One More Night

By PizzaDuarda

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Na frente das câmeras, uma amizade. Por trás delas, um amor interrompido por um contrato profissional. Caitr... More

Capítulo 1: Fúria encoberta
Capítulo 2: Eu pensei que você voltaria
Capítulo 3: Uma noite
Capítulo 4: Retorno a realidade
Capítulo 5: Prova real
Capítulo 6: Inconformado
Capítulo 7: Encarando as consequências
Capítulo 8: Escolhas
Capítulo 9: Revelações
Capítulo 10: Depois de tudo
Capítulo 11: Não faça mais isso!
Capítulo 12: Limites
Capítulo 13: Uma noite - parte II
Capítulo 14: Dia da mudança
Capítulo 15: 1° semana
Capítulo 16: Baby bump
Capítulo 17: IFH
Capítulo 18: Happy birthday Sammy!
Capítulo 19: Momentos
Capítulo 20: Loving and fighting
Capítulo 21: Pesadelos
Capítulo 22: Provocações
Capítulo 23: Efeito colateral
Capítulo 24: Cinema, jantar e...
Capítulo 25: Edimburgo - Parte I
Capítulo 26: Edimburgo - Parte II
Capítulo 27: Edimburgo - Parte III
Capítulo 28: Edimburgo - Parte IV
Capítulo 29: Reconciliação
Capítulo 30: Conexão
Capítulo 31: You broke me first
Capítulo 32: Irlanda - Parte I
Capítulo 33: Irlanda - Parte II
Capítulo 34: Irlanda - Parte III
Capítulo 35: Irlanda - Parte IV
Capítulo 36: E a verdade é contada...
Capítulo 37: It's a...
Capítulo 38: It's a... - Parte II
Capítulo 39: To build a home
Capítulo 40: inseguranças e hormônios
Capítulo 41: Tour de divulgação
Capítulo 42: Tour de divulgação - Parte II
Capítulo 43: volta pra casa
Capítulo 44: Papai tem conversa séria com bebê
Capítulo 45: That's a wrap
Capítulo 46: odeio mudanças
Capítulo 47: a volta dos que não foram
Capítulo 48: concessões
Capítulo 49: tudo desmorona
Capítulo 50: 30 semanas
Capítulo 52: O outro
Capítulo 53: welcome, baby girl!
Capítulo 54: o que a madrugada guarda...
Capítulo 55: Happy Birthday, Cait
Capítulo 56: desentendimento
Capítulo 57: jogo de sedução
Capítulo 58: Surpresa
Capítulo 59: Surpresa - Parte II
Capítulo 60: Hormônios
Capítulo 61: O começo
Capítulo 62: O parto
Capítulo 63: Depois do parto
Capítulo 64: pequenos momentos
Capítulo 65: Natal
Capítulo 66: Pai e filha
Capítulo 67: Primeiro encontro
Capítulo 68: afogar o bico do ganso
Capítulo 69: os finalmentes
Capítulo final: Happy Ending - Parte I
Capítulo final: Happy Ending - Parte II
Capítulo final: Happy Ending - Parte III

Capítulo 51: Curso de pais

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By PizzaDuarda

Dedicado ao aniversário do Samzinho e ao final da 6° temporada de Outlander que foi simplesmente impecável!

Espero que esse capítulo encontre vocês com o mesmo coração partido que o meu de quem entrou em mais uma longa droughtlander e possa confortá-los!

Bom capítulo 🤍✨

___________________________

31 semanas de gravidez

Dia 1:

- Olá! - uma moça loira baixinha sorriu para todos de seu lugar, silenciando os murmurinhos - Eu me chamo Anna e serei a professora de vocês ao longo do curso de pais de primeira viagem!

Caitríona e eu nos entreolhamos.

"Temos mesmo que fazer esse curso?" Ergui a sobrancelha em um claro questionamento.

Caitríona entendeu muito bem, porque me deu aquele olhar, que eliminava todas e quaisquer possibilidades de discussão sobre o assunto. Que também significava "sim, nós precisamos nos preparar para a nossa filha"

Revirei os olhos. "Eu sei"

Ela arqueou as sobrancelhas, o que só podia significar uma coisa "se você sabe, por que está resmungando sobre, Heughan?"

Senti alguém me cutucar e desviei o olhar do de Caitríona para encarar uma mulher negra de dreads azuis com uma barriga de no mínimo 7 meses.

- Posso ajudá-la?

- A professora está falando com vocês.

Meu rosto ficou vermelho na mesma hora.

Isso acontecia muito desde quando Caitríona e eu nos conhecemos. As pessoas tinham que nos cutucar, beliscar ou balançar o braço várias vezes, apenas para chamar a nossa atenção quando estávamos presos em nossa bolha - quando ficávamos tão focados um no outro que parecia que nada mais existia.

- O que ela disse? - Cait questionou.

