Ninety Days

By GeovanaJackson

139K 13K 4.1K

Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 32

1.6K 182 34
By GeovanaJackson

Anastasia

— Bom dia, dea. — escuto uma voz suave no meu ouvido e um beijo na minha bochecha.

Me viro ainda de olhos fechados e jogo meu braço esquerdo sobre o peito do meu marido e esfrego o nariz no seu pescoço.

— Minhas costas doem. — gemo, apertando meus olhos fechados.

— O preço a se pagar quando dormimos no sofá. — Christian murmura divertido e começa a desenhar círculos nas minhas costas.

Relaxo um pouco o corpo e abro os olhos, olhando para a sala ricamente decorada e agora banhada pela luz do sol.

— Essa casa é linda. Eu adorei. Já consigo imaginar as crianças correndo pelo jardim enquanto arrumamos uma toalha em baixo de um flamboyant. — Christian franze o cenho.

— Não temos um flamboyant.

— É por isso mesmo que você vai plantar um. — lanço para ele o meu olhar mais lógico. — Crianças gostam de balanço de pneus.

— Estou mesmo plantando uma porra de árvore no jardim? — eu assinto com um sorriso.

— Não seja tão carrancudo, você vai se sair bem. Troque o terno por macacões, os sapatos de couro por galochas e faça a sua mágica na terra. Você leva jeito com as mãos.

Christian sorri e me puxa para o seu peito, uma mão no meu cabelo e outra sobre a minha barriga.

— Você gostou mesmo da casa? Seja sincera, Ana. Por favor. — eu assinto, desenhando o contorno dos gominhos na barriga dele.

— Eu amei, é sério. Só estou um pouco triste por ficar longe da Mia.

— Ela vai poder vir aqui quando quiser, sabe disso. Além do mais acho que ela e o Elliot também precisam de um espaço para eles. — eu rio, me lembrando de todos os detalhes sórdidos que a minha amiga não teve vergonha de compartilhar comigo.

— Eu não acho que eles se importam muito com isso mas você tem razão. Só não vou saber o que fazer numa casa tão grande quando você não estiver aqui comigo.

— Pode me acompanhar quando quiser. Elliot sempre viaja comigo então a Mia também pode vir te fazer companhia. Além disso terá o bebê que vai te exigir muito tempo e prometo fazer o possível para ficar o máximo de tempo em casa. Não é suficiente? — um lampejo de tristeza colore os olhos dele e eu me sinto uma idiota.

— Não é isso, Christian. Eu amo quando está comigo mas não quero atrapalhar sua vida. — eu me sento e seguro o rosto dele nas minha mãos. — Olha, vamos fazer assim. Continuamos na casa antiga até o bebê nascer e depois nos mudamos para cá, pode ser? Não quero passar a gravidez sozinha ou andando de lá pra cá e acabar correndo riscos desnecessários.

Christian pensa por um momento e suspira, assentindo.

— Tudo bem, você venceu. Vamos fazer como você quiser, dea.

— Eu sempre venço. — pisco para ele e me arrasto até seu colo. — E aqui também pode ser o nosso cantinho da foda.

— Cantinho da foda? — Christian gargalha e agarra a minha cintura, me sentando sobre o seu pau já duro.

— Crianças tem casas na árvore, adultos tem cantinhos da foda. Cada um se diverte de acordo com as respectivas idades.

— Tudo bem, senhora Grey. Mas o cantinho da foda requer um teste drive por cada superfície antes de ser aprovado finalmente. — dou de ombros, jogando meus braços ao redor do pescoço dele.

— Parece justo para mim.

◕ ◕ ◕


Eu salto do carro assim que paramos na entrada da nossa casa. Christian chama Taylor e alguns outros seguranças num canto enquanto eu corro para a cozinha atrás de comida.

Eu já engordei seis quilos desde o início da gestação. O médico diz que estou num bom caminho, ganhando peso de maneira correta e saudável mas eu não sei como.

Passo a maior parte do meu dia comendo ou dormindo e quando não estou com tanta preguiça até faço algumas poses de yoga.

Mia está sentada na bancada da cozinha com uma xícara de café e seu notebook. Ela ajeita os óculos redondos no nariz e digita furiosamente com uma careta.

Eu mordo o lábio para não rir e caminho até ela. Mia fica ridícula com esses óculos, mas foram os únicos que deram certo para ela.

