Perverso

By Wennie_welley

141K 11.1K 1.5K

Obra inspirada em A bela e a fera đŸŒč Jade perdeu seus pais muito cedo. Engana por May, ela foi parar em um pa... More

Aesthetic + vibes
PrĂłlogo
CapĂ­tulo 02
CapĂ­tulo 03
CapĂ­tulo 04
CapĂ­tulo 05
CapĂ­tulo 06
CapĂ­tulo 07
CapĂ­tulo 08
CapĂ­tulo 09
CapĂ­tulo 10
CapĂ­tulo 11
CapĂ­tulo 12
CapĂ­tulo 13
CapĂ­tulo 14
CapĂ­tulo 15
CapĂ­tulo 16
CapĂ­tulo 17
CapĂ­tulo 18
CapĂ­tulo 19
CapĂ­tulo 20
CapĂ­tulo 21
CapĂ­tulo 22
CapĂ­tulo 23
CapĂ­tulo 24
CapĂ­tulo 25
CapĂ­tulo 26
CapĂ­tulo 27
CapĂ­tulo 28
CapĂ­tulo 29
CapĂ­tulo 30
CapĂ­tulo 31
CapĂ­tulo 32
CapĂ­tulo 33
CapĂ­tulo 35
CapĂ­tulo 36
CapĂ­tulo 37
CapĂ­tulo 38
CapĂ­tulo 39
CapĂ­tulo 40
CapĂ­tulo 41
CapĂ­tulo 42
CapĂ­tulo 43
CapĂ­tulo 44
CapĂ­tulo 45
CapĂ­tulo 46
CapĂ­tulo 47
CapĂ­tulo 48
CapĂ­tulo 49
CapĂ­tulo 50
CapĂ­tulo 51
CapĂ­tulo 52
CapĂ­tulo 53
CapĂ­tulo final
Agradecimentos + notas finais

CapĂ­tulo 34

2.2K 184 27
By Wennie_welley

Sebastian levantou da mesa, fiz o mesmo sem entender o que ele queria fazer. Passamos pelas mesas indo em direção a escada, o andar de cima parecia impossibilitado, mas nenhum dos seguranças diria não para alguém que deu o maior lance da noite.
Seguimos por alguns corredores vazios e escuros, ele me puxava com um sorriso perverso nos lábios carmesim.
Ele abriu a porta de um banheiro, fui em direção a pia com o coração acelerado. Olhei meu reflexo no espelho enquanto o via trancar a porta pelo lado de dentro.

Ele caminhou até mim em passos lentos. A música clássica estava abafada, mas ainda assim lembrava a nós que não estávamos em casa.
Fechei meus olhos quando a costa da sua mão tocou minha bochecha de forma tão suave que me fez arrepiar.
Abri os olhos quando sua mão desceu e contornou meu pescoço, Sebastian olhava-me com desejo, podia ver seu peito exasperado.
Sua boca colidiu com a minha.
Passei meus braços ao redor do seu pescoço e ele me puxou para mais perto pela cintura.
Senti seu desejo, já formado, cutucar minha barriga.
Seus lábios deixaram os meus e ele colocou mais um vez sua mão ao redor da minha garganta.

— Não é educado sair assim. — Digo timidamente.

Ele sorrir.

— Temos um bom motivo, não acha?

Ele voltou a me beijar com intensidade, fomos caminhando para trás até minhas costas colidirem com a pia.
Sebastian deixou meus lábios e foi para meu pescoço, distribuindo diversos chupões e uma mordiscada na minha clavícula.
Joguei minha cabeça para trás aproveitando o calor de sua boca.
Afastou a alça do meu vestido sem esforço, depois a outra, a parte de cima escorregou parando na minha cintura. Meus seios estavam expostos para ele mais uma vez. Não importava quantas vezes o mesmo já tivesse visto, parecia ser sempre a primeira.

