antes que seja tarde

Av autoraisaa

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Desde que Maya Grace se mudou com a família para a pequena cidade de Doverwood, ela faz parte da vida de Dean... Mer

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mayagrace&dean
prólogo
passado: dean cameron
presente: dean cameron.
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presente: maya grace
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passado: dean cameron

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Av autoraisaa

PASSADO:

5 anos antes:

O primeiro dia de inverno este ano em Doverwood vai ficar marcado pelo baile de inverno no Asilo Springs. É 21 de dezembro, e os flocos de neve já começam a cair exageradamente deixando as ruas e os telhados das casas totalmente brancas. Os jardins bonitos e repletos de flores e matos já começam a sumir.

Minha mãe está posicionada com a câmera perto de seus olhos em minha direção e um primeiro flash é disparado, depois um segundo e apenas no terceiro faço uma posição mais bonita. Ela dá uma risada alta quando começou a analisar as fotos que haviam tirado.

A partir desse momento, enquanto ela analisava as fotos, eu a encaro, vendo o quanto estava linda vestindo um longo vestido amarelo inteiramente composto por pedrinhas brilhantes. O cabelo está trançado de lado e em seu rosto há uma maquiagem simples e que realça a sua beleza. Era muito bom vê-la melhor depois de toda a situação que ocorreu durante as últimas semanas, pelo menos ela estava demonstrando estar melhor.

— Você está linda, mãe. — minha voz rouca a elogiando chama a sua atenção e de imediato seus olhos cruzam com os meus e um sorriso é aberto em seus lábios.

— Obrigada, filho. Você também está uma beleza. — elogiou-me e me senti ainda mais confiante sobre o quanto realmente me encontrava bonito.

Quando olho-me no espelho outra vez, encaro a minha pessoa ainda mais. A camisa social branca cai perfeitamente no meu corpo, assim como a calça preta social que não está muito larga. Não sou acostumado a utilizar roupas desse tipo, a verdade é que desejaria muito vestir um moletom nesse dia frio, mas minha mãe insistiu em dizer que para eventos como o desta noite, social era a vestimenta perfeita e não algo como moletom que somos acostumados a estar dentro de casa.

A parte mais difícil havia chegado: acertar no nó da gravata de borboleta. Nunca consegui fazer, de maneira nenhuma. Quanto mais tentava, mais eu desmanchava com a raiva atingindo o meu corpo. Percebo a aproximação de minha mãe, quando ela deu uma risadinha baixa ao meu lado e disse para eu a deixasse dominar.

Enquanto o nó era feito, meus pensamentos vão até a noite do jogo de lacrosse, a cena de Angel e Preston se beijando não havia ainda sido retirada da minha mente e me sentia um merda por causa disso. Não troquei uma só palavra com ele desde aquele dia, Preston até tentava, mais o ignorei de todas as formas. Sei que deveria ser compreensível, não tinha mais nenhum sentimento amoroso por Angel, mas a mentira era o que mais me deixava chateado.

Nunca toleramos mentiras entre nós e essa promessa deveria ser cumprida.

— Estou te achando um pouco frustrado. — minha mãe comenta assim que dou uma bufada de leve. — Parecia estar tão animado para o baile.

Demoro um pouco, mas nego com a cabeça.

— Eu estou animado, mas não é sobre isso. — confesso com poucas palavras.

— Por causa da Angel e Preston? — arriscou em dizer, mas havia acertado, e por isso assenti com a cabeça. — Ainda está chateado com eles pelo que viu?

Mamãe sabia de tudo. Não esperei nem o término do jogo para retornar para casa e ela viu quando sai irritado do campo, na verdade todos viram, já que meu showzinho com Preston se tornou comentários entre os alunos nos corredores do colégio. Minha família foram os únicos que correram atrás de mim para saber o que havia acontecido, ou melhor, os únicos que conseguiram se aproximar de mim, já que Maya Grace também, no mesmo momento, veio em minha direção, mas não tive coragem de dizer uma só palavra para ela, que também nem ao menos tentou. Contei toda a verdade do que realmente havia acontecido apenas a minha mãe.

— Sim e confesso que estou me sentindo péssimo por isso. — respondo e minha mãe termina de ajeitar a gravata de borboleta, levando suas duas mãos para o meu braço e delicadamente os aperta, como se estivesse tentando me confortar. — Mas não consigo ignorar o que eles fizeram.

— Dean, eles não fizeram isso na tentativa de você se magoar, o objetivo deles era ao contrário e isso está claro. Vocês são amigos a anos é óbvio que não era isso que eles queriam, mas concordo que a mentira nunca é a escolha certa a se fazer. — afirmou. — Preston e Angel deveriam ter sim contado, mas fizeram uma escolha errada, mas pensando no seu bem, acharam que ficaria chateado.

— Eu fiquei chateado mais por conta da mentira.

— Eu entendo o seu lado Dean, mas entendo o lado deles também. Você e Angel são ex-namorados, como você acha que o Preston não ficou enquanto pensava na maneira certa de te dizer que estava se envolvendo com a sua ex-namorada? Não é fácil, mesmo que não tenha mais nenhum sentimento amoroso entre vocês dois.

