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Sem personagem Intersexual 

                     

Lauren: O que está fazendo?

                     
Camila: Me diz você primeiro.

                     

Lauren: Acabei de chegar em casa, estou na cozinha bebendo água.

                     

Camila enviou uma foto:

                       
    Lauren: Caralho! Tô molhada 🌚

                       
Camila: Imagina quando estiver aqui comigo hum..

                     

Lauren: Queria, mas você só me enrola. 😣

                     

Camila: Não é questão de enrolar, só não saio me encontrando com qualquer uma.

                     

Lauren: Hey, não sou qualquer uma! E de qualquer forma, foi você quem me chamou aqui no app.

                     

Parei de digitar e mordi o lábio ao me recordar do dia em que pedi a DJ o telefone de Halsey e ela simplesmente me passou o número errado, me fazendo enviar mensagem para uma completa desconhecida.

                     

Camila: Posso parar de mandar mensagem se você quiser Lolo...

                     

Lauren: Não, nem brinca com isso!

                     

Sorri ao ler e bloqueei o telefone. Coloquei a taça ao lado da banheira junto com o celular e relaxei meu corpo.

Deslizei com os dedos pelas curvas das minhas coxas enquanto acariciava meu seio esquerdo com a outra mão.

Coloquei o pé no encosto da banheira e aproximei a mão da minha intimidade, meus dedos habilidosos se movimentavam em meu clitóris, escorreguei com eles e me penetrei, ao mesmo tempo apertei o bico rijo do meu seio.                    

Fechei os olhos aproveitando a sensação e meu celular vibrou, olhei para o lado, sequei a mão esquerda sem parar de movimentar meus dedo dentro da boceta e desbloqueei a tela vendo a mensagem.

                     
Lauren: Estou te atrapalhando?

                     

Cliquei no ícone do microfone e deslizei o dedo pela tela travando o gravador de áudio e coloquei o celular no mesmo lugar.

                     

▶ - Oh Lauren... Isso.

                     
Eu gemia ao mesmo tempo em que aumentava os movimentos.

                     
- Me fode assim, não para!

                     
Meus dedos entravam e saiam de dentro da minha boceta em um vai e vem delicioso.

                     
Apertei o ícone verde e enviei a mensagem para ela sem bloquear a tela dessa vez.

                     
Alguns segundos depois recebi um áudio de Lauren.

                                

▶ - Porra, que gemido gostoso! Quero você gemendo assim no meu ouvido enquanto eu te fodo forte Camila, sente meus dedos entrando até o fundo da sua boceta.


Aquela voz rouca era minha perdição, ouvi-la falando assim só fez meu tesão aumentar, pressionei o clitóris com o polegar sem parar de movimentar meus dedos e gozei imaginando Lauren me tocando.

Eu precisava encontrá-la pessoalmente.

Demorei mais alguns minutos no banho e depois me levantei cuidadosamente pegando a tolha mas isso não evitou que caísse água no visor do aparelho.

- Droga!

Peguei a toalha, sequei o telefone e me sequei em seguida.

O celular vibrou enquanto eu colocava um baby doll confortável, caminhei até a cama e me cobri deixando o celular conectado no carregador ao lado da cabeceira antes que o mesmo desligasse.

Destravei a tela vendo outra mensagem.

Lauren: Foi bom pra você?


Ri da pergunta clichê antes de digitar.

Camila: Sempre é bom, mas quando imagino suas mãos ao invés das minhas então...

Lauren: Você ainda vai me enlouquecer e olha que só conheço você em partes.

Eu nunca tive problema de autoestima, sempre chamei bastante atenção por onde ando e esse é um dos problemas.

Digo, eu gosto que reparem em mim. É bom sair de casa e ser elogiada na rua ou a caminho do trabalho, mas as fotos que envio para ela durante esses 7 meses em que conversamos são apenas de partes do meu corpo.

No começo era para atiçar a imaginação dela, eu nunca havia feito esse tipo de coisa com uma desconhecida e por isso nunca havia mandado foto do meu rosto, afinal, eu não sabia realmente quem ela era. Mas depois de uns meses de conversa e brincadeiras mais quentes eu fiquei receosa dela não me achar atraente o suficiente e desisti de fazê-lo, bom, até agora.

Camila: O que acha de conhecer completamente?


