Capítulo
* 31 de julho tarde da noite
Draco andava de um lado para o outro em frente à lareira na sala de Flu do 4º andar. O curandeiro Rosier alegou que tinha alguns itens para agarrar antes que pudesse pegar o flu e o floo no chão do aluno foi bloqueado para alguns selecionados. Ele esperava que seu pai e o Lorde das Trevas encontrassem pouca resistência na casa de Harry. Principalmente, ele esperava que Harry estivesse bem. Se seu elfo pudesse servir de referência, Harry estava em péssimo estado. Draco só esperava que esse tal de Rosier pudesse curar Harry. Draco sabia que eles não poderiam levar Harry ao hospital; não era seguro.
O flú ganhou vida e Draco gritou a senha antes que a curandeira Leonide Rosier saísse da lareira. Ele era um homem formidável, quase uma cabeça mais alto que Draco e duas vezes mais largo. Draco não era baixo, ele teve um surto de crescimento durante o verão, mas este homem era alto. Em suas mãos estava seu kit, embora Draco pensasse que se parecia mais com um enorme baú de vapor. Não havia uma enfermaria instalada na Mansão Riddle ainda, então Draco mostrou ao Curandeiro o quarto 10, onde seu Senhor havia ordenado. Agora eles apenas tinham que esperar por Harry.
*
Severus olhou ao redor da sala em que aparatou. Não havia nada que indicasse que o menino morava ali. O guarda-roupa estava cheio de coisas quebradas e o colchão era fino. Também havia sangue por toda a cama. Parecia que já estava lá há algum tempo. Seu Senhor e Lúcio já tinham saído com o menino, mas ele precisava ver que tipo de vida o pirralho Potter tinha. Ele ainda não conseguia acreditar no estado em que o haviam encontrado. Ele tinha cortes e hematomas em quase toda a metade superior. Severus passou por cima do tio de Harry, deixando-o estupefato no chão do corredor.
Ele desceu as escadas para olhar ao redor do nível principal da casa. Além do papel de parede horrível, nada levou Severus a acreditar que Harry foi maltratado; isto é, até que ele viu uma porta para um armário debaixo da escada. Ele vagamente se lembrou de Draco dizendo a ele que Harry certa vez havia chamado aquele armário de casa. Ele lentamente abriu a porta e olhou para dentro. A pequena cama ainda estava lá, um cobertor fino e puído estava colocado em cima. Uma placa proclamando o espaço 'Sala de Harry' em giz de cera ainda pregada na parede. Havia uma única lâmpada nua em uma tomada no teto, completa com uma corrente de puxar curta.
Severus se levantou com nojo. Ele não podia acreditar que a carne e o sangue de Lily tratariam um membro da família dessa maneira. Severus entrou na sala, olhando para o manto da lareira elétrica que a família tinha. O manto estava coberto por fotos da família por excelência, um menino grande sorrindo em cada uma das fotos. Nenhum segurou Harry, no entanto. Severus voltou subindo as escadas para o quarto de Harry para fazer uma varredura final antes de desaparecer para o lado de seu Senhor.
*
O Lord das Trevas aparatou diretamente no quarto 10. Draco olhou para cima e viu Harry sendo colocado na cama de casal. A sala imediatamente se transformou em uma enxurrada de atividades. Draco não podia fazer nada mais do que sentar e olhar para o corpo quebrado e ensanguentado de Harry. O Lorde das Trevas calmamente caminhou até o sofá em que Draco estava e sentou-se ao lado dele. Draco deu a seu Senhor um olhar pensativo, sem saber o que - se é que algo - ele deveria dizer. O Lorde das Trevas agarrou a mão de Draco, alisando a pele atrás dos nós dos dedos. Ele respirou fundo e se virou para Draco.
“Draco, o Curandeiro Rosier é o melhor. Harry ficará bem. " Draco olhou para a mão lisa e pálida segurando a sua. Era reconfortante saber que seu Senhor se importava com ele. Draco sorriu.
"Ele será." Draco repetiu. “É simplesmente assustador. Eu gostaria de ter feito algo sobre isso. ”
“Draco,” Voldemort interrompeu, “não havia como você saber que ia ser tão ruim. Fique feliz por termos conseguido recuperá-lo com segurança. Você precisa ser forte para ele. Ele vai precisar de você nos dias que virão. ”
Draco e o Lorde das Trevas observaram enquanto o Curandeiro Rosier acenava sua varinha sobre Harry com movimentos cada vez mais complicados, parando a cada poucos minutos para consultar o pedaço de pergaminho flutuando nas proximidades. Depois de meia hora de lançamento frenético, o Curandeiro Rosier se aproximou dos dois homens no sofá.
