Jimin suspirou ao ver a chamada cair na caixa postal pela terceira vez, havia marcado de encontrar-se com Sun-kook há cerca de meia hora em frente a sala de cinema do shopping, aparentemente, iria levar um bolo do namorado.
Não era do feitio do garoto se atrasar, muito menos deixar de ir a um compromisso marcado por ele próprio, isso causou certa estranheza em Jimin, sabendo que aquilo era incomum.
Enquanto aguardava, lembrou-se da época do colégio, especificamente o ensino médio, quando sua amizade com Sun-kook se formou, eles já se conheciam, devido às suas famílias serem próximas, mas nunca tinham passado muito tempo um com o outro fora de algum evento familiar.
Sun-kook era popular, vivia rodeado de pessoas, e Jimin não era diferente, por sua beleza inconfundível, era alvo de admiração por onde passava, mesmo que, em noventa por cento das vezes, estivesse com dois ou três livros nos braços, óculos de sol e uma cara fechada. Quando interrompido em sua leitura, ficava mal-humorado, soltando resmungos até as pessoas o deixarem em paz.
Por obra do destino, ou não, os dois se aproximaram através de um acampamento de verão, proporcionado pelo colégio, onde os alunos participavam de atividades extracurriculares para aumentarem suas notas e fugir da recuperação.
Jimin, por ser dois anos mais velho, já era acostumado e conhecia bem todo o local do acampamento, diferente de Sun-kook, que acabara se perdendo ao ter a ideia de sair para conhecer a área sozinho, após ter uma terrível discussão com seu irmão gêmeo.
Jimin o encontrara por acaso, e dali em diante os dois passaram a se aproximar gradativamente, tornando-se bons amigos. Ficavam horas conversando sobre qualquer coisa, confortáveis na presença um do outro, Jimin era aquele para quem Sun-kook conseguia contar seus medos, suas inseguranças e tudo mais.
Quem não gostou da aproximação repentina dos dois fora Do-Yun, que alegava estar sendo deixado de lado, sendo refutado todas as vezes por Sun-kook, dizendo que a amizade dos dois continuaria intacta, sem necessidade de ciúmes, já que ele continuaria sendo seu melhor amigo e isso não iria mudar.
Jimin não dava abertura para as implicâncias de Do-Yun, desta forma, continuou amigo de Sun-kook independente se Do-Yun gostaria ou não, não era da conta dele, uma hora ou outra ele teria que aprender a lidar.
Sun-kook apareceu, enfim, após quarenta minutos de atraso, arrancando um olhar desconfiado de Jimin. Por dentro, Sun-kook acabou sorrindo, imaginando que estava indo super bem em sua atuação. Ele usava as roupas de Jungkook, assim como os brincos e piercings, e seu cabelo estava igual ao do irmão, provavelmente Jimin não o reconhecera, por isso a carranca desconfiada.
Sun-kook não queria ter de fingir ser Jungkook, mas fora a única maneira que havia achado para fugir de sua avó, que aparecera sem avisar querendo sair para um bar de idosos com o neto mais velho.
Normalmente, ambos costumavam sair juntos para se divertir, aquilo em si não era o problema, mas dessa vez Sun-kook foi pego desprevenido, e tinha marcado de encontrar Jimin, e não queria magoar sua avó… daí surgiu a ideia de trocar de lugar.
— Não — foi a resposta de Jungkook quando ouviu o plano do irmão, não queria ter de ir a um bar de idosos nem fodendo, amava sua avó, mas aquilo era demais.
— Eu não posso desmarcar com o Jimin, ele já está me esperando, e você sabe como a avó é… ela vai falar que tô trocando ela por namoradinho, e que quando ela morrer aí sim vou saber dar valor… — Sun-kook suplicou, olhando para o irmão.
— Eu marquei de ir na casa do Taehyung, vamos assistir a uns filmes clichês que ele gosta, e eu não quero ter de sair com a avó, ela é assanhada! — Jungkook sussurrou a última parte, lembrando da última vez que saira com ela, tinham ido a um baile da terceira idade, a senhora Jeon Jang-mi era conhecida por sua áurea conquistadora, vivia de paquera, levando tudo aquilo na brincadeira, divertindo-se, enquanto Jungkook sentia-se envergonhado toda vez que algum idoso falava que gostaria de ser o seu avô.
— Ei, respeita a vó! Fala sério, Kook, você quase não sai com ela, só vai aos aniversários e alguns chás da tarde que ela inventa de fazer. O que é que vai te custar, hein? — Sun-kook cruzou os braços, olhando irritado para o gêmeo.
— Ela quer sair com você, não comigo, o Jimin vai entender, não quero fingir ser você para ela, sem contar que é capaz dela descobrir na mesma hora, somos gêmeos, mas não tão idênticos assim.
— Você tem a cara igual a minha, jumento!
— Repreende! — Jungkook exclamou indignado — Sou muito mais bonito que você, não me ofenda desta forma, seu pentelho.
