𝕆𝕝𝕕𝕖𝕣 π•₯π•™π•’π•Ÿ π•žπ•– - 𝕋...

By _Aki47_

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"Garotos da minha idade nΓ£o sabem como me tratar..." More

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FamΓ­lia Fushiguro
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Kyoto
I Just wanna dance with you
Wallflower
Dirty little secret
Sombras do passado
Parque de diversΓ£o
Spin the Bottle
Do you wanna be my girlfriend

Tudo pela vitΓ³ria

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By _Aki47_

Alerta de gatilhos: violência física.

Os alunos ouviam atentamente as regras da competição, o professor deu a largada e cada equipe se agrupou no meio da floresta para decidir uma estratégia.

Maki liderava o grupo e elaborou o plano de ataque de sua equipe, Itadori e Panda disseram que cuidariam de Todō, pois já estavam acostumados com o tipo de luta agressivo do veterano.

- É isso pessoal! E Lina, você é nossa médica então não se machuque. - Maki avisou, fazendo a ruiva engolir seco. - Fique junto do Megumi.

A equipe de dispersou para caçarem as maldições. Lina matou algumas de nível baixo pelo caminho e teve a ajuda de Megumi para exorcizar as de nível mais alto.

O moreno o tempo todo checava se ela estava bem, e não deixava a guarda baixa de jeito nenhum. Lutavam contra uma maldição de nível A quando foram pegos desprevenidos por Todō e Mai.

Lina foi baleada no ombro e Megumi levou um soco do mais velho, que foi o suficiente para fazê-lo voar de encontro a uma árvore. Mai, não parava de disparar tiros contra Barkova, a ruiva se esquivava como podia atrás dos troncos, mas ficou sem chance de fugir quando foi baleada na perna.

Lina caiu colocando a mão sobre o machucado, Mai se aproximou lentamente e chutou seu rosto, fazendo a ruiva cair para trás.

- Vamos brincar um pouquinho, caloura. -  A morena a levantou pelos cabelos e socou seu rosto.

A veterana era impiedosa, batia se pena alguma, ainda mais porque a caloura não gritava ou demonstrava estar sentindo dor.

- Qual é o seu problema? Está gostando por acaso? - Ela tinha um olhar de desprezo enquanto levantava Lina pelo pescoço.

Lina a encarou com um olhar frio e sorriu, sentindo o sangue quente escorrer de seu nariz.

- Eu já passei por coisa pior... Mas não sei se você vai aguentar o que estou prestes a fazer. - Mai franziu o cenho enquanto sentia aos poucos algo queimar internamente. A garota soltou o pescoço da ruiva aos poucos conforme a dor aumentava.

Enquanto apanhava, Lina pregou algumas agulhas em alguns pontos importantes do corpo de Mai, e além de converter energia amaldiçoada em cura, ela também possuía um feitiço para destruir células e órgãos, criando uma linha invisível que ligada as agulhas aos seus dedos.

Mai se contorcia e gritava no chão, enquanto Lina observava com uma expressão neutra o sofrimento da veterana e curava os próprios machucados.

Lina parou quando viu que já era o bastante para que a morena aprendesse.

- Espero que tenha sido o bastante para não mexer mais comigo. - Virou as costas e saiu.

Caminhou até onde Fushiguro estava, o garoto também apanhava do veterano. Lina jogou uma água na nuca de Todō e em um estalar de dedos o mais velho apagou, caindo para o lado.

Megumi mal conseguia ficar em pé, ficou confuso e sem entender como Lina havia feito aquilo, sem falar que estava atordoado por conta dos socos.

- Como fez isso? - Megumi colocou a mão sobre o estômago dolorido, acompanhando a ruiva se abaixar ao seu lado e começar a curar seus ferimentos.

- É um feitiço. Ele vai ficar apagado por alguns minutos, mas ainda está vivo.

Fushiguro observava a expressão serena no rosto da garota, não entendia como ela podia estar tão tranquila em uma situação daquelas. Percebeu que mesmo conversando sempre com ela e estando próximos, ainda havia muita coisa que ele desconhecia na garota.

- Isso deve ser o bastante por hora. Consegue levantar? - A ruiva estendeu a mão para ele.

- Sim, na verdade... Não sinto mais dor alguma.

- Fico feliz em ter ajudado. - Lina sorriu gentil.

Itadori e Nobara os encontraram, estavam preocupados por não ter conseguido chegar a tempo de deter os dois veteranos encrenqueiros.

- Vocês estão bem? - O rosado se aproximou.

- Sim. - Disse Fushiguro.

- Foi mal pessoal! Uma maldição parou a gente no caminho, não conseguimos ajudar antes. - Nobara explicava enquanto recuperava o fôlego. - Vocês apagaram o Todō? - A ruiva se impressionou ao ver o corpo do veterano estirado no chão.

- Bem... Lina fez a maior parte do trabalho.

A atenção dos três foi voltada a ela.

- Arrasou novata! - Nobara bateu em suas costas a elogiando.

- Não foi nada. - Lina ria envergonhada.

Nobara e Itadori encontraram Mai caída um pouco distante dali também. A ruiva não perdeu tempo e tirou uma foto com a amiga desacordada.

- Vou zoar muito ela depois. - Kugisaki enviou a foto para Maki no celular.

A atenção de todos foi tomada quando uma sirene tocou, indicando o fim da prova e a equipe vencedora. A escola de Tokyo levou a vitória para casa, não poderiam estar mais felizes.

[...]

Antes de entrar no ônibus, os alunos de Tokyo provocavam os de Kyoto, principalmente Kugisaki e Itadori. Nobara adorava ver a cara emburrada de Mai, e Todō passou a respeitar mais os calouros Fushiguro e Lina.

