My Gângster

By Mahtrinbunx

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Azzy uma garota um pouco rebelde... Justin um gângster... -Me deixa em paz! -Você sempre será minha! Coloca... More

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AVISO

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By Mahtrinbunx

- Acorda, amor. - Sinto beijos serem deixados em meu pescoço e uma mão serelepe passando pela minha barriga, fazendo um carinho gostosos ali. - Acorda logo preguiçosa.

- Não quero. - Falo manhosa e pressiono meu rosto no travesseiro.

- Pump está quase chegando. - Falo e levanto, lembrando rapidamente da conversa que teremos com ele. - 'Tô curioso, quero saber logo o que Duwen tem para falar.

- É muito importante, posso te pedir pra ser compreensível? - Peço, estou aflita.

Não quero que Duwen passa por nenhum preconceito, ele é um menino tão doce e educado e me dói pensar que alguém pode ser cruel com ele por causa de sua sexualidade.

Sei muito bem que ele não está confuso, pode ser que Pump e Justin achem isso. Então preciso garantir que nada o abale muito.

- Sei que sou meio cabeça dura, mas nunca seria incompreensível com nossos filhos.

Sorri doce e beija meus lábios, abraço seu pescoço e resmungo com preguiça de levantar.

Após alguns minutos de carinhos preguiçosos nos levantamos, chegando na cozinha já encontro todos tomando café.

- Nem nós esperaram. - Fingo estar brava.

- Você demorou, tamo com fome mamãe. - Tequan reclama com a boca cheia de cereal.

- Quase desmaiamos de fome. - Gregory diz dramático fazendo com que todos gargalhem.

- Cheguei, família! - Pump entra todo animado e cheio de presente. Distribuí beijos e presentes para cada um. - Saudades filho.

- Sai fora, pai. - Duwen reclama enquanto Pump o enche de beijos. - Me larga!

- Tão vendo? É assim que eles nos tratam depois que crescem. - Pump fingi estar magoado e Duwen revira os olhos e o abraça.

Essa frase acabou fazendo com que me lembre de Hope, que já foi passar algumas semanas com Kim. A última coisa que eu queria era ter que fazer isso, mas acho que a mandando para longe da família fará com que ela dê mais valor, e saia do seu mundinho perfeito e egoísta.

- Temos um comunicado muito sério. - Falo ao terminarmos o café.

- Vão brincar crianças. - Justin fala.

As crianças vão para fora e abro a porta de vidro para ficar de olho nelas.

- O que é? - Pump pergunta curioso.

Olhando para Duwen posso sentir seu medo e receio, entrelaço nossas mãos e deixo um beijo em sua testa, tentando o encorajar.

- É...pais...eu. - Suspira em derrota e balanço a cabeça para que ele continue. - Não sei como isso foi acontecer mas....eu sou bissexual.

Fala um pouco rápido demais, acabando por se embolar nas palavras. Ele aperta minha mão e fecha os olhos com medo da reação deles.

- Oh! - Justin exclama surpreso. - Abre os olhos, garotão. - Pede carinhoso e se levanta chegando perto de Duwen.

Sorrio quando vejo eles se abraçarem.

- 'Tá tranquilo, filho. - Sorri e deixa um beijo regado de amor na testa dele. - Não vejo problema algum na sua sexualidade, você sendo feliz é tudo o que importa.

- Obrigado, pai. - Sorri feliz e agradecido.

Desviando minha atenção deles, percebo um Pump meio chocado e levemente irritado. Não não, o que eu mais temi vai acontecer.

- Então quer dizer que você gosta de homem também? - Pump pergunta e Duwen assente com a cabeça baixa. - Isso é só uma fase, você está confuso e logo parará com essa estupidez.

Abro a boca em choque com suas palavras, não achei que ele seria do tipo preconceituoso.

- Não estou confuso, pai. - Duwen responde com firmeza.

- Então você gosta de chupar um pau, mesmo?

Cospe raivoso e Duwen dá um passo para trás, completamente surpreso e assustado.

- Para com isso, Pump. - Justin diz ao que começa a ficar irritado.

- Cala a boca, ele é meu filho! - Se exalta batendo na mesa. - Não tenho filho bicha!

Sinto a raiva crescendo dentro do meu peito e dou um tapa na cara de Pump, que arregala os olhos.

- Ninguém vai falar com meu filho assim! Se você não tem filho bicha, pois bem, ele não é seu filho! - Grito em seu rosto vermelho.

- Como pode compactuar com isso? Que tipo de mãe você é? - Pergunta me ofendendo.

- Que tipo de pai você é? Que não aceita seu filho, independente da sexualidade amor é amor.

- Acho melhor você não dizer nenhuma palavra que vá ofender a minha família. - Justin empurra Pump, antes que ele comece a falar mais alguma coisa que machuque Duwen. - Vaza!

