prazeroso também. Contudo Taehyung queria ir além, além de tudo aquilo.

O moreno se abaixou lentamente, ficando ajoelhado entre os dois corpos quentes. Ele estava ansioso, só por tal posição, podia sentir o pré gozo escorrendo sob os tecidos de sua calça apertada.

- Abaixe a calça. - Yoongi ordenou novamente. Mas com seu olhar voltado a Hoseok que não contestou e começou a abrir suas roupas, mordendo seus lábios, sem deixar seus olhos desviar do homem autoritário à sua frente.

Yoongi não perdeu tempo, abaixando suas próprias roupas e revelando sua ereção tão dura como uma rocha.

- Chupe-nos, minha putinha. - Taehyung gemeu com a fala ousada de seu mestre.

Sem demoras sua boca estava ali, trabalhando árduamente, chupando com precisão os dois membros duros e melados à sua frente. Alternando de Yoongi para Hoseok, sentindo os sabores se mesclando com luxúria em sua boca, engasgando-se com a profundidade que eles o atingiam o que causava um prazer insano.

Yoongi segurava os fios macios do submisso ajoelhado perante ele. A sensação entorpecente de estar em um lugar público, o atingia vigorosamente, assim como o entusiasmo de estar dividindo um pedaço do que era seu por direito e de contrato assinado. Mas por outro lado, era com Hoseok e Taehyung que ele compartilhava seu prazer. O sentimento escondido há tanto tempo o deixava caótico, como poderia amar duas pessoas ao mesmo tempo!?

Hoseok vendo a confusão no olhar de Yoongi, segurou seus cabelos aproximando seus rostos desejosos e colando sua testa na do homem à sua frente, fixando seus olhos convictos nas orbes perdida de sentimentos e caos, levando sua boca até a dele e chocando os lábios com brutalidade, sentindo pela segunda vez o gosto magnífico de sua boca macia. O beijo foi afoito, entre gemidos, eles se tocavam loucamente sem se importar com nada à sua volta. Estavam focados apenas no prazer insano que lhes atingia.

- Vocês poderiam usar o quarto. - A voz de Jungkook ecoou no cômodo, fazendo os amigos pararem a brincadeira louca.

Os três avistaram Jungkook de um lado e Jimin do outro. A boca do loirinho se abriu várias vezes, mas nenhum som saía. Estava pasmo com a cena, apesar de muito fascinado. Mas com Jungkook ali à sua frente, seu corpo começou a dar sinais e a calidez lhe envolveu.

- Me desculpe, não pudemos nos controlar. - Quem respondeu foi Taehyung enquanto limpava seus lábios com os dedos, os chupando em seguida durante o tempo em que os dois mafiosos ajeitavam suas roupas.

Yoongi saiu sem olhar para trás, sua cabeça estava confusa e ele precisava de tempo para pensar sobre o ocorrido. Aquilo era demais para sua mente conturbada e ciumenta.

Jungkook passou os braços pelo ombro do loirinho, ainda estático, lhe guiando para fora do cômodo.

Jimin respirava ofegante. Como ele sentia falta daqueles braços ardentes sobre sua pele. O cheiro amadeirado e cítrico do perfume do tatuado, as mãos grandes que lhe seguravam com firmeza e os olhos negros com um brilho inexplicável.

Jungkook guiou Jimin até seu escritório, fechando a porta em seguida.

- Tire a roupa.- O moreno ordenou.

Jimin queria muito tirar sua roupa e se tornar de Jeon novamente, mas as falas de seu pai invadiram-lhe a mente, sem permissão, deixando-o alienado e confuso, ele podia ouvir a voz em sua cabeça, ecoando fundo. " Você não pode criar sentimentos por aquele homem. Você não pode criar sentimentos por aquele homem." Jimin colocou as mãos em suas têmporas, massageando as mesmas, fechando os olhos atordoados. A voz não ia embora, ela continuava ali, gritando compulsivamente em sua mente.

- Jimin...- Jungkook se aproximou, mas o loiro se esquivou rapidamente.

- Não encoste em mim! - As lágrimas já banhavam seu rosto, embaçando sua visão, então Jimin abriu a porta e saiu correndo. Aquelas vozes precisavam parar. O loiro correu até seu quarto, encontrando seu pai ali lhe esperando de braços abertos.

