Minha Propriedade - Ciclos Pe...

By Dark_Angel36

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"Loucos por amarem. Loucos por sentirem. Loucos por se permitirem" °°°° Ela queria ser livre! Não precisar ma... More

|DEDICATÓRIA|
|Aviso da autora|
|PROTAGONISTAS|
|SECUNDÁRIOS|
01|Prólogo
02|Dia de sorte!
03|"Giuro e nego tutto"
04|Mansão Moretti
05| Talvez uma amiga
06|Casa de Estranhos
07|O leilão
08| A Viatura
09| Minha Propriedade!
10| Mundo fodido!
11| "Um covarde de merda"
12|Até que me prove o contrário!
13| Calcinha Vermelha
15|"Bellezza naturale"
16| Primeiro beijo
17| "Indiferença"
18| Desejos Sórdidos
19| A inauguração
20| "Aulas de como se por"
21| "Sim, Senhor"
22| Punição
23| Convite inusitado
24| Desejos a flor da pele
25| Vale de Aosta!
26| O Casino
27| Apostas Altas
28| Antigos Amigos
29| A Arte de Blefar
30| Armas de fogo
31|Uma corrida contra o Tempo
32| Uma jogada perigosa
33| Carta na manga....
34| Pendências do passado

14| Emprego?

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By Dark_Angel36

CAPÍTULO 14

Advocacia MRB, Sicília
28 de maio, 2023/ 19:00 PM

Papéis se espalhavam pela mesa junto a algumas fotos de identidades, os dedo de Enrico digitavam no computador e seus olhos deslizavam pela tela com preguiça. Ele não aguentava mais anotar observações sobre um caso de roubo e procurar provas para que seu cliente não fosse acusado. Quando o amigo ao seu lado bocejou, o alvo fechou o notebook e começou a juntar a pilha de papéis espalhados.

Os dois morenos encaravam o homem que começava a juntar suas coisas e começaram a fazer o mesmo, até porque, não perderiam a chance de ir pra casa mais cedo.

— Vão pra casa! Amanhã a gente continua — mandou o alvo enquanto pegava seu casaco, acabando de realizar o desejo dos amigo.

— Vou ir com você! Parece que Emma resolveu dar uma voltinha pela sua casa — comentou Mattias vendo a bolinha rosa em seu celular parada em cima da Residência Moretti. O moreno era um hacker muito bem desenvolvido, então raquear o celular da própria mulher, não era nada de mais pra ele.

— Então eu irei também — disse o moreno tatuado se levantando também e seguindo os amigos.

Residência Moretti
20:10 PM

As três meninas encaravam a tela da tv concentradas no filme que passava. Emma mastigava a pequena barra de chocolate enquanto as duas morenas ao seu lado comiam a pipoca.

A porta da frente foi aberta, passando por ela três figuras masculinas. Maia focou os olhos esverdeados no alvo, sentindo as bochechas corarem por lembrar do ocorrido no andar de cima — ela odiava como ruboriza rápido, denunciando qualquer sentimento dela. Seja de vergonha ou até mesmo desejo — O homem de olhos azuis continuou a fitando, mesmo que ela já tenha desviado o olhar para tv novamente. Ele ainda tinha a visão dela apenas de toalha, fresca na memória. Queria puxa-la pra si novamente e sentir seu cheiro mais uma vez.

— Você não me falou que viria pra cá! — comentou sério, o homem ainda desconhecidos para garota de vestido florido. Emma revirou os olhos quando Mattias parou em sua frente e sentiu os olhos castanhos dele a perfurando.

— Não é como se você já não soubesse que eu estava aqui! Não sei por que ainda preciso te avisar alguma coisa, não tem apenas que ligar o seu celular e ver minha localização?! — alfinetou a menina de olhos puxados e o pescoço do moreno tomou uma tonalidade mais rosada quando trincou maxilar. Ela quis sorrir vitoriosa, mas apenas comeu o resto do chocolate feliz.

