Senhor Lancaster

By MariaMaximoAutora

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(Concluído) Alerta: Romance dark +18 | SEM REVISÃO Melissa Parker é uma jovem de dezoito anos que vive em um... More

Aviso+Personagens
Prefácio
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3 • Aleksander
Capítulo 4
Capítulo 5 • Aleksander
Capítulo 6 • Aleksander
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9 • Aleksander
Capítulo 10 • Aleksander
Capítulo 11 • Aleksander
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 • Aleksander
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22 • Aleksander
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37 • Aleksander
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 34

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By MariaMaximoAutora

O restante da noite foi bem tranquilo, eu e Alek conversamos algumas coisas mínimas do dia a dia, ele me perguntava o que eu gostava de comer, se a arrumação do quarto estava do meu gosto e se eu precisava de algo. Pedir roupas para ele e alguns itens de higiene, ele disse que iria pensar se aceitaria meu pedido ou não. A nossa conversa foi rasa, sem muitos detalhes, ele não me disse nada sobre sua vida, dos seus gostos ou sua família, tive a imensa curiosidade de perguntar, mas me contive, acredito que ele não goste de falar sobre si.

Dormimos abraçados, ele me colocou de lado e abraçou meu corpo por trás, o rosto de Alek encaixou-se no vão do meu pescoço, onde ele deixou um beijo casto. Seu braço rodeou a minha cintura grudando nossos corpos, ele fez carinho em meu ventre até eu caísse no sono, a última lembrança que eu tenho é dele me desejando boa noite e beijando o meu pescoço e depois uma escuridão total.

(...)

Acordei com o barulho do chuveiro e sem Alek ao meu lado, as janelas estavam abertas e um vento gelado entrava por elas, me encolhi debaixo dos cobertores sentindo frio. O barulho da água cessou, passaram-se alguns minutos e Alek saiu do banheiro com uma toalha presa a sua cintura, as gotículas de água escorriam por seu peito até o V em sua barriga, aquela imagem me hipnotizou, meus olhos acompanhavam cada gota escorrendo pelo seu corpo, minha boca estava seca, tive vontade de lamber cada gota derramada.

– Safadinha – Me assustei com a voz de Alek, ele estava secando os cabelos e tinha um sorriso debochado no rosto.

– O quê? – Me fiz de desentendida.

– Estava me secando descaradamente, seu olhar é quente Melissa – ironizou, meu rosto queimou de vergonha – Não precisa ficar assim minha bela namorada, é normal gosta do corpo de seu parceiro.

Por um segundo pensei que ele estava brincando ou eu ouvira errado, mas ao olhar para Alek tive a certeza que ele estava falando bem sério.

– Namorada? Eu não sou sua namorada – Neguei firmemente.

– É sim, decidir isso a poucos minutos – Ele sorriu de canto vindo até mim – Depois compro um anel para você ou você mesmo pode escolher e comprar – Alek sentou-se na cama bem próximo a mim.

– Eu não quero um anel, não quero nada! – Resmunguei irritada.

– Pena que você não decide nada meu amor, eu que mando aqui! – Ele proferiu suas palavras bem perto da minha boca, após agarrar meu queixo com raiva. Alek mordeu meu lábio inferior com força, gemi de dor tentando me afastar.

– Vá tomar um banho e vista a roupa separada no closet – Ele mandou beijando meu pescoço, seu corpo molhado deixava o meu arrepiado, eu podia sentir ele sorrindo.

Descarado!

– Ok, saí de cima de mim – Nessa altura Alek já estava com seu corpo por cima do meu, o cobertor era a barreira que existia entre nós.

– Meu beijo primeiro – Não era um pedido e sim uma afirmação. A boca de Alek tomou a minha com fervor, sua língua pedia passagem a cada segundo, eu sem saber o que fazer dei sem discutir. Assim que senti o gosto de menta em sua língua toquei seus ombros afastando seu corpo do meu, ele prendeu meu lábio inferior com os dentes murmurando.

– O quê?

