My mind in the Moon - Mamonas...

By belaisas

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NÃO TEM S/N NÃO TEM HOT Ayla é uma jovem de 23 anos e é uma grande amiga de Dinho, vocalista da banda Mamonas... More

Summary
Cap 1 - Introdução
Cap 2 - O pé de manga
Cap 3 - O show
Cap 4 - "Estava tudo preto"
Cap 5 - A "má influência"
Cap 6 - O sono inacabável
Cap 7 - Talvez um adeus?
Cap 8 - "CADÊ ESSA GAROTA!?"
Cap 9 - O produtor
!NÃO É UM CAPÍTULO!
Cap 10 - " Você faz até falta aqui"
Cap 11 - O galã
Cap 12 - "Eu gosto muito da luz da lua."
!LEIAM!
Diário de Ayla Ferri - Pg 1
Cap 14 - "Sempre essa desculpa"
Cap 15 - "É só fome"
Diário de Ayla Ferri - Pg 2
Cap 17 - "Amigo né dona Ayla?"
Cap 18 - "Você continua uma gata"
!RECADO! (Leiam)
Cap 19 - Ciúmes
Cap 20 - A Banda
Cap 21 - Mereceu
Cap 23 - Protesto
Cap 24 - "E se..."
Cap 25 - "Seu imbecil"
Cap 26 - Presentes
Cap 27 - Natal
Avisoo (leiam pfv)
Cap 28 - Minha querida Ayla.
Cap 29 - "Não é sua culpa"
Cap 30 - 17 de novembro de 1977
Cap 31 - The end

Cap 22 - "Vá em paz!"

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By belaisas

- POV AYLA –

Eu e Samuel subimos até o andar do quarto e ficamos procurando o número dito na recepção, até que uma hora achamos.

Samuel: Quer mesmo ver ele?

Ayla: Quero.

Samuel: Tem certeza?

Ayla: Sim, vamos. – Abro a porta do quarto e dou de cara com José, deitado, imóvel, com vários aparelhos conectados nele. – Nossa.

Samuel: O acidente foi feio mesmo.

Ayla: Sim... – Começo a encarar o velho. – É, seu velho, será que vai aprender agora, ou vai continuar sendo o babaca de sempre? Duvido muito que mude.

Samuel: Por que eu fui só empurrar ele? Ele precisava de uma surra bem dada.

Ayla: Se desse uma surra nele, você sairia de culpado também, Sam, fez bem de não arriscar. Mas fica tranquilo que ele vai ter o que merece. – Termino de falar e uma médica entra no quarto.

Médica: Olá, vocês são acompanhantes?

Ayla: Não... viemos apenas visitar, mas estamos de saída.

Médica: Ta bom...o seu José está em um estado crítico, não sabemos se ele é forte o suficiente para aguentar, mas só o tempo irá dizer.

Ayla: Entendi... bom, vamos indo, tchau doutora.

Médica: Tchau querida!

Eu e Samuel pegamos o elevador e quando a porta do elevador abre somos surpreendidos com câmeras, flashs e jornalistas indo para cima de nós. Fomos tentando passar e não respondemos nenhuma pergunta, até que chega a inconveniente da minha tia.

Tia: Vocês são loucos? – Diz em um tom alterado. – Trazer toda essa multidão para cá com seu pai internado? Vocês não tem respeito!

Ayla: Pode acontecer de tudo com ele, que não vou ter nem se quer pena dele. – Digo e saio do hospital, Samuel vem atrás de mim.

Samuel: Quer ir pro hotel, Ay?

Ayla: Quero, por favor.

No taxi estava um clima estranho, um ar pesado. Até ser quebrado pelo motorista.

Motorista: Rapaz, eu te conheço de algum lugar... é... deixa eu pensar... ah lembrei! Você é daquela banda Mamonas Assassinas, não é?

Samuel: Sim, eu sou da banda.

Motorista: Você toca o que mesmo?

Samuel: Eu toco baixo.

Motorista: Massa... a menina também é da banda?

Ayla: Não... – Dou uma risada nasal. – Sou apenas uma amiga deles.

O assunto continuou até chegarmos no hotel, que estava lotado de fãs na porta, seria um desafio entrar. Samuel paga o motorista e abre a porta para mim descer, pega na minha mão e tenta passar pelas fãs. Todas as fãs me olhavam com uma cara de julgamento, mas conseguimos passar tranquilamente pela multidão. Subimos para o quarto, Samuca vai até o quarto que os meninos estavam reunidos conversando e eu vou para o nosso quarto.

Logo que chego coloco uma roupa mais confortável, sento na cama, encosto minhas costas em um travesseiro e pego o livro Anne de Green Gables para ler. Uns 15 minutos depois o telefone toca. Vou atender para ver quem era.

Ayla: Alô?

Xxx: Oi Gatinha... quer dizer Ayla, tudo bem? – Era Felipe.

Ayla: Oi Felipe, tudo e você?

Felipe: Melhor agora. Tá curtindo aí em São Paulo?

Ayla: Sim... ta legal na medida do possível.

Felipe: Entendi... eu falei com seu pai, acho que foi ontem. Ele nem sabia que foi para SP, ele disse que não estava falando muito com você... é verdade?

Ayla: É... sim. – Penso: Então foi ele que contou?