Mas ele não parecia interessado em colocar a boca neles, ao invés disso, me virou contra a pia rapidamente. Sua mão foi até meus cabelos, puxando para trás, obrigado-me a olhar minha expressão de prazer no reflexo.
Sebastian posicionou seu rosto ao lado do meu, então desceu a mão pela parte de dentro da minha coxa.
Gemi tentando olhar para baixo, mas ele não deixou.

— Observe. — Sussurrou ele no meu ouvido. — Observe o quão lindo fica quando está excitada.

O dedo do meio foi de encontro com a minha intimidade, massageando por cima da calcinha, me deixando ainda mais molhada.
Não olhava para mim, meus olhos estavam mirados nos dele, no quanto me tocar parecia ser mais prazeroso do que qualquer movimento meu em cima dele. Sebastian gostava de ter controle, isso lhe deixava duro feito pedra, me dar prazer e me fazer entender que eu só estava gemendo e rebolando no seu dedo porque ele deixou, por algum motivo estar nas mãos dele também me fazia vibrar.

Ele tirou seu dedo de mim e segurou minha cintura puxando minha nádega contra sua virilha.
Eu apertava o mármore da pia em completa ansiedade.
Ouvi o som característico da fivela do cinto dele sendo solta, em seguida puxou meu vestido para cima, arredou minha calcinha para o lado e colocou seu membro posicionado na minha entrada.

Olhei para o reflexo dele, seu rosto irradiava luxúria.

Sebastian me penetrou, ambos gememos. Ele parou por alguns instantes, apoiando sua testa na minha nuca acostumando-se com a sensação de estar sendo apertado dentro de mim.
Seu quadril se moveu mais uma vez, depois de novo, por fim até só ouvimos o barulho da música clássica ao fundo e a sua virilha colidindo com a minha nádega.
Ele encostou seu tronco nas minhas costas e puxou meu rosto para um beijo molhado em seguida virou meu rosto para o espelho, olhá-lo naquela posição era melhor que só estar lá.
O gemido rouco dele me deixava extasiada, era o sinal de que eu lhe dava prazer ao ponto dele revirar os olhos.
Ele se desfez dentro de mim, nossos corpos estavam trêmulos, mas tínhamos que voltar para a festa.
Arrumei meu vestido, Sebastian guardou o membro para dentro da calça sem dificuldade, achei injusto, pois eu já estava toda descabelada.

— Vamos embora daqui.

Ele me conduziu até o andar de baixo apoiando sua mão nas minhas costas, voltamos para a mesa, parecia que todos sabiam o que aconteceu.
Enquanto Sebastian resolvia o pagamento do colar, fiquei esperando por ele sentada à mesa com Nicolae, o resto das pessoas por algum motivo saíram de lá.
Nicolae me encarava com a mesma cara de sociopata, sem vergonha alguma, mal desviava.

— Conseguiu o que desejava? — Perguntou ele.

Larguei a taça de vinho.

— Mais do que queria, na verdade. — Respondo firme.

— Continua sendo a mesma, todos esses enfeites não mudam quem você é.

Sorrio.

— Deve ser muito triste, não é? Viver a sombra do seu irmão por todos esses anos.

Ele pisca algumas vezes.

— Para de falar merda...

— Nunca entendi porque de você não gostar de mim, querer que seu irmão se vingue não parece o suficiente para tanto ódio. Foi então que caiu a ficha, você sempre quis estar no lugar dele e desconta a frustração em qualquer pessoa que julga inferior.

Nicolae levanta batendo as mãos na mesa, de forma ameaçadora.

— Se não se calar eu juro que te mato.

Permaneci imóvel, sem piscar ou exibir qualquer reação.

— Não tenho medo de você, Nicolae. — Confronto. — Nunca tive, você é uma barata, tanto quanto eu.

Ele senta na mesa quando percebe Sebastian se aproximando, seus ombros caem em completa submissão.
Levanto da cadeira olhando para ele, buscando que ele dissesse algo, mas perante ao irmão parecia tão inferior quanto eu.
Sebastian deu dois tapinhas no ombro dele antes de saímos.

