2# A LEGIÃO IRÁ REAGIR ᵐⁱʳᵃᶜᵘ...

By Fanfixionada

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💞› AUTORA: Gleysla Meireles 💞› GÊNERO: fanfic, romance, ficção, ficção adolescente, drama, ação, aventura. ... More

♛ SINOPSE ♛
♕ NOVO ELENCO + AVISOS ♕
♕ KWAMIS + PERSONAGENS ♕
♕ RETROSPECTIVA ♕
➾ CAPÍTULO 0.0: Onde Tudo Começa
➾ CAPÍTULO 0.1: Onde Tudo Começa
➾ CAPÍTULO 0.2: Onde Tudo Começa
➾ CAPÍTULO 1: Tudo Mudou, Ou Talvez Não
➾ CAPÍTULO 3: Choldraboldra¹
➾ CAPÍTULO 4: Enfim, Descobriram
➾ CAPÍTULO 5.0: Companheirismo
➾ CAPÍTULO 5.1: Companheirismo
➾ CAPÍTULO 6: Circunstâncias
➾ CAPÍTULO 7: Escolhas
➾ CAPÍTULO 8.0: Lados da Guerra
➾ CAPÍTULO 8.1: Lados da Guerra
➾ CAPÍTULO 9: Tormentos
➾ CAPÍTULO 10: Aliados
➾ CAPÍTULO 11.1: (Des)Conhecidos
➾ CAPÍTULO 11.2: (Des)Conhecidos
➾CAPÍTULO 11.3: (Des)Conhecidos
➾ CAPÍTULO 11.4: (Des)Conhecidos
➾ CAPÍTULO 12: Dark Grimalkin e Joana D'arc
➾ CAPÍTULO 13: Rena Rouge
➾ CAPÍTULO 14: Carapace
➾ CAPÍTULO 15: Amor Nostálgico
➾ CAPÍTULO 16: Novos Inquilinos
➾ CAPÍTULO 17: Memórias ao Vento
➾ CAPÍTULO 18: Novos Colegas

➾ CAPÍTULO 2: Um Ano ou Dois

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By Fanfixionada

Eu estive pensando, pensando em você, sobre nós
E nós estamos movendo lentamente, o coração batia tão rápido❞.
♕ Jungle (Emma Louise)

{Contém 2.127}

  BONJOUR, MEU QUERIDO diário. Já faz dois anos que saí de Françoise Dupont e estudo em Jacques de Trémeuse, escola de ensino médio que Jacqueline até tentou entrar, mas decidiu de último momento ingressar em Claude Monet, aliás, ela está em seu último ano letivo agora. E além disso tudo, fazem também um ano e meio desde aquele fatídico baile.

Nossa, como o tempo passa rápido!

E muitas mudanças aconteceram em Paris e comigo, principalmente em relação ao Adrien Agreste que continua estudando comigo, sentado na minha frente e conversando apenas monossílabas.

No começo sentia-me péssima de ter recebido aquele "não" na festa, mas não podia fazer nada a não ser seguir em frente. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém.

Quando a festa acabou todos foram responsáveis por alguma sala usada, Manon foi levada pela sua mãe horas depois e alguns alunos tinham ido embora pelos pais que foram buscá-los. Eu moro ao lado, então não foi complicado chegar tão tarde assim.

Lembro de Alya ter me abraçado forte porque foi a primeira saber do ocorrido, eu não conseguia segurar tudo o que me sufocava e aquilo estava me matando.

Ficamos abraçadas atrás do palco usado para as músicas e quando cheguei em meu quarto tirei todas as fotos de Adrien, pelo menos a maioria delas, pregadas no meu mural.

Agora, ele tornou-se coberto de esboços de roupas, silhuetas rabiscadas, fotos dos meus amigos e da minha família. Redecorei meu quarto em alguns aspectos, fiz uma casa de bonecas para Tikki se acomodar e me ocupei com minhas responsabilidades, sejam elas como Ladybug ou como Marinette Dupain-Cheng.