- Para vocês se apresentarem para o grupo. - a mulher disse de forma prestativa.

- Obrigada. - Cait agradeceu - Eu me chamo Caitríona e ele é o Sam. Estamos grávidos de 31 semanas.

Os murmurinhos recomeçaram e coisas como "31 semanas? Com aquela barriga?" ou "31 semanas e parecem que ainda transam" ou "31 semanas e de pé a tanto tempo?"

Caitríona e eu sorrimos um para o outro.

- Como dizemos aqui? - a professora instruiu.

- Bem-vindos ao grupo! - falaram alguns dos casais que pareciam estar quase parindo.

Outras pessoas se apresentaram depois disso e eu me posicionei atrás de Cait, para que só ela pudesse me ouvir:

- Isso parece uma seita.

- Seita esquadrão da vagina? - rebateu.

Tive que tapar minha boca com a mão para abafar a risada que queria sair e Cait soltou uma risadinha baixa.

- Eu nunca vi tantas grávidas reunidas! Realmente nasce tudo isso de criança todo ano?

- Querido, isso não é nem a metade.

Arregalei os olhos, chocado. E ela caiu na gargalhada.

- Os livros que você comprou não falavam sobre isso?

Neguei com a cabeça enfaticamente.

- É um prazer conhecer todos vocês! - a professora Anna disse sorrindo empolgada para todos.

Cutuquei Caitríona na costela para que ela sorrisse de volta e levei uma cotovelada no estômago em retorno. Forte.

- Aí. - Resmunguei no ouvido dela.

- Na próxima vez que você me cutucar, a cotovelada vai ser mais em baixo.

- Tenho a grávida mais radiante bem aqui em meus braços. - Ela me deu um sorriso mal humorado e se voltou para a frente.

- Esse curso nasceu de uma ansiedade... - ela olhou para uma moça alta e morena ao lado dela e as duas deram as mãos - Minha esposa e eu, já passamos por isso durante a gravidez do nosso filho, então sabemos como vocês se sentem.

- Ansiosos, despreparados, apavorados. - a esposa completou.

- Quem aqui já segurou um bebê?

A maior parte da sala levantou as mãos, incluindo eu e Cait.

- Você já segurou um bebê? - Cait me olhou cética.

- Eu tenho uma sobrinha. - me defendi.

Ela fez aquela cara de "sei" e se virou novamente para prestar atenção na professora.

- Muito bem! E quem aqui já deu mamadeira para um bebê? - a esposa questionou.

A quantidade de mãos reduziu consideravelmente, incluindo a minha. Caitríona manteve a dela erguida e me deu um olhar superior, revirei os olhos. Nunca vi uma pessoa tão competitiva.

- Hmmm, bom. E quem aqui já trocou uma fralda?

Só cinco mãos permaneceram erguidas. E a da Cait, não era uma delas.

- Você não tem tipo uma dúzia de sobrinhos? - Debochei.

- Você já trocou a fralda da sua sobrinha?

- Não. - ela sorriu, satisfeita - Mas eu não tenho onze deles.

Ela se irritou.

- Cala a boca.

- Você sabe que eu estou certo.

- Tudo bem! Podem abaixar as mãos! - a professora pediu - Nós vamos ensinar a vocês todos esses cuidados básicos para com um recém-nascido.

- Mas - a esposa continuou - também ensinaremos algumas técnicas de ressuscitação e posições que podem ser mais confortáveis durante o parto para que vocês estejam preparados para todas as circunstâncias.

- Vamos começar?

Todos concordaram empolgados.

Caitríona e eu nos entreolhamos de novo e seu olhar dizia "você estava certo, parece uma seita".

-/-

Havia um bebê para cada casal. Bom, um boneco para cada casal e o nosso era uma menininha com a minha cara.

- Eu carrego por nove meses e nasce a cara do pai. - murmurou irritada.

- Você sabe que é um boneco, não é?

Caitríona revirou os olhos.

- Independente, Heughan. - ela olhou para os dois lados e de volta para o boneco que estava em cima da mesinha - O que devemos fazer?

- Segurar o boneco? - palpitei.

- Eu sei segurar um bebê. - Respondeu e olhou em dúvida para a boneca - Será que a nossa filha vai nascer a sua cara? - estreitou os olhos.

- Ela não ousaria. - Falei, me segurando para não rir - Ela vai ser igualzinha a você.

- Ela já prefere você em tudo. - reviramos os olhos ao mesmo momento - O mínimo é nascer igual a mamãe, né meu amor?

- Estão todos prontos? - a professora questionou, retornando com uma paramédica ao seu lado - Essa é a Ruth e ela vai ensinar vocês a como fazer uma RCP em recém-nascido ou em bebês bem pequenos. Tudo bem?

- Sim - responderam.

Eu e Cait nos olhamos e rimos de novo.

