Em uma outra vida, eu serei o...

By mariihreis

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EM BREVE LIVRO FÍSICO FINALIZADA | taekook | séc XVIII | romantismo | romance epistolar | +18 Kim Taehyung e... More

Trailer
01. Asas são feitas para voar
02. A ambiguidade consome cada partícula sã que me resta
03. Gostaria que o dia não findasse
04. À mercê de sensações confusas e paradoxais
05. No céu, uma miscelânea de cores. Em mim, de sentimentos
07. Perdidos em palavras não ditas
08. Que te custavas ter-me neste engano?
09. Culpa e santidade
10. Que seja eterno enquanto dure
11. Talvez em uma outra vida
12. Quando este mundo será diferente?
13. O Inferno é tão quente quanto pecar?
14. O sigilo ainda não me sacia
15. Meu devoto coração é todo teu, apenas teu
16. Aflição de ser água em meio à terra
17. Lembro do vazio me abraçar
18. E se amamos, sobrevivemos
19. O Sol surge com a Aurora, o Amor surge com Daehy
20. Quero abrir minhas asas e experimentar o tutano doce da liberdade
21. Meu anjo
22. Meu garoto
23. O voo alçado
pré-venda do livro físico aberta!

06. Talvez eu nunca possa tocar o céu

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By mariihreis

Oie, anjo! Como está? 🥰

Trouxe mais um capítulo de #sigilotk. Espero muito que goste! Não esqueça de votar e comentar, isso incentiva muito o meu trabalho 💜
Boa leitura!

(Nas notas finais tem um pequeno aviso!!!)

01 de agosto de 1790.

Querido Diário,

Não consegui escrever-te ontem, e logo saberás o motivo. Não vou dizer como estou me sentindo, tu descobrirás conforme narro o que aconteceu.

Devido ao enorme constrangimento durante aquele lanche da tarde com Jeongguk, acreditei piamente que não tornaria a vê-lo tão cedo, mas enganei-me.

Tive folga do trabalho hoje e, pela janela de meus aposentos, vi quando o Jeon cruzou o enorme portão da casa. Meu coração disparou. Com pressa, desci as escadas e abri a porta de entrada antes de ele bater.

"Jeongguk?"

Os olhos negros me invadiram, alcançaram minh'alma, tomaram meu fôlego.

"Taehyung", ele abriu um sorriso cordial, a postura ereta. Não parecia ser o garoto amedrontado daquela tarde. Portava-se como homem, com um ar astuto, decidido e corajoso. "Estás ocupado?"

"Na verdade, não."

"Se importarias, então, de acompanhar-me até a casa da colina? Devo anotar todas as modificações que tu desejas na casa, para torná-la adequada de ser morada. Meu pai me encarregou disso."

"Claro. Será agradável caminhar ao teu lado até lá", arrisquei dizer. Ele aparentou ficar um pouco mais radiante.

"Até sugeriria irmos a cavalo, mas de fato será mais agradável se formos a pé. Passaremos mais tempo juntos."

Minhas bochechas afoguearam com tais palavras, meu coração ficou quente e meneei a cabeça em positivo, pudoroso. Aprazia-me saber que ele queria desfrutar de minha companhia ainda, tanto quanto eu queria desfrutar a dele. Depois do incidente, tive receio de não nos falarmos mais e toda aquela intimidade que construímos cair por terra. Fiquei exultante por estar errado.

Voltei ao meu quarto a fim de colocar sapatos mais confortáveis para caminhar. Mayumi, por coincidência ou não, estava ocupada com a senhora Son. Foram até outra província a fim de procurar por tecidos para o vestido de noiva dela. Já estava cansado de me importar com tantas "coincidências", decidi não comentar nada com Jeongguk.

Quando retornei, saímos juntos da mansão, num caminhar vagaroso. Conversávamos normalmente, Jeongguk agia como se nada houvesse acontecido naquela tarde, como se ele não tivesse fugido de mim e de teus próprios sentimentos. Por um lado, senti-me satisfeito com isto, porque nada mudou. Por outro, uma pequena decepção me surgiu, pois eu não queria que o que quase aconteceu entre nós dois fosse considerado irrelevante. Porque não foi. E escrevo este parágrafo com meu coração apertado. Eu sou um tolo.

