𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱...

By aPandora02

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Conseguir um emprego como faxineira no maior centro executivo de direção da S.H.I.E.L.D. foi a luz no fim do... More

❗Importante❗
~ Personagens ~
1 - Alpine
3 - Traidor Entre Nós
4 - Invasão
5 - Socorro
6 - Confia Em Mim?
7 - Rodovia (Parte 1)
8 - Rodovia (Parte 2)
9 - Companheiro Caído
10 - Lado Errado
11 - Eu Sou Daiana...
(Parte 2) 1 - O Pacto
2 - Passado E Futuro
3 - Suspeitos
4 - O que aconteceu?
5 - Sujeito Mascarado
6 - Sacrifícios
7 - Dallas
8 - Visita Ao Pesadelo
9 - Ruínas De Um Homem
10 - Viva Por Mim
(Parte 3) 1 - O Que Acontece Depois
2 - Seguir Ou Não Seguir?
3 - Em Frente
4 - O Que Você Omite?
5 - O Passado Sempre Volta
6 - Bons Amigos
7 - Um Novo Capitão América
8 - Digno
9 - Um Símbolo Ou Um Objeto?
10 - Um Quase
11 - Super-Soldados
12 - Convite
13 - Jantar
14 - Ameaça
15 - Ordens
16 - Zemo
17 - Madripoor
18 - Princess Bar
19 - Respira, Expira
20 - Brownie
21 - Certo ou Errado?
22 - Abra Os Olhos
23 - Dog Tag
24 - Crianças
25 - Pessoas Confusas
26 - Ponto Fraco
27 - Não
28 - Sem Fôlego
29 - Medo
30 - Silêncio
31 - Dor
32 - Liberdade
33 - Planos

2 - Socializar

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By aPandora02

"Agora todos os pássaros fugiram

A dor só me deixa assustado

Perdendo tudo que já conheci"

(Seafret – Atlantis)

Os raios solares inconvenientes tocando seus olhos logo pela manhã não foram o motivo de tê-la despertado tão cedo, também porque eram parcialmente barrados pela fina cortina. Não era porque seu andar não era no térreo, que deixaria as trancas e as cortinas abertas durante a noite. Segurança e privacidade em primeiro lugar.

— Com fome, meu amor? — Perguntou em uma voz bobinha para a gatinha que miando se aproximou ao ver a humana mexer no pacote de ração e depositar uma quantidade em seu pote.

Já vestida e com os cabelos soltos por motivos óbvios, Daiana precisava apenas terminar de lavar aquela louça para que pudesse sair para correr como costumava fazer aos finais de semana que era quando não estava trabalhando. Precisava se manter em movimento, sentia isso, e correr a relaxava, mesmo quando seus músculos clamavam para que se sentasse e descansasse um pouco. Secou as mãos no pano de prato antes de abrir a geladeira e retirar do freezer uma garrafa com água congelada que derreteria com o sol que marcava fazer para aquele dia.

— Mamãe está saindo — curvou-se para cariciar os fofos pelos de Alpine. — Se comporta e não espalha areia pelo chão.

Alpine tinha o chato costume de utilizar a caixa de areia e espalhar todos os pequenos grãos pelo redor ao sair, cabendo à dona limpar. Com a demora do elevador, decidiu que descer três andares pelas escadas não a atrasaria tanto e nem seria uma grande dificuldade seguindo por este caminho.

— Bom dia! — Cumprimentou o porteiro com um sorriso gentil que fora prontamente retribuído.

— Bom dia, senhorita.

Socializar.

Quase podia ouvir a voz da psicóloga e de Matthew em sua mente. Acreditava estar fazendo um avanço. Era lento, mas era algo.

Precisou caminhar alguns quarteirões até que finalmente estivesse em seu destino de todas as manhãs de sábado e domingo: a longa piscina retangular do memorial de Lincoln. Com seus 620 m. de comprimento e 51 m. de largura, a grande piscina ficava localizada em um amplo espaço limpo, belo e perfeitamente adequado, ao seu ver, para a atividade que costumava praticar.