Lauren: Vai finalmente me mandar uma foto de rosto?


Camila: Não, muito melhor que isso...

Lauren: Não brinca!

Camila: O que acha de um encontro Lauren?

Point of view Lauren Jauregui

Naquele momento eu não consegui sustentar o peso do celular com as mãos e o mesmo caiu em meu rosto.

Porra... Porra.. Porra..

Ela quer um encontro, eu não acredito!

Depois do quarto mês conversando e sempre recebendo não como resposta decidi parar de chamá-la para sair, eu não queria parecer chata a pressionando e ela sabia o quanto mexia com meu psicológico. Seria uma brincadeira? Não, ela não era desse tipo.

Nos últimos sete meses eu me tocava pensando somente nela, conseguem imaginar como foi a primeira vez que ela me mandou um áudio gemendo meu nome? Eu simplesmente gozei só de escutar, e depois desse veio outro, outro e mais outro. Nós não tínhamos nada fixo, apenas gostávamos de conversar e ela era a melhor em me seduzir.

Em pouco tempo sabia todos meus pontos fracos e não cansava de usá-los me fazendo chegar ao ápice mesmo sem eu ter a mínima ideia de como seria seu rosto.

Point of view Camila Cabello

A demora na resposta estava me deixando agoniada, será que ela cansou de esperar?

Merda, eu também poderia tê-la chamado antes. Não é como se a conhecesse a uma semana.

O vibrar do celular me despertou e eu sorri com a mensagem.

Lauren: Vai finalmente me dar o prazer de te conhecer?! É só me falar o dia e o local Camila.


Camila: Eu vou na casa dos meus pais nesse feriado, podemos marcar se não tiver problema pra você.

Lauren: Nesse feriado?! Nesse depois de amanhã?

Camila: Sim, já tem compromisso?

Lauren: Não! E mesmo se tivesse desmarcaria.

Ri com a mensagem.

Sério que ela desmarcaria um compromisso para ver uma pessoa que mal sabe como é o rosto?!

Camila: Se você diz, vou fingir que acredito. Te mando mensagem pra confirmar assim que chegar em Miami. Agora tenho que dormir.

Lauren: Poxa.. Cadê minha credibilidade?! Ok, pense em mim antes de dormir. Boa noite Camz.

Camila: Lauren...

Lauren: Oi


Camila: Se eu pensar em você antes de dormir, eu simplesmente não durmo.

Lauren: CAMZ... NÃO FAZ ASSIMM!

Camila: Boa noite Lolo 💋

Bloqueei meu celular e meu estômago gelou só com a possibilidade de vê-la pessoalmente.

°

- Mila...

Eu tentei abrir os olhos, mas a cama estava tão quentinha que meu corpo simplesmente não me obedecia.

- Camila...

Porra, que voz é essa..

- Caralho Camila, acorda!

Porque Dinah está gritando na minha cabeça? Apalpei a cama até chegar a cabeceira e peguei meu celular em cima da cômoda para ver a hora mas ele estava apagado.

Abri os olhos com certa dificuldade e os fixei em direção ao carregador que estava conectado na tomada.

Me sentei na cama e joguei o cobertor para o lado e peguei novamente o celular tentando ligá-lo.

- Camila!

- Que inferno Dinah, o que foi caralho? - Gritei de volta frustrada por não conseguir ligar o aparelho.

- Eu venho te acordar e é assim que você me trata? - Ela falou colocando a cabeça para dentro do meu quarto.

- Essa porra não quer ligar. Que horas são? - Perguntei olhando a loira.

- 9:30 e você está fodida. - Ela falou entrando no quarto tirando o celular da minha mão.

Corri para o banheiro, tomei banho em tempo recorde e quando estava passando a maquiagem olhei de relance para a banheira. - Jane... - Chamei sem parar de fazer a make rápida.

- Fala Mila...

- Qual a probabilidade do celular parar depois de cair um pouco de água no visor? - Perguntei saindo rápido e indo em direção ao closet pegando a primeira peça que encontrei.

- Depende, um pouco quanto?

- Um pouco muito?! Mas ele funcionou a noite. - Falei sem olhá-la colocando o salto alto.   
                   
- Você molhou essa merda com água ou gozou nele? - Perguntou arqueado a sobrancelha.

- Na verdade...