— Bom dia, piranha. — ela olha por cima do ombro e sorri para mim, arrancando a coisa enorme do rosto antes de fechar o computador.

— Uh, você tem um chupão do caralho no pescoço. — Mia morde o lábio inferior e agarra sua xícara.

— As coisas podem ter ficado meio selvagens. — dou de ombros e me sento ao lado dela, puxando um cachinho de uvas da fruteira.

— Panquecas? — Mia me pergunta com um sorriso e eu gemo.

— Sim, por favor. Com mel e chocolate. E morangos. Você é uma amiga maravilhosa.

Ela suspira e dá a volta na ilha da cozinha, tirando dos armários todos os itens necessários.

— Eu sei disso mas obrigado por sempre repetir. E aí, gostou da surpresa?

— Você sabia? — Mia morde o lábio para evitar o sorriso e assente.

— Sim. Elliot e eu ajudamos o Christian na escolha. Você sempre gostou de janelas grandes, jardins e espaço, me pareceu a casa perfeita.

— Deus, você me conhece tão bem. — Mia ri e abaixa a cabeça, batendo a massa. — Aconteceu alguma coisa com você?

Ela não se aguenta e coloca o bowl em cima da bancada com um gritinho.

— Elliot me deu um carro. Tipo, um carrão.

Eu arqueio as sobrancelhas e ela grita novamente, puxando as chaves do bolso do short e jogando para mim.

— Um Maserati? O Elliot te deu a porra de um Maserati?

Ela balança as mãos e pula como uma criança. Saio do meu lugar e a puxo para um abraço, nós duas dando pulinhos agora.

Christian e Elliot passam pela porta da cozinha conversando em italiano. Os dois param e nos olham como se fôssemos loucas.

— Não sei se te levo no ginecologista ou num psiquiatra. — Christian murmura com um sorriso.

Elliot ri e vem até mim, me dando um abraço. Depois se vira para Mia e a pega num beijo casto.

— Eu gosto de você, de verdade. Mas nunca entendi como pode se vestir como a Dona Morte todo santo dia. — Mia aponta para Christian e volta a bater a massa das minhas panquecas.

Ele estreita os olhos para ela, depois olha para o terno todo preto e por fim para mim.

Eu dou uma cotovelada em Mia e vou até ele, passando meus braços ao redor da sua cintura.

— Ana, você tem uma consulta hoje às 13h. — Elliot murmura quanto digita algo no celular.

— Posso ir com você? — Christian afasta meu cabelo do rosto e me olha com expectativa.

-— Se não for te atrapalhar em nada.

— Ei, espera, eu também quero ir. — Mia chia, jogando um pouco de massa líquida na frigideira.

— E eu não vou ficar sozinho aqui. — Elliot murmura e morde uma maçã.

— Ótimo, vamos todos então. — eu bato palmas e Christian suspira, revirando os olhos.

— Essa coisa de família é um saco as vezes.

Realmente.

Mia é rápida no seu trabalho e empilha a última panqueca no prato, depois despeja calda de chocolate e mel por cima e alguns morangos e mirtilos. Minha boca enche de água e meu estômago ronca.

— Podem ir sozinhos. Eu só queria irritar vocês, para não perder o hábito. — ela pisca e pega o prato, colocando na minha frente com uma xícara de chá. — Te amo.

◕ ◕ ◕

Doutor Lombardi faz mil perguntas enquanto espalha o gel sobre a minha barriga.

Christian segura a minha mão com força e encara o monitor com expectativa. Os primeiros borrões aparecem na tela e meus olhos se enchem de lágrimas.

— O bebê está se desenvolvendo muito bem. Tamanho dentro da média, peso também. Tem feito as consultas com o cardiologista? — eu assinto.

— As vezes acordo indisposta mas tenho procurado fazer pelo menos os exercícios mais básicos e manter a dieta. — ele assente com um sorriso e faz algumas medições.

Depois de dez minutos estamos sentados na sua mesa enquanto ele me receita mais algumas vitaminas e suplementos.

— Consegui entrar em contato com o médico que te atendeu no Canadá, senhora Grey. Ele me mandou o seu histórico médico de lá e já anexei ao daqui. Tudo está correndo bem, seu corpo está reagindo da maneira esperada e os nossos medos foram infundados.