Felipe: Por quê?

Ayla: Problemas pessoais.

Felipe: Ah, entendi. Quando você vai voltar pra cá mesmo?

Ayla: Acho que amanhã, não tenho certeza.

Felipe: Ay, vou ter que desligar, ok? A gente se fala, beijo.

Ayla: Tchau tchau!

Não havia percebido que Sam tinha entrado no quarto.

Samuel: Quem era?

Ayla: O Felipe.

Samuel: Hum. Você tá com fome? Os meninos vão sair pra comer.

Ayla: Não tanta, mas vou com vocês.

- POV SAMUEL –

(Chegada ao hotel)

Eu estava com uma ideia na cabeça, mas precisava de um apoio a mais para isso dar certo. O pessoal da banda e as meninas, eles realmente poderiam me ajudar. Vou para o quarto do Julio e do Sérgio, o pessoal estava reunido lá.

Samuel: E aí povo! – Digo entrando no quarto.

Dinho: Opa, como foi lá?

Samuel: A Ay nem precisou assinar os papeis porque aquela tia dela chegou lá antes. Aí ela brigou com a gente, a Ayla discutiu com feio com a mulher e foi ver o José que ta cheio de aparelhos em coma. Na volta foi mais uma discussão porque os jornais já estavam na porta do hospital e a coroa colocou culpa na Ay.

Julio: Nossa senhora, que rolo.

Samuel: Mas eu não vim aqui pra isso... é... eu vim pedir ajuda.

Bento: Com...?

Samuel: Eu quero pedir uma garota em namoro.

Sérgio: Quem é a sortuda?

Samuel: Aí você quer saber de mais né Sérgio.

Valéria: Para de enrolar Samuel, todo mundo sabe que é a Ayla.

Samuel: Como você sabe?

Valéria: Sabe a garota com cabelo vermelho escuro que tá no quarto 193? Ela contou pra mim e pra Ana faz um tempo aí.

Dinho: É meu amigo... – Diz passando o braço pelo ombro de Samuel. – Fofoca corre rápido aqui!

Samuel: Já que vocês sabem... me ajudem?

Bento: Ajudar a gente ajuda, mas você tem uma ideia em mente?

Samuel: Eu queria fazer assim...

- POV AYLA –

(Quebra de tempo)

De manhã

Já estávamos arrumando a mala para voltar pra cidade da minha vó. Até que recebo uma ligação inesperada. 

(Notas da Autora: A Ayla tem sorte de não ser número de operadora telefônica que liga 24hrs)

Ayla: Alô?

Xxx: Olá, é do hospital... poderia vir aqui? É um assunto importante!

Ayla: Assim que eu poder vou aí.

Xxx: Obrigada, te aguardamos. – Ligação encerrada.

Termino de arrumar a mala, aviso as meninas que estarei fora e pego um taxi até o hospital.

Recepcionista: Olá, o que a senhorita deseja?

Ayla: Qual o quarto de José Ferri?

Recepcionista: Quarto 150, terceiro andar. O elevador é o segunda corredor à direita.

Ayla: Obrigada.

Sigo até o elevador e chego até a porta do quarto, dou um suspiro e entro. Vejo minha tia em prantos sentada na poltrona de acompanhante com uma enfermeira medindo a pressão dela.

Tia: Ela é a culpada de tudo, ela estragou a vida do meu irmão! – Diz apontando para mim e chorando. Continuo em silencio apenas ouvindo o escândalo.

Enfermeira: Você que é Ayla Ferri?

Ayla: Sim...

Enfermeira: A doutora quer conversar com você, a sala dela é a I23.

Ayla: Ok, obrigada. – Sigo até a sala da doutora e bato na porta.

Doutora: Ayla Ferri?

Ayla: Isso!

Doutora: Venha, entre! Fique à vontade. – Me sento na cadeira que estava em frente à mesa dela. – A situação é meio critica... estávamos analisando o quadro de José e vimos que ele não está mais em coma, mas sim com quase inexistentes estímulos. Com isso não podemos mais prosseguir o tratamento, ainda não temos solução para isso. A única situação mais plausível é desligar os aparelhos. Ele não sentirá nenhuma dor. Não mais.

Ayla: Se é isso o certo a ser feito, façam. Façam o que for melhor. Muito obrigada doutora!

Doutora: Por nada!

Saio e vou em direção ao quarto, que só havia o internado, pois com certeza a minha tia tinha passado mal e teve que sair. Fico observando o velhote até que uma frase ecoa na minha cabeça: "A única situação mais plausível é desligar os aparelhos". Isso me fez ter uma ideia, olho para a tomada na mesma hora.

"PIIIIIIIIIIIII"

Eu havia desligado os aparelhos. Um alívio me consumiu, o velho tinha ido, o que eu mais queria há anos.

Ayla: Vá em paz velho... vá em paz! – Saio do hospital com uma certa pressa para não ser descoberta.

A minha vida estava em paz agora.

━━━━━━━ ━━━━━━━

Continua...

Oioii xuxus, tudo bom?

O filho da mãe morreu minha gente, gostaram?

Se eu escrevesse um livro de imagines ou outra fic depois dessa vocês leriam? To pensando em fazer isso.

Fiquem bem, beijinhos <3

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