A garrafinha pendurada em seu pulso não a atrapalhava muito e nem a impedia de se alongar, preparando seu corpo para a longa corrida. Enquanto alongava-se observava o movimento, que era pouco, ao seu redor. Dificilmente veria crianças naquele horário e os poucos presentes eram realmente pessoas com o mesmo objetivo que ela, ou turistas querendo aproveitar ao máximo a viagem. Sabia que pela tarde haveriam toalhas de piqueniques e um maior movimento no local, sendo um dos motivos de ela escolher o horário matutino para sair de casa.

Pronta e balançando os braços para frente e para trás, Daiana começou uma corrida lenta para aquecer, mas foi aumentando a velocidade consecutivamente conforme avançava. O ar fresco tocava sua pele que mesmo aquecida arrepiava-se levemente ao chocar-se com a fina camada de suor que começava a cobri-la, não tendo nem chegado a outra ponta da piscina. Quando duas voltas foram concluídas com esforço, sua nuca latejava em um sinal de seu corpo a alertando de que precisava descansar, em uma sombra de preferência.

As pernas meio bambas a levaram até a árvore mais próxima para fugir dos raios solares que surgiram do céu. O peito subia e descia fortemente sentindo-se nojenta e grudenta com os fios de cabelos grudando em seu pescoço e braços. Sentou-se na grama com as costas contra o tronco, bebendo muito do liquido agora descongelado que trouxera preso em seu pulso.

— Com licença? — Uma voz rouca e igualmente ofegante se fez presente ao seu lado.

Abriu os olhos imediatamente sentindo todos os seus músculos cansados tensionarem e fitou o homem alto, loiro e de camisa cinza suada, em pé ao seu lado com as mãos na cintura. Não o tinha visto antes, mas tudo indicava que corria como ela.

— Pois não? — Já o tinha visto antes, não apenas na televisão e em alguns jornais.

— Estou te atrapalhando agora? É que eu te vi correndo — com o polegar apontou por cima do ombro — e poderia jurar que já te vi em algum lugar.

Seja social, a vozinha de dois sujeitos gritavam em sua mente zonza pelo cansaço. Puxou mais ar para seus pulmões em um sorriso forçadamente gentil.

— Não me atrapalha em nada — fechou a tampa de sua garrafa. — Quer sentar? — Arrastou-se um pouco para o lado dando-lhe espaço.

— Só um pouco — disse em uma fraca risada, sentando-se mantendo algum espaço adequado entre eles.

— Deve ter me visto em algum lugar de Triskelion — seu comentário atraiu mais do que apenas a atenção do homem, como também surpresa que estava estampada em sua face.

— Triskelion? — Perguntou para confirmar que ouvira direito. — É uma das agentes?

Sua pergunta fazia sentido visto que Triskelion era uma agência da S. H. I. E. L. D. repleta de agentes secretos, mais um motivo para não ser uma surpresa para ela tê-lo visto por lá vez ou outra.

— Não – negou brincando com a garrafa. — Estou longe disso — relaxou seus ombros sentindo-se mais à vontade com o herói da América sentado ao seu lado. — Sou apenas uma das faxineiras, por isso comentei que pode ter me visto alguma vez, mas não prestado tanta atenção.

— Faz sentido — ele refletiu. — Trabalha lá há muito tempo?

— Não muito, vou completar dois meses em breve — bebeu um pouco mais de sua água, com a respiração um pouco mais controlada.

— E pratica exercícios há muito tempo? — Seu rosto voltou-se para a grande piscina que antes corria em volta.

— Desde que saí do hospital, eu acho — deu de ombros. — Uma semana depois, para ser mais exata. Foi recomendado repouso e pouco esforço — mas Daiana não era do tipo que conseguia ficar parada por muito tempo, era mais do tipo que fazia exatamente o que diziam para não fazer.

Por esta razão não podia reclamar das dores que decorriam de seus exercícios.

— Hospital? — Franziu o cenho voltando-se para ela outra vez, percebendo então as ataduras em seus braços e um ralado quase totalmente cicatrizado abaixo de seu queixo. — O que aconteceu com você? — Parecia genuinamente preocupado.