Christian franze as sobrancelhas e me encara cheio de perguntas.

Engulo em seco e desvio meus olhos dos dele. Doutor Lombardi continua falando sobre possíveis datas e tipos de parto, mas não presto atenção em nada.

— Lorenzo. — Christian rosna e o meu médico finalmente cala a boca. — Como assim medos infundados? Minha esposa corre algum risco?

O médico olha para mim incerto, quase desesperado. Vejo Christian apertar as mãos em punhos, suas paciência claramente se esgotando.

— Bem, a senhora Grey tem algumas limitações de saúde, o problema cardíaco. E ela passou por momentos de estresse durante as primeira semanas da gestação. Isso poderia causar um aborto espontâneo a qualquer momento ou até uma insuficiência cardíaca.

— E agora?

— Agora ela está bem, eu garanto. É só continuar seguindo todas as recomendações que dará tudo certo.

— E quanto ao sexo? — arregalo meus olhos e abaixo a cabeça, minhas bochechas ficando incrivelmente quentes.

— Sem problemas desde que não pressione a barriga. O que importa é que a sua esposa esteja confortável.

Levanto um pouco meus olhos e vejo Christian sorrir para o médico antes de apertar a mão dele e me arrastar para fora da clínica.

Saímos para a tarde nublada, algumas gotas de chuva começando a cair.

Christian dispensa os três seguranças que nos acompanharam e me pressiona contra o carro, sua coxa entre as minhas. Ele levanta um pouco o meu vestido e puxa a minha perna para cima, sua boca mordiscando o meu pescoço.

— Eu quero te foder, Anastasia. Agora.

Eu gemo, afundando minhas unhas nos seus ombros.

— Então me fode.

Christian puxa a porta do carro aberta e me ajuda a subir antes de dar a volta e sair em alta velocidade pelas ruas estreitas. Rapidamente nos afastamos da cidade e reconheço o caminho para Messina. 

— Você levou a sério a história do cantinho da foda. — ele ri e aperta a minha coxa.

— Eu levo a sério tudo o que você fala, Ana. Cada maldita coisa.

— Um homem que ouve. Isso é raridade. — ele segura meu queixo e me dá um beijo casto.

— Se te ouço é porque te amo. Não costumo ser benevolente ou atencioso com os outros, só com você. Sempre será só você, Anastasia.

Beijo sua palma e ele sorri antes de acelerar pela estrada vazia.

Em poucos minutos passamos pelos portões da propriedade de Messina e sorrio satisfeita.

Acho que viver aqui não vai ser tão ruim assim.

Paz, tranquilidade e liberdade de poder andar dentro da minha casa da maneira que eu quiser.

Vou sentir falta da agitação, é claro, mas a perspectiva de alguns momentos sem seguranças enormes, cunhados preocupados ou melhores amigas loucas é de fato atrativa.

— Eu tenho mais uma surpresa para você. — Christian me lança um olhar quente e salta para fora do SUV, abrindo a minha porta num puxão.

Ele me pega nos braços e me carrega sem maiores esforços para dentro de casa. Noto algumas novas flores sobre o aparador e mesa de centro e alguns porta retratos sobre a lareira.

Passamos rapidamente pela sala e Christian sobe os degraus largos quase correndo.

Ele atravessa o corredor até a última porta e a chuta aberta, revelando um quarto digno de hotel cinco estrelas.

—  Uau. — eu arfo, olhando para todos os detalhes.

Christian me coloca no chão com cuidado e desce o zíper do meu vestido, indiferente a decoração ou qualquer outra coisa que eu achei tão impressionante.

— Vamos lavar você agora.

— Pensei que você gostava de mim suja. — ele morde o meu ombro e solta o fecho do meu sutiã com uma mão enquanto aperta a minha bunda com a outra.

— Eu eu gosto, mas odeio que outro homem toque no que é meu. Mesmo que ele seja apenas um médico.

— Eu acho que você é um pouco ciumento. — ele ri, empurrando o tecido colado até a minha cintura.

— Eu sou, baby. Com certeza.

Meu vestido cai no chão, depois a calcinha e estou finalmente nua. Desço dos meus Manolos e pulo no colo dele, envolvendo minhas pernas ao redor da sua cintura.

— Sou sua, honey. Sua. De mais ninguém.

