Sabina Hidalgo
- Por favor Sabina, anda logo com isso - Any pediu em um fio de voz. Eu amava quando ela me pedia com a voz manhosa desse jeito. Separei as pernas dela devagar e abaixei um pouco, suspirei encarando a boceta dela encharcada.
- Você está sempre tão pronta pra mim - Passei a língua lentamente em seu clitóris e encarei seu rosto. Any me encarava quase suplicando para que
eu continuasse. Capturei seu clitóris com os lábios e chupei com força, puxando-o em seguida. Any segurou em meus cabelos e pressionou meu
rosto contra sua boceta. Era maravilhoso ver o quanto ela estava desesperada para gozar.
- Me chupa... forte.. - Pediu e não perdi tempo em mergulhar minha boca em sua boceta. Seus dedos apertavam com força meu cabelo e ela pressionava cada vez mais meu rosto em sua boceta enquanto remexia seu quadril. Dei uma longa lambida de baixo para cima e senti as pernas dela tremerem. Segurei as suas coxas com força e a penetrei com minha língua. Eu era viciada no gosto dessa mulher. - Merda... Isso.. Faz gostoso - Ela gemia alto e a cada gemido seu eu sentia uma pontada na meu pau endurecer ainda mais. O quadril dela estava inquieto e vi que já estava chegando ao ápice. Afastei meus lábios de sua boceta e a ouvi resmungar, me levantei e me deitei em cima dela pressionando meu pau em sua entrada e o
enfiando de uma vez só.
Any rapidamente cravou suas unhas em minha
cintura e se mexeu em baixo de mim. Colei meus lábios nos dela e a beijei enquanto metia nela devagar, mas forte. Ela se apertava cada vez mais em mim, deslizava facilmente sobre ela por conta do suor.
- Você é tão gostosa - Falei enquanto sentia os lábios de Any chuparem meu pescoço com força. Mordeu e ao mesmo tempo cravou suas unhas nas
minhas costas e subiu arranhando até os meus ombros. Me movi mais rápido em cima dela ouvindo o barulho de nossos quadris em atrito. Apenas ela
conseguia me deixar assim, eu podia gozar só de ouvir os gemidos manhosos dela.
- Eu vou gozar - Ela não gemeu, deu um grito e rapidamente a beijei, ela chupou meu lábio inferior com força e gemeu mais uma vez e senti que ela
estava gozando. Dei mais algumas investidas rápidas e gozei junto com ela. Deixei que meu corpo caisse sobre o seu e enfiei meu rosto entre seus
cabelos. Ela respirava com dificuldade, seu peito subia e descia descompassado, seu rosto e corpo todo suado, seus cabelos bagunçados. Eu amava vê-la nesse estado.
- Vamos de novo? - Perguntei e ela soltou uma risadinha. Pegou o celular verificando as horas e se levantou da cama me fazendo resmungar.- Volta
aqui - A puxei novamente e ela sorriu.
- Já está na hora de buscar Isabela. - Falou e olhei as horas. Ela na verdade já estava um pouco atrasada.
- Deixa ela lá - Falei a beijando e ela sorria sobre meus lábios. Segurei em sua nuca tentando intencionar o beijo, mas Any se afastou mais uma vez.
- Eu realmente preciso ir - Disse se levantando e andando completamente nua ate o banheiro. Fiquei a observando enquanto andava, aquela mulher
era maravilhosa.
...
Uma hora desde que Any havia saído para ir buscar Isabela no colégio. Imaginei que as duas estariam batendo perna por ai já que estavam demorando. Era a primeira vez que Any ia buscar Isabela na escola depois que a pequena havia começado a estudar. Os primeiros dias foram difíceis, pois Isabela não queria de jeito nenhum ficar na escola, mas agora já tinha se enturmado e não havia mais problemas. Eu estava em minha casa em Miami. Passava a maior parte do tempo aqui agora por causa do colégio de Isabela.
Any fazia shows apenas nos finais de semana e era sempre muito ruim quando ela tinha que viajar, porém passava muito mais tempo em casa agora. Ela quase nunca tinha tempo de levar ou buscar Isabela na escola por estar sempre muito ocupada. Imaginei que Isabela havia ficado feliz com a
surpresa de Any. Eu queria ter acompanhado as duas, mas tinha um filho menor com resfriado para cuidar.
