O Ceo E A Roceira 3 ~ +18

Af JuliaLima136

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Depois que eu perdi a memória tudo está muito incerto para mim. Todos dizem quem eu sou, de onde vim, sobre m... Mere

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Af JuliaLima136

CHRISTIAN

Estou no hospital vendo Francis ser entubado através de um vidro. Que merda... Isso atrapalhou todo o meu processo. Já iria agir esse final de semana e descobrir onde está a família de Teresa, por mim eu os deixariam onde estão, mas seria desumano, não sei se estão mortos, sendo torturados. Na verdade... O pai de Teresa está morto, Francis o matou assim que eu supostamente morri, então quando digo família de Teresa me refiro a Sandra, Pedro e até Lorena. Acho que estou fazendo isso por Pedro também, ele não merece.

  — Como ele está? – Santiago se aproxima de mim

  — Mal. – falo – isso vai demorar o meu processo. Os homens de Francis estão mais perto do que nunca.

  — Não se preocupe, eu sou o braço direito de Francis, eu vou dar um jeito.

  Assenti com a cabeça e nessa mesma hora Hyelin, a garota japonesa que quase matou Francis se aproxima.

  — Oi. – Ela diz – quando vai resolver seus problemas com esse cara? Te dou um prazo de...

  — Não. – Falo e ela franze o cenho – se quer se vingar de Francis as coisas serão do meu jeito.

  Ela deixa escapar um riso

  — Ele matou toda a minha família, acha que irei esperar? Dê um jeito! – ela diz e nessa mesma hora Teresa e Alice se aproximam de mãos dadas – então é essa? – ela pergunta a mim

  — Essa... O que? – Teresa pergunta confusa

  — A esposa de Christoffer Lins, o homem que morreu.

  Teresa me olha confusa.

— Espera... Christoffer morreu? – perguntou surpresa se referindo a Francis

— Não estou me referindo a ele. Estou me referindo a outra pessoa. – Ela diz e Teresa parece mais confusa do que nunca

  — Olívia Lins? – uma médica sai de dentro da sala de Francis – seu marido acordou, quer ver você.

  Ela assente e entramos na sala

  — Espera, somente a esposa.

  — Sou segurança e braço direito de Christoffer. – Esclareço à médica que me olha esquisito.

  A médica nos dá espaço para entrarmos na sala e Teresa, Alice e eu adentramos.

  O assassino de Francis parece bem, nada de que não possa sobreviver. Ele está com os olhos abertos. Continuo parado na porta vendo Teresa indo até Francis junto com minha filha, tento conter a raiva e o ódio que ele está me causando, mas parece ser impossível.

  — Minha esposa. – Francis diz e pega na mão de Teresa que se assusta com o gesto. O que diabos ele pensa que está fazendo?

  — Como se sente? – Alice pergunta ao homem

  — Bem, querida. Só dói um pouco.

  — Me disseram que você caiu – Teresa diz – Christian foi te ajudar.

  — É, eu sei. Inclusive sou grato. – O falso diz para mim e eu forço um sorriso – tentarei ir pra casa, mas acho que não vai ser possível, eu preciso ir pro Japão meu filho precisa de mim.

  — Entendo... – Teresa diz – é melhor descansar de todo jeito...

  — É claro – ele diz e começa acariciar o rosto de Teresa. – Cerro meus punhos com isso agora mesmo

Sinceramente se não fosse por Pedro eu mataria Francis agora mesmo e sairia daqui com minha filha e minha esposa. Não me importaria, mas se ele continuar tocando-a não irei me conter.

  — Preciso me lembrar. – Teresa diz – quero me lembrar do meu passado.

  — Irei te ajudar meu amor.

  Amor? Ele tá brincando com a porra da minha cara!

  — Posso te pedir um favor? – Francis pergunta e Teresa assente – me dê um beijo, talvez você se lembre.

  Espera... mas que diabos ele tá fazendo??

  — Mas... Aqui... Agora?

  — Dê mamãe! – Alice pede e isso parte meu coração

  Antes que eu faça alguma coisa, Teresa encosta seus lábios nos lábios de Francis, travo inteiro, sinto todo meu corpo esquentar de uma vez só, como se de fato eu tivesse tomado um choque, saio da sala desesperado e pela primeira vez com medo.