Christian segura a minha bunda e me carrega até o banheiro. Ele gira o registro e rapidamente vapor toma conta do ambiente.

— Você tem cinco minutos, dea.

Prendo meu cabelo num coque no alto da cabeça e entro em baixo do jato quente. Relaxo meus ombros e sinto o bebê se mexer na minha barriga. Pego um dos géis de banho e espremo um pouco na mão, passando pelo meu corpo.

— Seus cinco minutos venceram, baby. — escuto a voz excitada do meu marido em meio a névoa de vapor.

Por um momento eu acreditei fielmente que a coisa dos cinco minutos era uma piada.

Tiro o resto do sabão do meu corpo e pego a mão de Christian. Ele me ajuda a andar pelo mármore sem escorregar até o tapete felpudo perto da banheira e me agarra pela cintura.

Meus seios pressionam no seu peito nu, a perna esquerda esfregando o ponto sensível entre as minhas coxas.

Christian pressiona o nariz no meu pescoço e suspira, seus dedos cavando mais profundamente na minha pele.

— O seu cheiro me deixa louco, Anastasia.

— Só o meu cheiro? — ele ri e me puxa de volta para o quarto.

As cortinas foram completamente fechadas para exaltar ainda mais a iluminação roxa, várias luzes de led espalhadas pelo rebaixamento de gesso no teto. O barulho da chuva é alto, trovões cortando o silêncio vez ou outra.

Olho com expectativa para a cama enorme no centro do quarto com quatro colunas grossas e argolas presas nas suas extremidades e depois para Christian.

Ele dá de ombros e digita no celular antes de uma batida sexy começar.

— Surpresa, baby. — ele para atrás de mim, mordiscando a minha orelha e enfia a mão entre as minhas pernas.

Gemo e agarro seu pulso, afundando minhas unhas na carne. Christian lambe o meu pescoço e desliza dois dedos na minha boceta.

— A sua boceta me ama da mesma forma que eu a amo, Anastasia?

Eu assisto, gemendo o nome dele.

— Caralho, sim. Nós duas amamos.

Christian ri e tira os dedos da minha vagina num puxão afiado. Eu arfo com a surpresa, mas ele me gira e empurra sobre o colchão. Suas mãos envolvem o meu pulso esquerdo e ele me prende na algema, fazendo o mesmo com o direito.

— Você vai ser uma boa menina, Anastasia?

Eu nego com a cabeça e ele arqueia uma sobrancelha antes de se abaixar e puxar meu lábio inferior com o dente. Me remexo na cama e esfrego minhas coxas juntas, desesperada por atrito.

Christian afunda os dentes na carne e chupa. A dor envia um choque direto para a minha boceta.

— Sabe o que eu faço com as boas meninas, baby? Eu fodo com elas. — pisco para ele, passando a ponta da língua pelo corte na minha boca.

Sinto o gosto metálico de sangue e gemo, me inclinando para beijá-lo. Christian enfia a mão no meu cabelo e segura com força enquanto fode a minha boca com um beijo.

— E com as meninas más, Don? O que acontece com elas? — ele sorri e puxa o cabelo da minha nuca, expondo meu pescoço.

— Elas também são fodidas, mas de uma maneira bem mais selvagem.

Christian sai de cima de mim e salta para o chão, pegando uma garrafa de tequila do criado mudo. Ele abre a calça e deixa que ela caia pelas pernas tranquilamente antes de sair delas e exibir seu pau impressionante para mim.

Duro e grande.

Porra, ele é um Deus.

Christian passeia pelo quarto alheios a sua nudez enquanto bebe goles ocasionais da tequila. Puxo um travesseiro do canto da cama com os dedos dos pés até o meio das minhas coxas e espalho as pernas. Pressiono meu pé para que não saia do lugar e esfrego meu clitóris na seda fria.

— Uh, Christian. Eu quero ser a sua vadia hoje, baby. 

Ele caminha até a cama novamente com passos rápidos e arranca o travesseiro do lugar antes de subir no colchão e derramar tequila na minha vagina.

Eu suspiro com a ardência momentânea, mas Christian acha graça.

Ele faz novamente, e de novo, e de novo até jogar a garrafa vazia no carpete e cair de boca na minha boceta. Grito alto e pressiono minhas coxas ao redor da sua cabeça, impulsionando meu corpo conta a sua boca. Ele segura a minha cintura com força para me manter quieta e lambe do meu cu até a entrada da minha vagina antes de afundar os dentes no meu clitóris.