– Eu não escovei os dentes – Reclamei com certa dificuldade já que ele estava mordendo meu lábio.

– Eu enfio minha língua dentro de você Melissa e estou louco para te lamber por trás, você pensa que tenho nojo disso? – Ele soltou meu lábio olhando para meus olhos.

– Mas não é higiênico! – Reclamei novamente.

– Foda-se! Mulher minha eu enfio minha língua onde e quando eu quiser – Esclareceu voltando a me beija profundamente. Agarrei a nuca de Alek tentando acompanhar seu ritmo, ele vendo que eu estava com dificuldade de segui-lo, diminuiu a agressividade do beijo deixando mais confortável para mim, até que estava gostoso.

– Posso ir? – Perguntei quando ele desgrudou sua boca da minha para respirar. Sua resposta foi sua saída de cima do meu corpo, ele se jogou na cama com os olhos fechados respirando fundo, olhei de relance para seu corpo e vi que a toalha já não tampava metade do mesmo, seu membro estava exposto e rígido. Saí da cama com rapidez, ele naquele estado poderia me agarrar facilmente.

Entrei no banheiro e vi que o mesmo era quase igual ao do nosso quarto, digo, do quarto de Alek, a única diferença era que esse não tinha banheira. Os produtos que eu estava usando durante esses dias estavam todos ali à minha disposição, fico me perguntando como ele faz as coisas com tanta rapidez. Tomei um banho lendo, lavando cada parte do meu corpo com cuidado, algumas partes dependendo dos movimentos que eu fazia doíam, mas não tanto como antes e os hematomas aos poucos iam sumindo. Depois do banho eu me hidratava e passava um creme para diminuir as marcas em meu corpo, o que estava surgindo efeito.

Acreditei está demorando demais, então me apressei e terminei meu banho, me hidratei no banheiro e passei um perfume que tinha ali, eu já tinha o visto outras vezes, mas nunca tive vontade de usar, o cheiro era incrível e combinou comigo. Entrei no closet por um acesso do banheiro mesmo, sem precisar passar pelo quarto, as luzes acenderam com minha entrada e enxerguei um vestido pendurado em um cabide.

Era um vestido midi com um decote V que deixava as alças estilo cigarrete com seu charme, a estampa floral lilás em contraste com o pano branco do vestido o deixava lindo demais. Empolguei-me para usar aquela peça, era maravilhoso demais para uma pessoa como eu. Soltei a toalha de meu corpo e caminhei até o vestido, completamente nua, procurei por peças íntimas, mas não achei.

– Procurando isso aqui? – Meu coração parou com o susto que tomei, me virei de repente encontrando Alek encostado na pilastra da porta rodando uma calcinha de renda em seus dedos. Ele estava vestindo uma calça jeans e uma camiseta preta de manga longa, em seus pés tinha um tênis casual, ele estava lindo.

– Sim! – Respondi no automático morrendo de vergonha, eu estava completamente nua diante dele.

– Hum! Deixa que eu te ajudo – Ele veio até mim sem tirar os olhos dos meus seios duros, eu coloquei na minha cabeça que era o frio e nada me tiraria essa ideia.

– Gostou do vestido? – Perguntou agachando-se na minha frente, seu rosto estava rente a minha intimidade.

– Sim, é lindo! – Meu nervosismo transparecer totalmente em minha voz.

– Levanta a perna e se apoie em mim – Mandou, tremendo de medo apoie minha mão em seu ombro e tirei meu pé do chão, Alek passou a calcinha por meu tornozelo com calma, coloquei meu pé de volta ao chão esperando seu comando – A outra – Fiz o que ele mandou, ele subiu a calcinha por minhas pernas em lentidão, era uma tortura sem fim, a cada toque eu suspirava de ansiedade.

– Prontinho! – Ele arrumou o pano delicado em minha pele deixando um beijo quente em minha vulva, eu pude sentir seus lábios quentes mesmo ele tendo beijando por cima da calcinha. Alek levantou segurando minha cintura com delicadeza, ele brincava com as pontas dos dedos em minha pele e tinha um sorriso caloroso em seus lábios ao ver que meu corpo estava gostando do seu toque – Agora o vestido!