- A primeira coisa a se fazer é verificar se a pessoa está respirando ou se tem alguma dificuldade ao fazê-lo. Se tiver, vocês vão deita-los dessa forma - ela pegou sua própria boneca e a posicionou de barriga para cima - Vocês vão estender seus braços assim, colocando uma mão sobre a outra e os dedos entrelaçados no centro do peito - ela repetiu seus passos e nós a imitamos - as compressões precisam ser rápidas e fortes, mas cuidado com a aplicação da força que vocês usam, pois podem fraturar a costela e acabar ferindo a criança. São 5 compressões a cada 3 segundos... Contem comigo!

- 1,2,3 - ela contou enquanto aplicava a compressão no seu bebê - 1,2,3... Muito bem! - falou depois de terminar - Lembrem-se que a profundidade varia entre adultos e crianças para bebês, ok? 5 cm para adultos e crianças e 4 cm para bebês.

- Que tal vocês tentarem? - A professora questionou, instruindo que uma pessoa de cada casal se posicionasse ao lado da mesa com os bonecos.

A paramédica repetiu as instruções e eu prestei atenção em cada detalhe.

- Estou vendo uma ruguinha se formando aqui! - Caitríona apontou para o meio da minha testa enquanto a paramédica fazia a RCP.

- Shiu! - murmurei e ela me deu língua.

- Agora é a vez de vocês!

Ela se afastou do seu boneco e nós nos aproximamos.

Me posicionei. As mãos estendidas, os dedos entrelaçados e... Caitríona riu.

- O que? - virei irritado para ela.

- Nada. - falou e então riu de novo - Desculpa. - murmurou, abaixando a cabeça para que eu não conseguisse ver o seu rosto, mas eu tinha certeza que ela continuava rindo.

Voltei para a minha posição e estava prestes a começar quando Caitríona riu de novo. Gargalhou. Inacreditável!

- Caitríona! - repreendi.

- Desculpa! É que você está fazendo biquinho e está tão concentrado... - revirei os olhos - Não vou fazer de novo! Prometo! - ela tampou a boca com a mão, para abafar a risada caso não conseguisse cumprir com a sua promessa.

Revirei os olhos e voltei a me concentrar para iniciar a RCP. Na primeira vez fui muito bem, recebi até elogios da paramédica! Mas devo ter aplicado força demais na segunda, porque a cabeça da boneca voou.

Sim, voou. Para o outro lado da sala e caiu na frente de um casal já traumatizado pelas responsabilidades de se tornarem pais.

Eu ainda estava observando a cabeça voadora, quando a gargalhada de Caitríona explodiu, quebrando o silêncio sepulcral do cômodo.

Olhei para ela, ainda rindo com a mão em sua barriga e comecei a rir junto.

Como não rir? A cabeça da boneca VOOU pela sala durante uma RCP. Caitríona e eu fomos os únicos a rirem por um bom tempo, até que alguns casais começaram a rir também ao ver a cara assustada do casal na mesa que a cabeça da minha boneca parou.

- Sam, vo-vo- você... - Caitríona tentava falar entre gargalhadas - de-de- decapitou a nos-nossa filha.

Nós rimos mais.

E quando finalmente voltamos ao normal, olhamos para a paramédica que tinha um olhar sério no rosto.

- Não tem como decapitar um bebê assim, tem?! - questionei. O resquício das gargalhadas desapareceram da minha expressão e fiquei lívido.

Será que eu podia decapitar meu bebê?

Caitríona também ficou séria, esperando a resposta da paramédica.

- O corpo humano é muito mais forte e resistente que esse. - garantiu - Mas você tem que tomar cuidado com a sua força porque pode fraturar a costela do bebê e uma costela fraturada pode ser muito perigoso.

Assenti, sério.

A cabeça da boneca apareceu na nossa mesa e a paramédica a recolocou na boneca.

- Que tal você aprender agora? - Ela questionou Caitríona, que assentiu em concordância.

Tentamos de novo e de novo e de novo, no mínimo umas 50 vezes cada, até que a paramédica e a professora ficassem satisfeitas com nossos esforços - nenhuma cabeça mais foi arrancada durante minhas tentativas e em nenhuma outra.

Estávamos exaustos quando saímos da aula e Caitríona precisou que eu a despisse e cobrisse de tão cansada.

-/-

Dia 2

- Hoje nós vamos começar com os cuidados básicos para um recém-nascido, ok? - A professora pegou sua boneca - Um bebê recém-nascido não tem ainda a capacidade de manter o pescoço erguido sozinho, então vocês precisam sempre apoiar o bebê assim. - ela colocou uma das mãos embaixo da cabeça de sua boneca para mostrar. Entenderam? - todos assentiram - Agora tentem.

Caitríona pegou nossa boneca que apelidamos carinhosamente de 'chuck do bem' e a segurou da forma como a professora havia instruído. A esposa, que descobrimos se chamar Cecily, passou verificando se quem estava com o bebê cumpria as instruções certinho.