Eu grito até a minha garganta arder, minha cabeça se debatendo de um lado para o outro.

— Você gosta da minha boca na sua boceta, Anastasia. Gosto do jeito que eu te chupo, baby? — assinto, chupando o meu lábio machucado.

Christian me morde novamente e sinto um toque sutil no meu cu antes dele enfiar um dedo lá.

— Porra, sim.

— Você é uma putinha, dea. A minha putinha. — balanço a cabeça freneticamente e ele afunda ainda mais o dedo, me empurrando para o orgasmo.

Eu viajo na névoa de prazer com um gemido longo. Fico fora do ar pelo o que parecem horas até sentir lábios e dentes chupando e mordiscando os meus seios.

— Ainda aí, pequena? — abro o que acredito ser um sorriso e ele ri. — Pronta para o próximo passo?

Assinto e abro meus olhos. As luzes de led vão mudando de roxo para um tom sexy de vermelho.

— Está me levando para o inferno, senhor Grey? — ele levanta os olhos e me fita enquanto chupa meu mamilo com força.

— E para onde quer ir? — jogo minha perna esquerda ao redor da sua cintura e esfrego meu pé na sua bunda bonita.

— Sim. Eu amo o caos, a depravação e amo o diabo que me arrastou até ela.

Seus olhos brilham com crueldade, a mesma que já vi quando ele está prestes a fazer coisas muito feias com alguém.

Christian estica os braços e solta meus punhos das algemas com facilidade antes de me virar no colchão. Ele me coloca de quatro, bunda para cima e peito na cama e acerta um tapa forte no lado direito.

Eu choramingo, mordendo o lábio inferior.

— Eu avisei, Anastasia. Você que quis ser a menina má. — Christian se inclina sobre mim, seu peito nas minhas costas. — Agora aguente, baby. 

Ele levanta da cama novamente e tento sair da posição, mas ele me bate de novo, me mandando ficar quieta.

Viro minha cabeça para acompanhar seus passos e vejo ele puxando um bastão de uns vinte centímetros com cinco bolinhas de tamanhos diferentes de uma das gavetas.

— Sabe o que é isso, dea?

— Não, mas dada as circunstâncias acho que é um plug. — Christian assente com um sorriso e se aproxima dos pés da cama, me puxando para mais perto.

Ele abre meus lábios vaginais e fica parado atrás de mim com as pernas afastas e os pés firmemente no chão.

— Garota inteligente. — sua voz parece orgulhosa e eu sorrio satisfeita. — Mas sabe o que é melhor ainda? Ele vibra.

Christian empurra meus seios novamente contra o colchão e um zumbido baixinho começa. Sinto a coisa entre as minhas coxas até vibrar em cima do meu clitóris.

Engasgo, apertando os lençóis num punho firme.

— É tão gostoso. — sussurro com um gemido abafado pelos travesseiros.

— Você também é tão gostosa, baby. Principalmente quando me deixa comer seu cu.

Assinto freneticamente, deslizando os joelhos pela seda para afastar minhas pernas um pouco mais.

— Eu amo quando você fode a minha bunda. Seu pau é tão grande, eu sinto bem no fundo.

— Como, dea? Assim?

Christian segura a minha cintura e desliza seu pau enorme para dentro do meu cu sem grandes empecilhos. Eu grito alto novamente, minha garganta seca.

— Deus, isso é tão bom.

Ele dá uma risadinha e passa o vibrador pelo meu clitóris novamente antes de enfiá-lo na minha boceta.

As bolinhas massageiam as minhas paredes vaginais enquanto as vibrações constantes agitam todas as minhas terminações nervosas.

Christian me segura com força e mete em mim como um louco. A batida rápida da minha bunda com o corpo dele me joga para frente, mas ele me puxa pelos cabelos só para me foder de forma ainda mais brusca.

— Deus, eu vou gozar. — eu grito e Christian pressiona meu clitóris entre o indicador e o polegar com um aperto afiado.

E o meu corpo desfalece.

Simplesmente caio no colchão com a bunda para cima enquanto o orgasmo mais insano da minha vida me transporta para uma realidade alternativa.