- Sua imunda! - Ela jogou o celular em cima da cama. - Não acredito que me deixou pegar nessa coisa gozada. Que nojo Camila. - Falou indo em direção ao banheiro e ouvi o barulho da água.

- Eu não gozei nele exatamente, eu gozei com ele. - Falei rindo da cara que ela fazia. - Agora vamos. - Peguei o celular novamente. - Para de graça, quem vê até pensa que você é hétero.

- Por mais que você seja quente, eu já tenho minha garota. - Ela deu de ombros e saímos do apartamento.

°

- Conseguiu encontrar?

- Encontrei, tem uma no centro da cidade, não fica longe da casa de mamá. Eu consigo sobreviver até amanhã sem ele. - Falei antes de bloquear o celular de Dinah.

- Mas será que dá pra arrumar em um dia? - Dinah perguntou sem desviar o olhar do trânsito.

- Espero que sim. Minha vida toda está aqui dentro, sem falar na minha agenda.

- Sorte sua trabalharmos no mesmo setor, assim tenho todos os horários e você não vai se atrasar para nenhum compromisso essa semana.

Compromisso... Lauren, droga! Espero que o celular fique pronto amanhã mesmo. O pior é que não tenho como avisá-la.

- Céus DJ, minhas fotos! - Falei colocando a mão na boca ao mesmo tempo.

- Suas fotos? Tem bastante fotos suas nas redes sociais, você pode salvá-las depois de novo. O e-mail continua sendo o mesmo, certo?

- Não estou falando desse tipo de fotos... Merda!

- Espera... Eu não acredito que Camila Cabello tem nudes no celular! - Ela aproveitou o sinal fechado para virar o corpo para meu lado. - Eu apenas assenti ficando corada. - E VOCÊ NÃO ME MANDOU?

A olhei incrédula e dei um tapa em seu braço. - Sua cínica! Mani vai ficar sabendo que você anda por aí pedindo nudes a morenas indefesas. - Fingi um tom irritado.

- Morena sim... Indefesa não. - Ela sorriu de lado. - Você está realmente fodida. Sorte sua que funcionários de autorizadas não divulgam esses tipos de fotos, se não, você estaria na próxima capa da playboy. - Ela gargalhou me fazendo encolher no banco.

Droga, mil vezes droga.

°

- Olá boa tarde, me chamo Allyson em que posso ajudá-la? - A moça simpática perguntou.

- Oi, boa tarde... Er, meu nome é Camila e eu estou com um problemão. Deixei cair água em cima do meu aparelho e agora ele não liga. - Falei entregando o celular.

- Certo senhora Camila e quando aconteceu o acidente?

- A dois dias, mas consegui enxugá-lo e o deixei carregando normalmente, mas no dia seguinte ele já não ligava.

Ela assentiu e pegou a ficha de preenchimento. Entreguei a documentação do aparelho e ela preencheu e depois o virou para mim para que eu o assinasse.

- Allyson, demora muito para ficar pronto? - Perguntei impaciente trocando o peso de um pé para o outro.

- O técnico precisa verificar e o prazo de devolução é de 5 dias.

- Sério? O meu Deus, cinco dias? Tudo isso?

Ela assentiu e levantou o olhar. - Se ficar pronto antes nós entramos em contato em um desses telefones. - indicou os números que eu havia preenchido.
                   
- Certo. - Mordi o lábio. - Só uma última coisa, as fotos que estão no celular...

- Provavelmente serão perdidas. - A baixinha me cortou antes que eu pudesse terminar de formular a frase.

- Tá, menos mal. - Respirei aliviada.

É melhor perder as fotos do que elas pararem na Internet. Mesmo não aparecendo meu rosto nelas especificamente, tem outras fotos minhas seria fácil fazer uma montagem, merda!

- Está tudo bem? - Ela me olhou com preocupação.

- Minha vida está toda nesse aparelho, Minha agenda inteira de trabalho. Eu nunca precisei anotar absolutamente nada em outro lugar e eu estou perdida sem ele. - Desabafei e ela me devolveu um olhar de pena.

Ela virou o rosto e tirando a cadeira vazia ao seu lado todas as outras estavam ocupadas com funcionários atendendo os respectivos clientes e seu olhar reencontrou o meu.