Ele me soltou indo até o vestido, não movi um centímetro sequer, até minha respiração estava travada, essa situação toda me deixa sem sentido, me perco de mim mesma.

– Levanta os braços – Alek instruiu atrás de mim, não me virei para olhá-lo apenas fiz o que ele mandou, o vestido passou por meus braços com facilidade e ajustou perfeitamente em meu corpo como se ele tivesse sido feito para mim, Alek fechava o zíper em minhas costas deslizando as pontas dos dedos por minha pele nua.

– O sutiã – Murmurei incômoda, o modelo do vestido não era necessário o uso do mesmo, mas nunca fiquei sem a peça e me senti desconfortável.

– Não quero que use e não precisa – Alek proferiu me abraçando e beijando meu ombro – Você está perfeita! – Elogiou olhando nosso reflexo em um espelho que evitei olhar desde que entrei no closet, não gosto de ficar me olhando, e na situação que estou me sinto horrível.

– Obrigada – Agradeci sem olhar muito a imagem.

– Vamos tomar café, irei te levar até ele e não faça perguntas! – Alek jogou sua decisão de uma vez em cima de mim. Meu coração parou, eu já perdera as esperanças dele me deixa ver Kevin, meus olhos lacrimejaram com os sentimentos que eu estava sentindo. Virei-me para ele abraçando sua cintura com força descansando meu rosto em seu peito, o coração de Alek estava acelerado, pude ouvir cada batida forte dele.

– Estarei lá, não precisa ter medo – Ele parece que leu meus pensamentos. Balancei a cabeça concordando com ele. Ficamos assim por minutos, sem dizer nada, o silêncio foi nosso melhor amigo, a paz que sentia com aquele abraço não poderia ser explicada, eu me senti feliz.

– Vamos! – Alek declarou afastando nossos corpos – Têm uma sandália ali – Alek apontou para um canto do closet onde tinha uma rasteirinha de tiras, fui até ela calçando com facilidade e voltando para perto dele. Ele entrelaçou nossos dedos e saiu andando, o segui sem resistir. Olhando para nossas mãos unidas meu coração acelerou, meus dedos se encaixavam perfeitamente com os seus, ele tinha uma mão grande e a minha era pequena e delicada, era engraçado de se ver.

Saímos do quarto em silêncio, descemos a escada com tranquilidade, lentamente pude ir admirando a casa, a decoração masculina e sem vida deixava claro que Alek morava ali, apesar dos móveis modernos a casa tinha um aspecto triste. Em alguns cômodos tinha detalhes femininos, e quadros muito bonitos, passamos por uma sala de estar e nela tinha algumas fotografias de Alek e um casal, ele estava diferente nelas seus olhos tinham felicidade e sorria.

– São meus pais – Ele informou parando de andar assim que viu minha curiosidade.

– Sua mãe é bonita e você parece com seu pai – Comentei observando a fotografia.

– Corrigindo, mamãe era bonita e eu parecia com meu pai, infelizmente eles estão mortos – Ele informou de uma forma tão fria que fiquei sem entender.

– Sinto muito – Sei como é dor de perder alguém que amamos, não sei se ele sente a perda dos pais, mas sensibilizei com a situação, Alek olhou para mim, suspirando e sorriu fraco, agradecendo. Continuamos a andar até chegarmos em uma sala de jantar, o café da manhã estava posto esperando por nós, a variedade e quantidade de alimentos era impressionante.

– Senta e come! – Mandou soltando minha mão e se sentando na ponta da mesa. Alek se serviu com algumas frutas e café preto puro, me sentei à sua direita acanhada, aquela mesa era tão chique e tinha pratos servidos ali que eu não fazia ideia de como comer e do que se tratava. Servi-me com um pouco de café e pedaço de bolo, minhas mãos tremiam ao pegar a xícara elegante.

– Para de tremer Melissa – Ele mandou se encostando na cadeira e me observando – Está com medo de quê?

