Worship Of Chaos and Night (W...

By Lolozinha17

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Algumas pessoas diriam que ter a atenção do Rei era uma bênção. Mas para S/N seria o começo de tudo que poder... More

Cast
Prólogo
Capítulo 1 - A Masmorra (in)Visível
Capítulo 3 - Twyla
Capítulo 4 - Acordo
Capítulo 5 - Khaleesi
Capítulo 6 - Deusa Materna
Capítulo Intermediário
Capítulo 7 - Primeiro Treino

Capítulo 2 - Entre Demônios

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By Lolozinha17

Fala povo bonito, gostaram do primeiro capítulo? 

Boa leitura, COMENTEM e votem bastante!!!!

*       *       *

Desde de cedo, o castelo está a todo vapor, o motivo? O primeiro filho do rei e da rainha estava nascendo. Calix estava ansioso, andava de um lado para o outro no corredor, a cada grito de Morana, andava até a porta, mas era impedido por Declan de entrar.

- Se entrar vai apenas a deixar mais nervosa, não irá ajudar em nada, majestade. - O general aconselhou, era um dos poucos que o monarca ouvia. 

- Por que demora tanto? - Perguntou nervoso. 

- Tenha paciência, logo acabará. - Falou suspirando. 

Com Morana no quarto, estavam as melhores parteiras do reino, trabalhavam de forma rápida para acabar com o sofrimento da rainha, que gritava a cada contração. Mas estavam tendo complicações, já estavam a horas naquilo, e nem um sinal do bebê. 

S/N tinha voltado de mais um missão que Calix havia lhe mandado, e percebendo a agitação de todos, ficou confusa. Foi quando escutou as conversas de algumas criadas sobre o parto. E ela não perderia a chance de ver o sofrimento da família real, principalmente a do rei, veria de perto. Se sentia mal pela criança que cresceria com um pai como aquele. Agradecia por Dario ter a encontrado e a levado consigo, tinha sido o melhor pai que ela poderia ter. 

Foi seguindo os gritos, até achar o quarto, mas logo se escondeu ao ver Calix e Declan na porta, podia ver o quão nervoso e preocupado o homem estava, nunca o tinha visto sem o seu típico sorriso debochado e olhos frios, ali ele demonstrava a fragilidade de um ser humano comum. Mas o que escutava de dentro da sala, a deixou preocupada. 

Que se fodam o rei e a rainha, mas essa criança não merece morrer sem ver a luz do dia, ao menos uma vez. 

 Procurou a sombra mais próxima, mas seria difícil por ser tão cedo, estava claro demais, mas ela sempre dava um jeito. Começou a olhar as portas daquele corredor, procurando um cômodo escuro, mesmo que só um pouco, seu poder era fraco durante o dia, então apenas confiava em suas habilidades. Não achou nenhum lugar adequado para viajar nas sombras, então decidiu entrar por uma das janelas do quarto, pois todos os quartos tinham janelas, as vezes até demais. Voltou para o quarto mais próximo da rainha, entrou e foi para a janela, olhou para baixou para ver a altura. 

- O que estou fazendo? - Perguntou a si mesma, enquanto se pendurava na janela, e usava o resto de poder que tinha para se camuflar, não podia ser vista. Se pendurou nas beiradas das janelas, e foi passando de uma em uma, até chegar ao quarto certo. 

Tinha uma das parteiras entre as pernas de Morana, a mesma que estava completamente suada e vermelha, parecia exausta. Uma criada ao lado da rainha, limpando o suor e outra com a parteira. Uma das criadas precisou sair para buscar mais toalhas, e nesse momento, o poder de S/N acabou, a tornando visível. A parteira precisava de mais um parte de mãos, e a mesma não escapou. 

- Venha logo ajudar! O que está fazendo parada? - Perguntou exaltada, estava em extrema tensão. Todas morreriam se essa criança não nascesse. Rapidamente se aproximou rápido da mulher. 

- O que preciso fazer? - Pergunta nervosa, seus olhos levemente arregalados. 

- O bebê está fora do lugar. - Falou baixo para a mulher, se possível seus olhos se arregalaram mais. - Vou coloca-lo no lugar, e você se prepare e mantenha-se atenta. 

Por que eu entrei aqui? 

A mulher logo tomou posição, a rainha a olhou hesitante. Mas as seguintes palavras a fez agarrar os lençóis da cama com mais força. 