Eram dois polos que não estavam se encaixando. E isso nos leva a outro ponto: minha vida amorosa.

Desde que fui rejeitada pelo modelo, Alya planejou de tudo para que nós voltássemos a sermos amigos, mas eu não estava com a cabeça nos eixos para ajudá-la nisso, já que a minha maior preocupação era pensar numa maneira de continuar vigiando Paris sem a presença entristecida de Chat Noir.

Não é nada fácil engolir uma rejeição, eu sabia bem disso.

O que também nos leva a outro ponto: Luka Couffaine. Não estive bem emocionalmente nas primeiras semanas que sucederam a minha confissão fracassada, nem minha melhor amiga conseguiu me animar. No entanto, ao conhecer melhor o irmão gêmeo de Juleka foi praticamente instantâneo a nossa conexão.

Sua casa-navio era o principal encontro da turma para se divertir e tocar músicas, até porque sua mãe nunca se importou com o som alto e a bagunça, mas numa dessas idas aos ensaios Luka conseguiu arrancar algo de mim que há um tempo ninguém era capaz: sorrir.

Ele me aconselhou a dar um tempo para mim mesma e, enfim, organizar as verdadeiras prioridades que são importantes. Luka é um verdadeiro terapeuta, ele até brinca que às vezes faz sessões sem cobrar nada.

E seguindo seu conselho eu comecei pelos estudos, eles estavam decaindo por causa das minhas saídas como heroína, e depois priorizei meus amigos que acabei afastando sem notar. Com o tempo, nós acabamos namorando e posso afirmar sem medo de que Luka é o namorado perfeito sem tirar nem pôr.

Ele é gentil, prestativo, atencioso, talentoso na confecção de instrumentos de corda e um ótimo conselheiro. Obviamente, não lhe contei sobre minha segunda identidade, até porque seria um grande risco, mas ele também percebia como a relação dos heróis era diferente e sem dinâmica.

Está até óbvio.

Numa das vezes em que o trouxe ao meu quarto lembro-me dele ter deitado ao meu lado no divã rosa, com seus cabelos escuros de pontas azuis espalhadas pela colcha, seus olhos azul-esverdeados me olhando com curiosidade e suas mãos cruzadas atrás da cabeça.

— O que foi? — pergunto.

— Será que eles vão voltar a ser como antes?

O balbucio é fraco, possivelmente não conseguiria ouvi-lo se não estivesse ao seu lado, mas foi simultaneamente firme.

— Quem? — indago, desviando minha atenção de sua respiração para os seus olhos oceânicos.

É fascinante como todas às vezes em que encaro os seus olhos posso vê-los brilharem feito o próprio mar debaixo de um dia ensolarado, além de fascinante é lindo.

— Ladybug e Chat Noir. Eles estão estranhos, não acha? — diz me puxando dos devaneios.

— Hum… — grunhi me erguendo e sentando-me. — Você também notou? — comento fingindo desinteresse.

— Sim, é difícil não notar. — sua voz é sempre mansa ao falar comigo, mesmo sendo grave, suas mãos grandes começam a brincar inocentemente com uma mecha escura do meu cabelo solto. — Ladybug está mais reclusa e se recusa a pedir ajuda de seu companheiro nas batalhas, deixando até mais perigoso… É meio imprudente da parte dela. — pontua semicerrando o olhar.

— Ela tem as suas razões. — argumento, tocando em seu pulso e interrompendo o carinho.

— Eu sei e entendo. — sussurra espalmando suas mãos sobre meu rosto e me aproximando cada vez mais, um de seus longos dedos passeia pela minha nuca e tranquiliza-me. — Chat Noir a ama, mas ela não sente o mesmo e nós dois sabemos como isso deve doer…

Eu deveria estar prestando atenção no que ele me dizia, mas só consigo sentir o colidir de sua respiração quente contra a minha pele. É excitante e divertido, mas não me afasto.