– É tudo tão chique, tenho medo de quebrar algo – Revelei envergonhada. Alek pegou a xícara que estava tomando seu café e jogou com tudo na parede, os cacos e o líquido sujaram o chão fazendo uma grande bagunça.

– Quebrou, compro outra, não importa o valor minha Florzinha – Ele sorriu de lado pegando outra xícara e servindo mais café. Meu coração esquentou com sua atitude, eu me senti importante, ninguém nunca fez algo tão especial para mim. Sua atitude me fez perder a envergonhada rapidamente, deixei os sentimentos negativos de lado e comecei a comer com gosto.

(...)

Assim que acabamos o café Alek entrelaçou nossos dedos e me trouxe até o porão de sua casa. Durante o caminho alguns homens passavam por nós armados, nenhum se atrevia a olhar para mim, passavam por nós como se eu não estivesse ali. Eu sentia medo deles, medo deles me agarrarem e tocarem em mim, eu apertava a mão de Alek apavorada, ele percebendo meu medo segurava minha mão com firmeza passando segurança.

– Tem certeza? Se quiser pode voltar para o quarto – Alek perguntou assim que paramos em frente a uma porta de madeira escura.

– Tenho – Afirmei, ele suspirou e abriu a porta, tampei meu nariz com o cheiro horrível que exalava de dentro da sala.

– Esqueci de avisar que fiz um pequeno churrasco – Ele informou feliz, tenho certeza que o churrasco foi Kevin – Vamos! – Ele deu passagem para que eu entrasse na sala, assim que pus meus pés dentro dela com meu estômago revirando a primeira coisa que vi foi Kevin a um pé da morte. Ele estava sem um braço e olho, seu corpo estava em um estado deprimente, ele estava mais morto do que vivo, aos seus pés tinha uma grande poça amarela, creio que seja seu próprio xixi.

– Olha quem veio me ver, a putinha do Lancaster – Me assustei com sua voz, dei um passo para trás esbarrando no peito de Alek, eu acreditava que ele estava desmaiado, Kevin levantou a cabeça me olhando debochado – Se não fosse burra poderia estar sendo minha puta, eu te trataria melhor que esse aí! – Proferiu suas palavras com ódio.

– Eu vim te fazer uma pergunta! – Informei engolindo em seco, a mão de Alek veio para minha cintura apertando-a me dando forças, me aproximei um pouco de Kevin com Alek ao meu encalço, ele não mentiu quando disse que estaria comigo e que eu não precisava ter medo.

– Pergunte pobre criança, antes que eu me solte e termine o meu serviço com você – Ele estava tentando me deixar com medo, não me importei com suas palavras seguindo firme.

– Por quanto minha mãe me vendeu para você? – Eu queria saber quanto eu valia para ela, isso me assombrou por anos.

– De imediato 75 dólares, mas com uma rápida negociação saiu por 50 – Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, eu fui vendida por 50 dólares por minha própria mãe.

– Calma – Alek sussurrou em meu ouvido.

– Como você fugiu, paguei apenas a metade, valeu a pena tocar nesse corpo gostoso por alguns minutos – Ele zombou com um sorriso nojento nos lábios. Céus! Eu era uma criança.

Tirando forças de onde eu não sabia que tinha, coloquei meu melhor sorriso no rosto e fazendo algo insano. Me virei para Alek beijando sua boca com desejo, ele aceitou de bom grado agarrando minha bunda e me puxando para ele. Nosso beijo era delicioso, quente e muito envolvente, eu sentia vontade de ir além, a quentura entre minhas pernas me castigava por dentro. Soltei-me de Alek com muita luta, eu não queria, mas era necessário, fiquei de costas novamente para ele que não parava de beijar meu pescoço e passar as mãos por meu corpo apertando minha carne.

Que isso Brasil??? Melissa não era besta? Chocada estou!!!!

Senta o dedo na estrelinha que hoje estou boazinha e terá dois capítulos, repito doisssss.

Quero ver isso aqui pegando fogo, igual o capítulo 35!

Iraaaaaaa o trem é doido demais!

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