MEU AMOR IMPOSSÍVEL - livro 1...

By milzinhw

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+16 | Um amor que aos poucos tentará se encaixar de alguma forma, mesmo com vários problemas e dificuldades n... More

AVISOS
ELENCO
Epígrafe
01 | Se aquieta, Alice
02 | Minha dona?
03 | Sua resposta
04 | Vem dançar comigo
05 | Álcool
06 | Você é minha
07 | Casar?
08 | Mora comigo
09 | Festa
10 | Minha mulher
11 | Lago
12 | Toronto
13 | Escritório
14 | Aquário
15 | Sua mulher?
BÔNUS | Victor
16 | Vamos patinar
17 | Infelizes
18 | Verdades
19 | A sós
20 | Ciúmes
21 | Fogo
22 | Mãe
23 | Floricultura
24 | Sim mil vezes
BÔNUS | Melissa
25 | É de família
27 | Eu não posso
28 | Me perdoa
29 | Drogas
30 | Dois
31 | Você me pertence
32 | Eu a amo
EPÍLOGO
IMPORTANTE

26 | Aurora

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By milzinhw

― Então você está desimpedida? Ainda é casada, Aurora?

― Victor?! ― meu tom de repreensão soou mais alto do que eu esperava, fiquei desacreditada com sua insinuação.

― O quê? Sua mãe é muito gata. ― encolheu os ombros bebendo um gole do seu café.

Não sei como havíamos parado nessa conversa, e queria que acabasse. Apesar de demonstrar alguma raiva, no fundo eu sabia que eu não ia amedrontá-lo. A brincadeira com o assunto era nítida, só que Victor mal sabia que eu era extremamente ciumenta quando se tratava da minha mãe.

Aurora apenas negou sentando-se à nossa frente colocando o suco de limão gelado no pequeno copo de vidro.

― Sou viúva, querido. Edgar Reeze foi meu primeiro e único amor.

― Sortudo. ― resmungou. ― E por algum acaso você estaria disposta a se relacionar com alguém... Não sei, alguém mais novo?

― Já chega! ― me levantei bruscamente da cadeira.

― Calma, meu benzinho. ― me fez sentar de novo. ― Não, Victor. Não estou disposta a um relacionamento. Estou mais do que na idade.

― Olha aí, Alice, você estragou minhas chances com essa falação toda.

― Chances? É muito abusado mesmo.

― Não realizou meu sonho de ser seu padrasto. ― cruzou os braços resmungando e fingindo irritação, acabei revirando os olhos mordendo um pedaço das rosquinhas que comprei.

― Vocês são uma graça, parecem até irmãos de pais diferentes.

― Se o Lorenzo não tivesse chegado primeiro, o irmão seria ele... Ai ai, Alice. É brincadeira.

Belisquei levemente seu braço recebendo uma olhada irritadiça ao vê-lo alisando o lugar. Minha mãe nos encarou divertida e riu abafado se levantando outra vez tirando uma torta de cereja de dentro da geladeira.

― Por falar nele, meu genro realmente não vem, filha? Desde que ele mandou me trazer para cá nós nos falamos bem pouco.

― Não, mãe. Lorenzo teve que trabalhar e infelizmente só vai voltar a noite, mas talvez no decorrer da semana ele esteja mais livre, aí sim o trago aqui.

Ela assentiu botando a tigela na mesa e cortando dois pedaços da torta avermelhada, colocando em cada prato. Victor praticamente salivou e assim que minha mãe terminou de pôr, o garoto abocanhou um pedaço e sorriu degustando o doce.

― Está uma delícia.

― Gostou, querido? É uma receita de família.

― Ficou realmente gostoso, melhor impossível na verdade. Depois se puder me contar qual é o segredo ficarei extremamente fascinado.

― Continua se jogando para cima da minha mãe para você ver se meu pai não vem puxar seu pé. ― ameacei e ele quase cuspiu a torta em mim me fazendo gargalhar alto.

― Você não sabe brincar, Alice. Viu só como sua filha é, Aurora?

― Tem medo de fantasmas, Victor? ― perguntei.

― O quê? Óbvio que não. Eu sou homem suficiente para esse tipo de palhaçada.

Caí na risada vendo-o passar a mão no cabelo nervosamente, ao mesmo tempo que minha mãe cruzava os braços e negava com a cabeça desacreditada com o que eu disse.

Chegamos a pouco mais de uma hora e pelo jeito, Victor adorou a companhia de Aurora, achava até que ele gostou muito mais do que deveria. Sacudi minha cabeça imaginando coisas e logo voltei meu olhar para o café.

― Posso levar um pedaço dessa sobremesa para casa? Não costumo comer muitos doces, mas está divino e eu tenho que ir.