— O que você acha que ela deve fazer? — digo baixinho, roçando nossos narizes numa provocação que o anima.

— Sinceramente, acho que seria uma boa ideia conversarem e tirarem isso a limpo. — conclui, esboçando um meio sorriso. — Essa desavença não só está prejudicando a dupla como também a própria cidade, mas isso só cabe a ela decidir.

— Sim… Só a ela. — balbucio pensativa fechando os olhos, mas no momento seguinte sinto meus lábios serem sutilmente prensados. 

Sua língua debruça-se fervorosamente por dentro de minha boca, ela incendeia-me, me consome, excita-me de um jeito que jamais pensei sentir. Era como se meu corpo se chamuscasse e não virasse cinzas como naturalmente o fogo faz, porque Luka é como uma chama sem dor, um incêndio sem terror, e tudo nele me fascina.

— Eu te amo… — ele suspira, me deixando encabulada e corada. — Desculpe, não queria te apressar. Só queria expressar o que sinto por você, mas não quero te pressionar a retribuir.

Sorrio pela sua compreensão e o beijo mais uma vez, depois mais outro e mais outro até que o ouço soltar uma risada e me abraçar na lateral de seu corpo, nós ficamos assim até que recebi um convite por mensagem vindo de Alya para festejar em sua casa.

Tanto eu quanto Luka sabíamos o que aquilo significava, mas aceitamos do mesmo modo. Como imaginamos, Nino ligou para Adrien que levou sua namorada consigo, e não vou mentir, ainda dói vê-los juntos e se divertindo em casal, mas basta me lembrar que ela o faz feliz, e além disso é minha amiga, que logo essa nuvem negra de ciúme e inveja dissipa-se.

Se ele está bem, então também estou. E com aquele olhar de despedida, minutos antes de irmos embora, sinto que conversamos sem precisar usar palavras.

Já de noite, todos foram embora da casa de Césaire. Fiquei acompanhada até algumas horas em meu quarto com Luka, mas depois ele teve que partir e descansar para o início das aulas que viriam amanhã.

Meu Deus, as aulas começam amanhã!

Preciso rever tudo para não ficar pra trás, ainda mais agora que estou entrando na 2° série do ensino médio.

— Boa noite, Marinette. — disse Luka beijando o dorso da minha mão. — Nos vemos amanhã?

Sorrio me despedindo na entrada da padaria. Com o tempo, meus pais também adoraram o Luka e agora ele já pertencia à família Dupain-Cheng. Meu pai até faz doces pra ele e mamãe é nossa maior fã, embora às vezes resmungasse o nome de Adrien com pesar.

— Tem algo em mente? — levanto uma das sobrancelhas.

— Que tal um cinema depois da aula? Soube de um filme muito bom com Jagged Stone.

— É claro! Mas… Hum… Está tudo bem entre vocês dois?

Ele assente, suspirando fraco no final.

Desde que descobriu que o cantor é o seu pai biológico muita coisa mudou na vida dos Couffaine, a começar pelo relacionamento de sua mãe com o músico, que havia desistido dela para ascender como artista.

Agora, Jagged está arrependido do que fez e tenta ao máximo ser mais presente com os filhos, e somente com eles, já que Anarka deixou claro que ele não teria chance com ela. 

— Bom, apesar das brigas estamos indo bem. E Penny está se tornando uma boa amiga para minha mãe. — ele sorriu, me recordando da atual namorada de seu pai e sua madrasta. Entrelaço nossos dedos e o encaro feliz pelo progresso. — Então, te busco às sete?

— Pra mim está ótimo. Você paga os ingressos e eu fico com a comida. — pisco, dando-lhe um rápido selinho.

