O Ceo E A Roceira 3 ~ +18

Por JuliaLima136

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Depois que eu perdi a memória tudo está muito incerto para mim. Todos dizem quem eu sou, de onde vim, sobre m... Más

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Comunicado Importante

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Por JuliaLima136

— De onde é? - Teresa pergunta a Olívia.

Não posso acreditar que essa é minha irmã. Olivia e eu nunca fomos próximos, só conversávamos o necessário em casa, nunca tivemos uma conversa franca de irmãos, afeto ou carinho, não dá minha parte. Eu culpei minha mãe por muito tempo por ter engravidado de novo quando tudo que ela dizia é que não conseguia mais pensar em relacionar com outra pessoa, e depois do nada ela aparece... Grávida, com a notícia de que é uma menina, ela tentou esconder a gravidez de mim, o que foi pior.

Quando Olívia nasceu, ela foi mais ausente do que já era, depois comecei administrar as coisas do meu pai, estudar moda, e só depois ela descobriu que meu pai na verdade não deixou nenhuma herança para minha mãe e nem para Olívia, depois que Olívia ficou sabendo disso ela parou de tentar se aproximar, assim como minha mãe também parou de forçar uma amizade entre ela e eu.

  — Vim do Brasil. - Olívia responde - então... Quando será o casório?

  — Hãm... - Teresa deixa um riso escapar - bom...

  — Ainda estamos conversando sobre. - Francis diz - mas não irá demorar muito, não é amor?

  — Imagino que esteja anciosa. - Olívia pergunta a Alice

  — Claro, gostaria muito de ser dama de honra, com um vestido rosa. - falou e pareceu até verdade

— Que ótimo! - Olívia diz - Francis, já está marcando a cirurgia de Alice?

  Espera... Cirurgia?

  — Cirurgia? - Teresa e Alice perguntam em uníssono

  — Para ela voltar a enxergar.

  Mas que... Diabos!

  Alice pode voltar a enxergar, mas o médico onde Lorena e eu fomos disse para esperar ela completar ao menos 15 anos porque é uma cirurgia de alto risco. Jamais vou permitir que façam uma coisa dessas.

  — É... Sério? - Alice perguntam e eu espremo os lábios de nervosismo - quando ia me falar sobre isso... Papai?

  Quase reviro os olhos ao ver minha filha chamando outro homem de pai.

  — Hoje. - Francis diz e acaricia o cabelo de Alice

  Eu vou arrebentar esse cara.

  — E você, quem é? - Olivia me pergunta

  Olho pra ela mas desvio a atenção a ignorando. Sinceramente... Não consigo conter minha raiva desses dois. Quero estrangular essa mulher.

  — Christian. Segurança de Teresa caso ela precise de algo. - Francis responde por mim enquanto vai até a mesa e se serve de café

  — Santiago não deu conta?

  Todos vão ao redor da mesa e se sentam. Teresa ao lado de Alice e Francis e Olívia ao lado do outro.

— Santiago é o meu segurança. Ele anda ocupado procurando... Algo pra mim.

  Procurando algo? Por que diabos Santiago não me falou sobre isso?

  — Posso saber o que é? - Olivia pergunta

  Francis dirige seu olhar para Teresa e depois para mim que o encaro atenciosamente. Não vou sair daqui, até que ele fale.

  — Francis. - diz o mentiroso

  Francis quis dizer que procura o meu corpo é claro, já que o impostor está se passando por mim, Christoffer.

  — Espera... Ele não está... Morto? - Teresa pergunta desconfiada

  — Não sabemos onde está o corpo, só Santiago sabe. - Francis diz

É claro. No dia que Santiago ia me matar o combinado era me esquartejar e queimar o corpo, Francis provavelmente está desconfiado que Sanriago não fez o serviço e quer conferir o corpo esquartejado.

  Acho que não posso confiar em Santiago como eu achei que podia.

  — Podemos voltar a falar do casamento? - Alice pergunta

  Viro as costas e me afasto da mesa sem dizer nada. Francis me chama mas eu o ignoro, escuto ele resmungar algo.