- Muito bem! - a professora disse depois de um sinal da companheira - Agora vamos trocar.

Caitríona passou a boneca chuck para mim e eu comecei a suar de nervoso. Como é que segurava mesmo? Eu tinha que apoiar a coluna? A bunda? O pescoço? A última vez que segurei uma coisa tão pequeninha assim tinha sido a há quase três anos e os pais dela não paravam de repetir instruções no meu ouvido. Mas agora, eu seria o pai. Eu deveria repetir instruções no ouvido das pessoas que fossem segurar a minha filha.

- Você consegue, querido. - Caitríona murmurou com um sorrisinho debochado.

Ela me conhecia muito bem, sabia exatamente o que eu estava sentindo.

- O que eu tenho que apoiar?

- A cabeça, Heughan. - soprou pra mim e eu consegui mudar de posição alguns segundos antes do olhar excrutíneo de Cecily chegar até mim.

- Muito bem! - Elogiou, mas permaneceu mais tempo me observando do que tinha feito com o resto.

- Acho que a professora tem o seu odiado! - Caitríona murmurou para mim quando foi pegar a boneca de volta.

- Você é péssima!

Ela sorriu e estendeu os braços para pegar o chuck.

- Não fui eu quem arrancou a cabeça da boneca... - dei língua pra ela.

- Agora que vocês já sabem como segurar um bebê, vamos tentar algo novo e desafiador! - todos ficaram apreensivos - Troca de fralda!

Nosso berçário já tinha talco, fraldas limpas e lenços descartáveis, mas nem eu e nem Caitríona sabíamos o que fazer a partir dali...

- Começa você! - ela me empurrou pra frente.

- Não! - Me desvencilhei dela e a empurrei pra frente - Mulheres primeiro!

- Que machista!

Ela me puxou para o seu lado, fazendo com que nós dois ficassemos próximos do fraldário.

- Cavalheiro, querida.

- Por que eu tenho que ir primeiro? - ela se virou para mim, irritada.

- Porque você é mulher! - mordi a língua na mesma hora e ela deu um sorrisinho convencido.

- Que coisa feia, Heughan... - ela negou com a cabeça - É isso o que você vai ensinar pra nossa filha? Devemos quebrar essa atitude machista e desarticular o patriarcado, não sermos coniventes!

- Ok! - suspirei, vencido - Eu vou primeiro.

Caitríona deu um sorrisinho.

- É tão fácil manipular você.

- Eu só vou primeiro para você não passar vergonha - ela arqueou a sobrancelha - porque assim você pode observar e aprender, querida.

- Você nunca trocou uma fralda na vida, como é que vai me ensinar?

- Eu sou um natural, Cait. - falei com mais confiança do que realmente sentia - Aposto que acertarei de primeira!

Ela sorriu convencida.

- Aposto 200 euros que você vai errar nas primeiras cinco tentativas.

- Cinco? - abri a boca, chocado com a falta de confiança dela em mim.

- No mínimo.

Isso fez com que meu lado competitivo viesse a tona.

- Ah, Balfe... - me aproximei dela - Você está prestes a ficar 200 euros mais pobre!

Ela riu.

- Veremos, Heughan!

-/-

- Uma das coisas que vocês devem tomar muito cuidado na troca de fralda é na hora de limpar o bebê. - ela olhou ao redor - Se vocês não limparem o bebê com cuidado, podem machucá-lo. Se não limparem direito, podem deixá-lo assado ou gerar alguma infecção. Então, a hora de limpar o bebê precisa ser um momento de atenção e de cuidados entre o bebê e vocês.

Assenti, resoluto.

Caitríona me cutucou.

- O que? - murmurei entredentes para Cait, meio sussurrando, para que a professora não notasse que eu não estava 100% comprometido com o ato de trocar fraldas.

- Nada. É que você fica tão gostoso trocando uma fralda... - fiz careta para ela.

- Isso é sabotagem, Balfe. Eu pensei que você tentaria ganhar de mim de forma justa.

- Pensou errado, Heughan. - Sorriu inocente e apontou em minha direção.

Antes de me virar, eu sabia. Sabia que a professora estava atrás de mim e que eu levaria uma bronca. Me virei lentamente, me deparando com Anna.

- Estamos entediando você, senhor?

- O que? Não. Claro que não. - Pensa rápido, Heughan. Pensa rápido! - É que a minha parceira - puxei Caitríona para o meu lado - Disse que - abaixei o tom de voz - precisava ir ao banheiro. Entende?

Caitríona me deu um safanão no pé, enquanto sorria meiga para a professora.

- Sabe como é a gravidez, né? - entrou na minha - É impossível controlar qualquer coisa... Inclusive os gases.

Assenti.

- É gravíssimo.