Seu sorriso cresce me deixando boba, um de seus braços me enlaça pela cintura e lá estávamos nós embebidos em nossa própria bolha de amor. Seus lábios macios apertam os meus delicadamente enquanto suas mãos me abraçam, não era nada parecido com o beijo afoito de antes e sim uma carícia mais cálida, um sentimento mais puro e era cheio de promessas.

— Isso… Não muda… Nada. — digo quase sem fôlego.

— Você é muito teimosa, sabia? — diz, cedendo ao meu pedido com suas mãos ainda em minha cintura.

— Por isso que me ama. — comento sem pensar.

— É um dos fatores. — refutou, olhando-me de relance e me deixando vermelha da cabeça aos pés. — Até logo.

— Até… Até domingo. — aceno envergonhada até que ele some do meu campo de visão.

Saio praticamente voando até meu quarto e começo a preparar meus materiais para amanhã, inclino-me devagar em busca da minha mochila que deve estar sobre alguma estante até que ouço alguém pular na varanda.

Um ruído incomum me faz franzir a testa e Tikki logo sai de seu esconderijo me olhando de canto com a mesma careta de confusão.

Tem alguém aqui e pode ser um akuma!

— Esconda-se. — peço, no segundo seguinte ela faz o que pedi e eu vou lá averiguar quem estava me visitando.

Quem quer que seja, estarei preparada com meu spray de pimenta.

Não foi uma surpresa tão grande ao constatar que era Chat Noir observando a vista sobre o parapeito, mas o seu olhar perdido e sua respiração descompensada me deixaram estremecida.

— Bem que eu escutei uns miados. — brinco.

— E esse era só o início da serenata. — rebate.

— Não está muito tarde para uma visita, gatinho? — pergunto, cortando a distância entre nós pouco a pouco. — Pensei que os gatos também dormissem. — brinco outra vez, deixando escapar uma risada fraca.

— Eles dormem, mas procuram seus refúgios para poderem fazer isso... — diz reflexivo. — E aqui é o meu refúgio. — declara, fazendo-me arregalar os olhos e olhá-lo num misto de preocupação e surpresa.

— Chat… O que houve? Há algum problema? — digo já perto o bastante para notar sua expressão cansada.

— É a Ladybug. — responde imediatamente. — Acho que você não tem percebido que nós estamos afastados de uns meses pra cá... E lembro-me que vocês são bem íntimas, então se puder diga a ela que não guardo mágoa ou rancor daquele momento... Eu só quero voltar a ser o melhor amigo dela.

Limpo a garganta pela minha menção na conversa, mas tento diminuir o constrangimento soltando uma pequena risada esganiçada. Ele não parece se animar muito, então resolvo me arriscar mais e lhe toco pelo braço o fazendo me analisar.

— Claro, eu direi a ela. — vejo-o suspirar aliviado. — Mas, quanto a você… Já está bem tarde, não acha melhor entrar? Talvez, tomar um leite? — sugiro o puxando cada vez mais para dentro do quarto.

Ele aceita e ficamos conversando até altas horas da madrugada debaixo da tenda que improvisei com alguns lençóis e almofadas. Não me lembrava do quão bom era conversar com Chat Noir e de suas piadas infames, nem mesmo de quando adormeci durante nossas risadas, mas isso não é o mais importante, e sim a ideia que tive de voltar a sermos companheiros de equipe.

Acho que está na hora de conversarmos.

Continua…

Oieee! Mais uma vez estou de volta e com dois capítulos! Desculpa ter demorado tanto, e apagado outros por aí, mas é porque o bloqueio criativo tava me matando e agora estou voltando com tudo! 🤭😊

O que acharam hein?  Torcendo para o casal lukanette? Confesso que amo esse novo casal, mas quais são os que vocês mais amam? Lukanette ou Adrioko?

Fiquem agora com as fanarts dessas duas beldades.

•••


PRÓXIMO CAPÍTULO:
CHOLDRABOLDRA

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