Engoliu em seco mexendo-se desconfortável com o assunto que a assombrava desde que acordara em um quarto branco com cheiro de remédios e produtos de limpeza, e extremamente gelado. Estes detalhes não passaram despercebidos pelos olhos azuis do homem, mas antes que pudesse dizer que não precisava falar caso não se sentisse confortável, Daiana já abriu a sua boca.

— Acidente de carro — informou brevemente e o silêncio que veio em seguida era um sinal de que ela não pretendia contar mais do que isso, e ele não pretendia pressionar alguém que acabara de conhecer e que até então vinha sendo gentil.

— Sinto muito — foi sincero em seu lamento.

— Tudo bem — deu de ombros outra vez. — Estou me recuperando.

— Estava sozinha?

Daiana nunca tinha pensado sobre aquilo.

Estava sozinha? Ela não sabia.

De repente o pensamento lhe causou um embrulho no estômago. Saberia se estivesse acompanhada, não é? É claro que saberia! O pessoal do hospital teria lhe contado, não é? Sua mão permaneceu quieta ao lado de seu corpo, mesmo querendo subir ao mesmo tempo que seus pensamentos desceram para o cordão que carregava no pescoço, escondido sob a blusa.

— Sim — assentiu tentando soar convincente. — Estava sozinha.

— E o que tem achado do emprego? — Agradeceu e admirou internamente que ele não tivesse insistindo diante do seu claro desconforto, optando por mudar de assunto.

— Ótimo — sorriu observando o céu de poucas nuvens e forte sol. — Tem me ajudado muito e sou muito grata ao sr. Fury por me aceitar quando todos recusaram contratar alguém ainda em processo de recuperação, e que talvez pudesse vir a ter de abandonar os deveres para correr ao hospital.

— Por que poderia fazer isso?

— Bati a cabeça — levou a mão até a nuca para indicar o local da lesão, mas não encostou na ferida. — Os médicos temem que eu possa ter alguma complicação mais séria até que esteja totalmente curado.

— Fury é uma boa pessoa — seus olhos seguiram os dela para o alto após desviarem-se do local que sua mão repousava suavemente.

— Ele é.

Passaram alguns segundos até que o homem voltasse a falar em um misto de confusão e indignação:

— Ainda está se recuperando, pode ter complicações e deu duas voltas alí? — Apontou para o local em sua frente e ela riu envergonhada.

— Estava entediada dentro de casa — confessou encolhendo os ombros. — Gosto de correr.

— Fazia isso antes do acidente?

Daiana semicerrou os olhos tentando lembrar-se da primeira vez que iniciou os exercícios, mas tudo o que vinha em sua mente era a lembrança mais recente de poucas semanas atrás. Balançou levemente a cabeça para os lados.

— Como eu disse, comecei uma semana depois de sair do hospital — lembrou-se de ter comentado aquilo com ele antes.

O loiro franziu o cenho e pareceu analisá-la com mais atenção, não disfarçando ao passar os olhos por seus ferimentos tratados e cobertos.

— Mesmo? — Ela assentiu. — Conheço homens em forma que sofrem para completar uma volta apenas — lembrou-se de seu amigo Sam e da indignação do mesmo perante sua dificuldade comparado ao do Capitão. — Não querendo ofendê-la, mas acho difícil de acreditar que alguém que começou a se exercitar há tão pouco tempo consiga completar duas voltas seguidas como fez e aparentar estar tão bem, pronta para outra corrida.

— Ah, sim — fechou novamente a tampa da garrafa. — Eu darei outra volta daqui a pouco antes de voltar para casa e tomar um banho — pasmo, ele a fitou mais intensamente fazendo-a refletir se havia dito algo de errado, mas não encontrou nada. — Não pense que não estou cansada — riu nervosa balançando as mãos. — Meus músculos clamam por minha cama.

— Eu imagino — comentou com um forçado sorriso, ainda a observando. — E está morando aonde? Se for muito longe, não precisará dar outra volta na piscina porque o caminho de volta compensa.

