O Ceo E A Roceira 3 ~ +18

JuliaLima136

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Depois que eu perdi a memória tudo está muito incerto para mim. Todos dizem quem eu sou, de onde vim, sobre m... Еще

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JuliaLima136

CHRISTIAN

— Então, o que me diz? – Francis fala assim que me diz o valor que me ofereceu ao ser segurança de Teresa. Se ele soubesse que não precisaria pagar nada...

  — A resposta é não. – Falo – isso é o que eu ganho por semana. – Minto

  Não posso ser tão fácil e ir entregando as cartas. Ele não pode perceber o real motivo de eu estar aqui.

  Aceno com a cabeça e dou as costas para Francis dando a entender que estou indo embora dali até que:

  — Espera...

  — Não, não quero o dobro.

  — O triplo. – Ele diz e eu paro onde estou – eu te ofereço o triplo.

Que ótimo.

  Me viro pro homem que usa um terno e um tampão no seu olho esquerdo.

  — Por que diabos precisa que eu fico atrás de uma mulher? – pergunto a ele que deixa um riso escapar – é a sua esposa.

  — Por que? – se aproximou de mim – porque ela é bilionária e ex do meu irmão, eu o matei, ela... Perdeu a memória de alguma forma e agora eu quero tudo que era dele.

  — Ela "perdeu a memória de alguma forma?" – questiono

Nessa história toda que não entendi é: como ele fez Teresa perder a memória? Isso só acontece quando alguém bate a cabeça muito forte, mas ela aparentemente não tem hematoma nenhum, e ela nem se lembra de mim, de nada, nem da língua brasileira. É quase impossível tudo isso que está acontecendo.

  — Sim e isso a deixa mais vulnerável. – Ele diz – vou te contar tudo o que aconteceu.

  Francis começa a contar toda a história de Teresa que ele sabe, desde Lorena, Fernando e Christoffer. Ele conta que o irmão dele fugiu por cinco anos e deixou Teresa no altar, conta que ela e a irmã não tinham uma boa relação, conta que Christoffer matou seu primo com um tiro na cabeça, que eles estavam fugindo com Alice quando de repente os planos de... Christoffer aparentemente deu errado, porque ele o matou e agora ele sequestrou Teresa e Alice para o Caribe puseram outro nome nelas e outro semblante até fazer ela se casar com ele e assim as ações ser toda de Francis.

  Francis também conta que Teresa só pode passar a herança que era de Christoffer pra outra pessoa se ela se casar e assim ser compartilhado em comunhões de bens, e tem uma parte da herança que também está com Alice. O plano é de casar com Teresa e a matar, assim... Ele será bilionário. Pra ele é simples.

  — Então na verdade, você é pobre. – Me excitei a dizer

  — Não quando tenho uma mulher de ouro do meu lado. – Ele diz – esse lugar, essa ilha era de Christoffer, a sua vida pode mudar se aceitar o meu acordo, o que acha? – ele pergunta e eu cerro os punhos

  — Eu poderia te prender agora mesmo com tudo que acabou de confessar. – Finjo e ele deixa um sorriso escapar

  — Poderia, mas não vai, porque é ambicioso como eu. – Ele diz e eu franzo o cenho

...

                                             TERESA

  Depois de sair do banheiro, me sento em frente a penteadeira e começo a secar meus cabelos com o secador. Eles estão bastantes embaraçados então passo um pouco de creme nas pontas e começo a pentear, quando passo os dedos nos meus fios, percebo um fio branco entre eles, tiro do meu couro e ao aproximar ele dos meus olhos, percebo que na verdade não é branco e sim... Louro.

  — O que? – sussurro e começo a abrir meu cabelo enfrente o espelho ao notar meu cabelo desbotado.

  Me levanto e vou até o banheiro, percebo que o chão está cheio de água preta, e a toalha branca também está machada de tinta, como não notei?

  Me sento novamente em frente ao espelho me encarando. Tento me lembrar do que eu era antes de ser o que sou agora mas não consigo, é como se existisse um muro gigantesco na minha mente que não deixa eu atravessar para o outro lado. Nunca estive com tanto medo e tão desconfiada agora, não acredito em ninguém aqui. Eu acabei de perder a memória por que diabos me colocaram em um altar? Isso não é normal.