― Claro que sim, vou colocar em uma vasilha para você. ― avisei, terminando de degustar o doce.

― Obrigado, futura enteada.

― Vai se foder.

― Olha a boca, Alice.

― Desculpa, mamãe.

Terminei de comer em um silêncio agradável. Fui até um dos armários de parede, retirando uma pequena vasilha verde, cortei um pedaço da torta e arrumei tudo em uma sacolinha para que Avellar levasse.

Nunca imaginei na vida que um dia estaria tomando café com o primo do meu chefe, que, agora, seria o meu futuro esposo. A vida era tão cheia de surpresas que às vezes era difícil de acreditar que realmente não era um sonho.

― Foi um grande prazer conhecer você melhor, Aurora. Espero que possamos nos ver mais vezes.

― Igualmente, querido. Tenha um bom jogo de golfe.

― Ah, sweet eyes... Como pode ser tão perfeita? ― se levantou e beijou o dorso da sua mão da minha mãe, antes de se virar para mim e me abraçar e pegar a curta sacola de papel com a torta que tinha dentro, eu o acompanhei até a porta. ― Até logo, gatinhas. ― seu último sorriso sarcástico foi deixado junto com um aceno, em poucos segundos sua sombra se perdeu no corredor iluminado.

― Será que ainda é tarde para eu me casar de novo?

― Mãe! ― diminui os olhos quando a mesma levantou as sobrancelhas. ― Por que não? Não sendo um Avellar louco da cabeça, eu apoio desde já.

Fechei a porta, após a saída do homem e ela riu se aconchegando no encosto fofo do sofá, andei até seus braços e me deitei ao seu lado ouvindo suas confissões agradáveis como ela sempre fazia.

Mais tarde, ainda naquele dia estranho. Resolvi vir para o quarto tentar dormir quando escureceu. Passei quase o tempo todo ao lado da minha mãe, assistimos filmes, cozinhamos, conversamos sobre inúmeras coisas e principalmente matamos a saudade.

Puxei um pequeno livro que eu costumava me entreter da autora Milzinhw e fui até a cama em passos rápidos. Comecei a ler de onde parei e enfim deixei os pensamentos literários me invadirem. Ler sobre romances eróticos era realmente maravilhoso, mas viver um parecia ser ainda mais incrível.

Podia dizer que finalmente achei o cara clichê e doido, bem doido, da minha vida e meu coração palpita somente em pensar nele.

As horas esvaíram-se tão rápido que só depois de ter lido trinta páginas do livro minha insana perdição, eu notei que já estava realmente escuro e o relógio marcava onze horas da noite. Decidi fechar o livro e tentar pegar no sono, porém, assim que coloquei meus pés no chão, meu celular tocou e rapidamente parei o que eu iria fazer para atendê-lo. Era Lorenzo.

― Lembrou de mim... ― ouvi sua respiração baixa do outro lado da linha no meu ouvido.

Nunca esqueci. Senti uma saudade absurda, mas meu celular estava descarregado e eu só tive tempo agora, amor. Como você está?

― Também senti saudades, eu estou perfeitamente bem, você que me parece cansado pelo visto, ainda está trabalhando?

Seu silêncio já tinha respondido minha pergunta. Lorenzo desde sempre colocou o trabalho em primeiro lugar, às vezes ele queria tudo com perfeição e esse era um dos motivos pelos quais eu o admirava tanto, ainda mais agora que a empresa estava se erguendo de novo.

Não!

― Lorenzo, não minta para mim.

Alice... Estou sim, só preciso fazer mais algumas coisas e já vou para casa.

― Nada disso, quero que vá para casa agora mesmo! Aposto que aí não tem mais ninguém além do segurança noturno.

Ainda falta terminar algumas partes da planta baixa, preciso entregar tudo amanhã à tarde.

― Então podemos terminar juntos amanhã. Agora não insista e vá para casa, você também precisa descansar, ou acha que vou deixar você passar a noite em claro? Se precisar eu mesma vou aí te botar para casa.

Tudo bem, tudo bem. Você venceu, chefe. ― ironizou. ― Já estou descendo.

Barulhos de papéis seguidos de passos fortes ecoavam no fundo do celular, sua respiração acelerada também se fazia presente e em poucos minutos tudo estava silencioso de novo.

― Ainda está aí, Enzo?

Sim, amor. Apenas estava pensando, enquanto entrava aqui no elevador.

― Você ficou quieto de repente... No que você estava pensando?

Richard me informou que você não foi diretamente para casa como eu tinha te pedido que fosse.

