antes que seja tarde

By autoraisaa

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Desde que Maya Grace se mudou com a família para a pequena cidade de Doverwood, ela faz parte da vida de Dean... More

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mayagrace&dean
prólogo
passado: dean cameron
presente: dean cameron.
passado: dean cameron
presente: maya grace
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passado: dean cameron.

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By autoraisaa

PASSADO:

5 anos antes:

Estou terminando de guardar as xícaras no armário de madeira quando ouço uma buzina. Mamãe está sentada em uma das cadeiras da mesa de jantar, nos entreolhamos, abrimos um enorme sorriso nos lábios e corremos para o lado de fora. O carro do vovô John está parado em frente de casa e assim que vovó Diana nos vê, coloca o braço para fora e acena para nós. Minha mãe envolve seu braço esquerdo pelo meu corpo, me puxando para perto, há um brilho em seus olhos, evidente que está feliz por ver os pais vindo passar o Natal conosco.

Quando Diana abre a porta e sai para fora, arregalo os olhos ao ver um buquê de rosas em suas mãos, as favoritas de mamãe, e enquanto a mesma caminha em nossa direção, vovô John está retirando duas malas de mão do porta-malas do carro. Mamãe é a primeira a abraçá-la mesmo com dificuldades para não amassar as flores e sussurra que estava com saudades. Ajudo John a subir os degraus pegando as malas de suas mãos e as deixando um canto da varanda, apenas para que ele pudesse me abraçar em seguida.

Não via os dois há algum tempo, provavelmente desde a festa de aniversário de casamento, antes de toda a merda em nossa família acontecer, e mesmo que tudo havia mudado, sabia que não deixariam de vir passar o Natal conosco, tanto que ao chegar em casa na noite anterior, mamãe estava ao telefone com vovô John, e ela nem precisou me contar do que se tratava a ligação, porque sabia que apenas estava avisando que viviam para cá hoje.

Depois que nos soltamos do abraço, pudemos ver Diana entregando o buquê de rosas nas mãos de mamãe, que agradeceu com outro abraço e um beijo em sua testa. Sou eu o próximo alvo de vovó, que quase me esmaga ao envolver seus braços em volta do meu corpo e me apertar fortemente.

— É impressionante o quanto você está cada dia mais lindo. — ela olha em meus olhos, colocando uma de suas mãos em meu rosto e esboça um sorriso em meus lábios.

— Você diz isso todas as vezes que me vê. — respondo com humor.

— Porque só a verdade sai dessa boca aqui. — fez gestos, e uma gargalhada alta escapa.

— Senti saudades. — confesso e isso a faz me abraçar outra vez.

— Eu também, querido.

As duas entraram para dentro e antes que eu pudesse acompanhá-las, vovô John me pede para ajudá-lo a pegar os presentes de Natal. Eram cerca de quatro sacolas, o que me deixou assustado, o que não ganhávamos de presentes no ano inteiro, ganhávamos na época de Natal. Ao perguntar o porquê de tantos presentes, ele revela que nem todos eram para nós, porque Jude e o Asilo Springs entraram na lista de presentes deles este ano.

O brownie que mamãe havia preparado pela manhã para recepcioná-los foi servido na sala de estar. O prato ficou em cima da mesa de centro e podíamos pegar no momento que desejávamos enquanto conversávamos sobre diversos assuntos. É claro que vovó perguntou sobre como estava a minha vida e minha resposta foi simples: complicado. Minha resposta não foi muito bem entendido e por isso contei sobre Preston e Maya Grace. Nossa relação já não era mais segredo para ninguém. E o que ouvi, foi exatamente a mesma coisa que todos já haviam falado.

Minha mente logo se recordou de quanto encontrei Preston e Angel ao saímos do Elliot's Bar depois de toda comemoração ao aniversário da namorada de Lee. Foi a primeira vez desde o jogo de lacrosse que o cumprimentei. Fiz isso para mostrar que já estava melhorando e aceitando tudo o que aconteceu, mas isso não era o suficiente para a nossa amizade voltar ser a mesma, e isso é péssimo. Por mais que é normal as coisas acontecerem e as amizades darem uma estremecida, as duas partes tinham culpa. Ele por mentir e eu por sustentar.

Deitado na minha cama, digitei diversas formas de mensagens para ele, pedindo desculpas, pedindo para que pudéssemos nos encontrar para conversarmos, só que nenhuma foi enviada. Eu realmente não sabia como fazer isso.