Caitríona me deu um sorrisinho de maxilar trincado e voltou a atenção para a professora.

- E como eu estou imensa... Nem sempre consigo me levantar, então preciso do Sam.

- Sim...

A professora sorriu para nós dois, eu não estava certo se ela havia ou não acreditado no que falamos, mas ela disse que podíamos ir.

Quando retornamos, eu com uma dúzia de roxos novos causados por beliscões descontentes de Caitríona, era a nossa vez de trocar as fraldas. Pior, era a minha vez.

- Pronto, Sam?

- É claro que ele está pronto! Não é, amor? - Caitríona me deu um sorrisinho e eu me contive para não dar dedo pra ela.

Seu sorriso se tornou maior. Ela sabia.

Peguei a boneca Chuck, tirando suas roupas com cuidado enquanto a mantinha na mesa com uma mão, fui buscando o que eu precisava para a troca de fralda.

A limpei delicadamente, mas acabei me atrapalhando no processo e passei colônia na sua vagina ao invés do talco ou da pomada. Caitríona segurou a risada enquanto as professoras me olhavam alarmadas e preocupadas.

- Eu...

- Vamos tentar de novo, ok?

- Acho melhor tirar a colônia daí... - Caitríona palpitou e eu rilhei os dentes para ela, seu sorriso expandiu - De nada, querido.

- O que seria de mim sem você, Cait?

- Nada, querido.

Voltei minha atenção para a boneca, mas fui interrompida pelas professoras.

- Na verdade, gostaríamos de ver essa parceria de vocês em ação!

- O que? - Caitríona murmurou, surpresa.

- Não há nadas que diga que vocês não podem se ajudar durante esse processo delicado, não é? - ela virou para a turma - Que tal, todos tentarem fazer isso junto com o seu parceiro? O ato de trocar fraldas vai além da limpeza, é um momento de conexão.

Muitos assentiram para isso e então ela se virou para nós dois.

- Podem começar.

Ótimo. Até a professora estava tentando me arruinar!

Olhei para Caitríona e ela se aproximou da mesa.

Eu trocava a fralda, enquanto ela me entregava o que eu precisava sem eu nem precisar pedir.

Lenço umedecido, fralda limpa - com ela pegando a suja, bem feito! -, talco. Fomos surpreendentemente bons. Tendo em vista que nunca trocamos uma fralda na nossa vida inteira.

- Isso ai! - Tocamos um hi-five e nessa hora, a boneca caiu do fraldário, fazendo todos nos encararem.

Merda.

-/-

- Tínhamos ido tão bem! - Murmurei para ela, no escuro do nosso quarto. - Agora aquelas duas nunca vão parar de pegar no meu pé.

- Nosso pé.

- Fui eu quem arrancou a cabeça da Chuck.

- E nós dois a deixamos cair do fraldário hoje. - Caitríona ficou em silêncio por tanto tempo, que eu imaginei que ela tinha adormecido - Nós vamos ser péssimos nisso, não vamos?

Tomei sua mão na minha, dando um beijo suave em seu pulso.

- Os piores, mas ao menos estamos juntos.

Isso fez ela ri.

- Amanhã vai ser um novo dia, querida. Não desanime. Temos que ser bons em algo.

- E se arrancamos a cabeça da bebê ou a deixarmos cair do fraldário?

- Seremos pais.

- Se o conselho tutelar não pegar nossa filha da gente.

-/-

3° dia

A aula foi sobre amamentação. Caitríona foi perfeita. Seguiu todas as instruções e eu me emocionei ao ver a boneca Chuck posicionada para a amamentação, sabendo que em poucas semanas seria a nossa Ervilhinha ali.

Também fomos ensinados a como ser uma equipe de suporte ao nosso parceiro. Mostrando formas que poderíamos ajudar durante a amamentação ou nos intervalos dela, já que a mãe estaria exausta.

E por último, a como amamentar o bebê com mamadeiras e a colocá-los para arrotar depois.

- Depois de uma mamada, vocês devem sempre colocar a criança para arrotar. Isso é muito importante, ok?

Elas começaram a falar de casos de crianças que os pais foram negligentes com o arroto e acabaram morrendo sufocadas. Isso me aterrorizou.

Caitríona se agarrou a mim e nós dois ficamos extremamente quietos conforme vídeos de pais e mais pais falavam sobre o momento assustador.

- Ao menos não estragamos tudo nessa aula. - Murmurei para ela.

Mas ficamos sérios o restante da noite.

-/-

Dia 6

Tivemos mais três aulas que ocorreram perfeitamente. Nos tornamos um dos melhores e mais preparados casais da classe e eu até ganhei um parabéns da professora e de sua esposa algumas vezes.

Estávamos detonado com essa coisa de preparo para a paternidade!

Até que não estávamos mais.

- Está tudo bem, amor. - Murmurei em tom consolador para Cait, enquanto afegava suas costas.