•  •  •

Chegamos em casa, a maioria das luzes da mansão estavam apagadas.
Sebastian estacionou o carro, os seguranças abriram a porta para entrarmos em casa.
Assim que a porta fechou, ele me empurrou, colidi minhas costas com a porta sem entender o que estava acontecendo.
Ele me beijou com desejo, pressionando seu quadril contra o meu, mostrando que a noite não acabaria ali.
A mão dele foi para dentro do bolso da calça, de lá tirou uma caixa de veludo, assim que abriu percebi que ela o colar.
Meus olhos brilharam.
Ele colocou no meu pescoço e olhou para mim.

— Realmente combina com seus olhos. — Afirmou ele.

Voltamos a nos beijar.

— Vamos para o quarto, não quero que os empregados vejam...

Ele revirou os olhos sorrindo, então subimos as escadas, porém, ao invés de irmos para ao lado direito — onde ficava meu quarto —, fomos para o esquerdo.
Sebastian me puxou pelos corredores até chegamos em frente a uma porta, assim que ele abriu avistei uma cama enorme com lençóis pretos, me dei conta de que era o quarto dele.
Entrei observando tudo ao redor, as paredes eram brancas, diferente das minhas. Tinha duas mesas de cabeceira de madeira envernizada e uma sacada que dava vista para o lago.
Sentei na cama apoiando minhas mãos para trás enquanto Sebastian foi preparar algo para beber em uma mesa com vários tipos de bebidas.

— Então esse é o seu quarto. — Indago olhando ao redor. — Não é como pensei.

— Ficava imaginando como seria o meu quarto?

— Lógico, os dias aqui passam dolorosamente entediantes.

Ele caminha na minha direção com um como de uísque na mão.

— Sempre imaginei como era dormir aqui, vejo que saberei agora.

Ele funga.

— Quem disse que você vai dormir?

Seu corpo robusto posicionou-se a minha frente, olhei para baixo engolindo a seco.
Sebastian segurou minha mandíbula erguendo minha cabeça, em seguida colocou o copo de bebida próximo aos meus lábios.

— Beba.

Engoli o líquido fazendo careta, minha garganta pegou fogo e meu estômago também assim que o álcool amadeirado chegou lá.
Ele deixou o copo na mesa de cabeceira e voltou-se para mim, posicionou dois dedos nos meus lábios entreabertos e empurrou até a minha garganta.
Suspirou como se fosse seu membro na minha boca.
Levei minhas mãos até a fivela do seu cinto, retirando com cuidado.

Sebastian jogou a cabeça para trás assim que o coloquei na boca, arfando e empurrando minha cabeça para frente.
A pouca experiência que tinha pareceu ter surtido algum efeito, pois ele estremecia toda vez que minha língua percorria a sua extensão.

Antes que eu pudesse finalizá-lo, o mesmo segurou meu pulso me levando em direção a sacada. Assim que abriu a porta de vidro pude sentir o frio cortado minhas bochechas, mas assim que ele me tocou o calor predominou em meu corpo.

Eu arfava em seus lábios enquanto sua mão tocava todas as partes mais sensíveis do meu corpo.

Com às duas mãos ele arrancou o vestido de mim, o pano de seda simplesmente caiu no chão.
Senti o bico os meus seios enrijecerem.
Encostei minhas costas no parapeito, ele caminhou até mim em passos lentos, e por fim se ajoelhou em frente as minhas pernas olhando para minha virilha.

— Merda, estou completamente a mercê do seu corpo. — Gemeu ele.

Sua boca tocou minha intimidade por cima da calcinha em um beijo tímido, mas não demorou muito para ultrapassar essa barreira.
Eu gemia com Sebastian sugando meu orgasmo.
Mesmo com minhas pernas bambas, ele ainda parecia insaciável.