Ah, Diário... deixe-me continuar.

Na metade do trajeto, Jeongguk abocanhou uma maçã, a qual levou de tua casa. "Quer dar uma mordida?", ofereceu, tinha o olhar repleto de dubiedade, o sorriso ladino.

Naquele momento, eu sequer imaginava o significado do comportamento estranho dele. Porém, escrevendo-te hoje, no dia seguinte, eu percebo. Jeon Jeongguk havia planejado tudo antes. Ele tinha o passo a passo mapeado na mente: o que deveria dizer ou fazer, como e quando. Aish... ele é muito artificioso, e não sei se devo ficar ofendido com isso.

"Não, obrigado", neguei e desviei meus olhos.

"Terminei de ler Hamlet. Tu terminaste o teu livro?"

"Sim, hoje pela manhã. Ia te contar sobre isso agora mesmo." Ele arqueou as sobrancelhas em surpresa. Depois, teu olhar me disse para continuar falando. "Bom, de fato, era o livro que eu tanto procurava para ler, mas não estava encontrando. Obrigado por tê-lo recomendado. Tornou-se um de meus favoritos."

"Por um instante, hesitei em recomendá-lo. Não o achou muito trágico?"

"Achei, mas isso não é ruim. Há algo de belo no trágico, na melancolia. Sinto que nos permite acessar uma parte de nossa alma até então intangível."

Ele pensou por um instante. Meneou a cabeça em assentimento.

"Faz sentido. Concordo."

Então, o silêncio nos rodeou. Era possível ouvir apenas as solas de nossos sapatos contra a estrada de terra, além dos pássaros que sobrevoavam-nos, alegres. O clima estava agradável, sereno, contrastando com meu interior inquieto. Eu tinha uma pergunta na ponta da língua e mordi o lábio inferior para contê-la, mas fora em vão.

"Jeongguk, o que achas da paixão de Werther por Carlota? Digo... era uma mulher comprometida, e nem mesmo isso foi o suficiente para ele deixar de amá-la."

Libertei a dúvida que me corroía desde que cheguei nesta parte do livro. Era inevitável questionar-me sobre quais pensamentos Jeongguk tinha acerca daquilo, afinal, fora ele quem me indicou a leitura. Devia haver alguma intenção por trás de tudo.

E tinha. Só descobri no final da tarde.

Ele demorou para me responder, mas durante um tempo manteve o sorriso no rosto. Apenas agora noto que teu sorriso era de triunfo, pois eu estava indo exatamente pelo caminho que ele queria.

"Qual culpa Werther tem de ser um desafortunado fadado ao amor impossível? Coitado! Sinto muito por ele" tua face expunha o quão pesaroso estava. "Penso que o amor é algo incontrolável, e independentemente das obrigações pelas quais a vida te compromete, não tem como domá-lo. Tu não escolhes por quem vais se apaixonar. Não podes se obrigar a gostar de alguém, muito menos a deixar de amar uma pessoa. Isto não está em nossas mãos" enquanto gesticulava, me lançava olhares. "Compadeço pela situação de Werther. Imaginas estar apaixonado por alguém idealizado, endeusado, e o quanto é cruel querer tocá-lo e não poder."

Tuas palavras me atravessaram o peito, feito uma espada. Alcançaram uma parte de meu íntimo até então inacessível. Uma dor silenciosa me invadiu, junto ao reconhecimento imediato de minha situação na pele de Werther. Foi a descrição exata do que venho sentindo desde aquele baile. No entanto, busco mascarar meus sentimentos. Principalmente por causa de Mayumi, mas também faço isso pelo meu próprio bem, e pelo bem de Jeon Jeongguk.

Usei da literatura para expor os meus segredos pecaminosos, e quando o Jeon acolheu tão bem este meu lado vergonhoso, tive vontade de me derramar em lágrimas. Eu, Werther. Jeongguk, Carlota. Oh, sim. Sou um desafortunado fadado ao amor impossível.

Por que ele, Coração? Justo ele, que pertence a outra pessoa. Não posso ser de Jeongguk e ele não pode ser meu. Não nesta vida.