Corrigindo: até que Caitríona não estava mais. Eu continuava sendo incrível!

Recebi sinais positivos de nossos colegas de classe.

- Essas coisas acontecem, querida. - Tentei novamente.

Ela me olhou. Seus olhos estavam tomados pelas lágrimas e seu nariz vermelho.

- Não foi você quem afogou a Chuck na banheira! - Retrucou, irritadissíma.

Assenti. De fato, não tinha sido eu. Esperava que as professoras tivessem escutado isso, dei uma sondada para ver se elas estavam perto.

- Sam!

- O que?

- Você deveria me consolar agora.

Pisquei.

- Certo! É... Nós podemos tentar de novo até você estar apta a dar banho na nossa filha sem a afogar. Está tudo bem, querida.

- Sam?

- Sim?

- Cala a boca.

Eu me calei. Não pelas palavras, mas pela expressão assassina no rosto de Cait. Eu queria estar vivo para o nascimento da Ervilhinha.

Cait se recuperou mais rápido do que o esperado e logo estava tentando de novo. E de novo. E de novo. Ela tentou tantas vezes, que ao final da aula, éramos o últimos lá.

- Você está bem? - perguntei segurando suas mãos sobre a água, impedindo-a de continuar.

- Eu... - ela me olhou - Eu vou ser uma droga.

- Não vai. Estamos nessa classe para errar, Cait. - ela suspirou quando eu a puxei em minha direção, abraçando-a - Aqui e agora é quando podemos falhar.

- E se falharmos na vida real?

- Teremos um ao outro para consertar nossos erros. Ok? - a dei um beijo de esquimó - Você pode fazer a RCP e eu darei os banhos.

Isso fez com que ela risse e eu me vi encantado pelo seu sorriso.

- Sabia que eu amo seus sorrisos?

- Para!

- 5 anos e você ainda não aprendeu a receber elogios?

- Não quando estou com o nariz vermelho e os olhos inchados.

- Você está mais linda do que nunca. - a dei um beijo - Agora... Que tal irmos para casa?

Ela olhou em volta e notou que éramos os únicos lá.

- Quando todo mundo foi embora?

Olhei o relógio, era quase 00h.

- Há algum tempo...

- Eu estou cansada. - Sussurrou, se apoiando em mim.

- Vou levar vocês para casa, amor. - Dei um beijinho em sua cabeça e a guiei para fora.

8° dia

Diferente dos outros dias, a professora e a sua parceira começaram o curso em um semi-circulo com todos os casais sentados em um tapete de yoga com os parceiros que não estavam gestando atrás para fornecer apoio.

- Nós trabalhamos muito nos últimos dias para chegar até esse momento... O tão temido e assustador parto.

Cait apertou a minha mão que estava em sua coxa, mostrando o quão nervosa ela estava. Dei um beijo em sua têmpora, mostrando-a que eu estava aqui ao seu lado.

- Sabemos que muitos já viram um parto mesmo que apenas pela tela da tv, mas a realidade... É um pouco diferente. Existem diversos tipos de partos, diversas posições que se pode dar a luz... Cada corpo é diferente. Cada gravidez é diferente... E vocês precisam escolher o que é melhor para vocês.

- E como nós sabemos que nem sempre todas as opções são apresentadas, preparamos essa aula para que vocês conheçam todas as possibilidades existentes.

- Existe o parto normal, o natural, cesariano, na água, de cócoras, de leboyer, humanizado...

- O normal é o tradicional. Ocorre no ambiente hospitalar com o auxílio de médicos e enfermeiros... - pausa - e medicamentos.

- Sim! - Uma das mulheres gritou.

- Quero todas as drogas que eles puderem me dar enquanto empurro uma cabeça enorme por um buraco muito pequeno. - Caitríona sussurrou para mim, me fazendo rir.

- Você já teve uma cabeça bem grande dentro de você! - Comentei com um sorrisinho descarado.

Ela me deu um sorrisinho irônico.

- Se você está se referindo ao que eu sei que está, o mundo está cheio de pequenos camarões, Sam.

- Eu não chamaria de pequeno. Nem brincando. É um grande e vermelho!

Ela deu um sorrisinho enviesado.

- Acho que alguém se vangloria mais do que realmente é.

- Não me tente, Balfe.

- Ou o que?

- Vou te mostrar uma cabeça grande.

- Eu adoraria ver uma - ela deu um novo sorriso malicioso e deu o tiro fatal - pra variar.

- Cuidado, Balfe. - Rosnei e ela sorriu.

A professora continuou:

- O parto natural não é igual ao normal. No natural, as mulheres que vão ditar o ritmo, a posição, se querem ou não o medicamento. Digamos que é o parto planejado. Ele também pode acontecer em casa, mas sempre lembramos que para isso existe certas requisições: gravidez sem complicações e hospitais dentro de no máximo 10 minutos de distância.

