O conde domado - Livro 3 - se...

Por BNLabaig

8.9K 896 93

Lana sempre foi reclusa, desde que saiu do convento não deixa que ninguém se aproxime, nem mesmo seu marido... Más

Apresentação
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Epílogo
Agradecimento

Capítulo 39

154 20 7
Por BNLabaig

( Só para constar, depois de ver esse clipe, acabei vendo o filme e acredito que irei ler o livro kkkkkk. É lindo.)

André

Como nada em minha vida é facil, estava claro para mim que aquele crápula de uma forma ou outra iria acabar vendo minha mulher. Quando ouvi sua voz acusatória entrei rápido em sua frente.

— O que foi? — tentei intimidá-lo, mas ele não se abalou.

— Aquela é sua esposa? — falou me olhando furioso.

— Sim, Condessa Maria Rita Campos. Algum problema? — com certeza eu não estava agindo da melhor forma.

— Condessa? Ela não passa de uma... de uma..

— Olha como fala da minha cunhada — Antônio parou ao meu lado e o coronel deu um passo para trás. — Como pode conhecê-la se ela não é dessa região? — percebi que Antônio queria pegá-lo.

— É claro que ela é dessa região. Não se que mentiras contou a vocês, mas essa mulher forjou a própria morte. Pode perguntar para quem quiser. Ela é dada como morta nessa cidade.

— É mesmo? — Falei em tom de surpresa para ver se ele continuava a falar.

— ENTÃO DIGA QUEM ME MATOU, ANDA DIGA PARA MEU MARIDO E MEUS CUNHADOS OUVIREM QUEM MATOU A MIM E A MEUS PAIS! — Maria Rita gritou do lado de Álvaro que a segurava pelo cotovelo. Tenho certeza que meu irmão estava pronto para jogá-la nas costas e fugir com ela dali.

A multidão de gente começava a se formar ao nosso redor, dificilmente ele faria qualquer coisa com tantas testemunhas.

— A senhora é louca, sempre foi desde criança. Deve ter colocado fogo na própria casa. — senti meu sangue ferver.

— Se o senhor se atrever a falar mais alguma coisa sobre a minha esposa, eu juro que não responderei por minhas atitudes — Antônio segurou meu braço.

— Isso é uma ameaça? — o coronel retrucou.

— Ah com certeza é — falei chegando mais perto, sendo segurado por Antônio — Você não tem ideia do quanto eu espero pelo momento de vingar tudo o que você fez a ela.

— Então você sabe .. — ele me olhou mortalmente.

— De cada detalhe — sorri.

— E acreditou? — ele riu bufando em minha cara.

— Tenho as provas necessárias, Coronel. — puxei meu braço de Antônio e arrumei meu blaser. — Acredito que não exista mais nada a tratar com o senhor. — me virei de costas e fui em direção a Maria que chorava.

— Ai é que você se engana. — eu poderia ter me virado e descarregado toda a ira que eu sentia nele, mas Maria me olhou suplicante e atendi sua vontade e entramos em casa sem olhar para trás. Antônio que resolvesse as coisas agora.

— Senhora, por favor tome isso, precisa se acalmar — Kate estava na porta com um copo de água. — Venha se sentar.

— Vamos, meu amor, não tem porque se preocupar mais. Agora ele já sabe.

— Agora é que temos uma grande problema, não vê? — Você o desafiou André. Ele acha que manda em tudo, virá para cima de nós com toda a força que tem.

— Não tenho medo dele.

— Mas eu tenho , amor — Ela se levantou e veio até mim — Eu não quero que nada aconteça a você.

— E não vai, meu amor, não vai. Nós estamos preparados para isso a tanto tempo que não imagina.

— Sim eu imagino sim. Mas mesmo assim, não sabem como ele manda e desmanda nessa cidade.

— Não mais, senhora, não mais. — Todos viram e todos sabem o que ele fez a você e sua família. Eles sabem sobre os condes e sabem sobre a propriedade de Paulo Augusto.

— Quem é Paulo Augusto? — olhei séria para Kate e Maria fes o mesmo.

— Ele era seu marido? — Ela perguntou se aproximando de Kate que ainda não responderá nossa pergunta.

— Meu noivo. Ele sumiu a um ano — Maria levou as mãos a boca. — Esse homem queria as terras dele, mas meu noivo não queria vender, ele estava planejando transformar o galpão da fábrica em uma grande estufa e nos tornar uma referência em cultivos de flores da região. Ele...

— Sinto tanto Kate — Maria a abraçou bem na hora que Antônio e Álvaro entravam na sala.

— Nunca soubemos o que aconteceu com ele e quando descobri que haviam compradores para a fábrica, fiz de tudo para entrar aqui e descobrir se eram pessoas confiáveis a quem eu pudesse recorrer.

— Iremos ajudá-la a recuperar tudo o que foi tomado — falei para ela.

— Não acho que isso seja possível. Acredito que somente um milagre faria com que Paulo ainda estivesse vivo.

— Sinto muito — meus irmãos me olharam sem entender.

— Agradeço por não desistirem de parar esse homem. Quase todas as famílias daqui já perderam alguém pelas mãos dele.

— Conhece alguém que possa depor contra ele? — Antônio se pronunciou.

— Eu sou a primeira, e tenho conheço vários pais e filhos que fariam o mesmo, ninguém aguenta mais.

— Acha que podemos colher esses depoimentos ainda hoje.

— Sim, tenho certeza que sim, mas tenho que alertá-los de que haverá represalha. Devem se preparar para o pior.