Fiquei calado, não sabendo muito bem como a responder.

— Acha que vale a pena ficar brigado por causa disso? Tudo pode ser resolvido com uma conversa, é só sentarem e conversarem, assim que sabe você não entende o lado deles.

Mamãe ficou esperando, porém mais uma vez não a respondi.

— Mais sei que também é por apenas os dois que você está chateado.

Franzi a testa.

— Do que está falando? — finalmente algo sai de minha boca.

— Tem Maya Grace no meio. A maneira que você disse que ela também sabia de tudo e não te contou, é perceptível isso. — mordi o lábio inferior enquanto desviada do olhar sério de minha mãe, ela estava fazendo de tudo para conseguir arrancar algo de mim. — Para quem dizia que a relação de vocês era apenas de tolerância por causa da minha amizade com Caroline, está bem preocupado com o que ela faz em relação a você. — agora foi a vez dela morder o lábio.

Engulo em seco.

— Muita coisa mudou entre nós, mãe. — tento desviar do assunto, caminhando até o guarda-roupa e pegando o blazer preto, mas ainda não iria vesti-lo, apenas quero o ter em minhas mãos antes que eu esqueça de levá-lo.

— Eu percebi, vocês se aproximaram... Sente algo por ela, não é?

Franzi a testa, outra vez.

— Do que você está falando? — a olho, dobrando o blazer e o colocando em cima da cama.

— Não sou besta, Dean. Você fica diferente quando está perto dela. — Viola se aproximou de mim de novo e quando fico com a postura corretamente, não há como eu fugir, ela está me olhando atentamente e muito na minha frente.

— Está bem, mãe. — me rendo. — Nós nos beijamos, está acontecendo algo entre nós, mas não faço ideia do que seja. É diferente, é especial. Mas eu também não sei o que estou sentindo... É tudo muito confuso.

— Você sabe... Você sabe... Só está sentindo necessidade de ficar negando tudo para si mesmo.

— Ela própria disse que não quer que as coisas vão rápidas, porque tem medo de se machucar. — repito aquilo que Maya Grace me disse no dia do jantar aqui em casa.

— Exatamente. — mamãe aumenta o tom de voz, mas depois rapidamente já abaixa, quase que sussurrando. — Você não acha que ela disse isso porque não sabe o que você sente? Palavras podem parecer bonitas, Dean, mas muitas podem ser da boca para fora.

Uma coisa eu tinha completamente certeza, nada do que dizia para ela era da boca para fora. E se falava é porque é a verdade. Desde que nos aproximamos de verdade, Maya Grace bagunçou a minha vida, os muros ao seu redor foram derrubados e finalmente degustamos do céu.

Eu já estava ficando louco de ficar esses dias longe dela e isso era muito irônico de se dizer, porque realmente quando disse que não conseguiria ficar nem mais um minuto longe dela, era, outra vez, a mais pura verdade. Não atendi nenhuma de suas ligações... O que uma alma chateada não tem coragem de fazer.

— Se você realmente sente algo por ela, não a deixe escapar por causa disso. Você pode perder três pessoas completamente especiais por causa dessa bobeira toda que pode ser resolvida com uma conversa. Acha que vale a pena?

Mamãe fez uma pergunta, mas não esperou por uma resposta, lançando já outra.

— E você não acha que esconder os sentimentos pela Maya Grace não é uma mentira? Além de estar mentindo para ela, está mentindo, para o mais importante, você. Pensa nisso. Se você quer que os outros pratiquem a verdade, você tem que a praticar ela em primeiro lugar. Pode perder muita coisa, negando para si mesmo.

Minha boca fica entreaberta e meus olhos analisam todo o seu rosto. Fico pensativo sobre tudo o que ela havia acabado de dizer, que foi como um tapa em minha cara.

Só que o orgulho... Ah, o orgulho... Ele é extremamente perigoso.

— Eu vou pensar nisso... Mais acho que consigo resolver tudo sozinho.

Mamãe deu uma risada irônica e levantou suas mãos como forma de redenção, porém também de forma completamente irônica.

— Está bem, adulto. — debochou. — Depois não diga que eu não avisei. — dissemos juntos, porque tinha certeza de que era isso que iria falar. — Que bom que você já sabe. — completou sozinha.

Em questão de segundos, mamãe já não estava mais dentro do quarto e eu me sento na cama ao lado do blazer completamente pensativo sobre a nossa conversa, mas logo balanço a cabeça para retirar todos os pensamentos de dentro dela, e visto a última peça que faltava para estar totalmente completo. Ao olhar para o espelho outra vez, sinto-me satisfeito com o resultado.

