Fame | Tom Holland

By alicemarialeal

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Qual o preço vale a fama? Valeria deixar alguns amigos, amores e filha para trás? Talvez para alguns não mas... More

Prólogo
Capítulo Um.
Capítulo Dois.
Capítulo Três.

Capítulo Quatro

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By alicemarialeal

O grande dia havia chego.

Mas não tinha nada de bom nele. Nada. Eu iria para a casa dos Holland a noite para um jantar, Paddy havia me mandado mensagem que Thomas ja sabia que minha família iria para lá, eu não estava inclusa.

– E como você está? Ta muito nervosa? — Douglas me questionou.

– Um pouco.. — suspiro. — Na verdade, muito! Não sinto minhas pernas, talvez eu não esteja viva até a noite mas acho que aguento.

– Ele não pode ser tão ruim assim.. — meu amigo diz enquanto arrumava as fixas dos clientes. — Fala sério! Ele tem maior cara de bobinho, de neném de mamãe!

Solto uma gargalhada alta até demais e agradeço por não ter ninguém na biblioteca, afinal era uma sexta feira três horas da tarde.

– O que? Eu to falando sério, o sorriso de criança, rostinho de criança, fala sério nem parece que ele tem 25 anos!

– Realmente, ele parece ser mais novo, mas acredito que agora esteja diferente na aparência. — ressalto. — O rosto de anjo é apenas o rosto, ele não tem nada de anjo, absolutamente nada.

– Mas ele é um gato, eu adoraria ser uma mosca apenas para assistir hoje você contando para ele. — diz e me encara. — Não que eu seja fofoqueiro! Longe de mim.

– Posso saber do que vocês estão falando? — Suzzie diz se aproximando do balcão. — E o que vão fazer hoje a noite? Estava pensando em ir em uma balada.

– Hoje a noite eu não posso, na verdade balada já me cansa apenas de lembrar como era. — digo.

– Realmente deve ser verdade que depois que vira mãe, a idosa chega junto! — exclama Douglas saindo de trás do balcão. — Mas eu topo! — diz antes de se retirar para as prateleiras com alguns livros na mão.

– Você vai fazer o que mocinha? — Suzzie pergunta enquanto coloca alguns livros no braço para guardarmos, havia chego muitos livros hoje pela parte da manhã.

– Jantar em família. — dou um sorriso amarelo. — E tenho alguns problemas para resolver, sabe como é.

– Ah mas a gente não vai sair cedo, qualquer coisa manda mensagem que passamos na sua casa, alguns amigos meus vão também. — dou um sorriso em resposta enquanto ela se afastava.

Mentira tem perna curta e eu sabia disso. E agora se Tom aceitasse e soubesse ela saberia a verdade e talvez eu perdesse a amizade de Suzzie e eu não queria isso, mas também não queria contar algo pessoal meu.

Era complicado, mas eu amo a amizade de Suzzie e não gostaria de perdê-la. Mas não me sinto à vontade em contar para as pessoas sobre a paternidade dele, principalmente ele sendo figura pública.

...

Meu corpo me pedia para que eu voltasse urgentemente para minha casa, que deixasse minha menina longe de toda essa doideira, que eu fosse para casa de Cassie e buscasse ela. Mas eu não podia. Eu teria que encarar ele.

Ele me odiaria. Eu tinha certeza disso.

Estacionei meu carro perto do apartamento onde os Holland estavam morando e desci do carro, meus pais haviam vindo na frente enquanto eu deixava Liv com Cassie, me recusava a leva-la sem ao menos saber qual seria a reação dele.

– Você consegue Morgana! Você consegue tudo que quiser. — disse para mim mesma caminhando até a grande faixada do prédio. — Olá, meu nome é Morgana Miracle, eu vim para o apartamento 902. — avisei para o porteiro.

Meu nome ja estava na lista que Nikki havia deixado ali em baixo de quem estaria liberado para entrar e assim foi feito. Entrei no elevador e apertei o número 9.

Eu só queria sair correndo.

Um elevador nunca havia demorado tanto tempo para chegar em um andar como esse, e eu não sabia se agradecia ou se reclamava, se é que tem como reclamar mais.

Apertei a campainha do apartamento e logo Nikki estava na porta me dando passassem para entrar.