Jeongguk, meu amor. Sei que jamais lerás este diário, mas preciso esvaziar o meu peito e escrever-te isso. Tudo o que faço, é por ti. Até mesmo as atitudes mais dolorosas e funestas, as quais sei que te machucam. Desde o dia em que nossas almas se reencontraram, não deixei de tê-lo em meus pensamentos. Meu corpo, mente e alma. Todos eles pertencem a ti, só a ti, meu bem. Perdoe-me pelas dores causadas por mim, mas não há outra alternativa senão negar o nosso amor.

Talvez em uma outra vida eu seja o teu garoto.

...

Ah, precisei de um momento. Não conseguia parar de chorar.

Está bem. Prosseguirei, Diário.

Alcançamos a pequena casa da colina e a adentramos. Listei o que era preciso reformar nela e Jeongguk anotou todos meus pedidos num papel. Por já termos visitado-a anteriormente, não levei muito tempo para fazer a listagem das alterações.

"Suponho que seja apenas isso", falei, dando uma última averiguada na construção.

"Certo, senhor Kim!", exclamou, guardando no bolso a pena que usava. Depois, levantou os olhos escurecidos até mim.

"Aish, já te disse que soa estranho quando tu me tratas de modo formal", resmunguei, numa expressão aborrecida.

"Certo, Taetae", a pronúncia de meu apelido saiu morosa pelos lábios róseos. Um calafrio me perpassou, ele sorriu, se aprazendo com meu atordoamento. Avançou alguns passos até mim, ficou muito próximo, me senti mais baixo do que ele. Analisou-me, e segurou em meu queixo de um jeito sutil. Disse: "Meu garoto."

Fui tomado por um frenesi. O coração disparou e as pernas fraquejaram, senti meu corpo pesar. Um aglomerado paradoxal de sensações esquisitas me apossaram. Pensei que ia desmaiar, Diário. Tudo isso por causa de um déjà vu.

Sim, um déjà vu. Uma lembrança me arrebatou após ouvir Jeongguk me dizer aquelas últimas palavras. Pois tenho certeza de que já o ouvi me chamando dessa forma antes. Juro por Deus. Só não faço ideia de quando.

"Taehyung, está tudo bem? Estás pálido!", interveio, urgente. Me segurou pelos ombros enquanto examinava minha face, os olhos transbordavam preocupação.

"Ar. Preciso de ar", consegui dizer, fraco, e ele me guiou para fora da casa.

Quando a brisa da colina bateu contra minhas bochechas, a melhora foi imediata. Recuperei o fôlego, meus ombros ficaram mais leves. Enquanto Jeongguk trancava a casa, caminhei até a ponta do penhasco, para ver as ondas quebrando nas rochas. Senti um frio na barriga por causa da altura.

O que vou escrever pode parecer um pouco estranho. Tu já ouviste falar da perversidade da mente humana, Diário? São pensamentos intrusivos que nos acometem de repente e sussurram ao pé de nosso ouvido encorajamentos para fazer algo corrosivo, ou para nós mesmos, ou para outras pessoas. São como vozes de demônios internos.

Um exemplo: quando contemplei as ondas lá embaixo, minha mente perversa me fez imaginar como seria se eu me jogasse dali. Eu sei, é um pensamento horrível, mas não tenho controle sobre isso. Fico horrorizado e pergunto-me: "como pude pensar em algo tão terrível?"

Por essa razão, dei alguns passos para trás, para manter-me seguro. Bati contra o peitoral de Jeongguk, ele me segurou pela cintura. Meu peito voltou ao descompasso.

"Estás melhor?", a voz cálida e baixa acariciou minha orelha. Engoli em seco antes de assentir. Estava incapaz de pronunciar qualquer palavra. "O que houve contigo?"

Tua preocupação era nítida. Fiquei de frente para ele, para mirá-lo nos olhos. Suspirei.

"Tu não entenderias."

"Por que não tentas?"

Fechei as pálpebras, em conflito comigo mesmo. Não deveria dizer em voz alta sobre minha sensação de já conhecer Jeongguk de outras vidas. Soaria ridículo, e ele riria de mim. Assim sendo, apenas meneei a cabeça em negativo, me recusando a falar.