Allyson fez um sinal para que eu me aproximasse e assim o fiz. - Eu não costumo fazer isso, mas estou realmente com pena de você. Então vou colocar seu caso como prioridade. - Ela parou e suspirou. - Só peço que não comente nada disso. Posso me encrencar por te priorizar.

Eu sorri e apertei sua mão em resposta. - Eu te agradeço demais por isso. - Um enorme sorriso surgiu em meus lábios.

Peguei a guia de comprovante e guardei na bolsa. Mandei um beijo no ar para Allyson e segui em direção a saída.

Se tudo desse certo, eu teria meu celular em menos tempo que o previsto.

Cheguei na casa dos meus pais e fui recebida com surpresa. Como estava sem celular não tive tempo de avisar em casa qual horário chegaria.

Mamá me fez contar detalhadamente o motivo de não ter mandado mensagens nos últimos dias mas entendeu completamente após a explicação (e omissão óbvia de alguns meros detalhes).

Após toda a conversa com a família e de comer o máximo que pude, fui até a sala e peguei o telefone para ligar para Dinah, ela me fez memorizar o número antes de sair de viagem e graças a ela, aquele, o meu e o telefone fixo de casa eram os únicos números que eu sabia de cor.

Liguei e contei os últimos acontecimentos na autorizada. Ela riu e me fez corar com a possibilidade do técnico conseguir ver minhas fotos e me alertou sobre a possível perca de toda minha agenda também, o que fez meu tom de voz entristecer fazendo-a mudar de assunto.

Durante a noite senti falta das mensagens de Lauren e me amaldiçoei por não ter tido a ideia de memorizar o número dela antes, mas hoje em dia, quem memoriza alguma coisa tendo tudo gravado em celular?

Apertei o travesseiro no rosto e gritei sabendo que o som sairia abafado. Aqueles dias estavam sendo os primeiros em sete meses que não conversava com ela.

E mais uma vez me arrependi por não ter aceito antes quando ela me chamou pra sair. Agora o que podia fazer é aguardar.

°

Point of view Lauren Jauregui


- Lauren...

- Quando começa assim... - Virei a cadeira em direção a pequena. - O que quer Allyson?

- Nada demais. Só preciso de um pequeno favor. - Ela falava com o tom doce que sempre me desarmava.

- Adianta Ally. - Falei cruzando os braços, tenho muita coisa pra fazer hoje.

- Tá bom, tá bom. Eu preciso que você passe esse aparelho na frente. - Ela entregou o aparelho com um sorriso amarelo.

- E eu faria uma coisa dessa por qual motivo? Você sabe as regras da empresa. - Olhei seriamente.

- Eu sei, não me olha assim. Você me intimida. - Ela falou em tom brando e se aproximou. - A moça estava desesperada, depende dele para trabalhar e eu realmente fiquei com pena. Eu nunca fiz isso, mas, senti ser a coisa certa. - Ela falou e deu de ombros.
                   

Suspirei e assenti pegando o aparelho de sua mão. - O que aconteceu? - Perguntei enquanto o verificava minuciosamente.

Ela esticou a ficha me entregando.

- A moça molhou o visor e ainda teve a sorte dele funcionar durante a noite?! - Arqueei a sobrancelha e Allyson apenas assentiu. - Deixa aqui que eu vejo isso depois. - Falei me virando para frente novamente.

- Mas você vai ver hoje ainda? - Ela perguntou batendo o dedo em meu ombro mesmo sabendo o quanto aquilo me irritava.

Olhei sério para a mão e depois fixei o olhar no dela.

- Desculpa, desculpa. Vou voltar pro meu trabalho e deixar você fazendo o seu. - Vi ela se distanciar mas logo voltou para me abraçar

- Obrigada por isso Lauren. - Falou dando um beijo em minha bochecha.

- Obrigada nada, você paga meu almoço hoje. - Sorri de lado e continuei ajustando a configuração do celular que estava trabalhando antes dela chegar.

Menos de 15 minutos depois havia terminado.

Peguei a ficha que estava em cima da mesa. - Karla Camila Cabello Estrabão. - Falei para mim mesma.

Camila. Uma angústia voltou em meu peito. O que eu mais temia aconteceu, ela fugiu devido a minha insistência.

Droga Lauren, não estava bom do jeito que estava?! Eu precisava ter estragado?

Tentei afastar os pensamentos e focar no aparelho em minha frente.