- Quando eu disser empurre, majestade. - Tomou uma respiração profunda, colocou suas mãos na grande barriga de Morana e começou a girar. E a mesma gritou. Fazendo os ouvidos de S/N reclamarem. - Fique atenta, garota! - Gritou por cima da rainha, olhando para S/N. 

A mesma sentiu uma leve tontura ao encarar embaixo da saia da rainha, agradeceu ao perceber que não passaria por aquilo. E encarou que a medida que a parteira girava, o canal se expandia e alguma coisa surgia, você deu seu lugar a parteira ao avisar o que estava vendo.

- Empurre, majestade! – Exclamou a mesma. Morana agarrada as cobertas, gritou e empurrou, você se aproximou e ofereceu suas mãos para que ela apertasse. – De novo!

A mulher agarrou ambas as suas mãos e as apertou, sem dó alguma. Seu joelho cedeu na cama, em mais um empurrão. Morana olhou uma única vez para seu rosto, encontrando seus olhos, e empurrou, o bebê nasceu, mas não tinha choro.

A parteira enrolou a criança em um dos panos, tentando fazer com que chorasse, que respirasse.

- O que está acontecendo? – Morana perguntou ofegante, ficando mais nervosa. – Por que não está chorando? O que aconteceu com meu filho? – Estava ficando mais nervosa.

S/N se levantou e foi até a parteira, antes que ela falasse algo, pediu o bebê, a mesma deu, não sabendo o que fazer. Um olhar triste e preocupado.

Com o bebê em seus braços, o aproximou de seu peito e começou a retirar o liquido que impedia a respiração do bebê, o gosto era horrível, junto com a alta temperatura de seu corpo, mesmo sob os protestos da rainha. Sentia o pequeno coração sem movimentos, aos poucos ganhar força e velocidade, e então o choro ecoou pelo quarto, sento ouvido do lado de fora. Suspirou de alívio, então se direcionou para a rainha e colocou o pequeno ser em seus braços.

- Obrigado. – Disse a olhando, S/N apenas balançou a cabeça.

- É uma menina. – Sussurrou.

Antes de poder falar mais algo, a mesma se camufla, e a porta é aberta por Calix junto a Declan, correu para a janela e escutou atentamente a conversa baixa que eles tinham.

Pela primeira vez em muito tempo, Calix sorriu verdadeiramente. Sua felicidade poderia inundar facilmente aquele reino inteiro. Ele olhou para aquele bebê como se tivesse descoberto o que era amor.

- É uma menina, Calix. – Morana contou o olhando. O mesmo franze a testa.

- Que será uma linda rainha algum dia. – Falou a fazendo soltar uma respiração surpresa. – Eu disse que não me importava, ela será amada do mesmo jeito. – A olhou sério. – Ninguém se atreverá em tirar a minha garotinha de seu lugar de direito. 

- Já tem um nome, majestade? - A parteira pergunta. 

- Emrys Eroda-Kef. - Calix diz orgulhoso. 

- Kef-Eroda. - Diz olhando nos olhos do marido, e com aquele olhar ele não iria a contrariar. - Emrys Kef-Eroda. 

S/N se virou respirando fundo e pulou da janela para o chão, fazendo seu caminho para longe do castelo, voltando para casa. 

- Onde está a mulher que ajudou minha filha? Morana pergunta a parteira, enquanto o rei está afastado com sua filha nos braços.

- Não sei, majestade. - Respondeu com o cenho franzido. 

Morana não teve chance de agradecer por ter salvado a vida de sua filha, e possivelmente a sua.

*     *     *

Aos cinco anos de idade, Emrys fazia todos os tipo de perguntas, era agitada, inteligente, e bela, mas uma coisa sempre preocupou seus pais, ela parecia mudar de aparência a cada ano. Seu primeiro ano de vida, seus cabelos e olhos eram claros, como seu pai. No segundo, eram como os de seu avô paterno, escuros. No terceiro, seus cabelos voltaram a ficar claros, quase brancos. No quarto e quinto ano, ele permaneceu branco, mas seus olhos não mudaram mais, permaneceram escuros, como os de sua mãe. Mas nunca deixou de ser uma das crianças mais belas das famílias. 

Calix tinha terminado de sair de uma reunião de seus guardas, quando viu uma criada sair do quarto de sua filha. Como não tinha a visto naquele dia, resolveu passar um tempo com ela. Ao entrar, viu sua filha sentada na cama de braços cruzados, coberta até a cintura. Seu olhar mostrava indignação, o rei pensou o que poderia ter causado isso em sua princesa. 

- Por que está triste, Ems? - Calix perguntou se sentando ao lado da pequena em sua cama. 