- A Cesária ou parto cesariano é para casos de emergência ou para quando o bebê não se encontra na posição correta ou não haja dilatação o suficiente. É sempre o último recurso.

- O humanizado é um conjunto de procedimentos que busca dar um olhar mais humanizado e menos hospitalar as grávidas. Existem várias opções, sendo o parto na água um dos mais confortáveis. A água vai ajudar a relaxar os músculos e até na dilatação, o que acelera o parto e diminui as dores.

- Esse parto necessita da presença de uma equipe médica, além de ter a mesma indicação de um parto natural: sem complicações na gravidez.

- O de cócoras é o nome que se dá ao parto que ocorre agachada. - a professora esperou os murmurinho cessarem - Por incrível e mais chocante que pareça, é uma das melhores posições para se dar a luz, já que segue o fluxo da anatomia humana. Por conta disso, o parto ocorre bem mais rápido e sem demais complicações.

- Nessa posição é necessário que haja os 10 cm de dilatação e que a gestante tenha um bom condicionamento físico, já que é uma posição exaustiva.

- Devemos sempre ressaltar que nesses casos, é necessário encontrar uma doula e avaliar se não há riscos com o seu médico, se o bebê está na posição correta e se não há nenhuma pré-condição para a mamãe. Acima de tudo, queremos que mamãe e bebê estejam seguros e que a experiência seja linda.

- Agora... - a professora fez um sinal para a sua parceira - Vamos ensina-los algumas posições diferente da tradicional para o parto.

- Nada de papai e mamãe? - Caitríona me deu uma cotovelada.

- As melhores posições são as verticais, então evitem o parto deitado.

As posições eram bem... Sexuais. Agachada, de quatro, de lado, por trás, pela frente... Enquanto eu tentava me manter neutro e aprender, Caitríona segurava a risada.


- Vocês podem estimular o parto ao andar ou agachar durante as contrações. Vai ajudar a acelerar o processo. - falou ainda mostrando a posição.

- Dá para você parar? - Questionei Caitríona, que tentava parar de rir.

- Desculpa. - Ela tampou a boca para segurar uma risada ao ver a nova posição.

- Que mente pervertida a sua, Balfe.

- Estou imaginando um pequeno camarão no mar...

- Eu odeio você. - ela riu.

- Vamos tentar a posição lateral?

Nós rimos quando um casal - que apelidamos carinhosamente de co-sanguíneos, já que eram idênticos - começaram a fazer a posição.

- Estou traumatizada.

- Será que foi assim que tudo começou?

- Eles são irmãos. - murmurei - Será que realmente acham que enganam alguém?

- Nojento.

Me posicionei em suas costas, assim como Cecily e Anne haviam demostrado.

- Vocês sabiam que o sexo ajuda na hora do parto?

Engasguei com a fala e Cait riu da minha cara, nos fazendo receber vários olhares zangados em nossa direção.

- Algum problema? - o co-sanguíneo questionou.

- Nenhum, irmão. - respondi. O cara o encarou zangado e eu me voltei para Cait - Será que ele entendeu a referência?

- Aposto que sim.

Eu ajudei Cait com os movimentos.

- O que acha dessa posição, querida?

- É ótima para um casal preguiçoso pela manhã.

- É mesmo? E o que você prefere?

- Você sabe o que eu prefiro.

- Eu e meu grande camarão?

Ela riu.

A professora ensinou uma nova posição.

Agachada.

- Levantar depois disso vai ser difícil. - Cait murmurou, enquanto eu a ajudava a abaixar.

- Lembrem de sempre manterem a respiração. Inspira, 1,2,3... Expira.

- Você costumava ser perita em sentar.

Ela me deu uma cotovelada.

- Tente ser um perito em sentar com a barriga do tamanho de uma melancia, seu idiota.

- Eu amo sua gentileza. - Ele deu um beijinho na minha bochecha.

- A estimulação mamária também é ótima para induzir o parto! - Cecily lembrou.

Caitríona riu.

- Você tem 12 anos?

- Eu não posso evitar! Tudo o que eu penso é em um pequeno camarão vagando...

Reviro os olhos.

- Precisamos de um voluntário para encenar a cena do parto.

- Encenar? O parto? - Cait e eu nos entreolhamos preocupados.

Vivianne e Charles aceitaram o convite, na posição lateral.

Demos risadinhas baixas e olhamos um para o outro, o que fez com que nossas risadas soassem mais altas.

Quando Vivianne começou a fazer força enquanto Charles a ajudava por trás, não aguentamos. Parecia que estávamos assistindo um pornô ao vivo com a altura dos gemidos dele. Foi o fim.

Caímos em uma crise de gargalhadas altíssima e impossível de parar. Caitríona precisou que eu a segurasse de tanto que ela ria!

Fomos expulsos da classe logo depois.