- Toque uma música da sua mamãe - Pedi observando Peter bater as mãozinhas nas teclas do enorme piano dentro da sala de música. Eu não
tinha dúvidas de que esse menino seria músico. Peter estava com 1 ano e meio, ele ainda era muito quieto e sempre que ficava irritado ou enjoado eu
o levava para a sala de música para ele tocar algum instrumento do jeito dele, e isso o acalmava. - O que acha de um banho agora, hein rapaz? - Perguntei e ele apenas negou com a cabeça e continuou batendo os dedos nas teclas. Olhava fixamente como se estivesse muito concentrado. Eu só
conseguia olha-lo completamente apaixonada.
Me levantei dali e o coloquei sentado no chão junto aos seus brinquedos que estavam espalhados ali. Ele continuou quietinho agora brincando. Peter era tão parecido com Any, eu amava o fato de que tudo nele tirando a aparência lembrava ela, a forma de andar, como ele sorria franzindo o nariz, o jeito
carinhoso, a mania que ele tinha puxado dela de mexer na orelha dos outros para dormir. Eu me sentia feliz em saber que ele havia puxado ela em tantos aspectos, isso significa que ele seria uma pessoa boa e amável, pois já estava no sangue.
- Meu Deus, procurei vocês a casa toda! - Any falou sorrindo entrando na sala.
- Mama.. -- Peter rapidamente se animou e estendeu os braços para Any.
- Mas a gente só fica aqui, como não nos achou? - Perguntei me levantando e colando nossos lábios rapidamente. - Cadê a Isa?
- Está lá em baixo. - Any disse indo em direção a porta brincando com Peter em seu colo. Nós fomos até a sala onde Isabela estava jogada no sofá
completamente suada. Usava apenas o short de seu uniforme, pois a blusa já estava jogada no chão assim como seu tênis, meia e mochila.
- Mas o que é isso? - Falei me aproximando e ela abriu os olhos sorrindo logo em seguida. Ficou em pé no sofá e entrelaçou os braços no meus pescoço beijando todo meu rosto. - Você está toda suada.
- Eu sei. Você tem que me amar assim também - Ela falou e eu sorri a agarrando com força, sem me importar se ela estava suja.
- Pode guardando toda essa bagunça e direto pro banheiro tomar banho. - Dei um beijo na ponta de seu nariz e ela assentiu sorrindo. Era muito bom manda-lá tomar banho sem medo de ouvir berros e choros. - Leva seu irmão junto, ele também precisa de um banho.
- Eu não tenho filho, não. O filho é seu. E seu filho tá com ela roupa a 3 meses - Isabela disse com as mãos na cintura e eu a encarei seria. Any segurava o riso enquanto tentava tirar a roupa de Peter, mas ele fazia birra. Havia me livrado das birras de Isabela e agora tinha as birras de Peter - Estou brincando. Vamos perebento. Vou começar a cobrar pra ser sua baba quando Shivani não estiver. - Ela disse segurando na mão de Peter e indo com ele até o banheiro.
- Isabela, não chame seu irmão assim. Ele está doente - Any falou e Isabela deu de ombros. Ela saiu dali e fiquei sozinha com Ang. Ela me olhava de um jeito estranho, parecia querer me contar alguma coisa.
- O que houve? - Perguntei me sentando ao lado dela. Fiquei alisando seus cabelos enquanto ela me encarava de um jeito estranho.
- Você viu como estão as votações na internet? Sabiany está ganhando disparado de Diley e Jelena. - Any falou e revirei os olhos. Eu não
entendia a animação dela com aquilo e muito menos entendia porque estávamos ganhando.
Haveria uma premiação nesse final de semana e Any foi indicada a três prêmios, um deles era "Melhor Casal" onde eu estava concorrendo com ela, Melanie e Sav também estavam e outros casais famosos. Até onde eu sabia Sabiany era considerado um casal falso pra muita gente, o que me deixava confusa o fato de estarmos ganhando tão fácil.
- Meu anjo, eu já disse que não quero ir a essa premiação. Quero ficar longe dessas coisas. Foi por isso que eu parei, estou em paz. Não quero entrar nisso. - Tentei explicar e ela bufou. Uma coisa que aprendi na convivência com Any foi: Nunca diga não a ela, pois ela fará de sua vida um inferno até
você dizer sim.
- O que custa você ir comigo? Vamos ganhar prêmio de melhor casal e vou subir lá sozinha pra ganhar. Nossa, que ótimo! - Ela se levantou ficando em pé na minha frente, já estava alterada. Estava com os braços cruzados e batia os pés no chão impaciente. - É só me acompanhar. Sou sua esposa, Sabina.