Apesar de seu comentário justificativo para a sua curiosidade, a jovem mulher hesitou por um instante em lhe dar a localização, mesmo que o Capitão América fosse a pessoa mais confiável do mundo, ou quase isso. Não havia dúvidas de que era um bom homem e que jamais invadiria seu apartamento para lhe prejudicar, mas de qualquer forma, Daiana ainda insistia em ser cautelosa.

— Não se preocupe, não é muito longe — seus lábios curvaram-se sem muita vontade para cima, pondo-se em pé logo em seguida. — Me acompanharia em uma corrida? Eu posso te deixar ganhar se quiser — tentou um humor e gostou de quando ele riu apoiando-se nos joelhos para se erguer, fazendo-a perceber o quanto era mais alto que ela.

— Tenho um compromisso daqui a pouco — educadamente recusou —, mas tente não se esforçar tanto — aconselhou e ela gostou visto que diferente dos demais que lhe diziam para desistir das atividades, ele apenas pedia, mesmo preocupado, que tivesse cuidado. — A propósito — proferiu antes que se despedissem totalmente e seguissem seus caminhos contrários —, sou Steve Rogers.

— Daiana Stewart — apertou a grande mão estendida para ela. — Prazer em conhecê-lo, sr. Rogers.

— Steve — corrigiu sorridente soltando-a.

— Steve — repetiu sentindo as bochechas corarem.

Com um pequeno sorriso trocado, despediram-se e afastaram-se sem olharem para trás.

***

No caminho de volta para casa, com a respiração pesada e ciente de que teria que trocar as ataduras ao limpar os ferimentos o quanto antes devido ao suor grudento de sua pele que manchava algumas parte da larga camiseta, Daiana girava a garrafa em sua mão para não importar-se tanto em cuidar ao seu redor. Precisava ocupar sua mente para que saísse do modo alerta a tudo ao seu redor, aquilo era doentio.

O som de sirenes, no entanto, atraiu totalmente a sua atenção quase deixando que sua garrafa escapasse de suas mãos e se quebrasse no chão, salva no último segundo graças aos seus reflexos. Sirenes da polícia, reconheceu. Estavam distantes, mas pareciam aproximarem-se de onde estava.

Daiana não era a única curiosa e preocupada com o que poderia estar acontecendo, e não demorou muito para que as pessoas começassem, como ela, a olhar ao redor e para o céu em busca de algum sinal do que poderia estar ocorrendo, temendo ser outro ataque alienígena. Passos apressaram-se nos dois lados da rua e alguns até esbarravam na jovem mulher paralisada sentindo seu coração acelerar não mais pelo exercício, e sim pela tensão.

Além de sirenes, os tiros trocados eram inconfundíveis fazendo seu corpo estremecer perante a eminente situação de perigo que fazia seu cérebro gritar para que se afastasse para o mais longe possível do conflito. Um som ainda mais alto resultou em não apenas um pavor maior para ela e para as demais pessoas, como também a fez se jogar no chão para proteger-se do que quer que fosse, tendo muitos ao seu redor repetindo o seu gesto. Explosão. Acabara de ocorrer uma explosão, mas os tiros não cessaram, tornando-se ainda mais altos.

O silencio que prevaleceu tão de repente a incentivou a erguer a cabeça e o corpo, sendo as sirenes agora predominantes junto as derrapadas de pneus no asfalto e buzinas. Não era preciso pensar tanto para deduzir que estava ocorrendo uma perseguição que parecia aproximar-se de onde estava a cada segundo. As pessoas ao seu redor correram para direções opostas do conflito, fazendo-a ter desejado segui-las ao invés de apenas ter congelado no lugar, exatamente da maneira que agira por semanas para não reagir diante de uma situação de vida ou morte como aquela.

