Não estou sozinha°Klaus Mikae...

By Whitlock-Mikaelson

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Minha mãe sempre contou que eu era especial, mais no final fiquei sozinha, o escuro era assustador. Minha fam... More

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By Whitlock-Mikaelson


10.01.2022























O quarto não era feio, na verdade era muito bem decorado, porém a ideia de não ser o meu quarto não me agradava. Ando sobre o tapete felpudo com cuidado minha atenção e missão estava na cama de casal a alguns passos de mim. Dois corpos em meio a vários ursinhos e travesseiros era quase invisível, reconheço minha filha em meio aos ursos, ela dormia abraçada a um ursinho azul com quadro braços e orelhas estranhas. Sorrio satisfeito ao ver Luna do lado oposto abraçando a um lobo de pelúcia, ela era linda de todas as formas.

Retiro os cachos de sua bochecha dando um beijo ali. Ela resmunga alguma coisa colocando a mão no ouvido como se quisesse silenciar algum som. Sou cuidadoso quando envolvo meus braços envolta do seu pequeno corpo a erguendo com a coberta azul bebê que a envolvia junto a suas asas. Luna ainda estava abraçada ao urso, achei que ela acordaria porém somente se aconchega mais ao meu corpo respirando fundo.  Sair foi mais fácil que entrar, usei minha habilidade vampitica a meu favor.

Os corredores estavam vazio por ser madrugada, tinha que sair pelos fundos e lado oposto da janela de meus irmãos, não podia cometer o erro deles estarem acordados, principalmente o Kol. Luna resmunga algo que deduso ser algo sobre meu cheiro, nós companheiros temos o essencial para deixar nossa companheira feliz e confortável, um deles era o cheiro que exalava segurança para nossas fêmeas.

O carro que deixei a alguns metros da residência estava lá. Abro a porta do banco de trás a deixando em varias coberas e almofadas preparada para seu conforto, ela tinha que dormir até o nosso destino. Arrumo sua postura porém Luna sempre se escolhia como um filhotinho o que achava fofo. Nesses momentos me arrependi de ter desejos sexuais com minha garota, ela era tão adorável que me fazia ser um pervertido. Sorrio com a ideia de ser um pervertido com ela, somente eu poderia.

— Bom Love, falei que iria te sequestra. — Beijo seus cabelos brancos azulados. 


×××






O sol nascia quando Luna começou a despertar suas resmungos dengosos me fazia rir. Demorou quinze minutos para que ela de fato firmar seu corpo e atenção a sua volta, e mais dois para abrir os olhos de fato e assim me encara em dúvidas.

— Nik? — resmunga com a voz rouca de sono. Isso me atingiu bem no pau.

— Bom dia, passarinho — Saudo minha garota me virando levemente para ela. Minha atenção ainda na estrada — Dormiu bem? Está com fome? Quer ir ao banheiro?

Faço minhas perguntas somente no intuito de escutar mais de sua voz sonolenta e tão terrivelmente estimulantes para outra a partes de meu corpo.

— onde estamos? — pergunta incerta olhando em volta. — Praia?

— parece que temos um vencedor. — Falo fazendo uma curva revelando a praia e seus varios turistas. — fiquei sabendo que hoje teria uma exposição de arte marinha, vários artistas irão criar a sua maneira seu próprio conceito de mar. Achei que iria gostar de ver comigo.

— Hope? — fala olhando em volta, sei o que ela queria dizer, Hope também iria  gostas disso sendo uma amante da arte como era.

— Queria que fosse somente nós, Love — Estaciono próximo de um quiosque. — Sei que ainda está relutante sobre o nosso casamento...

— casamento?

— quando um lobo encontra sua companheira, bem, isso é visto como um noivado, se torna um casamento quando eles se unem carnamente. — explico vendo entendimento em suas ires azuis.

— Isso é assustador... só tenho dezoito anos e já estou noiva? — Sussurra encarando o mar.

— sei que é algo novo, esperei tanto por você que achei que não existia, então descubro que o motivo de não ter te encontrado foi por você ainda não existir e isso me deixou apavorado e com raiva.

— Raiva e pavor?

— Raiva por você sempre está perto e eu não saber, pavor por achar que talvez você já estivesse com outro alguém — Sou sincero.

Ela não diz nada e isso me deixa angustiado, suspiro abrindo a bolsa que estava no banco do carona.

— Aqui — entrego as peças de roupa para ela — achei que iria querer sair com uma roupa diferente — indico seu pijama com os olhos a fazendo corar.

— obrigada — fala ao ver a escova e pasta no meio, não que Luna tivesse mau hálito. — Você pediria?

Indica envergonhada a porta, ela não queria que eu assistisse  a troca de roupa? Sair deu trabalho, queria poder ver. Agradeço imensamente pelo vidro do carro ser escuto, se algum engraçadinho visse o que não devia teria seu coração arrancado sem pensar duas vezes. Somente eu poderia ver tamanha obra de arte.

Quando Luna abre a porta sou rápido em ajudar sabendo que sem suas asas ela era meio estável na andada ainda mais em areia. Luna estava linda com o vestido que escolhi, por mais que a ideia de ter outros homens a encarando não podia tirar isso dela.

— Sabe... você me sequestrou, — Me encara — papai vai te matar, lobinho.

— Se ele conseguir — Debocho a guiando para o quiosque. — Que tal um café da manhã?

— Sim, por favor.

×××

Objetivo cada mínimo detalhe de Luna, des de seus cachos brancos azulados a suas sardas e orelhas pontudas devidamente escondida pelas madeixas coloridas, aos lábios carnudos aos cílios brancos que realçam seus olhos azuis lazule, seus nariz e bochechas. Luna não gostava de carne, preferia frutas e verduras. Comia coisas que levavam leite porém era arisca a ovo, achei que ela não comeria porém comeu as panquecas que induzir o cozinheiro a fazer, acho que Kol tinha algo a ver com isso, ele só sabe fazer panquecas.