  Vou para dentro da mansão e ativo as câmeras através do meu relógio, todos estão sentados ao redor da mesa conversando ainda. Aproveito e vou até o quarto onde coloquei Eva, Assim que abro percebo que ela ainda está desmaiada. Pego ela no colo a levando até meu quarto, e com dificuldade disco o número de Santiago.

  — Oi. - diz a voz dele

  — Onde está? - pergunto

  — No Brasil. Fazendo algo para Francis.

  — O que exatamente? - coloco minha mãe encima da minha cama

  — Procurando algo... Por?

  — Proxurando algo, ou o meu corpo? - falo e ele não responde - ouça Santiago, vou avisar somente uma vez, se eu descobrir que está fazendo mais alguma coisa nas minhas costas, você está morto.

  — Eu sei muito mais sobre você, do que você de mim.

  — Não preciso saber algo de você pra te achar.  - falo - tínhamos um combinado.

  — Estou a procura de um corpo no nicroterio que pareça com o seu para levá-lo a Francis. Se me ligar de novo achando que estou traindo você eu que não irei querer continuar com o nosso combinado.

  — Não o acusei de traição, mas não gostei de saber que está no Brasil sem me falar nada. - falo e ouço minha mãe acordando - não posso confiar em ninguém então não se ofenda quando eu disser que não confio em você.

  — O seu preço é maior do que Francis me ofereceu, quando eu deixar de ser fiel a você, irá saber.

  — É, eu vou, e você também. - dei de ombros - não vai deixar de fazer as coisas que eu mando porque você não tem opção, você não sabe quem eu sou.

  — E não sabe quem eu sou. - desafiou - até uns meses atrás era você que implorava pra eu não atirar na sua cabeça e que queria um trato. Se lembra?

  — Espero que não caia na mesma situação Santiago, ninguém me compra, diferente de você.

  — Minha cabeça... - Eva Geme

  — Preciso que faça um favor para mim, ache o corpo que procura para Francis. preciso que leve minha mãe para outro país até isso tudo acabar.

  — Quando?

  — Hoje. Tenho um helicóptero guardado em Maranhão, preciso que pegue um vôo até lá irei te mandar a localização, é da minha mansão, Ulisses irá te receber e mostrar minha garagem, preciso que pouse um pouco longe da ilha, irei te encontrar e entregar Eva.

  — Onde quer que eu a deixe? - ele pergunta

  — Em uma clínica psiquiátrica em Niterói. - falo - Érica irá te receber, também mandarei a localização, até que a poeira abaixe ela irá ficar lá.

Peguei o telefone de Eva E irei me comunicar com Francis me passando por ela, até que tudo isso se resolva.

Saio do meu quarto e tranco a porta, logo me deparo com Olívia minha irmã, bem na minha frente, ela se parece com Teresa, um pouco, mas quando abre a boca as cirurgias perde toda a credibilidade. Ela usa um coque solto e roupas pretas.

Ela está diferente da garota que saiu da minha casa, cresceu e até parece mais velha.

— Acho que meu quarto vai ficar perto do seu. - ela diz eu assenti e dei as costas - por que não fala comigo?

— Como? - me virei

— Desde que eu cheguei, você... Não me responde. - ela sorriu

— Não conheço você. Estou aqui a trabalho. - respondi seco

— Teremos muito tempo ainda pra gente se conhecer melhor - ela disse - se não foi com minha cara posso fazer você mudar de ideia.

Olivia flertando comigo? Que nojo.

— Christian. - Teresa diz atrás de mim - pode me acompanhar por favor, preciso ir até ao mercado.

Graças a Deus um tempo a sós com ela.

Teresa trocou de roupa. Quase fixo fissurado, ela está linda. Usa um vestido amarelo de alcinha, aparentemente sem sutiã e bem acima dos joelhos, ela espreme os lábios ao perceber que estou olhando muito pra ela.

— Irei tirar o carro da garagem. - falo deixando as suas a sós

Teresa

Assim que Christian se vai, vejo a garota na minha frente encarando a bunda dele e admirando suas costas.