— Enfim — Sun-kook respirou fundo, tentando manter a paciência — Ela usa óculos, vai nem notar a diferença, vai, Jungkook, seja um irmão legal pelo menos uma vez na vida.
— Não quero — Jungkook cruzou os braços — Se vira.
— No ensino médio a gente trocou de lugar uma vez para que eu fizesse a prova de matemática no seu lugar, e você ganhou nota máxima! — lembrou Sun-kook, arqueando uma sobrancelha, em desafio.
— Quem fez isso foi eu, tive que fingir ser você a manhã toda, porque você ficou em casa fingindo estar doente! — Jungkook abriu um sorriso debochado, lembrava-se bem o bastante daquele dia, fora um dia terrível.
— Isso é só um detalhe! — desdenhou Sun-kook, sabendo que o irmão estava correto — Mais uma vez não vai te matar.
— Quero grana — Jungkook estendeu a palma da mão, com um olhar sério.
— Você tá me cobrando pra sair com a nossa avó? Você é muito babaca! — Sun-kook disse, sem acreditar.
— Não, eu estou pedindo grana para ter de fingir ser você, e ter de deixar você igual a mim, o que será muito trabalhoso, convenhamos, porque sou muito mais bonito, terei de fazer um milagre, e isso requer muito esforço.
— Eu realmente odeio muito você — Sun-kook resmungou, tirando a carteira do bolso, pegando algumas notas, entregando-as para Jungkook.
— Vamos ao trabalho — Jungkook abriu um sorriso satisfeito, ignorando o olhar raivoso de seu gêmeo.
E, em pouco tempo, Sun-kook estava idêntico a Jungkook e vice-versa, podendo assim, enfim, sair para o encontro com Jimin, o mais depressa que pôde, tendo noção de seu atraso.
Sun-kook sentou-se de frente para Jimin, abrindo um sorrisinho de lado, queria saber se o namorado iria o reconhecer, nunca tinha feito nada do tipo, e estava tão idêntico ao gêmeo que chegara a se assustar quando viu-se no espelho, espantado.
— Oi — cumprimentou, observando Jimin meio quieto, ele o avaliava de cima abaixo, provavelmente estava perguntando-se porque Jungkook estava ali e não ele, pensou.
— Oi… — Jimin encostou-se na cadeira, cruzando os braços, não era possível.
— Veio se encontrar com o Sun-kook? — perguntou, tentando segurar a risada.
No entanto, quem riu fora Jimin.
— O que está fazendo, Sun? Por que está vestido igual ao Jungkook? — Jimin indagou, sorrindo, achando graça da situação.
— Como você sabe que sou eu? — Sun-kook indagou, estupefato.
— Sabendo, ué — Jimin deu de ombros, rindo baixinho.
— Nem eu mesmo me reconheci no espelho, que loucura — Sun-kook estava bastante surpreso.
Se fosse mesmo Jungkook, Jimin sentiria sua presença assim que ele estivesse a poucos metros de si, o ar estaria carregado, impedindo-o de respirar, o corpo em chamas, ainda que seus olhos estivessem fechados, ele saberia dizer quem era quem, com certa facilidade.
— O filme já vai começar… — Jimin lembrou-o, querendo desconversar — E você ainda não me respondeu porque tá parecendo o Jungkook — disse, enquanto andavam para entrarem no cinema, os ingressos já haviam sido comprados.
— Eu sempre pareço o Jungkook, ele é meu gêmeo — Sun-kook fez graça, abrindo um sorriso — Então, minha avó apareceu, querendo ir comigo a um barzinho para idosos, e aí já viu.
— Não acredito — Jimin riu — O Jungkook foi no seu lugar?
— Tive que obrigá-lo, foi uma luta! Eu sabia que não poderia simplesmente sair, minha vó ia começar a fazer seu drama, e aí já viu, mas tudo deu certo, e agora estou aqui com você — aproximou-se do namorado, dando-lhe um selinho saudoso.
— Ei, nada de beijos no cinema, vamos prestar atenção no filme! — Jimin o advertiu.
A sessão escolhida havia sido a de filmes antigos, quando souberam que iria repassar "10 Coisas que Eu Odeio em Você" decidiram ir juntos, por se tratar de um clássico romance de comédia, coisa que ambos gostavam.
Compraram pipoca, guaraná em latas e doces antes de entrarem na sala, ansiosos para o filme. Sun-kook sorria, observando Jimin, gostava de vê-lo tão feliz. Jimin era alguém que gostava de coisas simples, um livro de presente para ele era o suficiente para ficar alegre o resto da semana.
Sun-kook continuou olhando para Park quando sentaram-se em seus lugares, estava com saudade. Andava afastado, fazia pouco mais de uma semana que não se viam, e sabia que a culpa era somente sua.
Afastou os pensamentos, lembrando-se que faria o possível para que aquele encontro fosse agradável para Jimin. Recompondo-se, beijou a bochecha do namorado, recebendo um sorriso, então voltou sua atenção para a tela, o filme acabara de começar.