Vovô John e eu estávamos jogando baralho quando a campainha tocou. Da cozinha, ouvi a voz da minha mãe gritando para que eu atendesse, e me sentindo obrigado acabei indo. Ao abrir a porta, surpreendo-me ao ver Preston. Ele estava de costas, com os olhos focados na rua, e pelo braço sendo movimentado, percebo que está estralando os dedos, mostrando que estava dominado pelo nervosismo. A camisa branca que vestia não havia uma marcada de amassado e a calça jeans escura é larga em suas pernas. Respiro fundo antes de chamá-lo pelo nome:

— Preston? — no mesmo segundo ele se vira, ainda estralando os dedos. — O que está fazendo aqui?

Bullock não esboça nenhum sorriso.

— Dean... É... Nós podemos conversar? — perguntou, mostrando receio.

Antes de ouvir alguma resposta minha, ouço novamente a voz de minha mãe gritando:

— QUEM É DEAN?

— O PRESTON. — não desvio por nenhum segundo meus olhos de seu rosto.

Não demorou muito para que Viola esteja ao meu lado e perceber sua presença me assusta um pouco.

— Preston, querido. Que bom que está aqui. — abriu um sorriso em seus lábios. — Quer entrar? — oferece, mas ele nega.

— Não, Viola, eu apenas quero conversar com o Dean. — para ela, Preston sorri.

— Ah, tudo bem. — entristeceu-se. — Mas venha nos visitar outro dia e traga seus pais.

— Pode deixar, vamos vir sim.

Mamãe me olhou antes de retornar para dentro e fez um movimento com a cabeça, como se quisesse dizer algo, e entendi muito bem o que estava querendo dizer. Espero ela se afastar para voltar a minha atenção à Preston.

— Vamos conversar aqui na varanda.

Preston assentiu com a cabeça, andou alguns passos para trás, me dando espaço para sair e fechar a porta, nos deixando sozinhos na varanda. Sentei-me no banco de madeira que havia a poucos metros de nós, enquanto ele permaneceu em pé, encostado na grade cinza. Ficamos em silêncio por alguns minutos, o que era engraçado, porque entre nós nunca houve silêncio, se não estávamos conversando, estávamos rindo de algo que vimos e sempre foi assim, desde quando nos tornamos amigos.

— O que veio fazer aqui? — faço novamente a pergunta, para espantar o silêncio que reinou entre nós. Eu estava calmo, muito calmo, prestando atenção minuciosamente sobre o que se passava em minha mente, para não falar alguma besteira, que poderia nos prejudicar ainda mais. Em certas situações, é preciso fazer isso, porque se não, pode acabar sendo tarde demais.

— Vim conversar com você sobre tudo o que rolou entre nós. — respondeu, o óbvio. Sem querer solto uma risada, sem deboche, apenas uma risada normal, mas ainda foi o suficiente para deixá-lo incrédulo e certamente se perguntando se eu permaneceria humorizando tudo. — O que é engraçado? — perguntou, permanecendo sério.

— É que... — pigarrei, sem jeito. — Parece que você me viu.

Franziu a testa.

— Como assim?

— Ontem, quando cheguei, depois de termos nos visto na porta do Elliot's, tentei elaborar diversas formas de mandar uma mensagem para você, para nós conversamos. E aqui está você! — fiz um gesto.

— Então essa conversa, também é vontade sua?

Balançar a cabeça em movimento de sim, foi a minha resposta à sua pergunta. Foi como decretar uma paz. Um pequeno sorriso apareceu em seu rosto, mas que não demorou muito, e logo desapareceu.

— Eu só queria dizer que está difícil sem você, Dean. Não era para ser assim. Todas as vezes que Angel e eu cogitamos como contar para você, nenhuma terminava assim. É claro que, nem tudo acontece da forma que queremos e essa situação nos comprovou isso. — Preston mordeu o lábio, ao dar uma pausa. — Não vou repetir tudo o que já te falei, porque já está mais do que claro que não tínhamos a mínima intenção de te magoar. Talvez no fundo a gente sabia que chateado você ficaria, ela é sua ex-namorada, eu seu melhor amigo, no início a visão não seria boa para isso. Mas que mesmo assim, iriamos sentar e conversar, esclarecer tudo e ficaríamos bem... — ele ergueu o ombro e passou a língua entre os lábios. — Quebramos a cara. — deu uma risadinha, mas em um tom de tristeza.

