Hope mikaelson
Baseado em experiências de anos atrás, a noite de ontem foi bastante agradável. Talvez eu possa ser egoísta em estar bem, realmente não sei. Mas não consigo fazer com que esse sentimento bom dentro de mim vá embora. Minha mãe e meu pai sempre preservaram pela a minha felicidade, nunca me deixaram faltar nada. Klaus mikaelson era o típico pai babão: nunca faltava uma apresentação na escola, me levava para as festas. No entanto, odiava quando eu aparecia com namoradinhos em casa. O único que ele gostou, foi de landon, aliás, quem não gostaria daquele homem?
Minha mente parecia ter prazer em me caçar. Desde do momento que deixei a casa de josie, ela me alertou que fui imprudente em ficar tão vulnerável na frente de alguém que não conheço a tanto tempo. Mas uma parte de mim dizia para eu continuar, que eu estava no caminho certo. Passei a noite em claro pensando na melhor hipótese, e talvez eu sempre estivesse com a decisão formada na cabeça. Não adiantava, eu já tenho algo com josie e não posso largar o barco. Estar com ela me faz bem, e se o preço de ficar bem é ficar vulnerável. Que seja!
O elevador da empresa estava para se abrir, e meu coração faltando pular pra fora da boca imaginando minha secretária logo ali. Respirei fundo, contei até dez para não falar besteira, e ele se abriu: revelando a mulher mais linda que eu já vi na vida. Josie usava seu cabelo solto com leves encaracolados. Entanto, a concentração no computador a deixava mais sexy que o normal.
-bom dia. - desejei parando em frente a mesa. Josie notou minha presença soltando seu meigo sorriso de lado.
-bom dia. - olhou para os lados um pouco nervosa. - eu preciso te falar uma coisa, eu cheguei aqui e...
-não! - levantei minha mão em um "stop". Josie arqueou a sobrancelha não entendendo. - eu já sei o que você vai falar, e é não minha resposta. Eu não vou me afastar de você mais josie, e não me diga que se arrependeu de ontem porque pela a primeira vez em muito tempo eu me senti feliz e em casa, coisa que não acontecia há séculos.
-hope...
-deixa eu terminar de falar. - ignorei completamente o sinalzinho vermelho na minha cabeça pedindo para eu parar de falar. - você ainda deve tá magoada comigo, é compreensível porque eu posso ser idiota as vezes, aliás, eu sou idiota sempre com você, e você é um anj...
-bom, isso foi fofo.
Escutei uma voz atrás de mim. Virei rapidamente meus calcanhares vendo a figura loira atrás de mim com as mãos na cintura. Minha tia. Tia freya.
-tia freya. - murmurei sem acreditar.
-oi, gorgeous. - sorriu.
Fui até ela puxando seu corpo para um abraço apertado. Eu sentia tanta falta dela, como não sentia de nenhum outro parente. Freya sempre fora a mais presente na minha vida, a que chegou ser minha mãe quando precisei.
-meu deus, eu não sabia que você vinha.
-eu sou uma mikaelson, então eu sempre vou querer ter uma entrada dramática. - soltou-se do meu abraço mexendo em meus fios de cabelo. - eu senti sua falta.
-eu também.
Freya arqueou a sobrancelha pedindo explicação sobre a morena atrás de mim que olhava nossa interação. Pigarretei andando até josie sendo acompanhada por ela.
-essa é josie, minha secretária, e josie, essa é minha tia freya. Irmã do meu pai. - as duas apertaram a mão uma da outra. - vou estar na minha sala, qualquer coisa pode falar comigo.
Ela assentiu corando pelo o significativo olhar que minha não tão discreta tia lançou. Saímos em direção a minha sala onde tranquei a mesma para ficarmos a vontade.
-me diz, o que te trouxe aqui? - ela sentou na minha frente olhando para os lado. Provavelmente, analisando toda minha sala.
-você sabe, ontem fez seis anos da morte do meu irmão e eu não quis te deixar sozinha. - sorriu de ladinho. - mas também não aguentava mais a saudade apertando. Keelin iria vim, mas ficou cuidando do nosso filho.
-saudades dos dois também. - tia freya fez questão de colocar o nome do seu filho como nik. Em homenagem ao meu pai. - mas me fale, como estão todos?
-não tenho muito o que falar. Kol ainda é o mesmo irresponsável de sempre. Se não fosse davina dando de vez em quando um peteleco naquela cabeça, ele já teria desandado de vez. Elijah está na França resolvendo algumas papeladas da nossa empresa, você sabe, ele é sempre muito focado no trabalho e isso nunca mudou. Rebekah nesse exato momento... - olhou o relógio no pulso. - provavelmente comprando a mais nova bolsa da bulgari, e obrigando marcel a comprar também.
-nada mudou. - gargalhei. - fico feliz que todos estejam bem.
-mas e você como que está?