Minha aflição se tornou cortante, se Lorenzo permanecesse mais tempo quieto deduzindo coisas, daria pra ouvir os batimentos dos seus pensamentos pelo aparelho metálico no meu ouvido.

Não sei porque fiquei tão alerta, talvez tenha sido pega desprevenida, não cogitei a ideia de que Ric contaria sobre o que eu fiz hoje pela manhã.

― Eu passei na padaria para comprar algumas coisas para o café da manhã, nada demais.

Nada demais, Alice? Você colocou sua vida em risco sabendo muito bem que Ruby ainda está a solta por aí. Eu estou tentando fazer de tudo para encontrá-la, mas isso exige que você não dê brecha saindo por aí como se estivesse tudo bem.

Ele estava certo, além dos policiais que estavam à procura dela, o mesmo também ajudava quando podia.

Uma porta de carro foi batida ressoando nos meus ouvidos, fazendo-me recuar o rosto um pouco do celular. Sabia que o tinha irritado, porém não imaginei que a ponto de deixá-lo tão furioso com uma coisa simples.

― Eu sei... Deveria ter pensado nisso, ainda assim isso não justifica essa irritação toda.

Justifica e muito, isso tinha que ser resolvido de outra forma. Eu me preocupei o dia inteiro com você! Aposto que você não iria lembrar de me dizer isso. Você levou dois tiros, amor.

― Sei disso, Enzo, eu sei.

― Só não irei até seu apartamento agora te dar umas boas palmadas por respeito a Aurora.

― O que você disse? Palmadas? ― não me contive e ri deixando lágrimas escorrerem dos olhos com o que escutei.

Tentei acalmar minha crise de riso e o escutei bufar de raiva do outro lado da linha, se eu estivesse presente poderia jurar que Avellar tinha uma expressão de raiva no rosto.

Acabou?

― Não acredito que a audácia já subiu para sua cabeça a ponto de você me dizer isso. Não estamos em um filme erótico, senhor Christian Grey. ― reprimi outro riso que quase saiu da minha boca.

Está insinuando que eu não teria coragem de ir?

― Estou sim, você só pode estar ficando louco de vir até aqui fazer uma bobagem dessas a essa hora da noite.

Sua língua estalou e o som estridente de pneus de carro deslizar ao fundo foi ouvido.

― Lorenzo?! Está bem, amor?

Estarei aí em cinco minutos.

― Como?

Você me ouviu.

― Não faça isso!

― Me aguarde, amor. ― foi a última coisa que eu escutei antes do bip tomar conta da linha.

Não, ele com certeza não faria isso.

Mordi consequentemente minhas unhas em puro desespero, agora sim estava arrependida do que eu disse, já que minha mãe estava praticamente a alguns cômodos no quarto de hóspedes. Desamassei minha roupa do corpo na tentativa de acalmar os ânimos.

Deus me ajude.

[...]

Já se passavam da meia noite e até agora ninguém tinha vindo, me sentia aliviada porque eu sabia que ele não seria capaz, ou seria?

Dei de ombros e me sentei na cama a fim de dormir, e para o meu desprazer, a campainha tocou me fazendo pular. Não pensei muito e corri, se realmente fosse Lorenzo ele ia acabar acordando Aurora e aí sim eu queria ver qual explicação iria dar para ela. Peguei na fechadura bege tomando coragem e respirei fundo prestes a abri-la, e lá estava ele de roupa social impecável quase meio amarrotada, gravata por cima dos ombros e aparência cansada.

― Achou mesmo que podia me desafiar, minha Alice? ― me olhou de cima a baixo. ― Pensei que você já soubesse que eu nunca dispenso um bom desafio.

― Lorenzo, minha mãe está dormindo aqui... ― mordi o lábio inferior prendendo a ansiedade e suplicando com o olhar para que ele não fizesse barulho.

― Eu sei perfeitamente disso, e você melhor do que ninguém deveria ter lembrado dessa informação antes de ter aberto essa boca ousada.

Batendo a porta, o maldito me puxou sem pressa pelo pequeno corredor do meu apartamento olhando cada canto e adentrando meu quarto. Meu coração com certeza iria sair por algum lugar, eu só não sabia se era por medo de ser pega ou por desejo do que ele iria fazer.

Lorenzo removeu o cinto marrom da calça e se sentou com as pernas meio abertas na cama, sem demora ele me colocou delicadamente de bruços sobre suas coxas, tomando cuidado com meus curativos, enquanto eu apoiava meu braço bom no colchão. Sua mão passou na minha bunda por cima da camisola de cetim preta, curvando-a. Suspirei com o toque que eu reconhecia muito bem e com uma brutalidade fora do comum, minha calcinha foi rasgada sendo passada pela minha fenda que surpreendentemente já estava úmida.