Virou-me de costas, empinando minha bunda para cima e me penetrou.
Segurei firme no parapeito, apoiando meu torso lá.
Olhei para baixo, o rio com algumas ondas por conta do vento, parecia estar conectado aos meus sentimentos agora.
Mordi o lábio tentando conter meus gritos.

Sebastian me virou de frente para ele, passei minhas pernas ao redor do quadril dele. O mesmo entrou para o quarto comigo ainda em seu colo e sentou na borda da cama, suas mãos foram para o meu rosto, me trazendo para seus lábios.
Ele arfava enquanto eu me movimentava em seu colo, fazendo seu membro rígido chegar cada vez mais fundo.

Os olhos dele brilhavam em meio a penumbra, passei minhas mãos pela sua barbada por fazer, os cabelos que estavam agora por fazer lhe dando um ar ainda selvagem e casual.
Tantos sentimentos inundaram meu peito que me senti afogada, meus olhos nadaram em água, mas não era tristeza. Nunca mais pensei que iria amar alguém assim, desde o Ethan, mas aquele sentimento era novo, completamente genuíno.
Quando Sebastian se desfez mais uma vez dentro de mim, o apertei firme contra mim em um abraço sincero.

— Eu te amo. — Murmurei próximo ao seu ouvido.

Sebastian olhou para mim, uma linha dura formou-se entre suas sobrancelhas. Piscou algumas vezes com a boca seca.

— Eu... — pronunciou, mas em seguida me colocou na cama — precisamos dormir.

Ele foi para o banheiro.
O silêncio agoniava meus ouvidos, uma única palavra dita em um momento íntimo o deixou atordoado.
Estraguei tudo.
[...]

Passei o braço ao meu redor ainda com os olhos fechados, não tinha ninguém, apenas os lençóis revirados.
Sentei na cama, ainda estava no quarto dele, mas nenhum sinal seu.
Procurei pelas minhas roupas, porém o vestido já não estava mais jogado na sacada. Pego uma camisa do Sebastian e saio do quarto, ando pelos corredores procurando por Marília.
Havia algumas vozes vindas da sala de visitas, desci a escada seguindo aqueles sons. A porta estava fechada, mas ainda era possível ouvir as vozes abafadas do Sebastian e do que parecia ser o Michael.

— Você ficou um bom tempo longe, pensei que não quisesse mais continuar. — Michael diz.

— Não desisto, você sabe muito bem. — Sebastian responde rispidamente. — Não podemos conversar sobre esses assuntos aqui, vamos para o meu escritório.

— Claro, afinal não se fala em matar alguém em qualquer lugar.

Corro para a escada quando ouço a porta ser destrancada, seguro no corrimão como se estivesse descendo.
Michael rola os olhos em mim discretamente, enquanto Sebastian vem ao meu encontro desconfiado.

— Você sumiu.

— Sinto muito, mas agora tenho que trabalhar.

Olho para Michael.

— Não custava nada ter me avisado.

Ele respira fundo.

— Tenho mesmo que ir, coma algo, Marília já está com seu café na mesa. — Falou dando as costas para mim e indo em direção ao escritório.

Michael sorriu gentilmente para mim antes de me secar mais uma vez, depois seguiu o mesmo caminho que o Sebastian.
Ele ainda planejava se vingar, como fui idiota.

Continue Reading

You'll Also Like

3.2M 271K 169
Somos aliança, céu e fé.
15.3K 825 21
Dylan poderia ser considerado o tĂ­pico clichĂȘ de garoto bad boy, jaqueta de couro, cabelos sempre bagunçados pelo vento e a falta de pomada para mode...
18.9K 2.3K 26
Romance dark +18 No segundo em que seus olhos atingiram os meus, eu soube de uma coisa: ou ele seria minha morte... ou minha salvação. Todos os direi...
14.1K 1.9K 53
"Na vingança e no amor a mulher é mais bårbara do que o homem." - Nietzsche. Lucrézia Caccini é uma jovem geniosa e cheia de opiniÔes, de vinte anos...