— Você disse que não iria repetir. — brinco com ele, e deixa uma risadinha escapar. O clima entre nós já estava ficando melhor, então, talvez uma brincadeira aqui e outra ali, não fosse tão ruim.

— Acho que é impossível evitar. — deu um sorriso de canto ao erguer o ombro outra vez. — Pode parecer melancólico demais, mas está realmente difícil sem você, cara. Ver você nos lugares e não trocarmos uma palavra, magoa. E olha como nós éramos. Sempre juntos, melhores amigos. Não quero que permanecemos desta maneira. Se te magoei, me perdoa, de verdade. Não era mesmo para ser assim.

Eu analiso detalhadamente cada palavra sua e permaneço pensando nas palavras corretas sobre o que lhe responder, mas desta vez acabo deixando isso de lado e dizer tudo o que realmente queria dizer e não dar mais lugar ao orgulho e o ego. Como minha própria mãe disse: poderia perder um dos meus melhores amigos por algo que é extremamente bobo. Acho que agora eu penso dessa forma. E tem momentos que nós mesmos precisamos abrir nossos olhos, o que outras pessoas, mesmo mediante a conselhos, não conseguem fazer.

— Eu penso da mesma forma, Preston. — ele levanta a cabeça para voltar a olhar para mim. Ao franzir a testa, percebei que não havia entendido sobre qual parte estava falando. — Sobre não querer que permanecemos desta maneira. E desta parte, a culpa foi toda minha e por isso quem precisa pedir desculpas sou eu. Na hora da raiva, nós não pensamos, somos totalmente dominados por ela, o que é um enorme perigo. — Bullock assentiu com a cabeça, dando um meio sorriso.

— É por isso também que nem te procurei mais, sabia que precisava de um tempo para raciocinar tudo.

Respirei tudo.

— E você tem razão, eu precisava. Queria mesmo que tivessem me contado, mesmo com medo, com todo o receio da minha reação, mas teria sido bem melhor. E foi por isso que fiquei chateado, pela mentira e não por ver vocês dois juntos.

Preston franze a testa, cruza os braços e olha-me de forma duvidosa.

— Dean... — aumentou o tom de voz ao falar meu nome. — Fala a verdade, cara.

Olhei para o lado, respirei fundo e me entreguei:

— Está bem... — ergui os braços. — Eu fiquei incomodado, confesso. Minha ex-namorada e meu melhor amigo. — fiz uma careta. — Foi estranho ver vocês dois se beijando. No momento que vi até cheguei a cogitar que vocês já estavam se envolvendo a muito tempo, de pensar que você era o cara com quem ela se envolvia entre nossos términos.

— Não! — Preston logo tratou de se defender. — Não, isso não. Jamais faria algo desse tipo com você.

— Eu sei que não, por isso quando pedi a explicação e me disseram a verdade, logo tratei de descartar essa possibilidade. Porque foi tudo tão rápido.

Então, Preston começou a me explicar mais detalhadamente a história:

— Depois que vocês terminaram pela última vez nós nos encontramos em uma festa, rolou um clima e um beijo aconteceu. No dia seguinte percebemos que foi um erro, justamente por causa de você. Não podia ter acontecido. Mas confesso que o beijo mexeu comigo. Só que ao mesmo tempo parecia que a Angel ainda tinha sentimentos por você. Na festa de aniversário de casamento dos seus pais vocês voltaram a ficar e até pensei que teria possibilidade de uma volta e fiquei incomodado, só que o que eu podia falar? Não podia falar nada, não tinha pauta para isso, eu que estava errado.

— Só que no dia seguinte, nós terminamos definitivamente. Sem beijo e sem sexo entre nós.

— Foi exatamente isso que a Angel me contou, por mais irritada e brava que ela estava, viu que não tinha mais nenhuma chance de volta entre vocês e no fundo sabíamos que era por causa da Maya Grace, a garota já estava mexendo com você. — solto um sorriso bobo. — Conversamos e observamos um clima diferente entre nós e no dia da festa do píer outro beijo aconteceu que serviu de empurrão. Maya Grace descobriu e a partir daí começamos a tentar encontrar um jeito de contar para você, não que já não tínhamos esse pensamento antes, mas ao mesmo tempo ficamos com medo disso atrapalhar a relação de vocês e queríamos nos apressar, só que deu tudo errado.

Precisei gargalhar da maneira que ele falou. Parando para analisar agora, apenas precisávamos ter essa conversa para voltarmos a nos entender, mas é como já falei, quando estamos dominados pela raiva, pelo orgulho e pelo ego, não deixamos a nossa cabeça funcionar e por causa disso podemos estragar tudo.