— Com certeza! Mas se você não tomar o costume de me avisar. Eu ligo meu celular e ao invés de procurar sua localização, tranco as porta de casa. Talvez assim eu não tenha que me preocupar com você — Mattias foi ríspido com a garota, não ligando se estava sendo grosseiro. Emma engoliu o doce a seco e levantou o olhar até o do homem. Queria xinga-lo, mas sabia que não ganharia a discussão. Ela não teve coragem de olhar para as amigas ou para qualquer pessoa, apenas queria ir embora dali.

— Eu quero ir embora! — a voz da garota saiu baixa e embargada. A mesma sentia os olhos marejados, mas não desviou dos castanho que a encarava.

— Claro.... — sua voz saiu doce e um sorriso ladino cortou o seu rosto — Mas só depois do jantar.

Quando a garota falou temer o homem que morava com ela. Não estava mentindo! E quando o homem disse não ser tão diferente do alvo, também não estava mentindo — os dois rapazes eram loucos na mesma medida.

Mattias andou pelo grande corredor e gritou, atrás da empregada. O mesmo queria mesmo jantar.

— E esse é o Mattias, Mai...... — murmurou a garota de olhos puxados, sentindo uma lágrima escorrer. Suas mãos pegaram mais um doce e colocaram na boca, apesar de gostar do chocolate, sabia que estava comendo apenas para calar as vozes em sua cabeça.

O barulho dos talheres eram irritantes, mas era a única coisa audível na mesa de jantar. Todos se mantiam em silêncio. Cada um com seus próprios pensamentos — o jantar estava delicioso, mas para o tatuado a visão da morena sentada ao lado do irmão, era melhor. Richard queria tanto botar suas mãos nela e marca-la como sua. Mas antes disso, tinha que resolver com o irmão mais velho da garota. O mesmo que tinha uma super-proteção gigantesca em cima dela. Enrico não tinha medo de sujar as mãos para proteger a irmã! E Richard não deixava de ficar preocupado com a forma, que o alvo poderia receber o envolvimento dele com Olívia.

A morena sentiu um olhar em cima dela — um que ela já conhecia — Suas bochechas esquentaram sabendo que a atenção do homem estava em cima dela. Olívia encarou o tatuado, tirando o olhar da conversa entre suas amigas. Seu peito subiu e desceu pesadamente e o olhar de Richard foi lançado lentamente até o corredor. Ela sabia o que ele queria, mas não poderia cair naquela armadilha de novo — uma que ela desejava mais do que tudo, ficar presa — Olívia negou com a cabeça disfarçadamente e voltou a prestar atenção na conversa das duas garotas.

Maia estreitou os olhos ainda tentando entender aquela trocas de olhares entre o homem tatuado e a garota Moretti — eles pareciam bem íntimos, pensou a morena enquanto voltava a atenção para garota de cabelos chanel em sua frente. A mesma já estava um pouco mais empolgada para voltar a conversar — Com certeza, aquilo havia sido uma conversa silenciosa entre os dois. Mas nenhum deles sabiam que haviam feito barulho suficiente para chamar a atenção de duas pessoas.

Enrico bebeu o resto de sua bebida ainda mantendo o olhar em cima do amigo — ele não seria capaz, pensou o alvo — Seu rosto estava sério, mas nada incomum. Seus dedos batucavam sua coxa enquanto observava as pessoas sentadas em sua mesa de jantar — os olhos esverdeados da garota se chocaram com os seus azulados. Tinha medo nós olhos da menina, mas não era só isso. Tinha vergonha, raiva, tensão, nervosismo, desejo...... Tudo em apenas um olhar.

Maia ainda retribuía o olhar do alvo, ela podia sentir suas bochechas ruborizarem e a respiração pesar. As mãos dele segurando seu corpo, parecia não querer sumir de sua mente. A sensação do medo e excitação em seu corpo a faziam ficar esperançosa — por algo que não deveria tanto almejar.

— Vou ir deitar! — avisou a morena enquanto se levantava da mesa. Maia não conseguia ficar mais no mesmo cômodo que aquele homem.