O display havia queimado, com sorte poderia salvar todos os dados do celular. Fiz a substituição e deixei o celular carregando.

Olhei para o relógio e estava próximo ao meu horário de almoço, deixei o celular na bancada e saí encontrando Ally no corredor.

- Preparada para me pagar o almoço? - Perguntei vendo a menor dar pulinhos de alegria.

- Não acredito, você conseguiu? - Ela perguntou ao mesmo tempo em que me abraçava de lado.

- Eu não trabalharia aqui se não fosse capaz de fazê-lo. - Falei em tom sarcástico e recebi uma careta de Allyson como resposta.

°

É incrível como a hora de almoço passa rápido.

Voltei para a sala e o aparelho indicava a carga de 60% . Liguei o mesmo para verificá-lo.

Agradeci mentalmente por não ter senha, aquela realmente era uma parte cansativa.

Deslizei o dedo pela tela de bloqueio e a imagem de uma morena apareceu no plano de fundo.

Perdi alguns bons segundos encarando aquela foto. O castanho dos olhos combinavam com o bronze da pele, o nariz fino e as bochechas bem desenhadas. A boca carnuda que estava em um tom claro, tudo tão natural aquela mulher era perfeita, parecia desenhada.

Verifiquei todas as configurações do celular e por último olhei a galeria de fotos.

Senti como se meu coração fosse sair pela boca. Algumas daquelas fotos eu já havia visto, aquela última foto na banheira era dela... As fotos eram de Camila, porra!

Precisei segurar a cadeira para não deslizar no chão.

Peguei a ficha com dificuldade e verifiquei o nome da cliente novamente. - Karla Camila Cabello Estrabão, Camila Cabello... Camila, meu Deus, por isso que ela não responde minhas mensagens ela estava sem celular!

Senti uma euforia percorrer cada célula do meu corpo.

Eu estava ali, com o celular de Camila nas mãos. Desci mais algumas fotos e cliquei em cima, dando de cara com a imagem da latina que estava como plano de fundo.

Levantei apressada e segui pelo corredor, e pra minha sorte a mesa de Allyson estava sem cliente. Me aproximei fazendo a pequena saltar de susto, logo seus olhos curiosos focaram em mim.

Eu me abaixei me escondendo ao seu lado.        

- O que foi Lauren? Algum problema no celular? Não me diga que os dados não foram salvos...

- Consegui salvar todos os dados, mas preciso de um enorme favor.

Ela assentiu e eu desbloqueei a tela do aparelho virando para ela. - Essa moça da foto, ela é realmente a mesma que apareceu aqui com o celular?

Allyson pegou o celular da minha mão para olhá-lo melhor e assentiu. - Ela é muito mais bonita pessoalmente, apesar da cara de desespero que estava hoje cedo.

Suspirei e tomei coragem para fazer meu pedido. - Preciso que você me avise quando ela vier buscar o celular.

- E por que eu faria isso? Não é contra a regra da empresa? - Ela falava baixo com tom divertido me fazendo corar.

- Não se esqueça que quem quebrou a regra primeiro foi você. - Rebati vendo ela colocar o dedo no lábio pedindo silêncio.

- Okay, eu aviso. Só me fale o motivo. - Ela perguntou e então eu resumi minha história com Camila.

- Mas eu não quero que você mencione meu nome. - Falei ao final e ela assentiu.

- Por mim, posso ligar para ela agora mesmo. - Ally falou pegando o próprio telefone.

- Não, deixe para ligar no final do expediente. Eu sei que passaria do seu horário de saída, mas eu fico te devendo essa pro resto da vida. - Pedi quase implorando.

- O que eu não faço por você Lauren?! - Ela falou rindo negando com a cabeça.

°

- Kaki.. telefone! - Escutei a voz de Sofia e saí da cozinha em direção a sala.

- Alô?!

- Ah, oi senhora Camila?!


- Sim, sou eu... Quem fala?

- É a Allyson, da autorizada.


Senti meu coração acelerar.

- Oi Allyson, tudo bem? O técnico conseguiu consertar meu celular?


- Estou bem, obrigada. Conseguiu, o telefone está pronto e a senhora pode vir buscá-lo agora mesmo.


Olhei para o relógio e o mesmo marcava 17:20.

- Certo, estou indo Allyson.

- Aguardo a senhora. Até logo.