- Você foi corajoso meu filho. - O homem lhe afagava os cabelos.

Abri meus olhos lentamente, eu me sentia flutuando, me elevando para o espaço. Meu corpo sentia o vento lhe tocar atrevido, enquanto a brisa fresca invadia meu olfato, era puro o ar que eu exalava. Fechei meus olhos, com uma sensação entorpecente passando por toda a minha pele.

Entrei em desespero no minuto seguinte, eu estava caindo... caindo rapidamente. Era tortuoso procurar por algo, para deter minha queda e não achar algo ou alguém, que pudesse me segurar. O ar antes fresco, agora, queimava meus pulmões. Me fazendo sufocar e meus olhos se abriram em desespero. Eu iria cair, essa era minha única certeza, mas aonde?!

Suas mãos apareceram como um toque de mágica e eu me agarrei com força, usando toda ela a meu favor, eu estava fraco, mas as mãos quentes me passaram segurança, eu estava com medo, mas aquelas mãos me passaram amparo. Eu sorri, mesmo que em meus olhos escorressem lágrimas. Eram lágrimas de alegria, a felicidade de ter encontrado mãos que me acalentaram e não me deixaram entrar na imensa solidão.

Ele sorriu, eu sorri, estávamos seguros.

Um grito estridente e histérico invadiu minha audição, eu entrei em desespero quando voltei a cair novamente. Mas desta vez, não me importei como antes. Eu já não tinha ninguém, além da minha dor latente.

Jimin acordou atordoado. Ele não sabia ao certo se era um pesadelo ou um sonho, mas ao mesmo tempo parecia sua realidade tão distante e tão perto ao mesmo tempo. O grito pareceu realista demais, para uma mera fantasia de sua mente adormecida. O que o fez dar um salto sobre sua cama, sentando-se atônito sobre seus lençóis, com o coração acelerado e a garganta seca.

Seus pés alcançaram o piso frio de seu quarto e ele sacudiu a cabeça confuso. Pegando a jarra de água que estava ao lado de sua cama, servindo um pouco no copo disposto ao lado da jarra. Quando o líquido encontrou sua garganta, aliviando o ardor seco de suas entranhas, seus olhos se arregalaram com o grito atormentado que seus ouvidos captaram. Suas mãos trêmulas foram o impulso para o copo escapar de seus dedos, indo de encontro ao chão.

Seu corpo se moveu para fora do quarto e o loiro nem mesmo se importou com a dor do vidro cortando seus pés. Em seus pensamentos se passavam os piores cenários, um deles era que as pessoas que ele amava estavam em perigo. Ele havia treinado e estava preparado, mesmo que apavorado, mesmo que com medo. Ele tinha que buscar suas forças internas.

Ele desceu todos os andares da casa seguindo os sons agonizantes dos gritos esganiçados, as respirações esgotadas e risadas assustadoras.

O loiro entrou em um local da mansão, que ele nem mesmo sonhava que haveria. Ele descia por escadas de madeiras velhas que rangiam a cada novo passo seu, o cômodo parecia um porão de filmes de terror e mesmo odiando filmes com aquele conteúdo, Jimin teve coragem de seguir adiante chegando cada vez mais fundo naquele lugar. Luzes baixas e paredes de pedras antigas. O chão de terra vermelha que sujava seus pés e se mesclavam ao sangue vermelho de suas solas judiadas pelos cacos.

Os gritos pareciam ainda mais intensos, enquanto Jimin se aproximava.

A aflição já fazia parte de seu ser. Seu corpo tremia incansavelmente, ele estava com medo de ir adiante, estava apavorado com a ideia de alguém estar sendo torturado. Entretanto ele precisava ser resistente e seguir em frente, mesmo que o lugar lhe desse calafrios. E ele seguiu, até encontrar alguns seguranças já conhecidos pelo loiro. Eram os capos de Jungkook.