- Enquanto gostar de chupar pau, pode esquecer que tem pai. - Diz cruel apontando seu dedo com um olhar julgador.

- Ele tem pai sim, eu! - Justin empurra Pump apara fora de casa.

Posso ouvir os dois brigando, o que provavelmente pode levar em uma briga física mas minha atenção está toda em Duwen. Meu menino senta no chão e abraça suas pernas, chorando descontroladamente.

- Calma, meu filho. - Peço o abraçando.

Seu choro vai ficando cada vez mais forte, o que o faz ter falta de ar e tenho quase certeza que isso é uma crise de ansiedade ou um ataque de pânico.

- Filho, olha para mim por favor. - Peço desesperada e tento tirar sua cabeça de seu joelhos. - Justin, me ajuda!

Grito assustada quando consigo puxar o rosto de Duwen e o vejo começando a ficar roxo por não conseguir respirar. Justin aparece o pegando no colo bem na hora que ele cai desacordado.

- Vamos levá-lo para o hospital. - Justin diz preocupado.

Correndo pego os documentos e algumas trocas de roupa para todos. O hospital é longe e é provável que fiquemos o dia todo lá.

- Não acredito que isso 'tá acontecendo.

- Vai ficar tudo bem, amor. - Justin beija minha mão enquanto dirige para o hospital.

Duwen está deitado no banco de trás e as crianças estão todas agitadas fazendo várias perguntas.

- O irmão 'tá bem, ele só 'tá dormindo. - Falo para eles que balançam a cabeça e ficam quietos.

Gregory me olha desconfiado, esse menino é esperto demais pra acreditar nessa mentira que acabei de dizer. As palavras de Pump ainda estão rondando minha cabeça, sei que é um choque mas isso não justifica as palavras cruéis que ele disse, Duwen não merece isso e vê-lo desse jeito me quebra.

Todas as mães querem proteger seus filhos desse mundo cruel, e quando as coisas fogem do nosso controle é doloroso. É claro que não podemos controlar tudo para que nossos filhos vivam em um mundo perfeito, e é isso que me faz ter o sentimento de impotência.

Quando tive os gêmeos morria de medo deles ter a visão da gangue, crescer vendo violência e drogas. Nunca quis que eles vissem isso, criei um mundo perfeito e os fechei em uma bolha, Hope cresceu uma menina mesquinha e egoísta vivendo em seu próprio mundinho de pessoas perfeitas e pessoas erradas, como eu e Justin.

Duwen já foi completamente diferente, sempre doce e amoroso. Sabendo perfeitamente o que fazíamos mas nunca nos julgando e sempre dizendo que independente de nossos escolhas, ainda éramos seus pais.

Criar Gregory foi mais difícil, porque ficava constantemente com medo da rejeição dele. Por ele ser adotado não queria que seus irmãos agissem diferente com ele ou que ele não se sentisse em família e quisesse ficar com sua família biológica. Isso ainda me atormenta, ele é uma criança ainda mas se quiser conhecer seus pais, vou ter que respeitar essa decisão pois é um direito dele.

Tequan e Ecttore são os mais tranquilos, muito bonzinhos. Apesar da gravidez deles terem sido muito complicadas, eles são crianças totalmente diferentes de seus irmãos.

- O que houve com ele? - O enfermeiro pergunta assim que chegamos no hospital e fomos atendidos.

- Acho que ele teve uma crise de ansiedade ou um ataque de pânico. - Respondo.

- Vamos fazer alguns exames, ele ficará em observação. - Assinto olhando Duwen deitado recebendo soro em sua veia.

- Ele nunca teve isso.

- Pode ter sido excesso de estresse, mas ele ficará bem. - Sorri tentando me confortar.

Sei o quanto doeu as palavras de Pump em Duwen e vê-lo assim é a pior coisa do mundo, como que o próprio pai renega seu filho? Eu sei o quanto isso machuca.

- Ele vai ficar bem, amor. - Justin sussurra pegando Tequan no colo.

Algumas horas se passam para que Duwen acorde, ainda meio grogue me sento do seu lado para conversarmos.

- Como você se sente? - Decido começar com essa pergunta, quero que ele se senta a vontade para falar sobre seus sentimentos.

- Meio grogue ainda. - Murmura passando a mão pela cabeça.

- O que mais?

- Não quero pensar sobre isso, mãe. - Responde baixo e assinto.

- 'Tá tudo bem, filho. - Seguro sua mão e beijo seu rosto. - 'Tô aqui com você, sempre.

- Promete? - Seus olhos se enchem de água e aquilo aperta o meu coração.

- Prometo, meu amor. - O embalo em meus braços, tentando passar total segurança pra ele.

Posso imaginar o quanto deve ser difícil pra ele, o quanto os pensamentos estão o torturando e o quanto a rejeição foi um baque muito forte.