  Vou até o espelho do guarda roupa e tiro a toalha ao redor do meu corpo. Me fito pelada tentando me reconhecer, cada detalhe, já tinha notado que meus seios tem silicone, e aparentemente eu gostava muito de fazer academia, aproximo meu rosto do espelho notando meus traços, parece que não me conheço. Fico minutos me encarando até notar uma coisa estranha, meus olhos negros não parecem de verdade é como se... Eu usasse lente de contato?

  — Olívia? – alguém bate na porta e eu tomo um susto

  É Christoffer.

  Pego meu roupão as pressas e enrolo meu cabelo na folha toda manchada de preto. Não confio nele, sinto um insistindo estranho, não sei...

  — Liv? – ele me chama novamente dessa vez pelo apelido e eu abro a porta

  — Sim. – Falo impedindo a passagem dele ao entrar no meu quarto.

  Se veste e desce, precisamos conversar.

  Fecho a porta na cara do homem que bate na porta novamente e eu ignoro. Me sento na cama, suspiro baixo, visto um vestido longo até os joelhos colado no corpo azul marinho um blazer por cima já que aqui no Caribe faz muito frio, passo uma maquiagem leve e desço.

  Na sala está Christoffer e o policial que veio atrás de mim. Confesso que ele é muito bonito, ele é alto, tem os cabelos claros e bem forte, já Christoffer, também tem uma beleza exótica, o cabelo dele é bem preto, alguns fios grisalhos e ele usa um tampão no olho esquerdo.

  — Olivia. – Christoffer se aproxima de mim, mas eu recuo – quando vai parar de desconfiar de mim?

  Me sento no sofá um pouco desconfortável.

  — Quando eu me lembrar quem eu sou. – Falo e os dois se sentam também

  — Esse é o policial Christian – Christoffer diz – eu o contratei, para ser seu segurança.

  O que?

  — Como? – franzi o cenho – por que eu precisaria de um segurança?

  — Você está muito confusa, tendo atitudes que... Me deixa preocupado, até você se lembrar, acho melhor ter alguém que esteja de olho em você, já que somente um olho meu funciona. – Ele diz como piada enquanto ri de si próprio enquanto eu e o policial continuamos sério

  — Bem, o que me diz?

  — Não preciso de alguém atrás de mim, quero ficar sozinha. – Falo – quero viajar para outra lugar, o Brasil talvez.

  — Brasil? Por que Brasil? – perguntou preocupado – se lembrou de algo?

  — E se eu tiver lembrado? – pergunto e percebo seu semblante mudar um pouco, como de alguém mais preocupado

  — Sr. Christoffer, temos uma emergência, podemos nos falar? – Santiago um dos seguranças de Christoffer entra na sala, antes dele se levantar ele me encara um pouco estranho e logo me deixa a sós com o policial

  O silêncio paira. E eu começo a reparar no homem fardado, ele é realmente muito bonito, se eu não tivesse nessa situação toda com certeza eu olharia pra ele, e além do mais ele é um homem muito sério o que atraí.

  — Será que vai me dar trabalho? – ele pergunta e eu reviro os olhos e o encaro

  — É mais fácil dizer que você vai me dar trabalho. – Falo e ele deixa escapar um sorriso, lindo por sinal. – Por que acha que eu preciso de alguém atrás de mim?

  — O que você quer? – perguntou

  — O que você quer? – devolvi sua pergunta

  — Quero te ajudar a recuperar sua memória e cumprir o acordo do seu marido. – falou com um tom mais sério dessa vez – não é o que quer? Recuperar sua memória?

  Contenho em responder a pergunta. Não o conheço, não confio nele. Por mais que Christian seja um policial, mas ainda não sei quem ele é.

  — Teresa, pode confiar em mim. – Ele disse

  — Teresa? – pergunto confusa

  — Olivia. – Ele colocou a mão na testa – desculpe é que... você se parece muito com alguém.

  — Se posso confiar em você, me leve para o Brasil. – falo.

  — Por que quer ir para o Brasil? – ele pergunta curioso

  — Não faço a mínima ideia, mas eu quero.

  — Não posso te levar até lá.

  — Então não posso confiar em você.

  — Então é assim? Não faço o que quer e não confia em mim?