  — Senhor, está tudo bem? – a médica me pergunta preocupada

— Coloque Francis em estado de coma, agora! – peço e ela assente

  Essa ilha é minha, todas as pessoas que estão dentro delas são pagas pra me obedecer e Francis não sabe, olho lá pra dentro e agora ele está acariciando a bochecha dela, desgracado! Desgraçado!

  A médica entra de fininho e injeta algo no soro de Francis, ele acaba dormindo na hora

  — Ei! O que você fez? – Teresa se altera – por que o colocou para dormir?

  Entro na sala entre a raiva e o desespero e vou até Francis. Se ele estiver ouvindo ou não, acho que já nem me importo mais depois do que eu vi!

  — Vamos embora. – Falo a Teresa que continua olhando para Francis preocupada – Teresa!

  — Teresa?

  — É, é o seu nome, Teresa - falo nervoso com isso tudo – Esse homem te chama de Olívia, mas só quer que acredite que seja Olívia.

  — Espera... O que? – perguntou entre riso – do que está falando?

  — Estou falando que ele está mentindo pra você e sobre quem você é, ele está te enganando pra roubar a herança que o seu marido deixou.

  Teresa olha para Francis assustada e se afasta da maca

  — Não entendi... Então Olívia é...

  — Teresa. – Completo a frase de Alice – e não é a sua mãe, ela é sua madrasta. Agora vamos embora daqui.

  — Espera, que história toda é essa? – Teresa sorri de nervoso – acha que pode vir me falar essas coisas do nada e achar que vou ir embora com você?

— Não é possível que não se lembra! – falo inconformado – vamos para a mansão eu irei te explicar tudo.

  — Me explique agora! – alterou o tom de voz – não saio daqui sem me dizer o que está acontecendo! – disse entre choro

  — Espera, você quer dizer que Olívia não é a minha mãe? Ela é... Minha madrasta? O que está acontecendo? – Alice pergunta confusa

  — Seu nome é Alice. – Falo e agora ela parece assustada – ouça Teresa, não quero que beije mais esse homem! Não quero que encoste nele!

  — Por que está aqui? Eu te conhecia?

  Tenho medo de dizer a ela e ela não conseguir suportar, não queria que ela lembrasse assim de mim, queria que ela se apaixonasse, ao menos de novo, não posso a fazer se apaixonar por mim demostrando ser um completo maluco.

  — Sim, éramos... Amigos. – Falo – precisamos ir.

  — Eu não tô bem. – Ela diz se afastando de mim e Alice – não estou bem, estou... Não sei o que faço! – falou em desespero – não sei em quem confiar ou pedir ajuda!

  — Calma... – me aproximei dela

  Teresa perde o equilíbrio e se apoia na mesinha próxima a cama de Francis, vou até ela e a pego pelo braço e ela desmaia quase encima de mim. Pego Teresa no colo, ela está deitada no meu peito, sinto seu coração pulsar forte.

  — Precisamos ir para mansão. – Falo a Alice

  — Não estou com meu bastão, e nem com a Siri se puder me guiar... – falou e pego a mão dela e coloco na minha roupa já que seguro Teresa no colo e ela está um pouco pesada.

  Saímos para fora do hospital, coloco Teresa e Alice no carro. A pressão dela possivelmente caiu.

  Tudo nessa ilha é meu, inclusive as pessoas que moram nela são figurantes que eu comprei então todos me obedecem, Francis não está fazendo isso só pela herança é pra se vingar, ele quer a minha vida e ser eu, não irei deixar que ele encoste a mão nas únicas pessoas que são importantes pra mim.

  Enquanto o carro dirige sozinho acaricio o rosto de Teresa, ela está tão... Diferente, sinto Falta dos seus olhos azuis, da sua inocência de Roceira, de quando ela me desafiava. Sinto falta de dormir com ela sentindo seu cheiro bom, eu a amo, eu preciso dela de volta.

  — O que você é dela? – Alice pergunta curiosa – o que você é meu?