A encruzilhada de uma das esquinas que estava próxima, foi o local de um acidente envolvendo um caminhão que se chocou com duas viaturas da polícia, levando os três automóveis em sua direção forçando-a a reagir antes que fosse atingida. Mesmo que seus músculos protestassem, a adrenalina corria por suas veias e a impedia de permanecer aonde estava. Forçou os joelhos e saltou para o meio da rua, onde rolou pelo asfalto sentindo os ferimentos ainda não cicatrizados arderem e latejarem com o impacto necessário para que não fosse esmagada pelos veículos que invadiram a calçada e apenas pararam quando se chocaram com a parede de pedras de um alto edifício.

Daiana resmungou dolorida e apoiou as duas mãos no chão para conseguir erguer seu tronco, notando então que a água próxima dela era de sua garrafinha quebrada devido ao impacto contra o chão. Desprendeu-a de seu pulso e deixou-a lá enquanto esforçava-se para se pôr em pé. Erguer a cabeça latejante, no entanto, a fez tonta por alguns segundos e assim que sua visão se ajustou, presenciou uma cena da qual não estava preparada e que aconteceu rápido demais para que pudesse acompanhar com clareza.

Um carro parcialmente destruído com amassados na lataria e marcas de tiros virou a esquina de onde o caminhão havia vindo e não andou muitos metros antes de sua parte traseira levantar para o ar em uma explosão que pareceu vir de baixo do automóvel. O carro foi arremessado para frente e capotou algumas vezes.

Se a pessoa que estivesse no volante sobrevivesse, seria um milagre. Mas ainda mais impressionante do que isso, foi o que surgiu em meio a nuvem escura da fumaça resultante da explosão que ocorrera muito próxima dela: um homem alto e armado.

De onde estava não pôde visualizar muito claramente, mas sabia se tratar de um homem com vestes escuras e uma grande arma em sua mão, tendo um dos braços coberto por algo de cor prata. Assistiu-o caminhar no meio da fumaça em sua direção, mas tendo como alvo o carro capotado que ela temia explodir a qualquer momento. Deveria sair correndo, sabia disso, mas não conseguia desviar os olhos da cena assustadora.

O sujeito não parecia bom e pensou se deveria aproximar-se para conferir se haviam sobreviventes não apenas no carro blindado, como também no caminhão e nas outras duas viaturas de onde não viu ninguém sair. Envolver-se, no entanto, poderia lhe trazer dores de cabeça que no momento eram suas companhias diárias, literalmente.

Recuou um passo, certa de que deveria afastar-se de toda a cena catastrófica, quando pasma assistiu bem diante de seus olhos, alí parada no meio da rua a poucos metros do acidente intencional, o homem misterioso arrancar uma das portas do carro capotado com apenas uma mão em uma força assustadoramente impressionante. Vê-lo curvar-se para mais dentro do veículo destruído foi o suficiente para ela dar-lhes as costas e correr o mais rápido que podia, ignorando o fato de estar exausta. Assistir um assassinato a sangue frio era a última coisa da qual precisava para atrasar sua recuperação que vinha sendo um lento sucesso.

Ele era assustador e arrancou uma porta com uma única mão sem esforço algum. Era definitivamente o tipo de pessoa da qual deveria se manter distante, e permanecer aonde estava traria ainda mais problemas para ela que no momento começava a apreciar a calmaria desde que saíra do hospital. Talvez ele não quisesse nenhuma testemunha e nota-la encarando-o o motivaria a atirar em sua cabeça. Não precisava de problemas e muito menos de um tiro no meio da testa.

Distância! Gritava sua mente. Precisava manter distância daquela rua, dos acidentes, dos carros destruídos e principalmente do sujeito com braço revestido em prata.

• Stevezinho, meu amor. Você apareceu ♥

• Só nessa conversinha nosso capitão já sacou que pecinhas estão soltas 👀🍿

• Ele tenta jogar verde, mas nossa Daiana é trabalhada na desconfiança💅

• A bichinha mal sai de um acidente e já tem que fugir de outro.

• Nosso soldadinho desmemoriado deu as caras de uma maneira bem receptiva🥰 Já sabem quem ele estava caçando, né?

• ✨Me desculpem qualquer erro✨

• ❤️Espero que estejam gostando❤️

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