― Eu mal te toquei e você já está molhada para mim... ― arrastou o tecido rasgado e úmido nos meus lábios. ― O perigo de ser encontrada a minha mercê te excita, gostosa?

― Não... ― minha voz saiu mais aguda do que eu esperava.

― Não negue, minha Alice... Será pior para você. ― deu um aperto duro de mão cheia na minha nádega direita seguido de um peteleco que me fez gemer.

― Não acredito que você realmente vai fazer isso aqui e agora, Lorenzo.

― Quem pediu por isso foi você, amor.

― Nem pense em gritar. Não queremos acordar sua mãe, não é mesmo?

― Você é um grosseiro maldito.

― E é esse grosseiro maldito aqui que vai te comer se você continuar gemendo assim.

Antes de uma frase completa ser dita por mim, um tapa alto, forte e bruto foi golpeado em uma banda da minha bunda, seguido de outro ainda mais pesado que me fez soltar um gemido de uma leve dor satisfatória. Sua risada irônica me fez ferver ainda mais de irritação, mesmo escondendo o sorriso traíra que habitava em mim quando fui beijada nas minhas costas.

Um vinco rápido do seu braço subindo no ar foi ouvido e logo sua mão desceu com força acertando mais outro tapa na minha bunda, perto o suficiente da minha intimidade. Minhas pernas ardiam e minha boca não conteve o grito sôfrego que escapou de mim.

Esse homem era meu mau caminho, e o perigo de ser pega ao seu lado era bom, muito bom, mesmo sendo errado se Aurora estivesse acordada.

Outro e mais outro tapa foi desferido e eu fechei os olhos apreciando minha pele ardida tremer até que algo grosso e frio se moveu por mim, olhei para trás surpresa vendo seu cinto dobrado na palma da sua mão pronto para me acertar. Engoli em seco tentando me erguer do seu colo, contudo, ele me prendeu entre seus braços.

― Eu mandei levantar?

― Você não está louco de bater com isso na minha bunda, Lorenzo.

― Bater? ― balançou o objeto. ― Bem que eu iria gostar de ver essa bunda toda marcada amanhã de manhã.

E sem esperar, o cinto desceu com força na minha nádega que se já não estava dolorida, agora ficou de vez. Soltei outro um gemido prolongado e um incômodo se fez presente na minha intimidade, fazendo-me esfregar minha virilha no seu pau que estava abaixo de mim, mais duro que aço, enquanto eu tentava saciar o desejo que a cintada causou.

Que filho da puta.

― Caralho... ― resmungou levantando o quadril para cima para poder roçar seu pau ainda mais em mim. ― Não faça isso comigo.

― Mas o que você pensa... ― ofeguei, com uma fricção boa. ― Agora eu tenho certeza que você enlouqueceu de vez.

― Não me tente de novo, Alice. Não me tente. Sei muito bem que você adoraria levar outra dessa.

Percebi que ele pôs o cinto ao seu lado na cama e me puxou para cima me sentando no seu colo. Minha bunda doeu no mesmo instante e sem tempo para reclamações, Lorenzo sugou minha boca com fúria. Sua língua quente ferveu o meu corpo me deixando perdida com qualquer sensação ruim que estava sentindo antes.

Estremeci quando suas mãos entraram em contato com as minhas coxas que estavam de cada lado do seu quadril e seus dedos correram até meu intimo os molhando na excitação que escorria da minha intimidade. Ele se afastou de mim recuperando o fôlego, me encarando com tanto afeto que acabei sorrindo. Seus lábios beijaram a minha testa e ali no seu ombro, eu depositei a minha cabeça.

― Espero que tenha aprendido a lição. ― sorriu contra o meu pescoço.

― Nunca, jamais, me deixe preocupado de novo, entendeu?

― Não foi minha intenção ter sido tão imprudente mais cedo, Enzo.

― Apenas não quero que alguma coisa te aconteça novamente, meu amor. Só de ponderar a possibilidade de te ver em perigo uma frustração me consome dolorosamente.

― Me desculpa.

― Está tudo bem, melhor você descansar um pouco. ― ajeitou-se melhor na cama. ― Estarei aqui se precisar.

Sacudi a cabeça confirmando e ganhando um afago nas minhas costas devagar. Deixei minhas pálpebras caírem e logo os meus olhos se fecharam entrando em um sono profundo.

▪▪▪

pra que um inimigo quando se tem o victor dando em cima da sua mãe com outras intenções?

muito obrigadaaa aos 100 mil de visualizações aqui no livro, fico feliz com cada um que tem acompanhado até aqui, sem palavras pra descrever a minha satisfação. ❤

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