Ester
Corro apressada entre as pessoas, enquanto tento não derrama o café expresso do meu chefe que está nas minhas mãos. Se eu chegar lá sem ele e bem capaz do senhor Ferrari me fazer voltar só para comprar o bendito café.
Ando o mais rápido que consigo, pois, ele não gosta de atrasos, mesmo que esteja diretamente relacionado com o seu café.
Chego na empresa e o elevador já está fechando com a Selina em dentro. Corro tentado alcançar a tempo e graças a Deus, ela me viu e parou ele a tempo.
Entro no mesmo ofegante, enquanto tento regular a minha respiração.
— Graças a Deus! Eu consegui chega a tempo, obrigada. — Digo para a Selina que apenas acena dando um leve sorriso.
— De nada. Você está bem? — Selina perguntou preocupada.
— Estou sim, só estava correndo porque não quero chegar atrasada. — Digo depois de consegui regular minha respiração.
— Entendo. — Ela disse dando um pequeno sorriso.
O elevador parou no setor que Selina trabalha que é o financeiro. Logo ele começou a subir para o último andar que é o do presidente da empresa o senhor Elias Ferrari Valente é um homem bonito, sério, que só pensar em negócios. No início foi difícil conseguir me adapta, mas com perseverança, fé e forças que Deus me deu, consegui finalmente seguir o seu ritmo de trabalho.
Trabalho na empresa Império de Joias, faz dois anos e muita coisa já aconteceu nesse período. Graças a Deus, tudo está dando certo.
Pego o meu celular da bolsa e vejo que são oito e cinco da manhã. Estou cinco minutos, atrasada e pelo visto não adiantou muito a minha correria, nem tomei meu café por causa disso.
Saio do elevador e vou direto para a sala do meu chefe. Respiro fundo, entro e vejo o mesmo olhando fixamente para portátil enquanto digita algo.
— Está atrasada! — Ele diz sem me olhar.
— Me desculpe Senhor, aqui está seu café. — Digo colocando o café na mesa.
— Quais são os compromissos que tenho hoje? — Ele perguntou sério.
— O Senhor tem uma reunião com os acionistas a partir das nove, às duas tem um vídeo chamado com o Senhor Fontana, às quatro tem um encontro com o detetive Soares para saber se os homens que o senhor está comprando as joias estão respeitando as leis e se está tudo legalizado, por hoje e só. — Digo enquanto olho para o tablet que tinha acabado de pegar da minha bolsa que ainda estava comigo.
— Ok! Pode se retirar. — Ele disse voltando a olhar para o portátil. — ah! Senhorita Souza, tem documentos para revisar que quero ainda para hoje.
Respiro fundo e aceno com a cabeça em concordância, e é assim que são quase todos os meus dias.
[.....]
Hoje o dia foi corrido, mas nada que eu não esteja acostumada.
Eu e o meu chefe somos os que mas saem tarde. Ele gosta de trabalha bastante, e como sua secretária tenho que ficar e o ajudar no que eu puder. Não posso reclamar de nada, pois, esse emprego foi uma provisão de Deus. Quando eu estava mas precisando ele apareceu, sem falar que sou muito bem paga.
Desligo o computador, vou até à sala do meu chefe, bato três vezes na porta e ouço a permissão.
— Com licença. Senhor, eu só passei para dizer que eu já vou. — Digo entrando na sala.
— Pode ir, eu só vou acabar algumas coisas aqui e já vou também. — ele disse voltando a sua atenção para portátil.
— Tchau! Senhor, tenha uma boa noite. — Digo saindo da sala.
Entro no elevador e logo chego no primeiro andar que é a recepção e vejo que até mesmo as meninas que são recepcionistas já tinham indo embora.
Assim que saio da empresa, olho ao redor e não vejo nenhum táxi passando. Começou a chover e tive que voltar para dentro da mesma.
Entro na empresa, ouço o som do meu celular tocar, atendo ao ver que é a Laura que está me ligando. Ela deve estar preocupada por eu ainda não ter chegado.
— Alô? — Digo atendendo a ligação.
— Olá! Ester, você ainda vai demora para chegar? — Ela me perguntou.
— Eu já saí do trabalho, só estou esperando a chuva passa para ir para casa. Oque você preparou para jantar? — Pergunto curiosa.
— Preparei lasanha. — Ela disse rindo, porque sabia a reação que eu ia ter.
— Ah! Não acredito que você fez minha comida preferida, agora mesmo vou para ir nem que eu tenha que pegar chuva. — Sorrio animada.
— Não exagere. — Ela me repreendeu. Sabendo que sou capaz de fazer isso.
— Tudo bem, vou espera a chuva passar. — Digo suspirando em seguida.
— Ok! Então, tenho que desligar e que começou agora a novela, tchau! — Ela disse desligando a ligação em seguida, ela não perde nenhum capítulo da novela Gênesis.
Olho para celular e vejo que já são sete e quarenta, e no mesmo momento levo um susto com o meu chefe do meu lado, estava tão distraída com a ligação que não percebi ele chegando.
— Meu Deus! — Digo botando a mão no coração. — Não me assuste desse jeito!
— Desculpe Senhorita Souza. — Ele disse sério. — E que e te vi parada aqui e vi que estava chovendo, e decidi pergunta se quer uma carona? — Perguntou enquanto me olhava de forma intensa.
Olho para fora e vejo que a chuva não vai passar tão rápido, e provavelmente o ônibus vai demorar a passa.
— Tudo bem. — Digo por fim, afinal que mal tem aceita a carona do meu chefe não e como se ele fosse um estranho que eu não conheço.
— Então, vamos. — Ele disse se dirigindo para área de estacionamento da empresa, vamos até um carro lindo preto e que parece semi novo.
Ele desbloqueia o carro, entramos no mesmo e logo em seguida ele dar a partida.
— Qual carro e esse? — Pergunto curiosa.
— É um Volvo XC40 Momemtum T4 2020. — Ele diz sem tira a atenção da estrada.
Esse carro com certeza deve custar mais de um ano do meu trabalho. Então devo ter cuidado para não quebra nada.
Chegamos no prédio que moro em menos de quinze minutos.
— Obrigada pela carona. — Digo agradecida, pois, se não fosse por ele com certeza ainda ia ter que espera pelo menos uma hora ou duas horas, já que a chuva estava um pouco forte.
— De nada. — Ele disse sério, acho incrível como ele consegue ficar o tempo todo sério.
Quando estou para sair do carro, ele pega no meu braço impedido que eu saia.
— Espera. — viro a cara para ele, e vejo que o mesmo estava com um guarda-chuva na outra mão, e em seguida ele largou o meu braço e colocou o guarda-chuva em minha mão.
— Obrigada! — Agradeço, sinto minhas bochechas quentes. Oque dar indícios que corei, rapidamente abro o guarda-chuva e saio do carro.
Entro no prédio, dou uma boa noite para o zelador, vou até o elevador e aperto o botão do meu andar, que é o terceiro.
Saio do elevador e vou até à porta do meu apartamento, bato e ouço a voz da Laura dizendo que já vai abrir.
— Até que fim você chegou, já estava ficando preocupada. — Laura disse assim que abriu a porta.
— Está tudo bem, vim com o meu chefe. — Digo enquanto tiro os meus sapatos dos meus pés e me jogo no sofá em seguida.
Chamamos as outras garotas e passamos a noite assistido filmes cristãos e jogando conversa fora.
Olá! Espero que tenham gostado do capítulo, vou tenta postar duas vezes na semana mais não garanto nada, pois, tem dias que dar e outros que não.