- Acontece que eu acho ridículo essas pessoas votando na gente para melhor casal, quando a alguns meses estavam nos xingando de falsas pra baixo. Só porque viram que não nos separamos eles acreditam agora? Me poupel - Falei já me sentindo um pouco nervosa. Any me encarava com o cenho franzido. Eu sabia que nada que eu falasse adiantaria, Any sempre dava um jeito de fazer as coisas acontecerem do jeito dela. - E domingo tenho que levar Isa pra gravação...
- Eu já falei com Shiv e ela disse que leva Isa. - Ela me interrompeu e eu bufei.
- É a folga dela, Any. Eu não quero ir, mas que droga! Por que tudo tem que ser do seu jeito? - Eu estava alterada. Estava com raiva por ela nunca
me ouvir. Ela agora me olhava com a sobrancelha arqueada.
- Ok. Façamos do seu jeito, então. Não precisa me acompanhar - Any sorriu, um sorriso claramente falso e foi em direção a escada. - Está tudo
bem. - Ela disse sem me encarar subindo as escadas.
...
Medo. Era o que eu estava sentindo, um medo e arrependimento de ter deixado Any ir sozinha a premiação. Ela devia estar se arrumando nesse
exato momento e eu estava no carro com Nour e Isabela indo para um set de gravações, pois Isabela teria gravações de um filme que ela estava. Eu a
levava todo fim de semana já que estudava no meio da semana. Eu não estava me sentindo bem. Any ficou estranha nesses dias e mal falou comigo. Ela sempre fazia eu me sentir terrivelmente mal quando eu não fazia algo que ela queria. Se fazia de vitima e fingia estar triste. E eu caia, é claro. Talvez eu devesse acompanha-lá, não custava nada. Talvez eu estivesse errada mesmo. Por Deus, Any sempre fazia eu me sentir culpada.
- Ela disse que estava tudo bem, Saby. Fica tranquila! Você não é obrigada a ir. - Nour disse e eu suspirei tentando prestar atenção na pista.
- Você não entende que toda vez que Any fala "está tudo bem", nunca esta "tudo bem" de verdade. Preciso me desculpar ir com ela. - Falei pegando o
celular para discar o numero de Any e Nour revirou os olhos.
- Por que vai se desculpar se você não está errada? - Nour perguntou e eu suspirei. Eu sabia direito o que responder a ela. De uma coisa eu sabia,
quando Any achava que estava certa, nada a fazia pensar o contrario. Então para evitar brigas eu sempre me desculpava. Ou era isso ou ficaríamos
por mais de semanas brigadas.
- Acontece que ela não vai me pedir desculpas porque acha que está certa. Imagina quantas vezes tive que pedir desculpas mesmo estando certa? -
Olhei rapidamente para Nour e ela tinha o cenho franzido. Ela parecia confusa ou assustada.
- Any enlouqueceu? Foi isso? Por que ela age assim?
- Não sei. Acho que ela aprendeu a ter controle das coisas depois de todas as merdas que eu fiz. Ela quer se sentir segura, e faz isso mandando em mim. - Nour continuou me olhando daquele jeito e eu respirei fundo. - Eu vou pra casa e você leva Isa para o set. - Falei e Nour continuou me encarando por um tempo, mas depois assentiu concordando.
Any Gabrielly
Finalmente havia terminado de me arrumar, estava usando um vestido branco rendado um pouco acima do joelho e os cabelos presos. Já estava mandando uma mensagem a lan, ele estava me apressando, pois já estava pronto a mais de uma hora. Ele me acompanharia já que Sabina estava revoltada e não me acompanharia. Eu não queria ir sozinha, então aceitei o convite de lan de acompanha-lo já que ele iria sozinho também. Olhei para perto da cômoda e vi Peter mexendo nas gavetas.
Depois que aprendeu a andar ele não parava nem um instante, mas agora parecia sonolento. Eu queria leva-lo para a premiação para evitar problemas de ciúmes com Sabina, mas ele parecia exausto, então o deixaria com a mãe de Sabina como já havia combinado. Peguei meu filho no colo e o deitei na cama colocando a chupeta em sua boca. Ele ficou quietinho enquanto mexia na minha orelha e eu sabia que logo dormiria.
- Já está indo? - Olhei para a porta assustada e vi Sabina parada lá.
- Que susto! - Falei com a mão no peito e ela continuou me olhando séria. - Sim. Já estou indo. Estou esperando o carro e já esta vindo.
- Então você vai com o lan? - perguntou com um sorriso cínico no rosto e eu suspirei. Eu sabia que ela implicaria com isso.