Assim que desço para a sala, mamãe, ainda com a câmera em mãos, tira outras mil fotos de mim e dou um largo sorriso no rosto por vê-la se divertido com apenas esta pequena coisa. Apesar de saber que esta alegria, é tudo cheia de expectativa e esperança para esta noite. Viola não desgruda da máquina fotográfica, pelo contrário, diz que a levará para que pudesse deixar a noite registrada, e pela milésima vez nos culpa por não ter contratado um fotógrafo e novamente explico que o orçamento para a festa não havia o suficiente para este tipo de contratação. Esta decisão nem foi minha e de Maya Grace, mas sim de Jude.

Ajudo minha mãe a entrar no carro e assim que fecho a porta, caminho até o outro lado do carro para poder estar em meu devido lugar: no banco do motorista. Dou partida no carro e seguimos o trajeto para o Asilo Springs, mas antes entro na rua em direção a casa de Maya Grace, o que de imediato, mamãe ao meu lado me olha com a testa franzida, mas não pergunta nada. Porém assim que paro em frente à casa dela, Viola é a primeira a se pronunciar, fazendo sua voz ecoar pelo ambiente:

— O que estamos fazendo aqui?

— Viemos buscar a Maya Grace — digo com calma. — Nós combinamos de irmos juntos.

— Mesmo depois de estarem sem se falar há dias, isso ainda está de pé? — suas perguntas me deixa confuso.

— Acredito que sim. — a respondo de maneira curta, porém antes de sair do carro, vejo a necessidade de completar: — Nós não desmarcamos em nenhum momento.

Observo no canto do olho mamãe balançar a cabeça, como se estivesse concordando com as minhas palavras. Caminho em direção a porta de entrada da casa de Maya Grace, extremamente nervoso e ao colocar a mão direita dentro do bolso da calça social, aperto com a outra a campainha. Não demorou muito para ouvir passos vindo em direção a porta, e quando estou prestes a abrir um largo sorriso no rosto, ela é aberta, revelando Peter Steele, ainda não totalmente arrumado e assim como eu a algum tempo atrás, sofre para fazer o nó da gravata. Franzo a testa e não me permito abrir um enorme sorriso.

— Dean! — Peter se mostrou surpreso ao me ver parado do lado de fora, mas em seguida esboçou um sorriso. — O que está fazendo aqui? — seus dedos largaram rapidamente da gravata e apoiou uma das mãos no batente da porta.

— Oi Peter. Vim buscar a Maya Grace.

Sua testa franzida e seu semblante confuso mostrava que não estava sabendo de nada sobre isso, ou melhor, me fez imaginar que ela não estava mais ali... Certamente a segunda opção é a mais provável.

Ah, ela já não está mais aqui. — é realmente foi a segunda opção. — Ela me pediu para levá-la no Asilo para terminar de ajeitar toda a decoração com a Jude, acabei de chegar de lá. Não sabia que vocês dois tinham combinado de irem juntos.

Mordi o lábio inferior.

— Sim, nós havíamos combinado. — dou um sorriso forçado.

— Maya Grace não comentou nada comigo, se não nem teria a levado. — Peter cruzou os braços, olhando-me de maneira séria, e a o mesmo tempo como se estivesse com dó de toda esta situação. Mas na verdade, ele nem deveria estar me olhando desse jeito.

— Se ela não comentou é porque já não estava mais esperando minha companhia. — concluo. Engulo em seco e depois de alguns instantes em silencio pigarreio. — Bom, tudo bem, deixa para a próxima. A gente se vê lá.

Esta é a minha tentativa de despedida, e que me viro vejo minha mãe nos olhando através da janela, atenta a toda a ação exibida por nós, porém Peter me impede de retornar ao carro após chamar o meu nome:

— É, Dean. Aconteceu algo entre Maya Grace e você? — Peter pergunta e espera eu me virar para ele outra vez para continuar: — Vocês estavam tão próximos e agora nesses últimos dias não os vi mais junto.

Demoro um pouco para responder.

— Não estamos mais no nosso melhor momento. — digo e Peter não diz mais nada, apenas passa a língua entre os lábios e apenas faz um sinal com a cabeça. — Boa noite, Peter. A gente se vê no baile.

Um sorriso largo é aberto em seus lábios, o que indica que esta é sua despedida. Dou apenas alguns passos, mas ainda estava perto o suficiente para ouvir a voz de Peter sussurrando, ainda parado na porta.

— Deixar os sentimentos fluir no meio de uma amizade, dá nisso.

E a porta se fechou.

Não olho para trás, mas fiquei parado por alguns instantes tentando raciocinar o que ele havia acabado de dizer. Queria rir e pensar que isso era uma boa piada, mas a única coisa que consegui fazer é pensar no quanto realmente o que eu e Maya Grace temos está se tornando cada vez mais real.

— O que aconteceu? — Viola perguntou assim que adentrou novamente ao carro e me preparei para dar a partida.

— Maya Grace já está lá. — sussurrei.

— Eu avisei, você que não entendeu. — afirmou ao erguer o ombro, e a rua se tornou o foco de sua atenção.