- A mamãe não me deixou ver os guardas treinando. - Falou com um bico emburrado. O rei sorriu docemente. 

- Vem. Vamos ver juntos. - Ficou em pé, e estendeu a mão para que ela segurasse. - Esse vai ser o nosso segredo. - Emrys sorriu feliz e o seguiu segurando sua mão.

Ao chegar ao pátio de treinamento onde os guardas ficavam, os dois observavam escondidos. 

- Por que não chegamos mais perto, papai? - Perguntou com a testa franzida. 

- Para não atrapalhar, não queremos tirar a concentração deles, certo? Você é linda demais, seria uma distração. - Elogiou a fazendo soltar uma risada feliz.

- Papai? - Perguntou olhando para o mesmo. Calix estava agachado ao seu lado, apenas a olhou com um sorriso. - Eu posso treinar com os guardas?

O pensamento de ver sua garotinha machucada pelos treinos, o quase fez dizer não. Quase. Com um suspiro, o mesmo olhou nos olhos de sua filha.

- Você pode fazer o que quiser. - O sorriso de Emrys cresceu em segundos. - Mas... - Diminuiu um pouco. - Mas não agora, está muito pequena, se concentre em seus estudos. Depois converso com sua mãe. - Falou por fim, a pequena pulou em seu pescoço, o abraçando. 

- Obrigada, papai. 

- Tudo por você, minha princesa.

Um pigarro atrás do rei, o fez levantar e olhar para quem lhe incomodava, e a sua princesa. Um olhar sério era direcionado a S/N por Calix, os olhos frios sem um pingo do amor antes direcionado a sua filha. Por outro lado, Emrys se perguntou quem era aquela mulher que olhava estranho para seu pai. E se perguntou o por que ele falava daquele jeito com ela.

- Você deveria se reportar a um dos guardas. Estou ocupado. - Se coloca a frente de sua filha, como se ela não tivesse a visto antes. A verdade era que, todas as noites em que estava na cidade, S/N visita a menina em seu quarto, apenas para se certificar que a mesma respira e seu coração continua batendo. 

- Foi o que vim fazer. Vossa majestade apenas estava no caminho. - Respondeu de forma educada, por causa da criança, se não iria trocar farpas com o mesmo, como sempre fazia. Calix estranhou a reação da mesma, mas então percebeu que era por causa de sua filha. Resolveu dar uma trégua por esse breve momento, apenas afirmou com a cabeça. - Com sua licença. 

Sem falar mais nada, a mesma seguiu para os guardas em treino, sendo seguida pelo olhar curioso da princesa. 

*      *     *

- Quer sair pra beber? - Kate pergunta ao lado de S/N. Ambas ainda ofegantes. 

- Você paga hoje. - S/N respondeu se sentando. - Vamos tomar um banho antes. 

- Você sabe que não vamos apenas tomar um banho. - Kate brinca passando uma de suas mãos nas costas da morena.  S/N riu sabendo que era verdade. 

- Não é como se a taberna fosse fechar, certo? - Se arrasta para fora da cama, e estende uma mão para a mulher que aceita, sendo puxada fazendo seus corpos se grudarem. 

- Eu realmente quero beber, S/A. - Falou ao que a mesma aproximava seus lábios.

- Tudo bem. Vamos. - Falou a guiando para onde era o banheiro.

Drystan não estava em casa, então não teria problemas de andarem nuas pela casa.

(Roupa da Kate)

(Roupas da S/N)

- Por que você tem que ser assim? - Kate pergunta assim que viu as roupas de S/N, que a olhou sem entender. - Uma grande gostosa. - A mesma riu jogando a cabeça para trás.

- Posso dizer o mesmo, Kate. 

As duas tinham uma relação diferente, para as pessoas de fora. Não se via muitas "amigas com benefícios" normalmente, mas ninguém gostaria de ter a mirada séria de ambas sob si, então guardavam suas opiniões não pedidas para eles mesmos. A amizade começou dois anos depois que S/N teve com continuar trabalhando para Calix. Kate é filha de um dos guarda que comunica S/N sobre seu próximo trabalho. Foi assim que se conheceram, S/N escutou uma discussão entre os dois, o pai da mesma não queria que a filha fizesse "coisas de homem", o que ela achava ridículo, a mira da arqueira era impecável, causava inveja em seu pai, isso sim. O mesmo não sabe da amizade das duas, e muito menos que elas são próximas, seria um desastre. 