- Eu nem queria ficar aqui mesmo! - Cait revirou enquanto éramos levados para fora da sala. - E eles estão nas preliminares bem lá na frente de todos!

Era verdade. Os dois tinham deixando a encenação de lado de acordo com a altura de seus gemidos - apesar que tenho quase certeza de que ela estava fingindo.

- Fora. - Cecily ordenou.

- Chata. - Caitríona deu língua pra ela e eu a puxei antes que ela fizesse mais.

- Deixe para lá, Cait.

- Nós vamos ser pais muito melhores do que esse curso estúpido ensina! - Cait agora não parecia tão segura, mas chateada.

- Ei... - Me aproximei dela.

- Eu realmente dei língua para ela? Que tipo de mulher adulta eu sou?

- O melhor tipo! - A puxei para os meus braços - O tipo que ainda encontra motivos para gargalhar, que dá língua ou dedo quando chateada... Você é perfeita.

Ela sorriu, terna.

- Você só está dizendo isso para me fazer me sentir melhor.

- Na verdade, só estou dizendo isso porque espero entrar em suas calças mais tarde.

Com isso, ela gargalhou.

- Vejo que nosso senso de humor combina, querido.

- Exatamente! Somos perfeitos um para o outro - a dei um selinho - Pronta para ir para casa?

Ela mordeu o lábio inferior.

- Na verdade... Eu tive uma ideia para deixarmos esse lugar em alto estilo.

- É mesmo?

Ela se soltou de mim e me puxou pela mão com um sorrisinho malicioso, me levando para o banheiro.

- Eu descobri que essa pia tem a altura perfeita.

- Para que?

Ela sorriu, mostrando todos os dentes e meu pau se contraiu na calça.

- Para você me foder de costas, amor.

Não foi preciso muito depois disso. Ela se apoiou na pia e se inclinou para mim e eu avancei.

Fazia algumas semanas desde a última vez que Cait se sentiu ousada para inovar no sexo e eu estava sedento.

Abaixei sua calça de grávida e meti minhas mãos entre suas pernas, para prepará-la, só pra descobrir que ela já estava molhada e pronta.

- Você está tão molhada.

- Parece que eu gosto de ser ousada.

Libertei meu pau da calça e da cueca.

- Parece que eu também gosto bastante de você sendo ousada.

Ela riu e se virou para o espelho, apoiando-se em seus cotovelos e eu deslizei lentamente para dentro enquanto via seu rosto pelo imenso espelho.

- Oh Deus... - Gemi quando cheguei bem fundo.

- Sim!

Encostei meu queixo em seu ombro e sai totalmente, afundando muito mais rápido quando entrei de novo. Cait gritou e eu tive que tapar sua boca com a minha mão para abafar o som.

- Você quer ser pega?

Ela mordeu minha mão.

- Eu adoraria, isso definitivamente me faria gozar.

Revirei os olhos e meti mais fundo.

- Isso vai te fazer gozar, querida.

Sua cabeça tombou sobre meu ombro.

- Mais.

Dei o que ela pediu. Meti mais fundo e mais rápido, enquanto ela se remexia freneticamente, tentando acompanhar meus movimentos da melhor forma que conseguisse. Eu podia sentir que ela estava quase lá, quando ouvimos uma voz e eu congelei.

- O que?

Nós dois encaramos a pessoa através do espelho. Era uma grávida da classe que eu não me lembrava do nome.

- Estou prestes a ter o meu melhor orgasmo em semanas, então você poderia... - Caitríona mordeu o lábio para abafar um gemido - ir? Por favor. - a última palavra saiu entrecortada.

Ouvimos a porta bater e em seguida, eu estava indo mais e mais fundo.

- Melhor orgasmo em semanas?

- Atentado ao pudor aparentemente me excita. - Respondeu e então mordeu o lábio para abafar um gemido que eu sei que estava por vir.

Minha mão encontrou o caminho por entre suas pernas novamente e alcancei seu clitóris. Com alguns movimentos circulares, Cait explodiu em mim.

Entrei e sai fundo mais três vezes antes de encontrar o meu próprio ápice e continuei metendo até que o prazer se dissipasse.

- Melhor orgasmo! - Caitríona comentou depois de retomar o fôlego.

- Eu vou anotar isso, querida. - Comentei em seu ouvido, lambendo seu pescoço logo depois. - Você desperta o pior em mim...

- E você em mim.

Nem preciso dizer que tivemos que sair correndo sendo quase perseguidos por seguranças.


Nota: 31 semanas!!!! Vocês acreditam que já estamos chegando na reta final da gravidez??? E da fic??? Eu estou tão felizzzzz da fic ter chegado tão longe e por cada um de vocês que continuam acompanhando, obrigada!!! Prometo fazer o meu melhor para entregar um final digno de OMN e do nosso casal e ervilhinha 🤍✨

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