  Ela não vê como olho para Teresa, mas parece que sente. Encaro Alice que não mudou nada de quando viemos pra cá, Lorena deve estar louca atrás da filha, mas eu irei proteger, nossa filha.

  — Acho que será melhor conversarmos sobre isso mais pra frente, é muita coisa pra vocês assimilarem. – Falo – deve ser horrível perder a memória e alguém te manipular fingindo ser alguém que não é. Teresa está assim com o pouco que falei imagina se ela soubesse de tudo?

  — Mas eu estou bem. – Ela diz - quero muito saber quem são meus pais, por favor... – disse com voz de choro – se Olivi... Digo Teresa não é a minha mãe quem é o meu pai e a minha mãe então?

  — Sua mãe está viva – falo – Francis está com ela.

  — Espera... Francis? Francis é o antigo marido da Teresa não é?

Nessa mesma hora Teresa acorda um pouco assustada, não deixo de acompanhar cada gesto seu, ela me encara e tudo ao redor, ficamos em silêncio e ela põe a mão na cabeça como se estivesse doendo.

  — Onde estamos indo? – ela pergunta mais calma

  — Pra mansão. – Falo – podemos conversar.

  Teresa assente enquanto me encara. Sinto meu coração aos pedaços quando olho pra ela e ela não sabem quem eu sou.

  — Seu nome é Teresa, você é do Brasil, o seu marido se chama Christoffer Lins, e o homem que diz ser o seu marido se chama... Francis.

  — Ok... – ela diz confusa

  — E você se chama Alice Lins, filha de Christoffer. Francis é o seu tio por parte de mãe, mas vocês nunca tiveram nenhum vínculo.

  — Como posso saber se está falando a verdade? – Teresa pergunta – sei que tenho a herança do meu ex-marido e todos querem um pedaço de mim.

  — É. – Alice concorda

  Pego meu celular no meu bolso e desbloqueio a tela, tenho milhares de fotos com Teresa guardada, coloco na minha preferida. É uma foto de quando fomos para a festa de Elisa, Teresa está linda. Mostro a ela.

  — O que tem a foto? – perguntou

  — Esse é Christoffer, e você.

  — Eu? – riu – essa mulher não tem nada haver comigo.

  Me recuo. De fato, não tem, e nem eu. Precisei fazer milhares de cirurgias pra mudar o meu rosto para estar aqui agora enfrentando Francis e Teresa também, ela realmente está irreconhecível e isso é impossível, como irei provar que essa mulher é ela?

  — É você, Teresa. – falei firme – Francis fez vários procedimentos para que ficasse assim, se formos ao médico verá que seus olhos são claros, além do mais seu rosto... Era mais fino. Assim. – mostrei uma foto de Teresa na beira da praia, seu cabelo está um loiro vivo e ela sorri na foto

— Não acha mesmo que vou acreditar que essa mulher sou eu, né?

  — Teresa...

— Pare esse carro. – Ordenou – agora!

— Me escuta...

  — Não confio em você, daqui a pouco vai dizer que o homem ao meu lado é você. – Sorriu e eu permaneci sério – é você? mais essa agora!

  — Você precisa se lembrar. Deve ter um jeito!

  — É o que eu quero. – Ela diz - mas não confio nessa história sabe por que? Ouça, estávamos na mansão, e você achou Christoffer esfaqueado no banheiro e agora ele tá em coma por sua causa, você o induziu, e agora está aqui. Você quer alguma coisa de mim, igual todos, e pra ser sincera, a história de Christoffer me convenceu mais.

  — O nome dele não é Christoffer, e ele é um assassino, assassinou o meu pai... E o seu.

  — Ele disse que não tenho pai.

  — Ele o matou Teresa, assim que disse que matou Christoffer Lins, ele matou o seu pai. Agora só resta sua mãe e seu irmão e sua irmã e Francis está com todos eles.

  — E a minha mãe? – Alice pergunta entre choro – onde ela está?

  — A sua mãe é... Irmã de Teresa.

  — Teresa... Eu? – perguntou incrédula – Sinceramente... Vou te dizer uma coisa e espero que escute bem. Suma – fixou seus olhos nos meus – se não for pra aparecer algo que faça eu me lembrar...