Luna bebia o suco de morango distraída, sua atenção estava no mar a alguns metros de nós, seus cachos voavam pela brisa do mar tornando visivel por breves segundos as orelhas pontudas. A saia de seu vestido rodopiava a sua volta mostrando suas pernas nuas. Luna era de tirar o fôlego.

— Aí! — Uma mulher grita do lado esquerdo do estabelecimento — olha para onde anda, seu idiota!

Um homem que deveria ter seus vinte e três anos estava caído em uma palmeira, ele tentava limpar a mancha de suco de sua camiseta branca de praia. Vez ou outra ele olhava para cima, para minha Luna, Rosno em sua direção chamando a atenção de Luna para mim, ela faz uma cara de dúvida me encarnado sem entender o motivo de meu rosnado.

— Ele estragou meu vestido! — A mulher ainda Insite em gritar. O miserável nem se da o trabalho de disfarça seu olhar iria me levantar quando uma mão quente segura a minha.

— Já acabei, podemos ir ver o mar agora? — Luna pergunta com uma cara adorável. 

Toda a raiva se esvaiu com a simples voz de minha mulher.

— Podemos velejar se você quiser — dou a ideia a ajudando a se erguer da cadeira. — Podemos fazer isso na hora do almoço.

— Parece bom. — Fala empolgada. — Olha, aquilo é um golfinho de pelúcia?

Fala largando minha mão e correndo desajeitadamente para o vendedor ambulante. Agora entendo o motivo de Kol sempre querer que ela use as muletas quando está fora da mansão. Falando no diabo.

— O que quer, Kol? — Rosno atendendo o telefone.

— Você roubou a minha filha e ainda pergunta o que quero?! — Grita do outro lado da linha.

— Não roubei, tenho o direito de ter um momento com a minha noiva — Irônico andando até uma Luna elétrica.

— Oh, não sei em que momento de sobrinha a palavra evoluiu para noiva. — Debocha — Você tem idade para ser o pai dela, como se fosse concordar com essa união, só por cima de meu cadáver!

— Isso podemos resolver rapidinho — comento apontando para o urso em forma de caranguejo, Luna acompanha meu olhar e grita ao ver o caranguejo azul.

— Vai mesmo matar o pai de sua companheira? — debocha — tente e eu feito seu cérebro, só o que me faltava, um velho correndo atrás de meu bebê,  agora eu quero falar com minha filha.

— Não vai dar, estamos ocupados — desligo em sua cara. — era só o que me faltava.

— Aconteceu alguma coisa? — Luna pergunta segurando um pelúcia em forma de estrela do mar roxa.

— Kol me chamou de velho — resmungo.

— Mais você é um monumento histórico. — Fala simples enquanto aponta para a pequena sereia, o vendedor sorrir pegando para Luna a sereia de cabelos ruivos.

— Pós saiba Love, que quanto mais velho o vinho melhor ele é — Irônico puxando sua cintura para mim a abraçando por trás, era estranho fazer isso sem suas asas no meio.

— Não bebo vinho, sou menor de idade para conteúdos alcoólicos, pelo menos é isso que papai fala — comenta

— chega a ser irônico, justo o Kol criando seus filhos tão certinho — enrolo seus cachos em meus dedos. — Pode me dar dois de cada — falo para o vendedor que arregala os olhos sorrindo como se ganhasse seu dia.

— Você fala como se não fizesse o mesmo com a Hope. — Beija o ursinho que parece uma baleia azul, olho mortalmente para o pelúcia. 

Colocar todos aqueles ursos no porta-malas deu trabalho, Luna ria de minhas tentativas e o único motivo de não ter jogado aquela ursos no mar foi pelas doces risadas de meu anjo.

— por que dois?

— Para você e para Hope. — Seguro sua mão livre enquanto Luna comia seu sorvete de chocolate. — quando entrei em seu quarto notei que ela abraçada um urso esquisito azul.

— stitiche não é estranho — Me dá um tapa no braço indignada.

— Ele tinha quarto braços. — Me defendi.

— Ele estava em sua forma completa, assim como eu tenho a minha forma parcial ele também tem. — decente o urso.

— Você tem quarto braços, Love?

— Não.

— então. — levanto uma sobrancelha em sua direção.

— as asas contam? — Pergunta incerta — da na mesma, estão, sim.

— Tá, ta — agarro sua cintura mordendo  seu sorvete.

— ei! — reclama tirando de meu alcance.

— Não seja mesquinha.  — Beijo sua testa.

— Você nem gosta de doces — resmunga

— meu doce é outro — sorri malicioso a encarando de cima a baixo, Luna corar desviando seu olhar.

— Não sei do que está falando — sussurra constrangida.

Seguro ela no colo aproveitado a falta de movimentação, sento Luna em cima do porta malas ficando no meio de suas penas, minha mão passa por cima de sua intimidade a fazendo se arrepiar, aperto seu botão com um pouco de pressão a fazendo arregalar os olhos tentando fechar suas penas. Faço movimentos circulares vendo suas pernas tremeram, rir ao ver que seu sorvete caiu na areia.

Me aproximo de sua orelha mordendo de leve com minhas presas.

— Esse é meu doce favorito. — Beijo seu pescoço deixando uma marca ali. — e irei saborear cada lambida quando me der a oportunidade. — Beijo seus lábios com sabor de chocolate — que tal irmos ver as pinturas?

Luna estava estática no lugar, o que me fez sorrir satisfeitos. Isso não é nem o começo minha Luna.





Roupa que Kluas escolheu para Luna, mesmo que ele detesta que olhem para ela.

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