[...]
Jeon Jungkook estava planejando como iria estrangular o irmão gêmeo, enquanto sorria para duas idosas que insistiam em brigar por quem dançaria com ele. A essa altura, estaria na casa do melhor amigo, vendo filmes e comendo besteiras, ao invés disso, estava ali, num bar da terceira idade, sentindo cheiro de naftalina.
— Garotas, deixem o meu netinho em paz! — Jang-mi aproximou-se, com um sorriso — Sei que ele é muito bonito, a genética veio de mim!
— Queremos uma dança — uma delas disse, sorrindo toda boba, admirando a beleza de Jeon — Ele é tão bonito quanto meu neto.
— Deixe-me que eu a acompanhe, senhorita — Taehyung disse, pegando a mão da senhora de forma cavalheiresca, fazendo-a abrir um sorriso gentil para ele.
Quando Taehyung descobriu por chamada de vídeo que Jungkook teria de fingir ser Sun-kook, para que este pudesse ir ao encontro com Jimin, enquanto ele sairia com a avó no lugar do irmão, resolveu que também iria, obviamente, não poderia perder aquilo por nada.
— Até logo, Sun! — Taehyung afastou-se, sorrindo para o melhor amigo, não escondendo o quanto estava achando tudo aquilo divertido, ignorando os olhares raivosos de Jungkook.
— O que você está usando na pele, Sun? Está muito mais bonito hoje! — a outra senhora disse, olhando para Jungkook com atenção.
— São seus olhos — sorriu para ela, educado.
— Vai achar o que fazer, mulher, que agora eu e meu neto vamos dançar! — Jang-mi arrastou Jungkook com ela para a pista de dança, animada.
— Não sei se me lembro muito bem como se dança, avó — Jungkook sorriu pequeno, olhando os outros idosos dançando à sua volta, recebeu um tapa no braço de repente, voltando sua atenção a ela.
— Querendo enganar uma idosa, Jungkook? — Jang-mi indagou, achando a cara do neto engraçada, Jungkook estava de boca aberta, sem saber o que falar — Ora, tenha santa paciência, conheço vocês dois de trás pra frente.
— Foi ideia do Sun-kook! — entregou o irmão de bandeja — Neguei desde o princípio, falei que não deveríamos tentar enganá-la, mas ele insistiu muito, como um irmão que não consegue negar nada, acabei concordando — suspirou, em parte era meia verdade.
— Para onde aquele garoto foi, hein? Negando sair com a avó, quando eu morrer, ele vai ver só! — rodopiou, dançando com o neto.
— Ele tinha um encontro com o namoradinho, acredita? Trocando a família pelo namorado! — Jungkook negou com a cabeça, fingindo estar abismado com a situação.
— Você é muito fingido — Jang-mi riu — Ele ainda tá com o Jimin? Achei que ia durar uma semana.
— Como pode pensar tão positivo assim, avó? — Jungkook brincou.
— Achei que Jimin fosse namorar com você — deu de ombros — Fiquei surpresa que foi Sun-kook, amo meu netinho, ele é maravilhoso, mas achei mesmo isso, intuição de avó.
— Sua intuição tá falhando, deve ser a idade, onde já se viu, eu e Jimin? Só de pensar sinto calafrios — negou com a cabeça, sequer conseguindo imaginar.
— Esses jovens… — Jang-mi riu — Vamos aproveitar e nos divertir, faz tempo que não saímos juntos! Até o seu amigo veio! — apontou para Taehyung, ele estava dançando com a aquela mesma senhora, no meio da pista de dança, em um movimento suave, ele foi girado pela senhora, enquanto riam alegres.
— Ele insistiu em vir — Jungkook disse, rindo do amigo — Veio todo arrumado, pegou as roupas antigas do pai dele pra combinar com os idosos, parece que saiu de um filme dos anos 80.
— Muito bonito, este rapaz, gosto dele — por serem amigos a muito tempo, Taehyung já era conhecido por sua família, querido por todos.
Jungkook apenas riu, assentindo com a cabeça.
[...]
Jimin estava cansado, tinha saído da universidade e ido direto para a casa do namorado, ansioso para passar um tempo com ele, queria se manter o mais longe possível de sua própria casa, seus pais estavam o deixando de cabelos em pé, tamanho estresse.
Tocou a campainha e aguardou, olhando as horas em seu celular, eram duas da tarde e ele ainda não havia almoçado, precisou ficar mais tempo na universidade para um trabalho em grupo, motivo pelo qual estava esgotado.
Mandou mensagens para Sun-kook, avisando-o que estava na porta de sua residência, não obtendo resposta, ligou, ouvindo a chamada cair na caixa postal. Ultimamente, isso estava sendo recorrente, fazia cerca de um mês que o namorado estava agindo de forma estranha, nem mesmo quando eram amigos isso tinha chegado a acontecer alguma vez.