  — Precisa acreditar em mim! – quase implorei – eu posso provar que é você.

  — Aquela mulher loura não é eu. – Insistiu – Da pra parar o carro? E por favor acorde Christoffer, eu preciso perguntar essas coisas que está me dizendo e jogar logo as cartas na mesa.

  — O que? Não, não pode. – Falo – se disser a ele saberá que eu estou vivo.

  — Você... É o suposto marido que eu assassinei que me agredia então?

  — Não... Você não me assassinou e eu não te agredia!

  — Me leve até Christoffer. – pediu – agora!

  — Teresa...

  — Não me chame de Teresa! Me leve até ele agora!

  Paro o carro e me apoio entre o volante. Está errado, se Teresa contar a Francis que estou vivo ele irá mandar matar toda a família de Teresa e isso não pode acontecer.

  Sinto meus olhos arderem em culpa e sofrimento, me sinto sozinho.

  — Está chorando? Não irei comover com isso. – disse ríspida – me leve até Christoffer e eu irei perguntar a ele!

Infelizmente terei que fazer sacrifícios. Eu perdi o controle vendo Teresa e Francis se beijarem, não é assim que eu deveria fazer Teresa se lembrar, ela precisa esquecer, de tudo e começar tudo do zero, até eu explicar pra ela o que de fato aconteceu com as minhas palavras. Se ela fugir ou acontecer algo eu irei matar Francis e nunca vou descobrir onde a família dela está.

  Abro o porta luvas e pego uma seringa pequena de lá. Eu tinha pegado o soro que Francis injeta nela para Teresa se esquecer de tudo e pesquisar sobre e achar uma cura, Francis injeta a metade do que vou injetar agora, preciso que ela se esqueça de tudo.

  — O que vai fazer? – ela pergunta – o que é isso?

  — É um soro que faz você se lembrar. – Minto

  — Como posso confiar em você? Eu não confio.

  — Eu confio. – Alice diz – também quero me lembrar. E acho que confio em você, por algum motivo...

  — Obrigado – falo entre o choro baixo – posso?

  Teresa me olha com medo e olha pra Alice que pega em sua mão em forma de confiança.

  — Ok. – Teresa diz – onde?

  Seguro o rosto de Teresa delicadamente, ela fixa seus olhos nos meus, injeto um pouco abaixo da sua orelha, logo ela desmaia e eu a coloco sentada no banco. Logo sinto meu corpo encher de dor e sofrimento. Começo a chorar, feito uma criança, soluçando sem parar.

  — Senhor Christian! – Alice diz desesperada ao me ver – por que está chorando? O que posso fazer para te ajudar?

  Tento dizer enquanto a criança me ajuda, mas não consigo falar nada. Como vou sair disso? Se Teresa se lembrasse ao menos ela diria o que posso fazer! Eu não tenho um plano B!

  Alice sai do banco de trás e como é pequena pula pro da frente sentando no colo de Teresa, ela me encara e pega minha mão, mesmo não me enxergando.

— Eu acredito em você, Christoffer.

  — Na verdade... Eu sou o seu pai. – Falo e ela assente – por favor me dê um abraço.

  Alice me abraça sem pensar duas vezes e eu me afundo em seus ombros chorando ainda mais enquanto acaricio seu cabelo

  — Estou com você papai – ela diz – irei te ajudar. Consegue me explicar tudo que aconteceu?

  Assinto e tento me acalmar. Tomo um pouco de água que estava na garrafa dentro do carro, e começo:

  — Eu conheci Lorena a muitos anos, Lorena é irmã de Teresa que morava na roça e quando ela veio nos visitar eu acabei me apaixonando por ela, eu nunca amei Lorena, ia me casar com ela por conveniência ou só... Pra não ficar sozinho, Lorena tinha ciência disso, no fundo ela sabia que eu nunca irá amar alguém, até eu conhecer Teresa, eu trai a sua mãe com ela, e ela me traia com meu primo, quando eu ia me separar da sua mãe e me casar com Teresa, Lorena abusou de mim e foi aí que tivemos você, então...


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Fortsæt med at læse

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