— Então, novamente peço desculpas por ter mentido...

— Está tudo bem, Preston. — o interrompo. — Está tudo bem mesmo. Agora eu entendo porque de tudo isso, se estivesse no seu lugar, talvez agiria da mesma forma. Nós nunca queremos magoar um amigo, não é? — ergo o ombro enquanto o observo assentindo. Levantei-me do banco e caminhei em sua direção, ficando ainda em uma certa distância dele. — E eu não posso ficar bravo por uma coisa que nem importa mais para mim. O que eu e Angel tivemos ficou no passado e mesmo que não demos certo, desejo a felicidade dela e se ela encontrou isso em você, escolheu certo. — um enorme sorriso foi aberto nos lábios de Preston. — Assim como ela. — concluo.

— Então estamos bem? — perguntou, apenas para ter certeza.

— Estamos bem. — afirmo, abrindo um sorriso.

É claro que o abraço não podia faltar. Um abraço significa amor, afeto, carinho e amizade, usado para estabelecer uma ligação entre duas ou mais pessoas e aumentar estes sentimentos citados e ajuda a curar tudo de ruim. E é exatamente isso que estávamos fazendo, curando a raiva e a mágoa e firmando ainda mais a amizade que temos desde quando éramos criança.

— Você não imagina o quanto estou aliviado. — Preston disse com humor, depois que nos separamos.

— Eu também senti sua falta, cara. — nos aproximamos e nos abraçamos outra vez, batendo nosso ombro um no outro e em seguida um hard trick foi feito.

— Parece que a sua mãe gostou. — Preston comentou, o que me faz franzir a testa sem entender o que minha mãe tinha haver com isso. Foi então que ele apontou com o dedo indicador e segui o mesmo, até me virar e ver que minha mãe estava nos olhando por trás da cortina da sala, apenas com um pouco da cabeça para o lado, para enxergar nitidamente. Não consegui segurar a risada.

— Mãe! — mesmo que ela não conseguisse me escutar, Viola saberia que estava a repreendendo e antes de se afastar, faz joia com os dois dedos polegar, sabia que estava aprovando a reconciliação. — Meu Deus! Ela não existe. — escondo o meu rosto com as mãos. — Desculpa, cara.

— A sua mãe é o máximo, Dean. — Preston permaneceu gargalhando durante alguns segundos. — Ah e mais uma coisa... — ele se recuperou da risada e continuou a dizer, lembrando-se de algo, enquanto leva uma das mãos até a cabeça, coçando em uma região. — Desculpa também por ter colocado a Maya Grace no meio da mentira toda. Vocês dois brigaram por causa disso e ficamos com receio de termos estragado a "relação" de vocês. — fez gestos de aspas. — Por mais que vimos vocês dois juntos no Elliot's ontem, mas não sabemos como estão.

— Está tudo bem também quanto a isso. — virei-me e retornei à me sentar no banco de madeira. Olho na direção de Preston que também andou para poder se sentar ao meu lado. — Conversamos e está tudo certo entre nós. Também entendi o lado dela. — mordi o lábio. — Na verdade, acho que meio que fui obrigado a entender, ela pediu para que eu me afastasse dela e você sabe... Simplesmente não consegui. Então percebi a besteira que estava fazendo.

Preston gargalhou.

— Parece que você só entende as coisas na base da pressão. Quando tocam em alguma parte importante para você.

— Você me conhece bem. — continuei gargalhando junto com ele.

— E Maya Grace é importante para você. — surpreendo-me ao ver que Preston estava afirmando, então percebo que tudo já estava mais do que nítido. Apenas balanço a cabeça em concordância. — Fico feliz que tenham se acertado, seria horrível ficar com peso na consciência de ter sido o culpado.

— É, eu acho que está tudo bem entre nós. — sussurro.

— Não entendi. Você acha? — franziu de novo a testa e eu apenas levantei o ombro. — O que aconteceu?

Fiquei em silêncio.

— Não aconteceu nada... Mas é que... Ela se declarou para mim.

Preston arregala os olhos e está prestes a dar pulos de felicidade.

— Dean! Ah! — bateu algumas palmas. Para tudo ser esclarecido melhor, conto todos os detalhes que Preston ainda não sabia. Desde a noite do dia do baile de inverno no Asilo Springs, até ontem, quando ela se declarou para mim.