Jimin percebeu que ninguém estava em casa após quinze minutos de espera, soltou um suspiro de frustração e decidiu que iria embora, Sun-kook não lhe respondia e não poderia ficar ali plantado igual bananeira.
Prestes a sair, encontrou-se com Jungkook, este que acabara de chegar, descendo do carro de Hoseok, despedindo-se do amigo.
— Te ligo depois, aí te digo minha opinião sobre a tal série que você pediu para eu assistir… — Jungkook disse a Hoseok, dando um aceno de cabeça.
— Te aviso que é uma das melhores que você vai assistir, confia no pai! — Hoseok riu, dando partida com o carro.
Jungkook soprou um riso, negando com a cabeça, acostumado com as indicações do amigo, sempre que ele assistia algo novo e gostava, ficava lhe implorando para assistir também, mandando mensagens e vídeos do TikTok, no intuito de atrair sua atenção.
Jimin revirou seus lumes, decidindo ignorar a presença de seu nêmesis e partir, antes que acabasse ainda mais estressado e enraivecido.
Jungkook parou ao vê-lo, perguntando-se mentalmente quando aquilo iria parar, porque já estava ficando insuportável. Não suportava olhar para a cara de Jimin, sequer respirar o mesmo ar que ele.
— O que faz aqui? — Jeon indagou, pondo as mãos no bolso da calça.
— Vim ver se Sun estava, como não está, já estou indo — Jimin respondeu a contra-gosto, secamente.
— Hm… — Jungkook observou a camisa branca e social que Jimin usava, com os três primeiros botões abertos, a calça preta, assim como o sapato e seu óculos de sol costumeiro acima da cabeça, deixando sua franja presa para trás. No ombro, Jimin carregava uma mochila — Saiu agora da faculdade?
— Sim, tive que ficar um pouco mais — Jimin manteve o olhar atento, não entendendo o que Jungkook queria com aquilo, certamente não era comum que conversassem.
— Você já almoçou? — indagou, arqueando uma de suas sobrancelhas, notando como o outro estava mais pálido que o usual.
— Já, para que o interrogatório?
— Mentiroso — Jeon afastou-se para abrir a porta — Você está quase caindo no chão.
— E daí? Não é como se fosse problema seu.
— Ah, quem me dera. Se você cair e ficar desmaiado aí na frente da minha casa, será um problema, vai, entre — abriu a porta, voltando o olhar para Park.
— Não obedeço a você — Jimin desafiou-o.
— Jimin, pelo bem da minha saúde mental e do meu espírito, entre e almoce, a comida está pronta, basta esquentar, depois você pode ir para o inferno e eu não vou estar nem aí, mas, por hora, dá para agir com sensatez uma vez na vida? — Jungkook pediu, a voz controlada, quando sua maior vontade era pegar Jimin pelos cabelos por ser tão mal-criado.
— Só vou porque estou mesmo com fome — Jimin cedeu, entrando na casa, indo direto para a cozinha.
Jungkook contou até cinco enquanto respirava fundo, fechando a porta atrás de si. Foi em direção ao seu quarto, tirando a roupa que estava para usar uma mais leve de ficar em casa. Pegou um short preto folgado e uma camiseta cinza, dois números maior do que seu tamanho.
Seu celular tocou sobre a cama, avisando-o de uma nova notificação de mensagem.
Chae 💚
|Consegui o número daquela garota!!
Jungkook
Eu sabia que ela tava olhando pra vc!|
Chae 💚
|Você sempre sabe 🎉
|Ela é linda, estilosa
|Estamos conversando
|Só quis te contar
|Te mantenho atualizado!
Jungkook
Está me deixando com inveja|
Saudades de alguém para beijar na boca|
Chae 💚
|Toda festa que vamos você beija alguém
|Tá carente é
|Adota um gato
Jungkook
Não sei pq vc é minha amg|
Adivinha quem tá aqui|
Chae 💚
|Sua vergonha na cara?
Jungkook
Me respeita, inferno|
O jimin|
Encontrei ele quando cheguei|
Todo bambo na porta quase caindo|
O rosto branco de tão pálido|
Chae 💚
|E tu fez o que
|Não me diga que arrumou briga com o menino
|Jungkook…
Jungkook
Eu fui gentil e o convidei para almoçar na minha casa|
Nossa, Chae, vc pensa tão pouco de mim|
Chae 💚
|Aposto que você brigou pra que ele entrasse
|Do jeito que ele é, duvido que ia querer ficar aí contigo
|Mas entendi sua intenção lindinho você fez bem tô orgulhosa 💜
Jungkook
Assim você me ofende|
Vou descer, vim aqui no quarto trocar de roupa e deixei ele lá|
Vai que ele invente de tentar roubar meus gatos de novo|
Beijos gatinha te amo|
Chae 💚
|Boa sorte, beijos te amo
Jungkook riu para a tela do celular, desligou o aparelho, colocou-o no bolso do shorts e desceu, caminhando a passos rápidos até a cozinha, sentindo o cheiro da comida caseira.