-estou bem, tia freya. - ela me semicerrou com os olhos procurando resquício de mentiras. - estou falando sério, eu me sinto muito bem. Isso pode soar egoísta da minha parte, pois ontem fez seis anos da morte dos meus pais.
-não é egoísta, gorgeous. Você é a pessoa que mais merece ser feliz nesse mundo... - pegou minha mão. - e nada me deixa mais contente em te ver desse jeito...
Freya me lançou um olhar de malícia. Na mesma hora eu entendi onde ela queria chegar.
-não vai dizer nada sobre a linda secretária por quem você chama de "josie"
Fechei os olhos com força sorrindo feito uma boba com essa acusação.
-josie é minha amiga. Para falar a verdade, tivemos um tempo juntas, mas não durou tanto assim e hoje estou aos poucos me aproximando dela novamente.
-ela parece ser legal.
-ela é. - suspirei. - talvez a pessoa mais legal que eu tenha conhecido na minha vida. Josie é compreensível, paciente, mas também muito ignorante quando quer. Mas isso é só um detalhe em meio todas as qualidade que ela tem.
Falar de josie era como falar de arte, eu simplesmente não moldava nos elogios. Minha tia soltou uma gargalhada colocando as mãos na cintura.
-fico feliz por você ter achado alguém, ter se apaixonado de novo.
-e... eu... eu não estou apaixonada por ela. - engoli seco. - eu gosto dela, gosto de estar com ela, mas não sei se estou apaixonada. É muito cedo para tirar conclusões.
-diga o que quiser querida, mas esses olhinhos brilhando te entrega completamente.
Suspirei me encostando na cadeira. Se fosse com qualquer outra pessoa, eu já teria mandado se fuder. Mas minha tia me conhece o bastante, e eu sempre tive intimidade para chegar nela e contar sobre meus sentimentos de verdade.
-não posso dizer que estou apaixonada tia, porque é algo novo para mim. Sentir esse frio na barriga quando eu penso nela me deixa maluca, porque eu não me sentia assim desde de quando eu tinha vinte anos, desde de quando landon morreu, me entende?
-claro, meu amor. Mas você não pode simplesmente se privar de sentir coisas boas por sua perda. Landon te amava, e você o ama muito. Isso não vai mudar. Você vai apenas conhecer outro alguém, tê-la na sua vida, e ser feliz como merece. Tenho certeza que se landon estivesse vivo, ele iria querer te ver bem.
-eu sei... - murmurei. - eu preciso de tempo pra conseguir me libertar desse medo.
ficamos conversando por um bom tempo, mas logo mudamos de assunto o que me fez ficar aliviada. Falar daquela morena que mexe comigo pode acionar sentimentos conturbados mesmo ela não estando tão perto assim. Como freya logo voltaria para Nova Orleans, decidi que passaria o dia todo com minha tia, aproveitando ao máximo.
Passei pela recepção com ela vendo josie mexendo no celular.
-josie. - afastei-me de freya para ter uma conversa privada. - vou passar o dia com minha tia. Cancele qualquer tipo de reunião que eu tenha hoje, fale que tive um imprevisto. - ela assentiu. - eu iria te chamar para jantar hoje, mas acabou q...
-não se preocupe. Aproveite com sua família, acredito que está com saudades.
-sim, estou. Mas posso te recompensar outro dia, o que acha? - sorri de lado vendo josie olhar para minha tia que olhava tudo atentamente. Uma maldita mikaelson!
-como assim? - gaguejou.
-se você quer sair comigo... queria te levar para um restaurante, o meu favorito da cidade. - fiz minha cara de pidão.
-é...
-por favor...
-pode ser. - se deu por vencida. Abri meu maior sorriso segurando a mão dela com cuidado.
-nos vemos depois então.
Fui até minha tia que não disfarçava o brilho no olhar. Ela amava me ver desse jeito.
-tchau, josie. - freya a chamou pelo o nome acenando de longe.
-tchau, srta. Mikaelson. - sorriu de volta.
-me chame de freya, por favor, acredito que iremos nos encontrar muito de hoje em diante. - piscou sapeca.
-tia! - resmunguei puxando seu corpo para dentro do elevador morrendo de vergonha.
Minha família parece ter prazer em me fazer passar por situações constrangedoras.
Eles sempre foram assim, talvez nunca iram mudar, e eu meio que gosto disso. Tenho que agradecer ao universo por não ser kol mikaelson. Ou josie, provavelmente, não iria olhar mais na minha cara por causa dele. Kol as vezes pode ser bastante intrometido quando quer. Cada membro da minha família possui uma qualidade única. As vezes acho que falta parafusos na cabeça de todos deles.
Freya apareceu!!! Ela não vai ficar por tanto tempo, desculpe... eu apenas queria que na fanfic um dos tios dela tivesse participação. (Pelo menos da fic né🙄)
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