Jimin se escondeu em uma parede próxima e seu coração parou quando seus olhos enxergaram o corpo alto e musculoso que ele conhecia bem, era Jungkook. Ele estava com sua camisa social branca manchada de sangue, em suas mãos haviam luvas e delas escorriam ainda mais do líquido vermelho, seu sorriso era sádico e assustador. Ao seu lado estavam Taehyung, Hoseok e Yoongi, eles pareciam se divertir com a cena de dois homens sendo torturados. As vítimas estavam despidas de suas roupas e eles tremiam, Jimin não sabia se era pelo frio ou a dor das feridas abertas em seus corpos. Os homens tinham tatuagens iguais em seus braços, além de várias outras espalhadas pelo corpo. Mas aquelas chamaram mais ainda sua atenção por serem exatamente iguais, os desenhos pretos com numerações diferentes e com um código de barras logo abaixo, faziam parecer meras mercadorias.

Lágrimas caíam dos olhos de Jimin, sem que tivessem permissão, ele podia sentir a dor alheia em sua pele e ela queimava sem pudor algum.

- Eu não vou matar vocês, eu sou muito paciente, podemos ficar aqui a noite toda! Não é mesmo guadie di sicurezza? - Jungkook olhou para seus homens, que confirmaram rapidamente e riram assustadoramente aos olhos daquele que observava tudo de longe. - Vamos tentar mais uma vez? Quem mandou vocês aqui?- Jeon segurou pelos cabelos um dos homens, fazendo-o olhar em seus olhos.

Os homens nada responderam, pareciam mudos e amedrontados.

- Eu adoro masoquistas, eles são resistentes e eu sou um sádico incansável. - Jungkook riu anasalado, soltando o homem. Logo após, colocou uma cadeira de frente aos dois homens amarrados e imóveis. Ele se sentou na cadeira velha ajeitando sua postura, abrindo confortavelmente suas pernas e colocando seus antebraços apoiados sobre ambas as pernas, enquanto assobiava tranquilamente.

O assobio era aterrorizante para todos ali. Contudo, ainda mais para Jimin, que nunca imaginou presenciar isso do homem que jurou a si mesmo estar apaixonado.

Jungkook segurou entre o maxilar e o pescoço dos homens, apertando sem piedade a jugular de cada um, que começaram a sufocar pela privação do ar. Os olhos revirados e os barulhos de engasgos insistentes, eram um cenário de terror para Jimin. Mas todos ali pareciam não se importar e até mesmo estarem acostumados a esse tipo de martírio.

Quando os homens passaram a implorar com sussurros. Jimin tampou sua boca para que calasse seu grito apavorado. Um gosto ferroso atingiu os seus lábios, fazendo o loiro retirar suas mãos de sua boca e olhar para as mesmas. Era sangue, ele estava escorrendo abundante de seu nariz e, aquilo era demais para seu corpo e mente. Em sua cabeça já não se passava nada mais, suas pernas estavam bambas e sua visão turva. Ele nem sequer conseguiu pedir socorro, apenas desmaiou.

O barulho do corpo caindo ao chão, fez com que todos olhassem para o motivo do estrondo. Jungkook saltou de sua cadeira aflito, retirando suas luvas e rasgando sua camisa suja de sangue, foi poucos segundos para que ele fizesse tudo aquilo e pegasse o loirinho em seu colo.

- Cuidem do resto. - Jungkook disse, com Jimin desacordado em seus braços, enquanto caminhava para fora do cômodo.

Tudo parecia um grande borrão para o loiro. Um corpo quente lhe aquecia, mas ele mal enxergava o rosto de quem o carregava com tanto cuidado. A partir daí ele não sentiu mais nada além da escuridão lhe abraçar com toda modéstia existente.

Park acordou novamente e ele torcia para que tudo não passasse de um pesadelo. Ele não queria abrir os olhos e constatar que tudo o que viu foi verdade, não saberia lidar. Era muito para seu coração e mesmo não abrindo os olhos, podia sentir o cheiro que ele tanto amava nos lençóis embrulhados sobre seu corpo. Ele permaneceu imóvel, estático por alguns minutos, até ouvir uma movimentação vinda do banheiro. Eram suspiros dolorosos e um choro mudo.

Jimin se levantou lentamente, constatando que seus pés haviam sidos limpos e estavam com curativos e suas roupas tinham sido trocadas. Respirando fundo, ele caminhou até o banheiro de onde vinham os barulhos de choro. Observando pela fresta da porta, os lumes azuis focaram na arma ao lado da pia e logo depois em Jeon esfregando com força seus braços e mãos, as mesmas já estavam esfoladas pela força que eram friccionadas e já estavam prestes a sangrar, enquanto eram lavadas brutalmente, ao mesmo tempo, Jungkook chorava sem parar, dizendo palavras desconexas.