Maya Grace se declarou para mim.

Maya Grace se declarou para mim.

Isso ficou batucando em minha mente o tempo todo desde o momento em que estávamos em frente ao Elliot 's Bar e cada palavra marcante e perfeita saiu de seus lábios. Só que depois disso, sem querer, Lee atrapalhou tudo o que eu tinha para falar, em resposta a sua declaração, ao nos chamar para voltar para dentro e comer o bolo de aniversário da namorada que aparentava estar extremamente delicioso. Prometemos conversar melhor quando estivéssemos a sós, porém isso ainda não aconteceu, porque ela não me ligou e nem eu liguei para ela, o que é claro, deixa a situação um pouco desconfortável.

A verdade é que meu coração acelerou tanto enquanto ela falava e sentia uma felicidade tão grande que a minha vontade era de simplesmente pular, abraçá-la e dizer que era totalmente recíproco, porque é e como é. No entanto, a minha consciência penetrou no medo de entrar em um novo relacionamento, como já confessei a ela no dia em que jantamos em minha casa. A minha experiência com Angel não foi muito das melhores e por mais que são duas pessoas totalmente diferentes, com pensamentos e atitudes diferentes, era impossível não sentir medo.

Ver Maya Grace tão decidida a se entregar a esse medo e deixar o amor e a paixão dominar totalmente o seu coração, me fez ver que, talvez, eu precisava fazer isso também. Deixar o meu coração nas suas mãos para fazer o que bem entendesse.

Mas a pergunta que martelava na minha cabeça é: estou preparado novamente para isso?

— E isso não é bom? — Preston perguntou depois que contei toda a história a ele.

— Sim... Claro que sim... — respondo com pausa. — Mas é que, nós tínhamos combinado de irmos com calma, curtir o momento e ver no que iriamos dar e de repente ela se declara, dizendo que está apaixonada.

— E o que você disse a ela?

Mordo os lábios e meu silêncio já deu uma resposta a Preston.

— Você não disse nada? — neguei. — Que diabos você tem na cabeça, Dean Cameron? A garota que está apaixonado diz que também está apaixonada e que quer se entregar para você e não disse absolutamente nada? Porra, cara!

— Sem querer, o Lee cortou o nosso clima, e até agora não nos encontramos para eu dizer alguma coisa.

Preston revira os olhos.

— Se nós estivéssemos brigados, até cogitaria te dar um murro no rosto, porque você merecia muito. Existe telefone para que?

— Acho que esse tipo de conversa não é apropriado para se ter um telefone.

— Na verdade, Dean, você só está enrolando para ter essa conversa, porque está com medo. Mas já parou para pensar que é melhor tentar e se arriscar do que mais tarde imaginar como poderia ter sido. Não dar uma resposta a ela pode fazer mil coisas se passar na mente e no fim, você pode acabar perdendo. 

Olá meus leitores! Como vocês estão?

Mais um capítulo lindo saindo para vocês.

Comparado aos outros, achei esse capítulo bem menor. Iria ter sim mais algumas coisas, porém achei tão necessária essa "reconciliação" do Preston e Dean que preferi manter apenas isso, porque, na verdade, era o propósito do capítulo. Foi tudo, de verdade. Uma conversa madura e que se não fosse pelo orgulho do Dean teriam tido desde o jogo, não é hahahahah. 

É surpreendente, mas estamos chegando aos últimos capítulos do passado. Provavelmente o capítulo 26 é o último, então vocês verão a declaração do Dean e como tudo aconteceu para eles ficarem juntos. 

A partir daí, só teremos os capítulos do presente. MAAAS, tudo vai depender do andamento do capítulo 26, caso fique muito grande, vou dividir. Estou prestes a terminar o 25 e pode ser que comece a escrever o 26 ainda esse final de semana :) Estou ansiosa!!!!!

Finalmente a amizade voltou né, em primeiro lugar sempre. O que acharam dessa reconciliação do Dean e Preston? 

O que vocês acharam do capítulo?

O que estão achando da história? Estão gostando?

Desde já agradeço por estarem aqui. Pelos votos, leituras e comentários.

Não deixe de votar e comentar porque isso pode me ajudar na divulgação. Também não deixe de compartilhar para seus amigos e conhecidos para que mais pessoa conheçam a história.

Comentem, por favor, o que acharam do capítulo e se estão gostando da história!

Capítulos todas as sextas-feiras.

Um beijo no coração e até breve <3


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