O Ceo E A Roceira 3 ~ +18

By JuliaLima136

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Depois que eu perdi a memória tudo está muito incerto para mim. Todos dizem quem eu sou, de onde vim, sobre m... More

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By JuliaLima136

  Levanto da cama ainda sem roupa, pego uma toalha e enrolo ela na minha cintura. Francis observa todos os meus passos e cada detalhe meu é como se ele soubesse minha verdadeira identidade.

  — Quem é Teresa? - pergunto e ele aponta sua arma na minha testa

  — Me diga qual o seu verdadeiro nome. - cerrou os dentes - sei que estava no quarto com ela.

  — Quem? Olivia?

  — Teresa! - gritou e tirei sua arma da minha cabeça a empurrado para o lado

  — Paeece que tem coisas a mais que não quer me contar. - dou de ombros - o que te preocupa? Que seu irmão por parte de mãe apareça?

  — Quem te contou isso? - perguntou confuso

  — Ninguém precisa me contar. Eu sei. - me sentei na cama - estou aqui pra ser pago e ficar de olho na garota. - menti - o que acontece depois disso não é da minha conta. - menti de novo

  — Se eu descobrir que está mentindo pra mim eu vou acabar com você! - apontou o dedo na minha cara - assim como fiz com meu irmão, você não é Ninguém.

  — Eu digo o mesmo. - falei - eu não sou o seu subordinado. Cuidado. Agora saia.

  Francis da dois passos a frente, me encara com nojo e logo sai do quarto.

Depois de esperar alguns minutos visto uma roupa toda preta e saio também. Vou andando até o escritório de Francis nas pontas dos pés para ninguém me ouvir e vejo que a porta está entre aberta.

— ... Entendo. -ouço sua voz vindo lá de dentro - Mas se ela começar a ficar desobediente entende que eu terei que aplicar uma dose maior?

— Se fizer isso ela pode chegar a ter uma convulsão. - diz a voz de um homem através do telefone. Percebo que a ligação está no viva-voz

— Nao me importo. Quero começar do zero. Quero fazer ela se esquecer de tudo novamente, só mais uma vez.

— Infelizmente não posso deixar que faça isso. É arriscado, se a garota morrer você irá perder tudo e eu também, agora boa noite preciso entrar na sala de cirurgia. - aparentemente médico.

Entro no escritório de fininho e percebo que Francis está apoiado em uma mesa com a cabeça baixa, ele usa luvas e em sua mão esquerda está uma seringa.

Merda!

— Terei que arriscar. - ouço Francis murmurar - amanhã ou agora? - ele joga todos os objetos na mesa no chão de raiva, como se seu plano todo estivesse dando errado - merda! Merda! Estou começando a perder o controle.

Não posso deixar que Francis faça isso com Teresa de novo, dessa vez não! Teresa pode não se lembrar de mim, mas ela está apaixonando, não posso perder ela de novo.

Me escondo atrás da porta, e com meu relógio ativo uma das bombas que coloquei no Jardim. Assim que o estrondo invade toda a mansão Francis sai às pressas de dentro do escritório pegando sua arma que estava na cintura. Corro até a pia e esvazio a seringa, logo a enxo de água, assim que eu me viro me deparo com uma mulher na porta e tomo um susto.

— O que diabos está fazendo?! - ela pergunta.

Não respondo. Ela só se aproxima vindo até mim.

— Quem é você? Está trocando o veneno foi isso que eu vi?! - cerrou os dentes - FRANCIS! - gritou

Corro até ela e tampo sua boca, logo ela morde um dos meus dedos e eu a pressiono contra a parede.

— Oi mãe. - falo e ela congela

— Christoffer?! - disse com os olhos arregalados - Christoffer?! Você está vivo?! Como pode...

— Esta surpresa? - sorri - a festa acabou. - começo a enforca-la, minha mãe começa a ficar sem ar e vermelha, ela começa a lutar para salvar a própria vida, seus olhos arregalados estão fixados nos meus

— Christo... - ela tenta falar - por fa...cor...

Solto a mulher e ela desmaia caindo em meus braços.