Não tenho nenhum direito de estar chateado, até porque quem criou toda esta situação constrangedora foi eu, por conta de tudo o que aconteceu no dia do jogo de lacrosse. Porém em nenhum momento desmarcamos deste combinado de irmos juntos ao baile, se tivéssemos não teria passado por toda esta humilhação de achar que Maya Grace ainda estava esperando minha companhia... Não tenho o direito, mas estou chateado, porque não imaginava que uma atitude como essa partiria dela.

Segundo informações de algumas pessoas que estavam em frente ao Asilo Springs, o baile havia começado a uns dez minutos. Meu carro foi estacionado do outro lado da rua e por isso que tivemos que atravessar para podermos entrar. Mamãe segurou o vestido o tempo todo e apenas voltou a sua posição normal quando já estávamos prestes a entrar a enorme sala do Asilo. Fui obrigado a sorrir quando vi todos os convidados extremamente animados.

Não convidamos muita gente, apenas os idosos do Asilo, as mulheres do Clube do Livro, os funcionários, nossas famílias e amigos, mas a parte do amigos não tinha tanta certeza se compareceriam. No entanto, foi apenas eu pensar isso que consegui ouvir a gargalhada alta de Preston tomar conta do ambiente. Olho na direção de onde estava meu amigo, ao seu lado está Angel, gargalhando também de algo que Amélia lhe dizia. Mas a partir do momento que vejo que do outro lado de Preston estava Maya Grace, meu coração acelera e não posso negar que ela estava muito linda, parecia verdadeiramente uma princesa.

Maya Grace está vestindo um vestido longo azul, não muito escuro, para combinar com a decoração de toda a festa. Está preso apenas a metade do cabelo, com uma fita de mesma cor. Neste exato momento ela está falando algo para os três, que prestam atenção em cada palavra que sai de sua boca. Preston está segurando um copo vermelho, que leva até seus lábios, tomando um gole do líquido que está ali dentro. Tenho certeza de que é ponche, já que onde está a poncheira de cristal, há uma fila de aproximadamente cinco pessoas, o que me faz ter a certeza de que está sendo um sucesso. Porém, nos certificamos de que o ponche deveria ser sem álcool.

Quando retorno a minha atenção à garota que bagunçou a minha vida, meu coração acelera mais forte ainda assim que nossos olhos se encontram. Imediatamente, Maya Grace para de falar e o sorriso que estava começando a se formar em seus lábios, se desmancha. Minha garganta secou e nunca necessitei tanto de água quanto neste momento. O jeito que ela me olha me deixa quente por dentro. Os três estranharam a paralisia de Steele e apenas Preston e Angel seguiram o seu olhar vindo também para de encontro ao meu.

Pigarreio e desvio o olhar dos três. Mamãe que terminou a conversa com Janet, uma das mulheres do Clube do Livro, faz movimentos com a mão para que eu a acompanhe e é exatamente o que faço.

Me sinto enjoado. Completamente enjoado.

Assusto-me quando vejo um flash ser disparado da câmera que minha mãe segurava ao tirar uma foto de Jude que não apenas me assustou, mas a ela também. Ambas dão algumas risadinhas por conta disso e se abraçam assim que estão de frente uma para a outra. Sorrio ao ver tal cena, percebendo também o quanto Jude estava bonita.

Jude está de vestido curto, algo raro de se ver, porém a deixa elegante. O cabelo preso em um coque trançado está muito bem feito, com absolutamente nenhum fio de cabelo fora do lugar. A maioria dos homens com aproximadamente a idade dela estão a encarando com apreciação, principalmente o senhor Clay, que está perto do piano. No fundo, eu sei que ele tem uma quedinha por ela.

— Ficou incrível Dean, você e Maya Grace fizeram um ótimo trabalho. — a voz de Jude faz minha atenção ir até ela, que está dando passos para vir até mim. Com seus braços abertos, me pede um abraço, que concedo rapidamente. Minha mãe foi conversar com outra amiga do Clube do Livro.

— Fico feliz que tenha gostado, sua opinião é a mais importante para nós. — respondo, ao nos separar.

— Só não gostei de uma coisa... — fez uma careta e prefiro não dizer nada, apenas esperei que ela completasse: — O ponche é sem álcool.

Olho para a minha mãe com o semblante assustado, porém instantes depois, nós três caímos na gargalhada.

— Eu sabia que você protestaria sobre isso. — comento e Jude faz novamente uma careta, mas dessa vez cruza os braços na altura do peito. — Pensamos em fazer dois ponches, um com e outro sem álcool, mas depois achamos melhor ser sem, fizemos isso para justamente ninguém passar mal. Você sabe que nem todos os residentes podem beber.

— Eu sei, estou brincando. — passou a língua entre os lábios. — Sei que alguns sairiam da linha se tivesse o ponche com álcool... — assenti com a cabeça. — E Deus me livre alguém passar mal, hoje é dia de festa, alegria e de todos ficarem bem.

Aponto o dedo indicador a ela.

— Essa é a energia!