— Que homem delicioso não é? - me perguntou

— Quem? - fiz de boba

— Ah por favor... Não me diga que não reparou!

— Ah, é - cocei a cabeça de leve - nem tô com cabeça pra pensar nessas coisas no momento... Sabe. - menti, até bem de mais.

Christin ou Christoffer seja lá quem ele é, é realmente um gostoso, e tem uma pegada maravilhosa! Essa mulher aqui me preocupa, ela se passa por mim, e confesso estar insegura, apesar que ela na verdade não se parece muito com a garota loira que Christian disse que era eu.

— Imagino, vai com calma, tudo no seu tempo - a mulher se aproximou - Christoffer gosta muito de você, ele vai fazer de tudo para que se lembre.

Forcei um sorriso pra ela e ouço Christin buzinar lá fora.

Me despeço da suposta Teresa e uma Mercedes Me espera, entro pela porta de trás para não deaconfiarem que Christina e eu temos intimidades, Francis nos encara do jardim enquanto saímos, ele me dá um thauzinho e eu retribuio. Logo meus olhos se encontram com os de Christian através do retrovisor

— O que foi? - pergunto

— Você fica linda de amarelo. - falou - você é linda de qualquer jeito.

— Obrigada. - coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha - aquela mulher que está na mansão...

— Olívia Lins, minha irmã por parte de mãe. - falou e quase engasguei com minha própria saliva

— COMO ASSIM A SUA IRMÃ?

— É, pois é. - falou - nunca fomos próximos, você sabe minha história, ela já tentou te matar uma vez então...

— Meu Deus... Onde fui me enfiar ao me relacionar com você. - falei sem pensar e ele desvia os olhos de mim - sua família toda quer me matar!

— Eu não sabia que seria assim, Teresa. - ele diz - quando isso tudo acabar se não quiser me ver nunca mais eu vou entender.

— Quando isso tudo acabar? Como acha que isso tudo vai acabar Christoffer?! - o chamei pelo nome o que foi bem estranho, como se eu já... O conhecesse.

— Falou como antigamente...

— Não acredito que todo mundo vai sair vivo. - ignorei o que ele disse - Estou sendo manipulada, seus dois irmãos querem me ver morta, só estão esperando eu passar a herança para se livrar de mim. - passei os dedos entre os cabelos - eu quero fugir.

— E enquanto sua família? - perguntou - vai deixar eles morrerem igual já mataram seu pai? - endureceu a voz - Tem Pedro, Lorena, Sua mãe...

— Eu sei! - o interrompi - mas não consigo me lembrar de nenhum deles estou confusa e... Assustada.

Parou o carro e nos entreolhamos novamente no retrovisor.

— Por favor... Implorei por esse momento com você. - disse baixo. Na verdade sua voz sempre sai baixa e rouca, ele nunca grita ou... Altera o tom de voz.

— Não podemos ficar aqui e também... Até que eu me lembre de você é melhor...

— Tudo bem então... Se sente no banco da frente pelo menos, estamos fora da fronteira de Francis ele não vai nos achar aqui.

Olho pra ele desconfiada e ele faz biquinho. Reviro os olhos e acabo cedendo.

Assim que eu me sentei sinto suas maos enormes nas minhas pernas

— O que eu disse sobre não ficarmos? Hum? - falei e ele tira sua mão de mim, e que droga.

Christoffer coloca as mãos no volante pronto para arrancar o carro, começo a encarar seu corpo definido, e não consigo resistir ao subir encima de seu colo, confesso estar muito excitada por ele eu também queria que ficassemos a sós .

— Você me deixa louco Teresa. - falou enquanto começo a rebolar no seu colo

Beijo Christoffer e logo sinto sua língua atravessar minha boca, suas mãos apertam minha cintura subindo um pouco meu vestido, ele puxa meu lábio inferior e eu o dele fazendo nossas respirações ficar mais ofegantes, o beijamos em desespero e sinto ele se esfregar em mim também. Logo desfaço o beijo

— Nao vejo a hora de se lembrar de mim amor. - falou e senti meu coração pulsar forte - não posso mais viver sem você Teresa, consegue me entender? Eu sinto medo de sentir isso por você, você é a única pessoa que consegue de fato me machucar. - falou sincero e com um pouco de... Tristeza

— Não quero te machucar. - falei - quero me lembrar mas parece que há um muro... - apertei os olhos - quando você disse que me amava eu consegui me lembrar da sua voz, de antes, sabe? Eu sei que eu conhecia você.