– Não fique nervosa querida, ele está conversando com seus pais na varando. — Nikki diz assim que eu entro no apartamento. — Vou chamar ele para vim aqui na sala e vocês conversam ta bom?

– Ele sabe que eu to aqui? — ela concorda. — E o que ele disse? Não! Não precisa me dizer não sei se quero saber.

Nikki se afasta indo para a parte de trás da casa, enquanto eu faço linhas na sala andando de um lado para o outro. Como eu diria isso para ele?

Oi Thomas, temos uma filha.

Tom, eu não sabia como te dizer isso, a gente tem uma filha.

Thomas sabia que eu tenho uma miniatura sua na minha casa?

Puta que pariu. Isso era impossível.

– Olá Mag. — escuto sua voz calma. E sem jeito. Me viro para ele tão rápido que sinto minha cabeça girar. — Como você está?

– Oi Thomas! — respondo, não posso deixar minha voz vacila diga firme. — Eu estou bem, e você?

– Também. — cruza os braços na altura do peito marcando seus bíceps. Pelo amor de Deus, pare de olhar demais Morgana! — Minha mãe disse que gostaria de falar comigo. Faz muito tempo que eu.. — suspira. — Não te vejo..

– Thomas, eu não sei como começar.. — me sento do lado dele. Respira fundo Morgana você consegue. — Eu não sei como começar com isso por que na realidade eu não queria isso, eu não vou mentir pra você dizer que eu planejava dizer um dia por que eu não planejava na realidade isso estava muito longe de acontecer. — suspiro.

– Assim você está é me assustando. — Ele ri e eu dou um sorriso fraco.

– Você foi embora a três anos para focar na sua carreira, e você está de parabéns você está fazendo um trabalho incrível. — digo com orgulho. — Mas naquele dia você me deixou, que você escolheu me deixar eu não sabia, ainda, que não era só a mim que você estava deixando.. — suspiro. Meus olhos ja estavam vermelhos de tanto chorar.

– Morgana.. — Thomas se levanta e me encara, não consigo encarar ele.

– Meu Deus é tão difícil falar isso em voz alta. — fungo. Ele abre a boca varias vezes tentando falar. — Me deixa falar, não tente dizer nada por favor.

Ele balança a cabeça em concordância enquanto seus pés batiam no chão impaciente.

– Você tem uma filha Tom, nós temos uma filha. — digo de uma vez.

O silêncio se estala na sala, apenas o barulho do relógio e nossas respirações.

– Como ela se chama? — sua voz é trêmula assim como a minha seu rosto e olhos estavam vermelhos por conta do choro.

– Olivia. — sussurro. Olivia. Era assim que dizíamos, juntos, que nossa filha se chamaria e assim foi feito.

Ele fica em silêncio novamente, mas dessa vez por longos minutos. Cinco. Dez minutos se passaram e ele não diz nada. O silêncio me causa desconforto. Ele se mantia de cabeça baixa agarrando os fios do cabelos com as mãos demonstrava o quão nervoso ele estava.

– Diz... — começo a dizer e um soluço escapa junto com as lagrimas. — Diz alguma coisa Tom, por favor, se você não quiser eu...

– Você não podia ter me escondido isso Morgana! Você deveria ter me falado, não foi falta de oportunidade eu estava aqui nessa merda de cidade todo inferno de fim de ano! — exclama irritado. — Você não podia decidir isso, não podia ter me excluído da vida da minha filha! — seu tom de voz aumenta e eu fecho os olhos deixando as lágrimas caírem. — Eu nunca negaria minha filha.

– Você terminou comigo, eu não sabia como te dizer! — meu corpo tremia, eu estava com muita raiva. — Você queria que depois de tudo que você me disse eu fosse atrás de você?

– Mas você não tinha o direito de me esconder, Morgana! — ele gritou. — Você não sabe de porra nenhuma que aconteceu para que tomasse aquela decisão, você não tinha esse direito. — seus gritos entravam na minha cabeça de forma bruta e as lagrimas escorriam. — Qual a porra do seu problema Morgana, me diz! — se aproximou de mim e eu recuei para trás.

Aquele não era o Thomas que eu conhecia. Eu tinha medo desse Thomas. Eu estava com medo.

– Me diz!

– Se acalmem por favor. — escutei a voz de Nikki e senti o braço da minha mãe me envolverem em um abraço. — Thomas vá beber uma água e se acalmar, por favor.