Vou para o meu posto na mesa de bebida para controlar e não deixar acabarem com tudo de uma vez e o baile permanece acontecendo. Bebo alguns goles de Coca-Cola e em instantes que terminei, Jude me puxou para acompanhá-la na dança, mas logo Clay interrompeu, tomando a iniciativa de continuar a acompanhando. Pisco para ele, mostrando-lhe um semblante malicioso, porém é claro que ele não entendeu nada, ou ao menos fingiu que entendeu.

Eram poucas as quantidades de mulheres com parceiros de dança, a quantidade de homens no baile era escassa, por já não ter muitos no Asilo e os que tinham eram casados com algumas das mulheres do Clube do Livro. Amélia ainda conseguiu um minutinho com Peter e os dois dançaram cerca de duas músicas. Estou acompanhando tudo da mesa de bebidas.

Não falei nenhuma palavra uma vez sequer com Preston, Angel ou Maya Grace. Consegui fugir deles o máximo que pude durante vários momentos do baile. Mas, é claro que, rolou trocas de olhares entre eu e Maya Grace, o que me arrepiou diversas vezes. Eu estava sendo um completa de um idiota, sabia disso, só que era impossível ignorar tudo o que vivi no dia do jogo de lacrosse, ainda não conseguia.

Dou um tempo da mesa de bebidas quando percebo que estou observando uma garota sentada em uma cadeira em um canto da enorme sala lendo um livro. Disfarçadamente, uma risada baixa sai dos meus lábios e sou obrigado a caminhar até ela. Em nenhum momento percebeu a presença de alguém se aproximando de onde estava, levantou o olhar apenas quando ouviu minha voz grossa dizer:

— O baile está tão chato assim para você estar lendo um livro?

A garota está assustada. Com a mão posta sobre o peito e os olhos arregalados é perceptível isso. Só que logo se recompõe, dando risada do que falei.

— Não, com certeza não. — respondeu, sua voz é doce e meiga, o que combina muito com ela, já que seu rosto também demonstra tais adjetivos.

— Então por qual motivo você estaria isolada aqui e sem qualquer companhia? — arqueio a sobrancelha.

— Não estou sem companhia, estou com meu livro. — suas palavras me fazem gargalhar. Balanço a cabeça como forma de negação, enquanto mordo levemente meus lábios. A vejo levantar os ombros como se estivesse falando o óbvio.

— Agora falando sério, porque está lendo? — insisto na pergunta.

A garota mordeu o lábio antes de começar a falar:

— Não conheço muitas pessoas que estão aqui, só vim mesmo para o baile porque insistiram muito para que eu comparecesse. Mas resolvi ficar no meu cantinho e aproveitar para treinar para a encenação que nós iremos fazer para trazer um entretenimento... Isso se estiver mesmo, o pessoal aqui parece bem animado. — encarou algumas pessoas se encontravam ainda dançando.

— Nós? Você é do Clube do Livro? — viro-me a cabeça rapidamente para ela, desviando-me a atenção do mesmo lugar que ela olhava.

A ruiva assentiu com a cabeça, com seus olhos fixos no meu rosto.

— Nunca te vi nas reuniões. — confessei ao franzir a testa.

— Eu entrei recentemente, acho que não tem nem uma semana. — mostrou-se pensativa quanto ao que falava, como se quisesse ter certeza daquilo que estava falando. — Você também faz parte?

— Não, mas a minha mãe foi quem fundou junto com a Caroline Steele.

— Sua mãe é a Viola Cameron? — ergueu a sobrancelha e se mostrou surpresa como se eu tivesse contado uma novidade muito grande. Rapidamente, concordei. — Então você é o famoso Dean.

— Está falando com ele. — fiz um gesto mostrando que era eu em pessoa, o que a fez dar uma risadinha. — Agora que você já sabe o meu nome, posso saber o seu? — passo a língua entre os lábios. Ela olha para baixo, como se estivesse envergonhada.

— Raylee, Raylee Willows.

— Então, você já tem uma companhia Raylee.

Uma alta gargalhada saiu de sua boca assim que eu sentei no chão e encostei-me na parede para ficar mais próximo dela. Já que eu também não tinha muitas pessoas para conversar, Raylee seria a minha mais nova companhia durante o restante da festa.

— A sua mãe vive falando de você nas reuniões. Ela sempre trata de nos incentivar a continuar com a leitura, porque faz bem pra mente e outras mil palavras que sempre fala. E traz seu exemplo de que não gostava de ler mais que depois passou até que gostar.

— Eu não faço parte do Clube do Livro, mas ajudo nos bastidores quando elaboram teatros para apresentar. Claro que de primeira, fui obrigado a isso, mas depois passei a gostar. Então me vi na obrigação também de saber do que se tratava o livro que iriam encenar e acabo lendo todos. Confesso que não é algo que me chama a atenção, mas leio mesmo assim. Só que quando são livros que tem detetives, o negócio fica bom para mim.

— Então você gosta mais de ação, suspense... — concordo com suas palavras.

— Entrar para a Polícia é um dos meus maiores sonhos.