Preciso ter uma conversar muito séria com Pump, se ele não quer ser pai tudo bem, mas ninguém machuca nenhum filho meu, se ele tem algum problema com isso podemos tentar o ajudar mas dizer coisas cruéis não é a melhor opção quando se tem um adolescente em casa.

Já fui adolescente e sei bem como sentimos tudo ao extremo e os adultos sempre acham que é drama quando só precisamos de amor e palavras de conforto.

[...]

- Ei! - Justin exclama acordando assustado quando Ecttore coloca o dedo em seu ouvido.

- Acorda, papai. - Tequan o chacoalha e Justin levanta a pegando no colo.

- Vou pegar vocês dois, seus pestinhas. - Brinca fazendo cócegas neles.

- Já podemos ir, pai. - Duwen avisa.

- Tudo bem, garotão? - Justin pergunta aflito e Duwen assente.

Sorrindo Justin puxa Duwen passando seu braço pelo ombro dele, o levando para o carro enquanto conversa e faz carinho em seu cabelo.

Quando chegamos em casa, dou janta para todos e os coloco para dormir. Suspiro em alívio quando o meu momento de relaxar chega.

- Que fedo é esse? - Exclamo assim que Justin sai do banho.

- Que fedo? - Pergunta confuso e se cheirando.

- Passou algum perfume? - Tapo meu nariz com o edredom e ele afirma.

- Só na camisa.

- Então tira. - Peço sentindo meu estômago revirando.

Justin tira sua camisa a jogando no cesto e vindo para se deitar comigo. É normal algo nele me enjoar durante alguma gravidez.

- Espero que não enjoe na minha cara também. - Debocha e belisco seu mamilo.

- Falta só um pouco pra isso acontecer, dúvida não. - Falo fazendo gestos com a mão.

Sorrindo Justin levanta minha blusa e passa seus dedos pelo meu umbigo. Não tem nenhum volume que mostre que estou grávida ainda.

- Quando vai ao médico?

- Assim que as férias acabarem, daqui dois dias. - O tranquilizo. - Depois precisamos ter uma conversa séria.

- Séria não. - Faz drama e reviro meus olhos.

- Pode conversar com Pump? Não quero falar com ele ainda. - Peço deitando em seu peitoral.

- Posso sim, amor. - Fala acariciando minha nuca. - Sinto muito por ele ter que passar por isso.

- Eu também sinto, nunca imaginei que Pump reagiria dessa maneira.

- Acho que ele não falou aqui por mal, acho que foi um choque pra ele.

- Foi um choque pra você também e nem por isso você foi cruel. - Revido.

- Precisamos manter os olhos em Duwen, caso ele tenha mais crises. - Respira fundo e fecho meus olhos tristemente.

- Talvez trazer Hope de volta seja bom pra ele, ficar perto da irmã. - Falo o que já vinha pensando desde do hospital.

- Vamos voltar pra casa, aí passamos pra buscar ela.

Duwen precisa de muito amor, carinho e compreensão nesse momento e apesar das brigas, eles se amam e sempre dão suporte um ao outro.

- Deixa que eu vou. - Justin diz assim que ouvimos o choro de Ecttore.

Deito e me cubro com o edredom, ligo a televisão para assistirmos alguma série. Escuto o celular de Justin apitar e o pego querendo saber quem é.

Assombrado

Mano, vem pra cá agora!
Recebemos outro aviso de guera.

O quê? Como assim outro aviso de guerra? Eu sabia que Justin estava me escondendo alguma coisa, mas algo tão grave assim, nunca poderia imaginar.

- Ele já voltou a dormir, amor. - Sou trazida de volta quando escuto sua voz. - O que faz com meu celular?

- Tem algo pra me contar, Justin? - Pergunto querendo que ele não minta novamente.

- Não. - Responde sem olhar nos meus olhos.

- Tem certeza? - Insisto e ele assente. - Eu sei que tem algo, quero ouvir da sua boca, e é melhor você falar.

- Qual é, Azzy? - Ergue os braços continuando a mentir.

- Por que não me disse que a gangue está recebendo avisos de guerra? - Vou direito ao ponto.

- Eu...eu não queria te preocupar. - Gagueja chagando mais perto de mim. - Você 'tá grávida.

- Sabe que isso é mentira, não estava preocupado só queria resolver as coisas sozinho como antigamente! - Falo irritada com a sua persistência nesse assunto de estar preocupado.

- Amor...

- Não! Você nunca muda, sempre quer manter tudo sobre seu controle. - Aponto meu dedo em seu rosto vermelho. - Caramba! Você não está mais sozinho.

- Eu sei, eu sei caralho! - Passa a mão pelo seu rosto. - Quero que você cuide das crianças, deixa que eu cuido disso.

- Não, Justin! - Grito irritada. - Quem foi que segurou essa merda de gangue quando você estava morto? - Faço aspas com as mãos quando digo a palavra morto. - Fui eu, graças a mim sua gangue ainda comanda New York. Então não ouse me colocar para escanteio agora!

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