- Sim. Não achou que eu ia sozinha, não é? - Perguntei sem encara-la. Eu sabia que iria me irritar, eu não queria me irritar com ela. Sabia que Sabina
estava chateada comigo, mas eu também estava com ela. Peguei Peter no colo e deitei a cabeça dele no meu ombro. Ele suspirou alto e agarrou meu
pescoço.
- Vai leva-lo? - Sabina perguntou.
- Não. Ele vai pra casa da sua mãe, ela está com saudades dele e da Isa. - Avisei Nour para deixar Isabela lá quando estiver voltando. - Falei
passando por Sabina e ela assentiu. Fui andando até o carro e vi que ela andava atrás de mim. Me virei e ela suspirou. - Até mais tarde
- Ok. Boa sorte lá. - Ela disse sem muita emoção e me deu as costas.
...
- Eu sei que é marketing - Ian falou e eu revirei os olhos. A premiação estava rolando e eu estava entediada, para melhorar lan estava tentando me irritar de verdade dizendo que não acreditava que eu era mesmo casada com Sabina.
- Você não me fale uma coisa dessas na frente de Sabina. Ela nunca mais deixa eu nem falar com você. Já não vai muito com sua cara.. - Falei e ele
tinha um sorrisinho irônico no rosto. Ele me irritava quando ficava assim.
- Corta essa, Any. Não precisa mentir pra mim, não é? - Ele falava baixo perto do meu ouvido. Por Deus, Sabina quando visse isso me mataria.
- lan, por favor, se Sabina ver um negocio desse ela...
- Ela o que? - Ouvi uma voz conhecida na minha frente e me virei rapidamente em um susto. Não era possível..
- Olá Hidalgo. Que bom que veio! - lan disse revirando os olhos e se sentando de frente. Continuei encarando Sabina que estava em pé na minha frente. Estava com uma calça preta, uma camiseta branca com um sol na frente e os cabelos soltos ondulados. Sua maquiagem estava escura e forte. Ela parecia estar brava. Ficou encarando lan por um tempo e ele estava fazendo o mesmo. Ela estendeu a mão para ele e ele segurou, ela o puxou o fazendo levantar-se da cadeira e então ela sentou o fazendo bufar irritado.
Sabina continuou o encarando e lan se sentou ao lado dela em outra cadeira. Então ela ficou ali, como se nada estivesse acontecendo, com aquela cara de
poucos amigos e eu não ousei falar nada. Ficamos ali os três sem trocar meia palavra durante a premiação. Sabina comentava as vezes sobre algum artista, mas não estendia muito. Eu sabia
que ela estava brava e não queria estar ali o que fez eu me sentir mal, pois mais uma vez ela havia feito o que eu queria. Eu devia me sentir bem por ver
que ela sempre se virava para fazer minhas vontades, mesmo que não fosse de seu agrado, mas talvez eu estivesse abusando de sua boa vontade.
- E agora vamos saber que casal vai levar o prêmio de Melhor casal - Um rapaz de uma banda que eu não fazia idéia de quem era falou e olhou para o telão. Nele apareceu uma foto minha e de Sabina, em outra Sav e Melanie e por último Justin e Selena. Eu estava nervosa, Sabina estava séria olhando para o palco, eu sabia que pra ela aquilo tudo não tinha importância, mas eu queria ganhar. - E o prêmio de melhor casal vai para... - O rapaz fez uma pausa e segurei as mãos Sabina. Ela me olhou rapidamente e voltou a encarar o rapaz. - Vai para o casal "Sabiany", Any Gabrielly e Sabina Hidalgo. - O rapaz falou e eu sorri levantando. Sabinase virou de frente pra mim e me deu um selinho demorado. Ela segurou minha mão e nós andamos até o palco enquanto as pessoas aplaudiam e gritavam.
Cumprimentamos o rapaz e pegamos o prêmio, Sabina rapidamente pegou o microfone e eu estremeci. Eu ainda tinha medo desses "discursos" dela, talvez fosse um trauma.
- Ahmm... Quero agradecer a vocês por terem nos dado esse prêmio. Eu realmente não entendi, porque pra muitos nós somos um casal falso, fizeram de nossas vidas um inferno pra agora dar um prêmio de melhor casal - Ela deu uma risadinha sem humor nenhum e me encarou. Eu estava seria, mas não estava achando ruim. Ela estava falando nada mais que a verdade, mas eu realmente não queria mais polêmicas. - Isso é bem irônico. Mas nunca me importei, não é agora que vou me importar. Nós fizemos uma coisa errada sim, mas foi desse erro que achei a coisa mais certa da minha vida. Afinal, errar é humano, mas continuar gostando depois de tantos erros, é amor. E é
o que eu sinto por essa mulher. E eu não preciso que vocês acreditem em nada, preciso só que ela acredite no meu amor. Mas de qualquer jeito,
obrigado pelo prêmio - Ela sorriu e se virou para mim me dando um selinho novamente. Eu estava tremendo. Curta e grossa, como sempre. Lauren era
sempre tão sincera e eu só agradecia a Deus por ela ser um amor comigo, pois eu odiava quando ela era grossa.