  Vou até o armário e pego uma dos soros que aplicaram em Teresa e ingeto em seu pescoço uma dose um pouco maior do que o normal, pego ela no colo e a jogo em um dos quartos de empregada e tranco a porta. Depois eu cuido dela.

Vou até meu quarto visto minha roupa de policial e vou até o jardim exatamente onde coloquei a bomba. O barulho do lado de fora começa de homens de Francis a procura de quem explodiu a bomba.

— Ei, você! - um dos seguranças vem até mim - sabe de onde a bomba veio?

— Sim. - falo e me aproximo dele, dou um soco na sua boca fazendo o homem desequilibrar e cair no chão, logo começo a socar toda sua cara tirando sangue da sua boca, minha mão dói, mas mesmo assim eu não paro.

— O que está fazendo?! - o segurança pergunta tentando se defender mas eu não dou espaço - seu desgraçado...está me machucando!

— Christian! O que está fazendo?! - ouço a voz de Francis atrás de mim. Tiro do meu bolso um pino de bomba descretamente e coloco no bolso do homem que eu acabei de esmurrar a cara

— Achei a pessoa que colocou a bomba no seu jardim.

— O que? - o homem pergunta confuso - como assim...

— É só olhar no bolso direito dele. - o acuso

Francis vai até o homem e começa a revista-lo, logo ele tira o próprio pino que coloquei em seu bolso.

— O que diabos isso fazia aqui!! - o homem pergunta confuso - Senhor Francis... Armaram pra mim! Não sei quem pode ter...

— Pra quem você trabalha?! - Francis agarra a gola do homem o interrompendo - me diga pra quem você trabalha?!

— Pro senhor é claro! - o homem disse entre choro - armaram pra mim não sei como isso foi parar no meu bolso! Eu juro! O senhor precisa acreditar!

Francis largou o homem com brutalidade e passou os dedos entre os cabelos virando de costas

— Te dou um minutos pra dizer quem foi que te mandou estourar uma bomba na minha mansão - Francis disse tentando se conter - foi Christoffer não foi? Ele está vivo! Aquele desgraçado está vivo?!

Deixo um riso escapar e o homem ao meu lado acaba vendo minha expressão.

ups.

— Senhor Francis, ele realmente está vivo, e ele está aqui com a gente. - o homem diz me encarando com sua cara toda cheia de sangue

— Onde. Ele. Está?! - Francis pergunta já impaciente

— Ele está... - o homem é interrompido com uma bala que atravessa sua cabeça

O sangue jorra na cara de Francis em uma linha reta.

— Não! - ele grita - Merda! - ele olhou para todos os lados - ONDE VOCÊ ESTA SEU DESGRAÇADO! - começou a gritar pro jardim inteiro - APAREÇA! VENHA PEGAR O QUE É SEU! NÃO É O QUE VOCÊ QUER? AQUELA VADIA LOIRA? AQUELA DUAS PUTINHA? EU VOU ACABAR COM ELAS!

Enquanto olho o show de Francis vejo Teresa na janela do quarto olhando tudo que está acontecendo. Meu plano deu certo, isso só comprova que ele é Francis, esse descontrole, essa raiva, era tudo que eu queria, que ele demonstrasse ao menos um pouquinho esse desequilíbrio e raiva por Christoffer.

— Como consegue parecer tão calmo? - Francis me pergunta com sua voz rouca já que gritou o dia inteiro

— Eu só não me importo. - falo e saio dali.

Entro na mansão e quando olho pra trás Francis está me encarando, atrás dele vejo Santiago na árvore, foi ele que atirou. Francis olha para trás para ver o que eu estava olhando e no lugar de Santiago há uma coruja.

Preciso falar com Teresa, Francis vai subir para seu quarto para ingetar o soro e ela precisa fingir, Teresa se lembrou de algo depois do que fizemos em seu quarto, vi em seus olhos quando eu disse que a amo, é nítido.

...