Abri os olhos e vi a expressão decepcionada dele. Porém, contrariando tudo o que eu esperava, ele apenas segurou em meu quadril e me fez ficar de costas para si mais uma vez, nossos corpos unidos. Em seguida, impulsionou-me para frente, dei alguns passos em rumo ao penhasco. Ventava muito.

Ainda atrás de mim, ele segurou minhas duas mãos, levantou-as até que eu estivesse de braços abertos, e não as soltou. Devido ao vento forte, minha roupa e cabelo balançavam em demasia. Tive a sensação de estar voando, então sorri. Fechei os olhos e deixei aquela liberdade me invadir. O efêmero sentimento de estar livre me dominou, acompanhado de uma euforia gostosa.

A voz macia e sussurrada de Jeongguk adentrou minha mente: "Tu me dissestes querer voar, mas como desejas tocar o céu com os pés no chão?"

Virei-me em tua direção, com a fronte franzida. Os significados daquela frase eram vários, e procurei por uma resposta nas íris de Jeongguk, mas só fui encontrá-la em teus lábios.

Jeongguk, cauteloso, segurou meu rosto, tua boca tocou a minha de forma suave. O frio agudo no estômago assemelhava-se a quando eu encarava a altura do penhasco. O vento permanecia soprando e, assim que a língua aveludada se enroscou com a minha, ardente, tive a impressão de que estava em queda livre. Quando uma de tuas mãos deslizou até minha cintura, puxando-me para mais perto, desejosa, foi como finalmente abrir minhas asas e voar.

Para bem longe.

Meus pés saíram do chão, acreditei poder tocar o céu. Ousei segurar na nuca dele, embrenhar meus dedos nos fios longos, embriagar-me do cheiro delicioso, saborear teu gosto. Inundava em meu íntimo um êxtase sublime, por enfim encontrar o caminho de volta até Jeongguk. Nossas línguas estavam sedentas, carregaram uma saudade secular.

Pensei, entorpecido: "teus lábios são mesmo doces, como Mayumi disse-me certa vez".

A realidade chegou como uma trovoada: veloz, ensurdecedora e atordoante. Num susto, empurrei o corpo dele para longe do meu.

"O que estamos fazendo?!"

Jeongguk se mostrou confuso com minha ação abrupta. Olhá-lo nunca foi tão difícil, tinha os lábios avermelhadinhos e inchados, testemunhando o beijo que correspondi, e que precisei de uma força sobrenatural para interromper.

"O que deve ser feito!", exclamou, sem hesitar. Os olhos possuíam um fulgor dourado. "Não vês? Nossos corações querem ficar juntos", ele se aproximou de novo, apanhando minha mão para levá-la até teu peito. Senti como os batimentos estavam acelerados, tal qual os meus. "Estamos sintonizados. Quanto tempo mais precisaremos esperar? Fingir que este sentimento ardoroso não existe?"

"Jeongguk, isso é errado..."

"Errado para quem, Taehyung?", soltou um riso incrédulo. "Soa errado para ti? Pois para mim algo nunca pareceu tão certo."

Eu movi a cabeça, negando toda a situação. Caminhei de um lado para o outro, aflito. Razão e sentimento travavam uma batalha dentro de mim. Estava perdido.

"Tu me disseste para criar outro mundo caso este não me aceite como sou. Pois bem! Quero criar este mundo, contigo", ele argumentou com um sorriso. "Manteremos em segredo."

"Segredo?" olhei-o com horror. "Ponha teus pés no chão, Jeongguk. Tu se casarás com minha melhor amiga no próximo mês."

"Mas não é o que quero. Por Deus! Já não deixei claro o suficiente? Não escolhi isso, assim como não escolhi me apaixonar perdidamente por ti."

Uma dor insuportável me sobressaía, era minh'alma que lamentava a condenação de não podermos ficar juntos. Tal desgraça sufocava-me, pouco a pouco. Minhas forças foram roubadas.

"Não posso ser teu", lamentei.

"Mas tu queres ser."