- Você ficar aqui na festa? - Sabina me perguntou e eu assenti. Tínhamos acabado de chegar, eu iria encontrar Sav e Melanie lá e esperava que ela fosse
também. Sabina estava estranha e parecia irritada, pois nós éramos o assunto das redes sociais mais uma vez.
- Você não vai ficar? - Perguntei e ela suspirou alto.
- Não. Será que da pra gente ir pra casa? - Ela parecia impaciente, estava incomodada com algo que eu não sabia o que era. A música estava alta e isso parecia estar deixando-a irritada. Não estava entendo mais nada.
- Por que não fica? Você pode se divertir um pouco, se soltar.. As meninas estão por ai..
- Eu quero ir embora, Any - Ela se alterou e eu arregalei os olhos. Eu odiava quando ela descontava sua raiva em mim.
- Eu não vou embora! - Falei no mesmo tom
e a vi trincar os dentes.
- Ok. Então tchau - Ela simplesmente me deu as costas e saiu dali. Ela havia mesmo me deixado sozinha? De novo? Eu queria esganar Sabina por ser tão idiota.
- Any? - Me virei e vi que lan estava atrás de mim. Revirei os olhos e suspirei. Eu não estava com paciência pra ele. - Sua esposa foi embora?
- Foi. - Falei pegando o copo de whisky que estava na mão dele e virei de uma vez sentindo a bebida descer rasgando na minha garganta.
- Então, está sozinha? - Ele disse bem próximo, pois a música estava alta e eu não conseguia ouvir. Eu assenti franzindo o cenho. Peguei outro copo de
whisky e virei. Ele segurou na minha mão e me puxou. - Vem aqui, vou te levar em um lugar melhor. - Ele falou e eu assenti o seguindo.
Peguei outro copo whisky e virei mais uma vez. Eu definitivamente estava querendo ficar bêbada. Ian continuou me puxando para algum lugar no qual
eu não sabia. Eu já estava me sentindo tonta, fazia mais de um ano que eu não bebia. Ele parecia estar bêbado também. Nós entramos em um corredor
escuro, tinha apenas algumas luzes vermelhas acesas, não tinha quase ninguém, então me preocupei. Não era certo ficar com ele ali.
- Ian, melhor irmos para um lugar mais movimentado, não acha? - Perguntei e ele parou de andar. Em um movimento rapido eu fui jogada contra a parede e senti o corpo de lan grudar no meu. Eu estava com os olhos arregalados. O que ele estava fazendo, afinal? Me forcei para fazê-lo me soltar, mas ele segurava meus braços com força. - Ian, me solta agora. Você está bêbado, por favor, me deixe sair daqui - Falei quase em suplica e ele sorriu.
- Any, não diga que não quer. Eu sei que você não tem nada com Sabina, o que tem a perder? - Ele falou enquanto tentava beijar meu pescoço. Ele
segurava meus braços na parede, eu não conseguia me mexer. Meus olhos ardiam e minha garganta doía, eu queria chorar, queria sair dali, queria ir
atras de Sabina.
- Sabina é minha esposa, seu merda! - Me debati mais uma vez tentando me soltar, ele pressionou ainda mais seu corpo contra o meu e atacou meu
pescoço. - Ian, por favor! - Pedi e senti o corpo dele se afastar do meu, respirei aliviada, meus olhos estavam fechados e eu podia sentir as lagrimas
descendo. Abri os olhos e dei de cara com Lauren. Ian estava encostado na outra parede e nos olhava assustado. Ela me olhava com lagrimas nos olhos.
Então Sabina havia afastado lan, ela não tinha ido embora.
- Eu não acredito que fez isso! - Ela disse e saiu dali. Continuei parada, sem ter reação. Meu coração batia tão forte que sentia meu peito doer. Eu estava
paralisada com os olhos arregalados e com lágrimas. Sabina achava que eu estava ficando com lan, por Deus, eu precisava me explicar. Saí de um
choque e andei rapidamente para longe daquele corredor, o lugar estava lotado e nem sinal de Sabina. Por Deus, eu precisava acha-lá.