Acordo sentindo muita dor de cabeça. Hoje decidi dormir no meu apartamento, não acho seguro dormir na mansão de Francis. Ontem depois do que aconteceu, eu joguei um bilhete para Teresa debaixo da porta avisando que Francis irá aplicar o soro nela. Aproveitei e troquei novamente as seringas colocando um antibiótico para dor de cabeça já que é arriscado ingetar água. A cada noite eu mudo de apartamento para Francis não descobrir onde estou, e acho melhor assim. Se algo acontecer comigo não posso salvar Teresa e minha filha, sinceramente os dias passam e perco a esperança de Pedro e o resto da família de Teresa estarem vivos, a mãe dela... - travo enquanto dirijo meu carro - merda, a mãe... minha mãe! Eu acabei deixando ela no quarto de empregada!

Piso no acelerador para chegar às pressas na mansão, tudo está indo aos conformes não posso deixar que algo dê errado agora!

..

Teresa

Desço para o café da manhã junto com Alice, depois de ver tudo o que aconteceu ontem acredito ainda mais em Christian, na verdade... Ontem tive um apagão, acabei me lembrando de algo, uma voz idêntica a dele falando no meu ouvido dizendo: ~ Terrie, eu te amo, não vou desistir de você, nunca, enquanto eu estiver vivo eu vou estar aqui, por você. ~ A voz era idêntica a de Christian, estou com medo de acreditar que ele é Christoffer só porque eu quero, mas mesmo assim é muito parecida.

— Se lembrou de alguma coisa? - pergunto a Alice

— Mais ou menos. - ela diz - mas de toda forma acho que foi da minha mãe, do carinho e quando a gente brincava, meu pai me contou como eu aconteci através de um bilhete ontem a noite, é por isso que ele sente tanta raiva da minha mãe.

— Acredita que ele é realmente é seu pai? Assim... Sem... Contestar?

— Eu sinto que ele é meu pai. Quando eu senti o contrário irei mudar de ideia, é muito difícil alguém se arriscar igual ele está se arriscando, e também... Você viu o que Francis gritou ontem, "Christoffer, seu desgraçado, apareça" até então não é ele que é o Christoffer? Acho que essa história está muito contraditória.

— Nao, eu sei, não acredito que aquele homem seja Christoffer, mas às vezes duvido de Christian, não posso sair acreditando no primeiro que fala que é o meu marido, pra mim é muito mais difícil, entende? Mas até então quero que seja ele. - falei ao me lembrar da noite que tivemos ontem.

Minha pele arrepia só de pensar nele me tocando, em seu beijo apertado e gostoso e aquele cheiro, aquele corpo... Se ele não for o Christoffer estou me apaixonando por outro homem, mas se for ele... estou me apaixonando de novo.

— Olívia. - Francis se levanta assim que me vê, uma mulher loura sentada na mesa do café da manhã . - quero que conheça minha prima, Teresa, a qual te falei que viria.

Travo inteira olhando a mulher que é idêntica ao que Christin falou que sou eu na foto. Ela só... Parece mais baixa de fato, mas uma desconfiança me invade. Christian também está aqui encarando a moça, ele parece surpreso.

Chistoffer

Sinto raiva e desespero, a mulher de fato é muito parecida, mas não é Teresa, a garota e loura, baixa e seus olhos são claros como os dela, até agora quando cheguei ela não disse uma se quer palavra, quero ouvir sua voz pra saber quem ela é.

— Prazer, Olívia. - Teresa estende a mão

— O prazer é todo meu. - a garota diz e eu tomo um susto. Eu conheço essa voz, de alguma lugar, não... Espera... Não pode ser...

— A viagem foi longa? - Teresa pergunta a impostora

— Não sabe o quanto, meu primo me falou muito de você, quero te conhecer melhor, o que acha?

Travo inteira ao ter certeza de sua voz. Teresa parece desconfiada e Alice também. Sinto vontade de acabar com Francis agora mesmo. Desgraçado! A pessoa que ele colocou para se passar por Teresa é a minha irmã! E por uma grande ironia do porque ele fez isso, ela se chama Olívia. Francis deve saber que sou eu, ele fez isso pra me deixar confuso e ter a certeza que estou vivo, mas ele não vai conseguir o que quer, esse joguinho sujo começa aqui, vou fazer ele se arrepender do que está fazendo com Teresa e minha filha, a vingança que penso agora é muito pior do que só dá um tiro em sua cabeça.

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