Jimin estava de frente para o fogão, as mangas da camisa dobradas até o cotovelo, enquanto ele mexia na panela para a comida não grudar.
— Sabe para onde o Sun foi? — Jimin perguntou, ainda de costas para Jungkook.
— Cacete, como sabia que eu tava aqui? Sequer fiz barulho! — se assustou, olhando abismado para Jimin.
— Seus passos não são silenciosos — Jimin desligou o fogo, virando-se para Jungkook em seguida — Não respondeu minha pergunta.
— Sei lá onde ele se enfiou — respondeu, abrindo o armário e pegando um prato, indo se servir — Já tentou ligar?
— Já — Jimin fez o mesmo, sentando-se à mesa em seguida — Ele não atende.
Jungkook concentrou-se em comer, não falando mais nada pelos minutos seguintes, agradecendo aos céus por Jimin se manter da mesma forma, em silêncio.
Ao terminar, Jungkook lavou o que havia sujado e se retirou para a sala, ligando a televisão, pesquisando a série que Hoseok havia lhe indicado mais cedo.
Jimin apareceu na sala pouco tempo depois, jogando-se em cima do outro sofá, focando sua atenção no celular, tentando entrar em contato com Sun-kook.
Jungkook deu play na série, tentando fingir que a presença de Jimin não lhe incomodava, por sorte, a série prendeu sua atenção nos primeiros instantes, fazendo-o quase esquecer de Jimin ali.
No meio do primeiro episódio, olhou rapidamente para Jimin, vendo-o cochilando, com o celular jogado de lado, a boca fazendo um biquinho. Deu uma pausa, levantando-se no automático, indo até Jimin e deitando-o de forma mais confortável, então desligou a televisão, não querendo acordá-lo, parecia estar cansado.
— Só dá trabalho — resmungou, subindo as escadas em direção ao quarto, iria continuar assistindo em seu notebook.
[...]
Sun-kook chegou às cinco da tarde, encontrando o namorado dormindo em seu sofá da sala, a casa em completo silêncio. Aproximou-se devagar, acariciando a franja loirinha de Jimin, não sabia a quanto tempo ele estava ali. Rocambole e Pudim, os gatinhos de seu irmão, estavam deitados em cima de Jimin, ambos dormindo com tranquilidade.
Sentou-se no chão frio, enquanto contemplava Jimin dormir, estava com pena de acordá-lo, sabia que os estudos estavam sugando muito de sua energia. No entanto, não foi preciso, Park despertou sozinho, abrindo os olhos e tentando se lembrar onde estava, até reconhecer o teto da família Jeon.
— Oi — Sun disse baixinho, ganhando a atenção de Jimin.
— Oi — respondeu, chateado, queria se levantar, mas com os felinos dormindo em cima de si era impossível.
— Não sabia que estava aqui, tá tudo bem? Seus pais falaram alguma coisa? — indagou, preocupado.
— Eu te liguei, e deixei mensagens — Jimin foi direto — Estou ótimo, tá tudo bem.
Sun-kook suspirou, deixando de encarar o namorado para focar em suas mãos, sentindo-se angustiado e imensamente culpado.
— Sinto muito, Ji, de verdade, eu…
— O que tá acontecendo, Sun? Você anda estranho pra cacete, não conversa comigo como antes, parece me evitar — a expressão tornou-se confusa.
— É que… — Sun-kook mordeu o lábio inferior, pensando no que dizer — Me desculpe, não quis te evitar, gosto de ficar com você.
— Não tá parecendo, sequer consegue me olhar nos olhos. O que houve? Sabe que pode falar comigo — devagar, tirou Rocambole e Pudim de cima de seu corpo, pondo-os no sofá enquanto se sentava, por sorte, eles continuaram dormindo.
— Sinto sua falta — Sun-kook disse baixinho — O que acha de vermos algo? Um filme, posso fazer pipoca — voltou a olhar para Jimin, abrindo um sorriso pequeno — Só preciso de um banho.
— Acho melhor eu ir embora — Jimin suspirou, sabendo que não conseguiria a verdade de Sun-kook naquele momento.
— Eu estava com Do-Yun — finalmente disse, desviando o olhar — Não mexi no meu celular desde então, estava no silencioso, vi suas mensagens e suas chamadas assim que cheguei, achei que tivesse ido embora, mas te vi dormindo aqui, e me senti culpado.
Jimin ficou em silêncio por um tempo, processando toda a informação. Sun-kook não seria capaz de trair sua confiança, seria? Em todo o tempo de relacionamento que eles tiveram até então, nunca houve motivos para desconfianças, todavia, isso estava mudando aos poucos.
— Sun… o que isso significa? — perguntou, temendo a resposta, sentindo seu coração apertar, causando-lhe um desconforto.