A conversa entre nós rendeu muitos minutos, quando fui me deparar, Jude estava vindo em nossa direção brigar comigo por ter deixado a mesa das bebidas sem absolutamente ninguém tomando conta. Foi impossível não rir ao ver Maximus ali, enchendo vários copos de ponche incontrolavelmente. Pedi licença a Raylee para ir poder xingar meu amigo, mas a garota me acompanhou.

Descobri muita coisa sobre ela em poucos minutos de conversa. Pais separados desde a infância, morava no Texas e se mudou para Linderwood pela universidade da cidade vizinha ter um dos melhores programas de gastronomia. Um dos seus maiores sonhos é abrir seu próprio empreendimento e pretende realizar isso em Linderwood mesmo, por ter gostado muito da cidade.

Ao abrir seu coração sobre a situação de seus pais, me vi disposto a abrir o meu também sobre os meus e além de Maya Grace e meus amigos, é a única pessoa que tive coragem de fazer isso. Talvez seja porque é desconhecida e a possibilidade de nos encontrarmos fora daqui é raro, só se permanecer por bastante tempo no Clube do Livro, já que a reunião é duas vezes na semana e segundo Raylee só pode estar presente no segundo dia, aos sábados.

Raylee também me compreendeu muito bem e relatou o quanto é difícil, principalmente por estarem se separando com a idade que estou, porque já sofre muito com tal situação. E completou dizendo como é melhor tentar manter a paz mesmo depois de tudo, viver em guerra como seus pais acaba totalmente com a família. Esse também foi um dos motivos que a incentivou a se mudar para Linderwood.

— Jude está brava com você por ficar pegando incontrolavelmente o ponche. — digo a Maximus ao chegar perto dele na mesa de bebidas.

— Só estou fazendo isso para irritar ela. — respondeu, pegando um dos copos de cima da mesa e virando com tudo na garganta. — Jude acha que o ponche não pode acabar. — gargalhou.

— É porque é o favorito dela, se deixar bebe essa poncheira inteira sozinha. Até achei que ela não ia deixar ninguém beber, mas foi boazinha demais. — pisquei para ele que franziu a testa parecendo não concordar muito com o "boazinha demais".

Maximus ajeitou o óculos no seu rosto e olhou para o lado, onde Raylee estava olhando fixamente para algum lugar da sala. Quando percebo o olhar, intercalo o meu entre ele e ela, não demorou muito para Max abrir um sorriso malicioso nos lábios e abrir sua boca, deduzindo segundas intenções entre nós:

— Uau, mas já esqueceu Maya Grace assim tão rápido. — só abriu a boca para falar bobagem. Assim como Preston, tem hora que Maximus também só fala besteira. Deduz tudo muito rápido e fala sem pensar. Meu coração acelera quando vejo que a própria Maya Grace estava vindo em nossa direção, mas mudou de ideia rapidamente, mas não sei se é porque ouviu as palavras de Max, o que eu espero que não. Porém pelo seu semblante chateado, deduzo que sim.

— Claro que não, idiota. — dou um soco de leve em seu braço. — Acabamos de nos conhecer, a vi sentada sozinha em um canto e fui conversar com ela.

— Você é muito rápido. — uma risada maliciosa saiu de seus lábios e reviro os olhos por causa disso. — Ela é gatinha, se eu fosse você aproveitava.

Cruzo os braços e franzo a testa ao olhar de novo para ele.

— Desde quando você virou o Preston?

— Não virei o Preston, só estou falando a verdade. E pelo que sei, Preston não fala a verdade. — ergueu o ombro.

Não era para ser engraçado, mas acabou sendo e por isso demos risada.

— Ah, Raylee, esse aqui é o Maximus. Maximus, essa aqui é a Raylee. — dou alguns passos para o lado e apresento os dois que se cumprimentam com um aperto de mão.

— É um prazer. — Maximus é o primeiro a dizer entre os dois e Raylee ainda ganhou uma piscadela dele.

— O prazer é todo meu. Em pouco tempo de conversa, Dean falou muito bem de você.

— Claro, pelo menos um dos três tem que prestar. — se gabou e outra vez me faz revirar os olhos. — Não sei porque revirou os olhos. Você e Preston sossegaram agora. — franzi a testa e ele mordeu os lábios. — Acho que falei demais.

— Angel e Preston estão namorando? — perguntei, mas ao vê-lo erguer o ombro, percebi que ele também não sabia de nada. Maximus também não sabia da relação entre os dois e ficou tão surpreso quanto eu quando lhe contei.

— Namorando oficial eu não sei, mas que estão juntos você sabe que estão.

Suas palavras me fizeram olhar para onde Angel e Preston estão e os dois estavam um pouco distantes um do outro. Angel conversava com Maya Grace, enquanto Preston com Lee e a namorada. Durante o baile percebi que os dois evitaram de se abraçar ou estarem totalmente próximos, talvez para continuarem evitando meu afastamento, o que já estava acabando comigo. Desde a infância, foram muitas poucas vezes que brigamos desta forma.