— Pra ser sincero... Se não se lembrar de mim tudo bem, posso passar o resto da minha vida fazendo você se apaixonar por mim se quiser e te lembrando de tudo que aconteceu entre nós. - sussurrou e me deu um selinho, depois mais um, depois mais um e deixei um riso escapar - você é incrivelmente pra mim. - neguei com a cabeça - é sim! - neguei novamente - é claro que é. - linda.

— Você que é muito bonito. - falei - acha que não vi como Olivia e a chinesa olham pra você?

— Olívia é minha irmã...

— E a outra? - arqueei a sobrancelha

— Não faz meu tipo. - falou - gosto de mulheres carrancudas e corajosa.

— Corajosa? - perguntei confusa

— É... Basicamente você foi a primeira pessoa que gritou comigo em toda minha vida desde que a gente se viu - falou - isso sim é ser corajosa.

— Se apaixonou por mim por que gritei com você? - chruzei os braços - então quer dizer que só estava esperando uma mulher te desafiar ou algo do tipo?

— É... - revirou os olhos - mas você era bem chata no começo.

— Ah eu era? - sorri

— Vivia me chutando por baixo da mesa e fazendo caretas, parecendo uma criança. - falou entre riso

— Eu não faria isso!

— Fez! - falou - teve um dia que eu estava te encarando no jantar, admirando sua beleza e você me veio com um "tá olhando o que? Perdeu o cu na minha cara?"

— você é um tremendo mentiroso! - dei alguns tapas nele de brincadeira


Christoffer

— É sério - segurou meus braços - tá você não disse assim exatamente, mas já me pegou masturbando dentro do banheiro. - sussurrou em meu ouvido - se lembra? - pergunto e ele continua séria - ei... Tá tudo bem?

— Eu tô é só que... Veio uma dor de cabeça passageira só isso.

— Quer que eu te leve até o hospital? - perguntei preocupado mas ela só continua olhando pra mim sem direção - Teresa?

— Acho que sim. - falou e coloquei ela sentada no banco

— O que mais está doendo? - pergunto e ela me encara um pouco estranha

— Acho melhor me levar de volta. - ela diz e o meu telefone toca, é Francis.

— Alô? - atendo

— Onde estão? - ele pergunta

Merda!

— Perto do mercado...

— Estao mentindo. O restreador de Olívia mostram que estão longe da fronteira.

— Rastreador? - pergunto desprevenido

— Traga ela, tem um dispositivo que pode mata-la se ela for muito longe. Agora!

Tento ligar o carro mas ele não funciona, como ele não funciona?!

— Merda, o carro não quer pegar! - falo e encaro Teresa ao meu lado que está desmaiada - Ei... Olivia, acorde! - a balanço - vou levar ela de volta.

— Nao encoste nela, eu irei buscá-la. Eu sei quem é você.

— Não sabe. - falo e desligo o telefone

— Teresa? - a sacudo

Tiro ela do carro a carregando no colo. Merda, meu plano foi por água abaixo, Francis sabe quem eu sou, isso tudo foi de propósito, eu cai em sua armadilha.

— Chris. - Teresa diz enquanto a levo sentido a mansão

— Oi, está tudo bem estou te levando de volta.

Sinto suas mãos na minha bochecha

— Eu poderia ter me casado com você quando tinha feito o pedido. - ela disse eu tomo um susto

— Se lembra disso? - pergunto e ela não responde - Teresa?

Ela está desacordada. Ela está se lembrando, agora que está tudo dando certo não posso fazer as coisas parar de funcionar, assim que ela se lembrar irei acabar com Francis e não importa quem eu precise matar ou quem irá morrer.

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