  — Mamãe! – a garota pequena que dizem ser minha filha surge na sala. Ele vem até mim e me abraça.

Ela é pequena, tem os cabelos até os ombros de um loiro mel, e os olhos claro, apesar de ser cega ela tem ótimos sentidos.

  — Droga. – falei tirando a garota de mim – pode me dar um tempo?

  A menina me olha assustada assim como o policial na minha frente.

  — Eu preciso ficar sozinha. – Me levanto e o homem se levanta também. Ele segura meu braço com força e me puxa para mais perto do meu rosto

  — O que houve com seus olhos? – ele pergunta. Fico um bom tempo o encarando, encarando seus detalhes, sinto alto estranho, não me sinto bem

  —Nada. – Falo e tiro sua mão de mim indo lá pra cima

Me sinto sufocada nesse lugar, tudo está muito estranho pra mim.

....

                            FRANCIS

  Enquanto estou no escritório resolvendo a papelada no nome de Teresa e as ações do meu querido e falecido irmão, recebo uma ligação do doutor Eduardo, é um médico famoso no Brasil, o responsável por me ajudar a fazer Teresa perder a memória.

  — Dr.Eduardo. – Atendi o telefone – como está?

  — Francis, bem obrigado. E você?

  — Bem. Aconteceu alguma coisa?

  — Na verdade gostaria de saber como vão as coisas por aí, você sabe, a memória de Teresa.

  O Dr.Eduardo está bastante preocupado quanto as memórias de Teresa voltar, é claro, ele é o responsável, e por ser conhecido se algo acontecer com ela sua carreira já era, fora o tempo de prisão por contribuir com isso.

— Creio que bem, ela não se lembra de nada. – falei despreocupado

  — Ótimo. Ligo porque você não tinha me atendido, Santiago tinha me dito que ela fugiu, sabe que é necessário que ela tome os medicamentos de três em três dias né? Se ela ficar muito tempo sem os remédios ela pode ter alucinações e acabar se lembrando de algumas coisas.

  Permaneço calado. Na verdade, desde quando Teresa voltou não cheguei medicar ela, como ela perdeu a memória achei que não seria necessário ela tomar mais remédios, pelo menos não a dose que eu estava dando. Se passou duas semanas e ela continua presa no quarto enquanto eu resolvo os problemas que tenho pra resolver, fiquei tão focado em outras coisas que acabei me esquecendo desse pequeno detalhe.

  — Francis, está na linha?

  — Estou. – falei e engoli um seco

  — Deu ou não os remédios?

Passo a mão na testa me levantando e indo direto pro quarto de Teresa.

  — Está tudo sobre controle. – Falo e desligo o telefone

  Chego no quarto de Teresa e a porta está trancada, tenho a chave do quarto dela por isso abro. Ela está sentada na ponta da cama e até então encarava o chão pensando em algo.

  — Olivia? – pergunto e ela me encara com um olhar esquisito, não de Olívia, mas de Teresa.

  — Christoffer... – ela sussurrou – eu acho que me lembro de algumas coisas eu... O meu marido eu não o matei em legítima defesa como minha mãe disse parece que assassinaram ele e... – Ele trava, encara o chão e depois me encara – foi você!

  Me aproximo dela e envolvo minhas mãos em seu pescoço. Ela começa a tirar suas mãos de mim e eu me deito por cima dela tentando asfixia-la enquanto ela luta com a própria vida para tentar respirar

  — Quer que eu termine o trabalho? – ouço a voz do Policial Christian na porta e tomo um susto

  Ele está parado nos encarando, tiro as mãos de Teresa que nos olha assustados.

  — Faria? – pergunto e ele entra no quarto

  — É claro. – Ele diz e dá um sinal para eu sair eu sair do quarto

  — Não mate, só deixe ela inconsciente.

  — Por favor não... – Teresa começa a dizer para Christian – ele é um assassino, ele matou o meu marido! Ele é um assassino! – ela começa a dizer e o homem a pega pelo braço com força – por favor não! – ela diz e Christian fecha a porta

  Ouço os gritos agudos de Teresa para ter a certeza que ele está a machucando e de repente ouço um silêncio. Suspiro de alívio e desço lá para baixo. Hora de ela tomar uma dose maior do remédio.

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