Desliguei o telefone, subi correndo as escadas e fui direto para o quarto, tomei um banho, coloquei uma calça jeans com alguns rasgos, t-shirt branca e um tênis, passei o lápis no olho e um gloss rosa nos lábios. Coloquei minha bolsa de lado com meus documentos, a guia de devolução do celular e desci as escadas prendendo o cabelo em um rabo de cavalo deixando alguns fios soltos.

- Sofi, vou na autorizada pegar meu celular. Anote qualquer recado e se comporte, mamá chega daqui a pouco.

Ela assentiu e jogou um beijo no ar, peguei as chaves do carro e bati a porta, antes que pudesse ligar o carro vi o corpo de mamá se aproximando, falei rapidamente que iria na autorizada e dei partida.

Dirigi na velocidade permitida olhando o relógio de pulso a cada minuto. Estava ansiosa para saber do celular e não demorou muito para chegar na autorizada.

Devido ao horário o local estava quase vazio, alguns funcionários estavam indo embora então fui direto ao guichê assim que encontrei Allyson digitando no computador.

- Cheguei. - Falei com a respiração ofegante devido a pequena corrida da calçada até a entrada.

- Olá de novo senhora Camila. - Ela sorriu e a vi digitando algo no celular.

- Me chame somente de Camila, você conseguiu esse direito. - Falei em tom divertido e ela sorriu para mim.

- Trouxe a guia? - Perguntou enquanto guardava o celular no bolso.

- Claro, claro, aqui está. - Falei estreando o papel.

- Okay. Aguarde um minuto por favor. - Ela sorriu e saiu pelo corredor.

Eu fiquei sentada aguardando e alguns minutos depois ela voltou.

- Aqui está. - Ela falou me entregando o aparelho.

- Obrigada. - Respondi enquanto desbloqueava a tela e acessava a agenda, a galeria e tudo continuava do mesmo jeito que antes. - Eu nunca vou ser grata o suficiente...

- Bom, eu vou sair em cinco minutos. Nós poderíamos ir em uma sorveteria que abriu, fica a três quarteirões daqui.

- Claro, eu te espero lá fora. - Falei enquanto desligava o aparelho para colocar o chip andando em direção à saída.

Me encostei na parede enquanto aguardava o celular ligar, eu não acredito que tudo deu certo no final. Se alguém viu as fotos, Allyson não deixou transparecer.

Coloquei o celular em modo silencioso e abri o aplicativo me assustando com a quantidade de mensagens que haviam. Mandei uma mensagem para Dinah avisando que estava com o celular, outra para mamá dizendo que estava na autorizada e que demoraria um pouco para voltar e logo fui até as mensagens de Lauren.

Senti meus olhos lacrimejarem. Como ela poderia pensar que eu estava fugindo dela? Ela realmente achou que eu estava evitando depois de ter falado sobre nosso encontro?

Não cheguei a ler o restante das mensagens, cliquei no ícone para gravar o áudio mas vi Allyson passando pela porta puxando a mão de uma pessoa, abaixei os olhos para a tela e deslizei a gravação para a lixeira, não daria tempo de enviar um áudio descente e meu celular quase caiu no chão quando voltei a olhar na direção da porta.

- Camila... Essa é a técnica que consertou seu celular. - Allyson falou e sua voz foi ficando distante junto com seu pequeno corpo.

Quando me dei conta estávamos apenas nós duas paradas próximas a porta.

- Lauren?

- O-oi Camila. - Falou se aproximando e deu um beijo em minha bochecha.

- Ai meu Deus, eu não acredito! - Falei puxando-a para um abraço apertado. - Eu não acredito que é você! - Apoiei minha cabeça na curva de seu pescoço e senti o corpo dela estremecer e como ela não fez menção retribuir o abraço, achei melhor quebrar o contato.

- Me desculpa pelo sumiço. - Falei e mordi o lábio de forma nervosa. - Eu nunca fugiria de você, eu realmente queria te encontrar só que depois daquela noite na banheira quando fui me en...

Senti seus lábios pressionarem os meus antes que eu pudesse terminar a frase.

No início era apenas um encostar de lábios mas suas mãos pousaram em minha cintura e ela me apertou de forma possessiva e colou nossos corpos.