Era lastimável sua imagem imponente acabar, quando suas crises de ansiedade o habitassem. Era um fardo impiedoso, era fodido se sentir assim, vazio, oco, um monstro.

- Padre aiutami. - Ele dizia sem cessar.

Jimin chorava junto, ele sentia a angústia daquele menino acuado.

Quando Jungkook escutou o ruído atrás de si, suas orbes focaram em seu loirinho através da fresta da porta.

- Jimin...- O moreno se virou, secando suas lágrimas com as mãos, indo em direção ao loiro. - Você acordou.... - Park começou a andar para trás, a cada passo dado por Jungkook em sua direção.

- Não chegue perto de mim, por favor. -

- Jimin... ainda sou eu. - Jungkook se aproximou mais do corpo amedrontado.

- Por favor. - O loiro choroso implorou.

- Você está com medo de mim? Ainda sou eu, Jungkook, não faça isso. Eu nunca iria te machucar. - O moreno estendeu a mão para o Park, que se esquivou rapidamente da mesma.

- Eu não sei quem você é, e... e... eu não sei. - Jimin avistou a porta do quarto e correu em direção a saída do cômodo, ao mesmo tempo que Jeon foi atrás de si.

- Jimin...- Jungkook gritava seu nome.

- Fica longe de mim, seu monstro. - Jungkook cessou seus passos ao ouvir a palavra " monstro", ela lhe perturbava há tantos anos, ela o dilacerava por completo e fez com que seu coração doesse como nunca.

Kwan ouvindo toda a movimentação no corredor, saiu de seu quarto e segurou Jimin em seus braços quando seu filho saltou sobre eles.

- Pai, era verdade pai. - O loiro dizia aflito, enquanto abraçava seu pai e apertava sua cabeça contra seu peito quente e fraterno.

- Conte para ele, Jungkook. - Kwan gritou agoniado.

Jeon olhou para suas mãos trêmulas, não havia mais sangue ali, mas ele sentia uma vontade absurda de lavá-las. O sangue de algumas pessoas estavam tatuados em sua pele, assim como de seu pai, manchando sua alma.

- Jeon Jungkook, diga! - O homem ordenou, esbravejando.

- Não é verdade, pare de inventar. - O moreno protestou, se aproximando com fúria do homem no corredor.

O homem tirou o filho de seus braços. Segurando em seus ombros, olhando no fundo de seus olhos, banhados de lágrimas e já inchados pela quantidade de choro derramados naquele triste dia que parecia sem fim.

- Escute com atenção Jimin, Jungkook é seu irmão, sua mãe me traiu com o Jung-Seo. - Um choro melancólico saiu dos olhos de Kwan, ao relembrar a dor insuportável do passado.

O mundo parou naquele momento.Todos os passos foram interrompidos pela letargia de sentimentos e confusões. O coração acelerado virou pó, as lágrimas se tornaram vidros estilhaçados. Enquanto todas as lembranças passaram como flashes dolorosos, acertando cada milímetros de peles e ossos existentes, por duas pessoas ligadas pelo fio do destino cruel.



Eu literalmente surtei e dei um grito quando vi essa imagem, se eu infartar vão atrás da culpada a desilvv, não tenho nem palavras pra explicar essa edição, essa mulher é maravilhosa, obrigado por agraciar nossa imaginação amiga.❤️❤️❤️

Eu não estou chorando são vocês que estão.😭😭😭

Alguém esperava essa reviravolta? O caos está instalado mansão Jeon, só ladeira abaixo, não briguem com a autora ela está em um tópico sensível por causs desse capítulo.

Comentem bastante não esqueçam o voto, me deixem feliz depois do final desse capítulo eu necessito.😥🤐

Não esqueçam de me seguir aqui no wattpad assim vocês ficam por dentro de toda a evolução dos capítulos, eu sempre posto quando irão sair os capítulos e alguns spoilers também.

Grupo da fanfic ainda aberto, espero vocês por lá.❤️

Caixinha de perguntas📥

Amoooooo vocês❤️❤️❤️

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