— Mais já? Não é nem dez horas — comentou Emma a encarando.

— Eu sei, mas eu estou muito cansada — a morena disse a primeira coisa que veio em sua cabeça. E a outra garota pareceu acreditar enquanto voltava a comer sua torta.

O homem alvo observou a morena de vestido florido saindo da sala de jantar, com a súbita vontade de ir atrás. Ele se arrumou na cadeira quando percebeu estar encarando um corredor vazio.

Segundo andar da mansão Moretti, de manhã
29 de maio, 2023/ 09:30 AM

— PUTA MERDA!!! — a menina morena gritou assustada sentindo um peso em cima de si. Seus braços empurraram a pessoa risonha de cima dela, mas a mesma parou de rir quando sentiu o impacto do chão.

— Nossa que carinhosa! — comentou Olívia com uma careta, ainda caída sobre o chão — Minhas costas estão pedindo socorro!

Maia se debruçou sobre a cama e ficou de barriga pra baixo para poder encarar a garota caída. Uma risada saiu de sua boca quando viu o estado da morena.

— Vagabunda! — esbravejou Olívia emburrada, mas um lampejo de divertimento passou pelos seus olhos — Levanta logo dessa cama, querida. Porque hoje nos iremos procurar um empregooo — ela se levantou do chão empolgada e com o movimento, a outra garota conseguiu ver a roupa formal que vestia.

— Emprego?! Eu pensei que não poderia sair da casa — comentou Maia, não entendendo.

— Sim, emprego! Não aguento ficar mais nessa casa sem ter nada pra fazer — respondeu Olívia entrando no grande closet que havia no quarto — E sobre não sair da casa, de fato você não podia. Mas meu irmão comentou depois do jantar de ontem, que você poderia sair. Mas com a condição de ter dois seguranças junto.

A menina continuou mexendo nas roupas do closet, vendo peças ainda com os preços — provavelmente o irmão tinha mandado comprar aquelas roupas, pensou — Ela voltou depois de um tempo com uma roupa na mão.

— E Maia, não sei o que você fez ou falou pro meu irmão, mas conseguiu o interesse dele! Caso contrário provavelmente ele teria te colocado em algum dos seus bordéis — comentou a morena que segurava as peças de roupa, encarando a menina ainda deitada na cama — Não me leve a mal, amei o fato de não ser mais a única mulher na casa!

— Toda essa situação é estranha e louca! Nunca imaginei que séria vendida pelo meu pai e que moraria com criminosos — Olívia fez uma pequena careta quando ouviu criminosos, mas não podia tirar a razão da amiga. E Maia de certa forma, finalmente deixou a ficha cair sobre a situação que estava. Parecia que tinha apenas que botar pra fora seus pensamentos e ouvir as próprias palavras — Minha vida literalmente daria um ótimo livro!

— É...Mas a vida não é um conto ou uma ficção! Não temos a chance de fantasiar um final feliz ou um príncipe. Estamos na pior versão do multiverso e temos que lembrar disso!—- Olívia respirou fundo e se sentiu culpada por ter sido grossa com a garota. Mas as vezes era melhor a verdade na sua forma fria, do que fantasiar uma mentira para não doer — Só toma cuidado com meu irmão! Não quero encontrar você desmaiada de novo.

Os olhos castanhos da morena marejaram diante as lembranças daquele dia, mas ela largou as roupas na cama e sentou na mesma dando um tapinha nas pernas da outra morena.

— Agora... — ela respira fundo e continua — Você vai levantar e tomar um banho! E deixa que eu organizo sua roupa.

— Tá bom.... — concordou Maia se aproximando da garota. Seus braços rodiaram a menina sentada na cama e deixou um beijo na bochecha da mesma — Obrigada por cuidar de mim! Você não imagina o quanto sou grata. E apesar de odiar toda essa situação, vou lutar com toda a minha força para que o que aconteceu naquele dia, nunca mais aconteça!

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