Deu dois passos para frente me fazendo dar dois passos apressados para trás me chocando contra a parede e pressionou o corpo contra o meu. Roçou nossos lábios e eu passei a língua pelo lábio inferior, ela chupou minha língua de forma erótica e me fez gemer em sua boca.

Eu não me importava se estava do lado de fora da loja ou com os barulhos de buzinas dos carros que passavam pela avenida, eu só queria aproveitar o máximo da língua de Lauren, mas tivemos que nos afastar quando o ar se fez necessário.

- Está desculpada. - Falou com aquele tom rouco que me fez arrepiar.

- Allyson falou sobre a sorveteria, mas sinceramente pensei em outro lugar. - Divaguei enquanto olhava a boca avermelhada devido ao beijo.

- Que lugar Camila? - Ela sussurrou me fazendo arfar.

- Sua casa seria uma excelente opção no momento. - Umedeci o lábio enquanto ela mantinha aquele olhar entre meus olhos e minha boca.

Ela negou com a cabeça e mordeu o próprio lábio. - Vamos no seu carro ou no meu?

A puxei em direção ao meu carro e ela colocou o endereço no gps.

Ela me olhava de uma forma que fazia minha pele queimar.

Cerca de quinze minutos depois chegamos na casa dela. Nossas peças de roupa foram ficando pelo caminho e quando entramos no quarto estávamos seminuas.

Lauren me deitou na cama, ficou por cima de mim, retirou o próprio sutiã e calcinha. Eu retirei a peça de cima, mas fui impedida assim que fiz menção de retirar minha calcinha.

Ela se acomodou no meio de minhas pernas e iniciou um beijo calmo, como se quisesse memorizar cada parte de minha boca.

Beijou minha clavícula, subiu pelo pescoço até chegar em meu ouvido.

- Você não sabe como foi torturante esses últimos sete meses. Sonhar com suas partes, sem ao menos poder imaginar seu rosto. - Ela passou a língua pela ponta da minha orelha e chupou. - Eu colocava as gravações dos seus gemidos quando ia me tocar e imaginava fazer as mesma coisas contigo.

- Lauren... - Gemi ao sentir seu joelho pressionar meu sexo.

- Sente como você me deixa Camila. - Ela sussurrou ao mesmo tempo que pressionou a boceta em minha coxa me fazendo sentir o calor e umidade do seu sexo.

- Me chupa Lauren, me fode do jeito que dizia que iria fazer...

Ela trilhou meu corpo com beijos e parou assim que tocou em meu seio.

Abocanhou o direito enquanto massageava o esquerdo e quando se satisfez, mudou de lado sem parar de roçar com o sexo em minha coxa, me excitando ainda mais.

Lauren desceu com beijos e parou no pano que impedia de aprofundar nosso contato.

Eu podia sentir minha calcinha ensopada e Lauren se divertia com minha agonia. Ela fez menção de retirar mas a colocou no mesmo lugar me fazendo grunhir em desgosto.

Ela me olhou e ficou com a cabeça entre minhas coxas, puxou o pano preto rendado pela lateral e passou a língua pelo próprio lábio ao ver meu sexo tão próximo a sua boca.

Ergui meu quadril e ela afastou o rosto ao mesmo tempo, me fazendo a fitar incrédula. Ela sorriu de lado e afastou o pano um pouco mais, deixando parte da minha boceta lisa a mostra.

- Isso, foi por ter me torturado por sete longos meses... - Senti sua língua tocar na entrada da minha boceta e logo subir até meu clitóris.

Afastei as pernas esperando o próximo contato que não aconteceu.

- Isso, foi por cada gemido e por cada vez que você se tocou pensando em mim. - Uma lambida mais demorada aconteceu e eu ergui meu quadril aproveitando ao máximo da sensação.

- Você vai... me matar... - Gemi entre a fala e mordi meu lábio mais forte.

Ela sorriu, eu senti uma pressão na coxa junto com um barulho e vi minha calcinha rasgada sendo jogada ao lado da cama.

- E isso, foi por cada vez que EU gozei sozinha, imaginando você comigo, Camz. - Ela deslizou com a língua até minha boceta e me penetrou.

Senti meu sangue correr mais rápido e apoiei as duas pernas em seus ombros. Lauren apertou minha coxa com força me fazendo gritar surpresa antes de subir com a língua e movimenta-la de forma circular em meu clitóris me fazendo delirar.