— Já estamos preparados, Kate. Já temos até o mandado expedido pela coroa. Mas quanto mais provas melhor. — Álvaro falou.

— Eu agradeço muitissímo por isso. Nem posso acreditar que isso terá um fim.

— Nem eu — Maria falou ao meu lado entendendo como não podemos deixar aquilo de lado. Que não era apenas ela que tinha perdido e sido ferida por aquele homem.

Toda a segurança da casa foi reforçada, as testemunhas entravam escondidas na casa e era ouvidas pelo dr Thiago e por meu irmão que sempre fez um excelente trabalho nas investigações e era adorado pela coroa. O dia correu extremamente agitado e a noite caiu antes mesmo que percebessemos.

Eu e Álvaro mantivemos o alerta máximo e deixei Maria bem longe de qualquer janela, onde poderia ser alvo fácil. Tenho certeza que antes de matá-la ele a torturaria mais do que ja tinha feito na vida toda.

— Não fique tão nervoso, hoje tudo isso tem um fim — Ela falou assim que entrei em nosso quarto. — Eu estou preocupada também, mas agora todos sabem quem é esse homem, não sou apenas eu que estou falando.

— Sim, eu sei, mas sabe que não vou sossegar até que ele esteja preso.

— Eu sei — fui até ela na cama — Mas venha descansar um pouco, o dia foi complicado demais para você continuar aflieto. Vai acabar tendo um problema nos nervos. — a abracei e me posicionei para que ela se deitasse em meu peito. Fiquei acariciando seus cabelos por muito tempo até que nós dois acabamos pegando no sono.

***

Acordei com um barulho estranho e me levantei rápido. Maria ainda estava sonolenta e não teve a mesma noção que eu. Estavam tentando invadir a casa.

Corri para o corredor e Álvaro e Antônio também já estavam de pé.

— Leve a Maria para um lugar seguro. — Antônio gritou e voltei para o quarto. Maria já estava colocando seu casaco por cima do vestido que não havia tirado para dormir.

— É o que estou pensando.

— Com certeza.

— Para onde iremos? — ela estava aflita — E se ele colocar fogo na casa de novo?

— Não vai. Nós estamos no controle agora.

— André.... — não deixei que ela terminasse. Beijei seus lábios e a encarei profundamente — Apenas confie nos irmãos Campos, nós sabemos o que estamos fazendo — ela confirmou com a cabeça e a puxei para fora do quarto. Álvaro ainda estava lá nos esperando.

— Antônio mandou você ficar com ela o tempo todo. — assenti — Não queira bancar o heroi agora, André. Deixe com a gente. Proteja sua esposa — ele desceu as escadas correndo e fiz o mesmo.

— Para onde vamos? Aqui não existe os quartos de proteção igual em nossa casa.

— Eu sei — isso era o que mais me irritava, mas durante o dia conseguimos, juntamente com Kate, fazer um abrigo seguro. — Não vai ser tão confortável quanto em nossa casa, mas te garanto que será tão seguro quanto.

— O que quer dizer?

— Você verá. — continuamos andando em direção aos quartos dos empregados. No final do corredor existia um pequeno quarto de bagunças, onde ninguém se atrevia a mexer. Era lotado de coisas velhas e sem uso. Algo que os antigos moradores tinham e nunca nos demos ao trabalho de tirar.

— Nossa, ainda bem que não vi isso antes — Maria reclamou.

— Ainda bem mesmo, pois será o nosso abrigo.

— Vai ficar comigo como seus irmãos pediram, não vai?

— Não sairia daqui por nada nesse mundo. — entramos dentro do pequeno quarto, onde Kate tinha tirado algumas coisas para facilicar nossa passagem. — Temos que deixar essas coisas na frente para que se algo der errado não nos vejam aqui.

— Você acha que...

— É só por segurança querida — me sentei no chão e ela veio para meu colo onde se aninhou.

Os barulhos continuaram por um bom tempo. Pareciam pedras, tijolos e até mesmo tiros disparados pela casa. Eu estava apreensivo, tudo poderia dar muito errado.

O tempo foi passando e aos poucos as coisas foraqm se acalmando, até que mais nada era ouvido, mas eu não estava disposto a ir descobrir o que tinha acontecido.

Se passou uma meia hora, quando Álvaro veio nos chamar.

— Acabou, e todos estão bem — ele falou dando a mão para Maria se levantar.

— O que aconteceu? — ela falou baixo.

— Eles queriam entrar na casa, queriam pegar você, mas nós é que pegamos um deles. — sorri de satisfação — Acredito que irá querer fazer parte do interrogatório, irmão?

— Não tenha dúvidas disso!


(só para constar, durane a escrita desse capítulo eu comprei Orgulho e Preconceito, na Estante virtual por uma bagatela de 12,00 reais. :P )

Seguir leyendo

También te gustarán

836 34 4
"_ você é minha, coelhinha."- disse simplesmente. Nem tudo é o que parece ser. Perdidos numa obsessão sombria e profunda. Encontram um no outro uma...
19.6K 2.8K 29
Pedro Pelegrini é um compositor de trinta e um anos que teve a vida destruída por uma tragédia que tirou a vida de seus filhos. Culpando-se pela mort...
536K 43.3K 35
Henrico Viorelle é um homem muito centrado, sério e com muita responsabilidade em suas mãos. Se tornar o Capo Di Tutti Capi de toda a Itália não foi...
17.4K 1.6K 32
Após o falecimento de seu padrasto, Sofia e sua mãe não vê outra alternativa a não ser se mudar para outro estado. Sofia Rivera, uma jovem de 18 anos...