Levantei meu olhar infeliz. Jeongguk aguardava uma resposta minha, qualquer sinal de assentimento. Porém, jamais poderia oferecer isso a ele. Então, feito um pássaro que passou anos enclausurado, ao enfim degustar o sabor da liberdade, me vi assustado com o mundo enorme à minha frente, cheio de cores, de novos ares e, consequentemente, de perigos. Jeongguk me deu asas para voar, e por um momento voei muito alto, mas não alto o bastante para que a realidade não me alcançasse. Não pude tocar o céu. Em queda livre, me espatifei no terreno mundano, repleto de morais religiosas a serem seguidas.

E eu as segui.

"Engano teu. Tu... tu confundiste tudo."

Cada sílaba saía rasgando pela minha garganta, como navalhas. Meu pecado já está no coração, Diário. Não podia materializá-lo em palavras. Por isso, menti.

"Confundi?", ele pareceu se ofender, tinha o cenho franzido.

"S-sim!", busquei soar mais confiante.

"Não mintas para mim, Taehyung. Olhe nos meus olhos", levantou meu queixo com cuidado, impondo nosso contato visual. "Confundi?"

Hesitei por efêmeros segundos, mas a imagem de Son Mayumi nublou minha mente. Como um covarde, recolhi minhas asas e voei de volta à minha gaiola. Dessa vez, eu mesmo tranquei-me, a sete chaves. Contive o choro a todo custo. A confirmação saiu de meus lábios de maneira forçada: "Tu confundiste tudo."

Diário, pior do que ser enfiado numa cela, é só quando o carcereiro é tu mesmo. Afugentei-me em minha gaiola, escondendo-me da paixão recíproca que sinto por Jeon Jeongguk.

Ele tirou os dedos do meu rosto, aparentava estar muito magoado, tinha uma expressão dura. Abaixou a cabeça, engolindo em seco. Ao levantá-la, teu olhar já não brilhava mais. Por um momento, tive a impressão de que ele me repudiava.

"Cá está tua gaiola...", disse, amargurado. "Não é o mundo que te oprime, Taehyung. Mas tu mesmo."

Jeongguk foi embora, largando-me para trás com um vazio aterrador no peito. Ao menos deixei o pranto aflorar enfim. A mágoa era abundante, infindável. Vinha de desencontros de outras vidas, talvez.

Também choro agora, Diário. É difícil escrever assim, não enxergo direito e algumas lágrimas caem em ti e borram a tinta. Porém, eu precisava desabafar, ou morreria sufocado com essa dor exacerbada. Choro porque, além de ter acabado com tudo, não menti só para Jeongguk, mas para mim também. Neguei meus próprios sentimentos.

Nunca senti essa dor antes. É pior do que a dor da perda, porque nessa situação eu tive escolha, e escolhi renunciar o amor de Jeongguk. Ele quis que eu voasse, mas talvez eu nunca possa voar. Talvez eu nunca possa tocar o céu.

No final, sou aquilo que mais repudio: um adepto a gaiolas. Todavia, esta gaiola a qual me aprisionei vale a pena. Contanto que Mayumi esteja feliz, vale a pena. Ela precisa ser feliz, embora isso signifique que eu não possa ser.

Adeus, Diário.

﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋﹋

NOTAS DA AUTORA:

Sinto apenas dor pela situação dos dois ser essa :( entre Taehyung e Jeongguk, não sei qual deles sofre mais 😔 talvez o Tae, por ter que negar algo contra sua vontade...

Enfim, me deixa saber se você gostou 💜  esse feedback é muito necessário pra mim!!!

⚠️ AVISO: 
Vou lançar meu primeiro livro físico, da minha fanfic taekook chamada "I found home in u". Como lançarei de forma independente, tenho muito trabalho a fazer hehehe. Por esse motivo, deixarei as atualizações de "Em uma outra vida, eu serei o teu garoto" em segundo plano, ok? Amo escrever essa fic, sempre flui muito bem, mas pode ser que eu demore, por isso quis avisar 🥺 obrigada pela atenção!!!

Trailer da fic para quem não viu ainda 🥰

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Hashtag da fic: #sigilotk

~> tenho um grupo de leitores no wpp. Se quiser entrar, manda um oi! 💜

Betagem por: lalivro, minha princesa 💜

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