Antes que pudesse avisá-la, estava gozando em sua boca, ela sugou cada gota e depois escalou meu corpo me beijando novamente.

- Você tem o gosto muito melhor do que eu poderia imaginar. - Ela sussurrou em minha boca e lambeu meu lábio me fazendo sentir meu gosto.

- Eu preciso te sentir. - Ela me olhou com um sorriso travesso e virou o corpo, se ajeitou colocando os joelhos em cada lado de minha cabeça e abaixou o quadril me dando a visão deliciosa de sua boceta toda molhada.

Passei a mão por cada uma de suas coxas e puxei seu quadril contra meu rosto, fazendo com que ela sentasse na minha boca.

- Hum, porra...

Segurei forte seu corpo e passei novamente a língua de baixo para cima arrancando mais gemidos de Lauren.

Senti-la tão molhada me excitava cada vez mais. Eu arranhava suas coxas e as apertava quando sentia sua língua em meu clitóris sensível.

Meu gemido era abafado pela própria boceta de Lauren, meu queixo estava molhado e sua excitação escorria pela minha garganta.

Eu queria Lauren gozando para mim e quando senti seu corpo se mover mais rápido, aproveitei para chupar seu clitóris e sentir seu gozo escorrendo por minha boca.

- Você tem uma boca que não é desse mundo. - Ela murmurava distribuindo beijo pelo meu rosto após se virar, ficando cara a cara comigo.

- Você inteira não é desse mundo. - Divaguei e forcei meu corpo para cima, me sentando em seu colo, ficando de frente pra ela.

Senti suas mãos macias passando pelas minhas costas e um intenso calor retomar meu corpo.

Outro arrepio passou quando ela explorou meu pescoço com beijos delicados. Fechei os olhos e respirei fundo enquanto sentia sua mão trilhando a lateral da minha cintura e apertando os pontos certos com força.

Ela sabia como me deixar louca.

Eu gemi manhosa e senti um sorriso se formar em seus lábios contra minha pele.

Ela desceu com as mãos pela minha barriga me arranhando de leve e abriu as pernas pernas, me obrigando a fazer o mesmo com as minhas.

Pressionou dois dedos em meu clitóris e os deslizou com facilidade devido a minha lubrificação.

- O que você quer? - Sua voz rouca soou baixo e até mesmo o contato de nossas pernas nuas me causava a sensação de estar queimando viva.

- Eu quero você me fodendo forte, me penetrando com os dedos do jeito que acha que eu mereço, até me fazer gozar.

Ela suspirou e mordeu meu ombro. Com a mão livre me segurou pela cintura me forçando para baixo e com a outra me penetrou.

- Oh porra, Lauren... - Gemi em seu ouvido do jeito que sonhava fazer.

- Porra Camila, geme meu nome. - Ela arfava e me penetrava ainda mais forte me fazendo quicar em seu colo.

- Lauren... Assim, mete forte. - Eu pedia entre gemidos enquanto perdia o controle do meu próprio corpo.

Eu sentia que estava próxima a gozar, rebolei mais rápido em seus dedos e ela gemeu em meu ouvido enquanto minha boceta se contraía forte.

- Isso, goza pra mim Camz... - Ela ofegou sem parar de movimentar os dedos apesar do meu corpo se contrair em cima dela.

- Lauren.. Porra, que delicia! - Tombei minha cabeça para trás e diminuí o ritmo em que rebolava tentando aproveitar ao máximo a sensação de ter gozando tão forte.

Lauren pressionou meu clitóris e beijou meu ombro, colo, pescoço ao mesmo tempo em que tentava acalmar a própria respiração.

Deixei que meu corpo caísse na cama e ela se deitou ao meu lado, joguei a perna em cima de sua cintura e ela tentava retirar alguns fios de cabelo grudados em minha testa devido ao suor.

- Foi bom pra você?

Ri da pergunta clichê que ela sempre me fazia por mensagem.

- Foi muito melhor do que se eu usasse minhas mãos.

- Você é uma mulher incrível. - Ela me puxou pra mais perto e escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

- Camz ...

- Hum, o que Lolo?

- Agora que nós conhecemos pessoalmente... Como ficamos?

E foi nesse exato momento minha ficha caiu.

Eu não tinha a mínima ideia do que fazer, ou de como poderia ser nossas vidas dali pra frente.

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