- Tudo bem, você não quis sair para beber do nada, tem alguma coisa por trás. - S/N diz ao esvaziar sua caneca pela terceira vez. Kate a olha de lado, suas pupilas levemente dilatadas. - O que aconteceu, gavião?  

- Nada demais. - Respondeu desviando o olhar e pedindo mais uma rodada ao taberneiro. - Certo, tem uma coisa, talvez duas, mas não são muito importantes. - Se enrolou ao falar, S/N segurou sua mão, a fazendo suspirar. - Eu prometo que não é nada demais. - Voltou a olha-la. 

- Tudo bem, vou esperar que me conte quando quiser. Mas agora, vamos acabar com o estoque de cerveja dessa merda. - Propôs sorrindo. 

Passaram aquela noite bebendo, e desafiando os homens insistentes, no que resultou em rodadas de bebidas que não foram pagas por elas. 

- Eu adoro fazer garotinhos chorarem. - Ambas riem.

- Vocês estão roubando! - Um dos homens que apostaram com elas exclamou. 

- Apenas aceite que perdeu e pague. - Suas mãos e pele não deixavam duvidas de que o mesmo era ferreiro, então não teria problemas em pagar. 

- Não vou pagar nada para alguém sem honra. - Fala irritado apontando para elas. S/N revira os olhos.

- Você reclama demais, se soubesse não teria jogado. - Diz de braços cruzados. - Já que não quer pagar, eu posso cobrar o que eu quiser, quando eu quiser de você. - Sugeriu sorrindo voltando para a mesa com Kate ao seu lado. 

- Isso não é justo. - Falou se aproximando, mas para ao que seguram seu braço. 

- Justo seria se pagasse o que deve a minha irmã, mas como não fez, está devendo. - Drystan tinha um olhar sério, mas ao virar para S/N abre um sorriso pequeno. - Você poderia não se meter em problemas enquanto eu estou fora. - Diz se aproximando dela. O homem voltou para sua mesa, não pagando o que devia. - Eu espero que cobre o que ele deve. 

- Senti sua falta, irmão. - Fala o abraçando.

- Claro que sentiu. Eu sou incrível. - Se gabou ao se afastar, sendo acertado com um tapa na nuca. - Aí! - Reclama. Kate riu chamando a atenção do mesmo. - Bishop, não sei como a aguenta. - Provocou novamente. 

- Me acostumei. - Zombou sorrindo de lado. S/N a olhou com uma sobrancelha erguida. - Estou brincando. - Falou colocando a mão sobre a da amiga.

- Então, quem vai me pagar uma bebida? - Perguntou olhando de uma para a outra. 

- Hoje é dia da Kate, mas pode beber o meu. - Ofereceu seu copo. - Vou parar, tenho trabalho amanhã. - Falou suspirando cansada. 

- Vou ficar quanto tempo sem ver você dessa vez? - Kate perguntou colocando sua mão direita na coxa de S/N. 

- Só vou saber amanhã, Kate. - Murmurou a olhando, sentindo a outra subir a mão. Um sorriso sugestivo surgindo no rosto da arqueira. 

- Meus Deuses, vão pro quarto. - Drystan reclamou. As duas riem o olhando. 

- Onde foi dessa vez, Drystan? - Kate pergunta se inclinando. Já que S/N estava no meio dos dois, tinha varias conversas, gritos e risadas pelo lugar. 

- Fui para Damla. Não tem muitas emoções, apenas fui para ajudar o capitão. - S/N se lembrava daquele nome, era onde Drystan tinha "encontrado" o ovo. Isso fez S/N saltar da cadeira, deixando os outros dois confusos. 

- Esqueci de fazer uma coisa. Te vejo em casa, Tan. - Se vira para Kate e deixa um beijo em sua bochecha. - Passo na sua casa antes de ir. - Fala andando depressa até a porta.   

*     *     * 

Aparecendo naquela conhecida caverna, carregando uma ovelha em suas costas. O ar ficou quente, escutou o som dos passos e de sua calda se arrastando pelo chão. Colocou o animal a vista e se afastou. 

- Seu jantar, Alk. Desculpe a demora. - A coloração negra da criatura se revela ao brilho da lua, escamas negras puxando para o azul escuro, olhos verdes ferozes, dentes afiados transformam a pobre presa em nada. - Boa garota. - A dragão estava na altura de sua cintura, e não podia estar crescendo melhor, deixando S/N bastante orgulhosa.

*     *     *

OLHA EU DE NOVOOOOOOOO

Espero que tenham gostado. 

Opiniões? 

Uma Lobinha.

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