Novamente meu coração acelerou quando meu olhar se encontrou com o de Maya Grace. Ela segurava um copo vermelho em uma de suas mãos e de imediato o amassou com toda a força, e sabia que era porque estava nervosa. Todas as vezes que estava nervosa, estralava os dedos das mãos, mas dessa vez estava ocupada. Sua língua passou entre os lábios e me surpreendi quando um sorriso de lado surgiu, mas não retribui, pelo contrário, desviei minha atenção da dela, por mais que doeu meu coração.

A presença de Jude ao meu lado me assustou, que até um pulinho dei quando ouvi sua voz falando ao meu ouvido:

— Quando vai ir falar com ela? — perguntou e olhei para ela que está totalmente séria. — Vai ter coragem mesmo de perdê-la por uma besteira que nem culpa dela foi?

— Porque todo mundo fica me dizendo isso? — aumentei o tom de voz.

— Porque é a verdade. — Jude e Maximus disseram juntos e pela primeira vez os dois concordaram em alguma coisa.

— Concerta isso Dean, antes que seja tarde.

Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, Jude fez por mim, dando alguns passos para a frente e chamando a atenção de todos e pediu para que os convidados se aproximassem porque ela iria dizer algumas palavras. Não sabia as suas reais intenções, mas que havia algo no meio havia. É Jude McClaren!

— Um minutinho da atenção de vocês. — todos os olhares se voltam para ela. Outra vez permaneço intercalando meu olhar entre o que está acontecendo e Maya Grace, que fica abaixando a cabeça envergonhada. — Quero agradecer por todos aqui presente, a ideia deste pequeno baile surgiu de repente e aos poucos ele foi se formando. Mas eu não fiz absolutamente nada, por isso também levo meus agradecimentos a Maya Grace e ao Dean. — intercalou o dedo indicador entre eu e ela, assim como os olhares dos convidados, que apresentam um grande sorriso no rosto. — Se não fosse por eles nada disso teria acontecido. A ideia foi maravilhosa e tenho certeza que renovou as energias de todos nós. — ela sorri largamente. — Vamos fazer um brinde: A Maya Grace e Dean, e ao Asilo Springs. — ergueu seu copo com ponche, assim como os convidados. Não ergui o meu, porque não havia bebido um gole sequer do líquido, mas apenas pego um copo limpo e ergo também para participar do brinde.

— A Maya Grace e Dean, e ao Asilo Springs. — dissemos em uníssono. Os convidados beberam o líquido em um piscar de olhos e uma salve de palmas foi ouvida em seguida.

— E para comemorar, gostaria de pedir que a Maya Grace e o Dean dançassem juntos uma música.

De imediato, a olho. Jude está com a cabeça virada para trás e me lança uma piscadela. Balanço a cabeça sem acreditar no que ela fez. Maximus me cutuca e faz um sinal com a cabeça para que eu vá. Todos estão me olhando esperando que eu vá até ela e conduzisse. Para não fazer ninguém mais esperar, dou passos em direção a Maya Grace. A vejo engolir em seco e baixar a cabeça envergonhada, mas logo a levanta, fazendo nossos olhares se fixarem um ao outro. Maya Grace se surpreende com a minha mão grande em sua frente.

Apreensiva, entra a sua a mão a mim. Seu toque é como uma onda de eletricidade, que sobe pelo meu braço e arrepia os pelos de minha nuca. Sei que ela também sentiu exatamente a mesma coisa, porque enxerguei os seus braços arrepiados e pela maneira que me olha. O caminho para a pista de dança é acompanhado por um formigamento na palma de minha mão, algo misturado como o nervosismo e ansiedade.

Assim que chegamos ao meio da enorme sala, uma música lenta domina todo o ambiente. Umedeço os lábios e espero a aprovação de Maya Grace para poder a tocar. Ela assente e no instante seguinte minhas mãos vão até a sua cintura e a puxo sutilmente para perto. Nossos passos são lentos e precisos. Dois para a direita, dois para a esquerda, dois para frente, dois para trás. Até que sei o momento certo para girá-la. Não demorou muito para que outros casais se juntassem ao nosso redor, movendo seus pés seguindo o ritmo lento.

— Achei que tínhamos combinado de virmos juntos para o baile. — finalmente palavras saem de meus lábios para comunicar-me com ela. Maya Grace está séria e tal atitude a surpreendeu.

— Agora você fala comigo. — soltou um riso debochado. — Pensei que depois de tudo o que aconteceu, não sabia se o combinado ainda era um combinado. — sua simpatia é evidente, e isso faz com que eu me sinta mal por tê-la ignorado praticamente nos últimos dias.

— O seu pai me falou. — não me disse nada, mas com a sobrancelha erguida era como se estivesse perguntando se tinha ido até sua casa lhe buscar. — Sim, fui te buscar. O combinado estava de pé ainda, mas era o único que achava isso. — a rouquidão de minha voz ganha evidência.

— Se você tivesse ao menos me ligado ou mandado uma mensagem avisando, nem teria pedido para ele me trazer.