— Como assim? — perguntou, sem entender aonde Jimin queria chegar — Eu e ele somos amigos há bastante tempo.
— Eu sei, nós também somos amigos há bastante tempo! — disse, olhando descrente para o namorado — Eu conheci Do-Yun, e, sinceramente, Sun, o que tá acontecendo? — sentia que algo havia mudado, ele ainda não entendia, porém estava disposto a entender, por mais que viesse a doer.
— Nada, Jimin, não tem nada acontecendo! — exclamou, cansado do interrogatório — Ele estava meio triste, pediu para que eu fosse até lá, e foi isso.
— Você tem certeza? — indagou, olhando no fundo dos olhos do namorado.
— Tenho — respondeu, encarando-o de volta.
[...]
— Sun está mentindo pra mim — Jimin disse ao chegar na casa do primo, antes mesmo de entrar, tendo Seokjin em sua frente, interrompido antes de poder falar "bom dia".
— E você sabe disso como? — Seokjin arqueou uma de suas sobrancelhas, dando passagem para o outro, fechando a porta em seguida.
— Ele tá me evitando, usa sempre uma desculpa diferente para não sair comigo e demora horrores para responder minhas mensagens — suspirou, jogando-se no sofá da sala.
— Ah, Ji, às vezes ele só anda ocupado mesmo, já tentou conversar com ele? — sentou-se ao lado do primo, atencioso.
— Tentei naquele dia que fui lá, e ele disse que nada estava acontecendo, mas é muito difícil de acreditar, eu o conheço.
— Você acha que… acha que ele pode estar te traindo? — arregalou os olhos, sem acreditar na própria pergunta.
— Sinceramente? Eu não sei. Sabe aquele amigo dele, o Do-Yun? — Seokjin fez que sim com a cabeça — Ele tava brigando muito com o Sun, desde que a gente começou a namorar, vivia atrapalhando nossos momentos também, com mensagens e ligações.
— Se você foi, supostamente, traído, Sun-kook não vai conseguir esconder por muito tempo, disso tenho certeza. E se o Do-Yun estiver no meio… porra, muita sacanagem!
— Não sei o que eu faço — Jimin admitiu, esgotado — Eu nem queria namorar, mas Sun realmente se esforçou ao tentar me conquistar, sendo legal e tudo mais, e agora é como se, não sei, ele estivesse jogando a chance que dei no lixo. Eu gosto dele, Seok, não só como namorado, mas como amigo também, eu me sentiria traído duas vezes se fosse verdade, e eu não quero que seja…
— Olha, estou muito puto só com essa nossa suposição. Se ele te machucar, eu vou pegar ele e descer a mão na cara! — fez cara feia, cruzando os braços sobre o peito.
— Odeio que mintam pra mim, Jinie, odeio, não consigo confiar na pessoa novamente, nem sei se é verdade, mas já está doendo, porque, porra, antes de tudo, ele foi meu amigo! Ele sabe como eu sou, e isso só torna tudo ainda pior.
— Joon me ligou antes de você chegar, ele disse que teria apresentação da Vênus lá naquele bar de sempre, talvez você precise de umas bebidas, se distrair um pouco, o que acha? — sorriu, tentando melhorar o humor do amigo.
— Tô com zero animação, de verdade, só quero ficar na minha cama, ouvindo minhas músicas — Jimin apoiou a cabeça no ombro de Seokjin, cabisbaixo.
— Ah, não, gente triste do meu lado nem pensar, vou com você, vai, podemos nos arrumar aqui, tem roupas suas aqui, por favor, não gosto de te ver tristinho, principalmente por causa de homem, ninguém merece, se ele não está te valorizando da forma que deveria, ele é quem sai perdendo, não você! — segurou nas mãos do outro, abrindo um sorriso largo.
— Tudo bem, não é como se pudesse piorar, de qualquer forma — deu-se por vencido.
[...]
O bar estava mais cheio que o usual, talvez por ser uma noite de sexta-feira, Jimin não saberia dizer. Optou por ir com uma roupa mais básica, uma calça preta e uma camiseta azul marinho, com os seus velhos coturnos, e uma gargantilha no pescoço, da cor da calça. Em suas orelhas, havia colocado brincos, um deles com uma lua pendurada, enquanto, no outro, um sol.
Seokjin resmungava do seu lado por causa do barulho, ele lembrou-se que odiava festas, bebidas e qualquer derivado, mas estava ali por Jimin, e não iria embora até que o primo quisesse.
— Vou querer uma água com limão, por favor — Seokjin pediu ao barman, tentando se acostumar com aquele clima.
— Quero uma batida de vinho, a mais fraquinha que tiver — Jimin fez seu próprio pedido, sem se importar com nada à sua volta.
— Namjoon já está chegando! — Seokjin anunciou, após ler a mensagem do amigo em seu celular.
— Só ele pra fazer nós dois vimos aqui hoje — Jimin abriu um sorrisinho, pegando sua bebida.