– Não, eu não vou! — disse firme. — Eu quero ver minha filha, eu quero conhecer a Olivia.

– Você não vai chegar perto da minha menina nervoso desse jeito. — me endireitei na sua frente. — Se você faz tanta questão de conhecê-la, tudo bem, mas abaixe sua bola por que você não está nos Estados Unidos.

– Vocês todos sabiam! — encarou seus familiares. Suspirei fundo.

Ele havia mudado, ele estava diferente em seu jeito de agir e me causava arrepio ruins.

– Se não fosse por eles, você nunca iria conhecer ela e essa conversa não estaria acontecendo. — entro em defesa deles

– E você se orgulha disso, Morgana? — me encarou. — Você nem fez questão de dizer; Thomas seu filho da puta nós vamos ter uma filha!

Thomas saiu para cozinha acompanhado de seus pais, seus irmãos e meus pais ficaram na sala conversando comigo, Sam era o mais empolgado
dizendo que havia amado Olivia e que ela era a cara de Thomas.

Olivia havia vindo para ca a uns dias com meus pais para conhecerem os seus outros dois tios e segundo minha mãe ele havia dado todos os tipos de doces possíveis para ela.

– Ele passou por muita coisa lá Morgan. — Sam disse e eu o encarei confusa. — Eu sei que ele está diferente, mas ele passou por maus bocados lá e aqui era o lugar que ele esperava o ano todo para vim, e chegar aqui com essa notícia foi surpreendente para ele.

– Ele pode estar com muita raiva de você agora mas ele sempre perguntou se você, Morgana. — Harry disse. — E ele não esperava ter uma... decepção com você. — disse de forma cautelosa.

– Eu não.. — fomos interrompidos por Thomas voltando da cozinha, minha garganta parecia ter fechado e o ar faltado.

Meu coração batia tão forte que eu mesma não entendia. Ele havia me decepcionado e não eu decepcionado ele. Eu só não queria atrapalhar o começo da carreira dele.

– Eu quero conhecer ela. — sussurrou abaixando ao meu lado. — Onde ela está?

– Com Cassie. — suspirei. — Harisson não sabe, não pense nada de ruim só por que ele e a Cassie tem contato. — aviso antes que ele pense qualquer besteira.

Ele se levanta e eu o acompanho, meus pais já estavam se despedindo e eu os acompanhei enquanto Thomas colocava algumas roupas a mais para sair disfarçado, por mais que fosse a noite.

– Eu peço que tenha calma com ele querida, eu sei que você está assustada mas pra ele isso é algo novo. — Nikki segurou minha mão. — Converse com ele com calma, vocês são dois adultos.

Concordo, espero por Thomas que não demora muito e vem em minha direção, digo a ele que iria em meu carro e ele me acompanharia e assim é feito.

Eram por volta das nove horas da noite, e quando estacionei o carro na frente da casa de Cassie meu respiração se desregulou e eu sentia todo o meu corpo tremer. Eu não saberia o que dizer para Olivia.

– Morgana, podemos ir? — Sou tirada dos meus pensamentos com Thomas batendo no vidro do
carro.

Me retiro as pressas e caminho ate a porta da casa de Cassie e toco a campainha. – Você precisa me contar tudo! — uma Cassie descabelada e com Liv nos braços dormindo aparece na porta.

Olho para Thomas que tem seus olhos emundados pelas lágrimas encarando Liv que dormia de forma serena. Pego a pequena dos braços de Cassie que estava sem graça demais e vou entrando na casa com os dois atrás de mim.

– Eu vou ir na cozinhar pegar água! — Cassie se apressa dizendo saindo da sala.

– Pode vim aqui, ela dorme cedo mas hoje foi mais que o normal. — ajeitei a pequena em meus braços.

– Ela tem minha cara. — ele sorri bobo passando a mão nos cabelos dela. Meu coração se aquece com aquela cena.

E por incrível que pareça, eu estava feliz de ver aquilo. Mas com medo das consequências. Muito medo.

Olá friendsssss, tudo bom??? Demorei um cadinho por motivos de; não estou aguentando faculdade + trabalho + academia + saúde mental em dia. Cada semana um falha! 🤡

Espero que gostem!!! Prometo não demorar maisss

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