Gojo entrou no ônibus depois de seus alunos para dar-lhes um aviso rápido. O platinado disse que não iria voltar juntos deles pois tinha alguns assuntos para resolver em Kyoto e que quando chegassem em Tokyo, o professor Nanami iria recebê-los e fazer a chamada.

Ouvir aquele nome foi o bastante para deixar a ruiva agitada e eufórica, não via o professor a tempos, pensou que essa seria sua chance de ter mais uma noite junto do loiro que ocupava seus pensamentos. Lina não via a hora de chegar logo em Tokyo e ver o rosto do professor novamente, sentir seu toque e o perfume amadeirado que tanto sentia falta.

Assim que o ônibus estacionou na escola, Lina foi a primeira a sair, e Nanami estava lá, com a prancheta na mãos, esperando para fazer a chamada. Barkova abriu um sorriso para o loiro, mas foi respondida com a mesma expressão séria e um olhar um tanto que constrangido.

Depois da chamada todos seguiram seus caminhos, era uma sexta-feira a noite, seus colegas combinaram de sair para comemorar a vitória.

- Você vem com a gente Lina? - Fushiguro perguntou antes que ela entrasse em seu quarto.

Lina demorou alguns segundos para responder, queria ir com os amigos, mas queria mais ainda passar a noite com Nanami,e é óbvio que não iria dizer tal coisa a Megumi, então inventou uma desculpa qualquer.

- Hmm, podem ir. Não estou me sentindo muito bem, estou meio cansada e com dor de cabeça. - Os lábios da ruiva se curvaram em uma mínimo sorriso.

- Tudo bem, descanse. Precisa de alguma coisa?

- Não, vou só me deitar um pouco. Obrigada pela preocupação. - Lina estava pendurada na porta esperando Megumi ir.

- Tá bom, melhoras. Se precisar de algo me liga. - O moreno saiu com as mãos no bolso e a ruiva fechou a porta.

Barkova correu em frente ao espelho, conferiu a aparência, o hálito e esperou alguns minutos antes de sair e ir até o professor. Seu coração quase pulava do peito de tão acelerado e  aquele frio na barriga era tão excitante, a ponto de fazer suas mãos tremerem.

Olhou para todos os lados do corredor, conferindo se não havia ninguém, a única iluminação ali era a da luz fria no final do mesmo. Apertou o passo até a sala dos professores, tinha certeza que o loiro ainda estaria ali, e estava certa.

Nanami estava de costas guardando as coisas na maleta, parecia estar se preparando para ir embora. Lina o abraçou por trás, tendo suas narinas invadidas pelo aroma amadeirado de seu perfume.

- Senti sua falta... - Disse baixo contra suas costas.

Nanami se virou para a ruiva, a olhando de cima, sem esboçar nenhuma emoção. Lina se esticou na ponta dos pés, alcançando os lábios do loiro, mas não teve seu beijo retribuído, e sim seu corpo afastado por ele.

Uma expressão confusa tomou sua face, seguida de um sorriso constrangido.

- Lina, me desculpe... Mas, isso não é certo. - Nanami olhou diretamente nas orbes azuis da ruiva. - Não posso mais fazer isso, foi um erro. Espero que entenda.

Lina estava sem reação, foi algo inesperado, somente acenou em concordância e disse um tudo bem baixinho. O loiro apertou levemente o ombro da garota antes de deixar a sala.

Mesmo que estivesse triste com o fora, não foi capaz de derrubar uma lágrima se quer, somente voltou para o quarto cabisbaixa e se jogou na cama. Lina era uma pessoa carente e insegura, constantemente esperava a aprovação dos outros, por isso se doava demais nas relações, mesmo que não recebesse quase nada em troca, era dependente dessa atenção para que se sentisse melhor.

A ruiva tomou um banho e se arrumou, usando um dos vestidos novos que havia comprado, estava decidida que iria sair essa noite para esquecer o professor.

Foi até um strip club no centro da cidade, o local estava estranhamente vazio para uma sexta-feira a noite, somente uma garota dançava no pole e alguns homens mais velhos bebiam e fumavam em uma aura deprimente em volta do palco. Todos que estavam ali pareciam tentar curar as dores de um coração partido ou distrair de seus problemas mundanos.

A atenção de alguns foi voltada para a garota que caminhava lentamente até uma mesa vazia no canto, Lina sempre usava roupas que lhe davam um ar de inocência e pureza, sempre cores claras, texturas delicadas e femininas. Pediu um drink a uma das garçonetes, que não demorou a chegar.

Dava pequenos goles na bebida enquanto observava com um olhar melancólico a dançarina se movimentar nas batidas da música alta.

Haviam algumas mesas que eram como cabines rodeadas de cortinas, para clientes que procuravam algo mais íntimo. Toji Fushiguro saiu de dentro de uma delas, com um copo de uísque em uma mão e um cigarro na outra, acompanhando um homem com quem tratava de alguns negócios.

Rapidamente o moreno notou os cabelos vermelhos de longe, ficou um pouco em dúvida se era mesmo quem ele pensava que era. O homem com quem conversava se despediu e Toji somente deu tapinhas em seu ombro sem tirar os olhos da ruiva no outro lado do salão.

O moreno terminou a bebida e deu um último trago no cigarro antes de apaga-lo em um cinzeiro e foi até Lina. O mais velho se questionava sobre o que você estaria fazendo em um lugar como aquele, uma garota tão inocente em um lugar cheio de perversões, o deixaram instigado e curioso.

Ele se aproximou com um sorriso ladino e se sentou na cadeira vaga sem pedir permissão.

- O que uma garota como você faz em um lugar desses?

Continua...


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