— Eu só vim por você, porque está aí todo tristonho, Namjoon bem sabe que eu odeio sair de casa, principalmente para ir a um bar, misericórdia — deu um gole em sua água.
Passaram um tempo conversando baboseiras, Jimin sentia-se mais leve e até dava risadas das piadas ruins que o primo lhe contava, esquecendo por um momento o motivo principal que o havia levado até ali.
— Vejam só, se não são os homens mais bonitos deste recinto! — Namjoon disse ao chegar, beijando a bochecha de Jimin e de Seokjin na sequência, unindo-se a eles.
— Tá bonitão, hein? Veio na intenção de paquerar alguém hoje? — Seokjin observou a roupa chique que o amigo usava, sorrindo para ele.
— Se manca, boy, vim aqui ficar só com vocês, mas se quiser me dar um beijinho, não vou recusar, não — brincou, rindo ao ver Seokjin revirando os olhos para ele.
— Esperem eu ir embora antes, pelo menos — Jimin entrou na brincadeira, terminando sua bebida.
— Já começaram a beber? Nem me esperaram, que bonito, hein? — Namjoon fingiu-se de bravo.
— Única coisa que eu bebo é água, e o Jimin estava precisando, dê um desconto — Seokjin entrou na defensiva do primo.
— Nem comecei, Joon, que drama — Jimin riu, vendo a expressão fingida de Namjoon se desfazer, o sorriso corriqueiro de covinhas aparecendo no lugar.
— Tudo bem, hoje eu vou descontar, vamos beber!
Park Jimin não sabia quanto tempo fazia que estava ali, ele e os amigos conversavam sobre qualquer coisa que desse na telha, seu corpo estava mais leve e solto, dando indícios de que já havia bebido o suficiente por hora, não gostaria de ter que ficar bêbado rápido demais, sendo que a noite mal havia começado.
A banda de Jeon Jungkook já havia tocado umas três músicas, mas Jimin pouco se importava com isso, sequer trocou um olhar ou uma palavra com o outro a noite toda, e desejava continuar desta maneira.
— Gente, tô muito apertado! — Jimin levantou-se de seu lugar — Vou ao banheiro!
— Quer que eu vá junto? — Seokjin indagou alto, por cima da música.
— Não! — Jimin negou com a cabeça — Tá tudo bem, volto já!
— Cuidado — Namjoon pediu, voltando à conversa anterior com Seokjin.
Não demorou até achar o banheiro, já sabia onde era devido as vezes que tinha ido até lá, mas a porta estava trancada, então aguardou, encostado na parede, contando os minutos mentalmente. Ao chegar no minuto dez, a porta se abriu, deixando-o sem reação com a visão de Sun-kook saindo, seguido de Do-Yun, que ao notar Jimin, abriu um sorriso convencido, o olhar carregado de maldade.
Sun-kook tinha seus olhos marejados, as mãos tremiam, sentindo um par de emoções que deixava-o inteiramente confuso e irritado consigo mesmo. Quando seu olhar se encontrou com o de Jimin, sentiu que a merda estava prestes a explodir, ele estava com toda a razão.
— Vocês… — Jimin sequer conseguia formular uma frase, ainda desorientado com toda aquela situação, olhando de um a outro.
— Jimin… — Sun-kook aproximou-se, olhando-o com pesar.
— É o que eu acho que é? — Jimin indagou com a voz falha — Você… você mentiu.
— Jimin, eu…
— Você o quê? — Jimin gritou, sentindo todo seu corpo sendo tomado pela raiva — Eu te perguntei, e você disse que nada havia acontecido!
— Nada não seria uma boa definição… — Do-Yun disse, deleitando-se com toda a situação, sem esconder o sorriso no rosto.
— Foi um erro, um erro, e não passou de um beijo, eu juro, Jimin, por favor… — Sun-kook pediu, tentando conter o nó em sua garganta.
— Eu quero que você se exploda, vocês dois! — Jimin exclamou, virando-se para sair dali, queria distância daquele lugar, distância de Sun-kook, distância de Do-Yun, de tudo.
— Jimin… — Sun-kook chamou atrás de si, seguindo-o.
— Se você me seguir, eu juro, vou te socar, porque estou puto pra caralho, e eu adoraria poder dar a porra de um soco no seu rosto! — Jimin gritou, enraivecido, pouco se importando com as pessoas à sua volta.
Saiu depressa, respirando fundo ao chegar na calçada, tentando conter as lágrimas que caíam sobre suas bochechas, completamente em vão. Elas continuaram a cair, uma por uma, enquanto Jimin sentia seu peito rasgando, o peso da traição em seus ombros.
— Jimin! — Seokjin disse ao achá-lo, acompanhado de Namjoon.
Namjoon nada disse, somente puxou o melhor amigo para um abraço apertado, tentando consolá-lo de algum jeito. Não sabia o que tinha acontecido, apenas viu a forma com a qual Jimin tinha saído, parecendo tão fora de si.