Sinto o baque na minha bunda mais algumas vezes antes da voz de Christian rosnar o meu nome e seu corpo cair sobre o na cama.

◕ ◕ ◕

Nós fodemos como dois animais mais três vezes antes do meu corpo sucumbir definitivamente.

Christian me deu um banho relaxante de banheira logo em seguida,  massageou meus ombros com um óleo de amêndoas cheiroso e me carregou até o carro. Aproveitei a viagem de volta para cochilar um pouco.

Abro meus olhos quando sinto meu corpo sendo levantado novamente. Christian sorri para mim e me dá um beijo na testa.

— Você precisa dormir um pouco, dea. Estarei na biblioteca com o Elliot. — assinto e fecho meus olhos novamente.

◕ ◕ ◕

Acordo depois de algumas horas, eu acho.

O sol já está se pondo no horizonte num show de rosa e laranja. Me sento na cama e chuto a manta para longe. Noto três cupcakes numa boleira e pego o de glacê rosa, lambendo o chantilly com um suspiro.

Christian trocou meu vestido por um baby doll vermelho rendado. Jogo o hobby por cima dos ombros e caminho para fora do nosso quarto.

Atravesso os corredores até a biblioteca enquanto degusto o meu bolinho. 

O bebê me chuta forte e eu suspiro, esfregando o local pouco abaixo da minha costela do lado esquerdo.

Noto um movimento num ponto escuro da sala e arregalo meus olhos, pegando uma estátua do aparador. A pessoa passa pelos sofás e vem na minha direção. Seguro a maldita coisa com mais força e parto para cima.

Elliot arregala os olhos e segura a minha mão pouco antes de eu acertá-lo na cabeça.

— Mas que diabos? — ele pragueja e dá um passo para trás. — Anastasia, que susto.

Eu suspiro aliviada e coloco a peça em cima do aparador novamente, pegando meu bolinho.

— Me desculpe, Elliot. Não tinha visto que era você. — ele sorri e assente.

— Tudo bem. Está aprendendo a se defender, isso é importante.

Sorrio e olho para ele, notando uma caixinha nas suas mãos. Levanto meus olhos e o encaro com expectativa.

Elliot revira os olhos e abre a caixa, me mostrando um anel de ouro com uma esmeralda grande no centro e algumas menores em volta.

— É lindo. — ele me dá um sorriso.

— Você acha que a Mia vai gostar. Quer dizer...

— Espera, você vai pedir a Mia em casamento? — ele arrelaga os olhos e tapa a minha boca.

— Fala baixo, Ana. — eu pisco numa forma de desculpa e ele tira a mão da minha boca.

— Mas isso é incrível. Quando você vai propor?

— Ana? — escuto a voz de Christian antes das luzes da sala de acenderem. — Algum problema?

A porta que dá para o jardim se abre e Mia passa por ela com uma garrafa de vinho vazia e olha para nós três.

— Aconteceu alguma coisa aqui? — balanço a cabeça, caminhando até ela.

— Quase acertei a cabeça do Elliot com aqueles anjos estranhos que ficam em cima do aparador. Estava indo para a cozinha atrás de comida. — eu gemo e esfrego minha barriga. — Será que alguém poderia alimentar essa pobre mulher grávida, por favor.

— E o que a sua larica está pedindo hoje, piranha?

— Bife com batata frita. E macarrão. E chocolate. — Mia assente, passando um braço ao redor da minha cintura.

— Vamos resolver isso então. Essa criança já vai nascer com um gênio do diabo, não precisamos que também tenha cara de batata.

[•••]

O meu segundo casal
favorito vai casar!!!!
🥺🥺🥺

E da mesma leva dos
"capítulos bem diferentes
do original". 🤭

Espero que tenham gostado e já avisando que essa semana
ainda tem mais. 💛

Continue Reading

You'll Also Like

1.2K 69 5
E se você encontrasse o seu crush do trabalho no Tinder sem saber?
188K 17.8K 91
Eu sou Raika Mancini, tenho 17 anos e uma lista com mais de 700 assassinatos efetuados. Fui criada e treinada para ser letal e para infelicidade de m...
389K 25.6K 35
Pedro Schmitt Stuart Lencaster Strelitz o príncipe dinamarquês herdeiro direto do trono é lindo, bilionário e usa todo seu charme para levar qualquer...
2.1M 179K 109
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...