— Não tinha nada para ser ajeitado durante a festa, não é?

Maya Grace mordeu o lábio.

— Um pouco, mas a verdade maior é que eu queria estar aqui quando os convidados chegassem e meus pais iriam demorar ainda.

O silêncio reinou entre nós durante algum tempo, mas logo o corto:

— Fiquei chateado quando fui te buscar e você não estava na sua casa. — confessei.

Fiquei chateada quando disse que não podia confiar em mim. — rebateu e essas palavras martelou meu coração. — Eu acho que nós dois estamos quites. — arqueou a sobrancelha e manteve a postura séria. Engoli em seco. — Não escondi a verdade de você para te machucar, mas para evitar isso. Nós tínhamos um lance, mas você podia ainda ter algum sentimento pela Angel... — tínhamos? — Não queria magoar você, assim como Angel e Preston também, mas aconteceu e te chateamos a ponto de dizer que não podia confiar em mim por achar que eu esconderia tudo de você.

— Exatamente por isso, Maya Grace. Não gosto de mentiras e não queria que isso existisse entre a gente.

— Eu acho melhor pararmos por aqui, isso não vai levar a nada. — Maya Grace parou de me acompanhar na dança e se afastou de mim, olhou para o lado na direção de Raylee e disse: — Ela é bonita, você deveria tentar.

Maya Grace ergueu o ombro e comprimiu os lábios em linha reta, contendo o sorriso largo que se esforça para apoderar-se de seus lábios. Em instantes, minhas mãos já não mais a tocavam e em pouco tempo senti saudades porque a única coisa que conseguia ficar pensando era nisso: eu só queria ficar tocando-a. Cheguei em um momento da minha vida que só tinha completamente necessidade disso.

— Será que posso continuar te acompanhando na dança? — a voz de Raylee adentrou aos meus ouvidos. Estou em êxtase ainda olhando para Maya Grace e parado no meio da pista de dança. Sua pergunta me fez despertar e rapidamente assenti com a cabeça.

Minhas mãos foram na sua cintura e ela passou seus braços em volta do meu pescoço. Vi Maya Grace olhando para nós, disse algo para os pais, pegou seu casaco e começou a caminhar em direção a saída. Suas palavras logo retornaram a minha mente: "Eu acho melhor pararmos por aqui, isso não vai levar a nada". "Ela é bonita, você deveria tentar." Isso significa alguma coisa? Literalmente eu estava pensando que ela queria acabar com a conversa para não se transformar em uma discussão.

Se essas palavras foram sinal de que automaticamente Maya Grace está saindo da minha vida de um jeito amoroso, meu coração mandou deixar de lado todo o meu orgulho e correr atrás dela, porque este não pode ser o fim da nossa história.

Olá meus leitores! Como vocês estão?

Mais um capítulo lindo saindo para vocês.

O capítulo era para ter sido postado na sexta-feira passada, porém com o término do meu TCC no curso técnico acabei tendo uma semana conturbada. Precisei finalizá-lo e ainda gravar uma apresentação para que a bancada dos professores vissem nosso trabalho, então acabei tendo dificuldades de postar.

Aproveitei essa semana para mudar algumas coisas que, ao ler melhor, não me agradou e aqui está ele.

Vou tentar postar o capítulo 21 na semana que vem antes do Natal (entre quarta ou quinta) para ser o meu presente a vocês :)

Já avisando que o capítulo 21 será o último capítulo do ano. Entre essas festas de fim de ano vou aproveitar para descansar e voltar com tudo o ano que vem. Caso eu não consiga postar antes do Natal postarei na semana do ano novo e fechar com chave de ouro e por isso já deixo o meu Feliz Natal para vocês <3

Avisando também que em breve os capítulos do passado chegarão ao fim (falta mais ou menos uns 3 capítulos) e o restante da história será apenas no presente. Ainda tem muita coisa para acontecer... Muito drama para rolar.

O que acharam do capítulo?

Dean está um fogo que só, mas devemos também compreender ele também, né.

Deixando claro que amei as palavras da Viola, deu uma na cara do Dean hahahaha.

Suspense no final do capítulo, acham que mais uma vez Dean vai conseguir ir até Maya Grace?

Não vejo a hora desses dois se declararem um para o outro, acho que já até passou da hora. E vocês ansiosos também?

Fiquem tranquilos que a Raylee não vai atrapalhar em nada, ela só vai aparecer nesse capítulo. Era para sim rolar algo, mas o Dean falou que só tem olhos para Maya Grace.

O que estão achando da história? Estão gostando?

Quero saber como teorias que vocês tem em relação a história. Me contem tudo aqui !!!!!

Desde já agradeço por estarem aqui. Pelos votos, leituras e comentários.

Não deixe de votar e comentar porque isso pode me ajudar na divulgação. Também não deixe de compartilhar para seus amigos e conhecidos para que mais pessoa conheçam a história.

Comentem, por favor, o que acharam do capítulo e se estão gostando da história!

Capítulos todas as sextas-feiras.

Um beijo no coração e até breve <3


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