— Ele… ele me traiu, eu me sinto tão… — Jimin murmurou dentro do abraço, sabendo que tinha sido ouvido — Eu quero ir embora — pediu, com a voz embargada pelo choro.
— Eu vou voltar lá e socar aquele safado, nojento, imbecil! — Seokjin anunciou, irritado, dando meia volta, parando ao sentir a mão de Namjoon puxá-lo pela camisa — Me solta Namjoon, eu vou lá, ah, se vou! Ele tá achando que é quem? O Batman? Eu quero esmagar ele! — tentou se soltar, a cara fechada de raiva.
Jimin tentou não rir, mas gargalhou, deixando Namjoon e Seokjin confusos. As lágrimas ainda desciam por seu rosto, suas bochechas continuavam vermelhas devido ao choro e ele ainda sentia muita, muita raiva, mas nada disso impediu que sua risada saísse. Seokjin conseguia fazê-lo rir nos seus piores momentos, e esse era um deles.
— Tu acabou de descobrir uma traição e tá aí rindo? — Seokjin colocou a mão na cintura, enquanto um sorriso tentava escapar por seus lábios, olhando inconformado para Jimin.
— Você… — Jimin disse entre as risadas, curvando-se para a frente, quase caindo pela falta de equilíbrio, sendo amparado por Namjoon — Você é inacreditável, Seok.
— Vamos, vamos pra casa — Namjoon sorriu, puxando os amigos um de cada lado — E aquele otário que se foda.
— Isso! — Seokjin exclamou, sorrindo — Que você se foda Sun-kook! — gritou, para o nada.
— É, que você se foda — Jimin sussurrou baixinho, limpando as lágrimas com as costas das mãos.
[...]
— Aquele ali não é o seu irmão? — Yoongi perguntou a Jungkook, após terem terminado a última música da noite.
— Não sabia que ele estava aqui — Jungkook disse, dando de ombros.
— Acho melhor ir lá, ele parece meio bêbado — franziu o nariz, vendo a forma como o garoto cambaleava.
— Inferno — resmungou, observando o irmão, Yoongi estava certo — Vou lá.
Jungkook caminhou até Sun, embora tudo o que quisesse era ficar mais um pouco com seus amigos e beber alguma coisa. Não queria ter de bancar o babá do irmão mais velho, mas, ao que tudo indicava, era exatamente isso que iria fazer.
— Você está bêbado, maninho — sorriu forçado, sentindo o cheiro de puro álcool vindo do outro.
— Eu me odeio, me odeio… tipo muito — Sun-kook confessou, embolado por conta do álcool ingerido.
— O que você fez? — Jungkook perguntou, arqueando uma de suas sobrancelhas, esperava que Sun-kook não lhe desse muito trabalho.
— Fiz… algo ruim, muito ruim — balançou a cabeça de um lado a outro, tentando se livrar da culpa.
— Ah, foda-se, vou pedir ao Hoseok para nos deixar em casa — Jungkook se virou, olhando ao seu redor, tentando avistar o amigo.
— Temrai o Jimin…
Jungkook ouviu a voz embolada do irmão, num sussurro, como se não quisesse dizer aquilo para ninguém, e virou-se para ele no mesmo instante.
— O que você disse? — perguntou, achando ter ouvido errado, torcia para que fosse o caso.
— Eu disse que… — parou para dar um último gole na bebida que ainda segurava com a mão direita, deixando o copo sobre a bancada do bar — Eu traí o Jimin — arregalou os olhos, como se tivesse acabado de lembrar.
Antes que Sun-kook pudesse piscar, ele estava caído no chão. Havia recebido um soco na cara. Pôs a mão no nariz, sentindo uma dor insuportável, olhando para cima, vendo Jungkook, seu irmão gêmeo, encará-lo com raiva.
— Merda, você me deu um soco! — exclamou em meio a um gemido de dor, apoiando-se nos cotovelos.
— Foi reflexo — Jungkook disse, abrindo um sorrisinho de satisfação, saboreando aquela visão por alguns segundos, estendendo a mão para ajudá-lo a levantar.
🐾
Oii raposinhas, e aí, gostaram desse capítulo? 🦊❤️
Qual a cena favorita de vocês?
O que estão achando da história, tão gostando???
Obrigada pelo carinho que estão dando a Amor & Ódio, cada voto e comentário me ajuda a continuar, então meus sinceros agradecimentos 💜
Os jikook agora estão com perfis no Twitter, @JiminLeitor e @JeonJunVenus, e se puderem usar a tag #RaposinhaArdilosa, me deixará bastante feliz!! ❤️
Talvez o próximo capítulo demore um pouco a sair, estou perto de publicar meu primeiro livro original, planejado para Junho, ainda não se sabe o dia, mas preciso terminar o manuscrito e muito provavelmente meu foco esteja todo nele agora, mas prometo fazer o possível para não demorar demais, ok?
Até logo, nenes, amo vocês! ❤️🦊