“Meu Senhor, ele está estável por enquanto. Consertei uma clavícula quebrada, cinco costelas quebradas, seu pulso esquerdo, o osso zigomático esquerdo - que é o osso ao redor do olho -, a fratura do osso parietal no lado direito de seu crânio e estabilizei as duas vértebras quebradas. Eu também inflei seu pulmão esquerdo e consertei seu baço. Se você tivesse chegado alguns minutos depois, Harry teria morrido apenas de hemorragia interna. Ele parece ter sido atirado de um prédio de cinco andares. Não posso acreditar que esses ferimentos foram causados sem magia. ”
"Bem, acredite," Draco cuspiu. Ele estava furioso com os parentes trouxas de Harry. “E as lesões anteriores? Eu acredito que ele tem vários ossos que nunca foram colocados corretamente. ”
“Sim, Mestre Malfoy. Eu rompi doze ossos diferentes. Ele recebeu quatro doses de Skele-Gro e mais renovadores de sangue do que eu gostaria de contar. Os hematomas foram cobertos com pasta de hematomas e devem desaparecer em alguns dias. Precisarei esperar até que ele esteja consciente para ver a extensão dos ferimentos na cabeça. A magia só pode consertar tanto. ”
“Obrigado, Rosier. Você pode pedir licença para descansar. O quarto 11 deve atender às suas necessidades por enquanto. Quando tivermos a enfermaria instalada e funcionando no 3º andar, seus aposentos serão realocados lá. Se houver alguma poção de que você precise, por favor, informe Severus. ”
"Sim, meu senhor. Obrigado." A curandeira Rosier lançou um feitiço sobre Harry para alertá-lo de sua condição e saiu da sala.
“Draco ... Vá em frente. Por favor, apenas tome cuidado. Ele ficará muito dolorido, embora as feridas tenham sido curadas. ” O Lorde das Trevas largou a mão de Draco, mas não antes de apertá-la. “Eu vou sentar aqui. Vá em frente ... ”O Lord das Trevas puxou um livro fino do bolso de seu manto e se acomodou para passar a noite.
Draco se levantou do sofá e foi até a cama de Harry. Ele subiu lentamente, colocando a mão na coxa de Harry. Ele suspirou e conjurou um cobertor para cobri-los. Em minutos, Draco estava dormindo.
Voldemort ergueu os olhos do livro para observar os dois meninos dormindo na cama improvisada do hospital. Ele balançou a cabeça levemente, e com alguns movimentos de sua varinha, Harry e Draco estavam de pijama e cobertos com um feitiço leve para aquecer. Ele então transfigurou suas próprias vestes em pijamas e caiu em um sono leve.
*
Lucius estava sentado em seu escritório na Mansão Riddle, Severus ao seu lado. Ele estava preocupado com Harry. Ele tinha subido ao quarto no 4º andar para verificar Harry e encontrou os três ocupantes dormindo. Harry ainda parecia abatido, mas parecia estar dormindo pacificamente com Draco ao seu lado.
"Severus," Lúcio começou, olhando para sua taça de conhaque. “Como essas pessoas puderam permitir que isso acontecesse com Harry? Sempre pensei que eles teriam cuidado dele. Ele poderia ter morrido! " Lucius estava começando a ver Harry como uma espécie de segundo filho. Esse fato não tinha nada a ver com o relacionamento do garoto com Draco, e tudo a ver com o relacionamento profissional que eles pareciam ter estabelecido. “Estou feliz que o Lorde das Trevas o tenha encontrado. Se o Líder da Luz se dignasse a tratar seu Salvador dessa maneira, como um membro 'normal' da comunidade bruxa o teria tratado? ”
“Eu não sei, Luce. Depois que você saiu, dei uma olhada na casa. Não havia sinal de que o menino existisse, a não ser no armário embaixo da escada. Sua cama tinha muito sangue. Eu dei uma olhada no armário. O que encontrei partiu meu coração. Havia um pequeno berço, um cobertor puído e uma placa que dizia 'Quarto de Harry'. Seu quarto, Lucius ... Quanto tempo ele morou lá antes de deixá-lo ficar com aquele quarto? "
“Severus, eu- eu olhei no porta-malas do menino quando chegamos. Havia uma carta de Hogwarts endereçada a 'O armário sob as escadas'. Presumo que ele estava lá até então. Aqueles trouxas devem tê-lo movido então. Precisamos fazer algo, Severus. Ele tem um ano inteiro antes de atingir a maioridade. O que Dumbledore e sua preciosa Ordem farão se colocarem as mãos nele? "
Severus olhou para Lucius com pavor. Ele sabia exatamente o que fariam com ele. Severus jurou que faria tudo ao seu alcance para mantê-lo longe da Ordem.
“Harry está emancipado. Tecnicamente, ele não precisa ir a lugar nenhum. Dumbledore está ciente disso. Você prestou atenção na leitura do testamento? ”
Lúcio olhou para o chão, embaraçado sob sua máscara por não se lembrar daquele ponto. “Isso não vai impedir Dumbledore e você sabe disso, Sev! Ele fará tudo ao seu alcance para manter Harry sob seu controle. "
“Acalme-se, Luce. Teremos que discutir isso com o Lorde das Trevas então. Eu sei que ele planeja manter Harry aqui por enquanto. Ele quer que os meninos sejam ensinados aqui pelo menos no próximo ano. Os dois meninos farão mais idade no próximo verão. Sempre podemos lidar com isso mais tarde. Harry conhece seus glamour. Devemos ficar bem fora da Mansão. Vai ficar tudo bem, Lucius. "
"Você provavelmente está certo. Estou apenas preocupado com ele. Ele é quase um filho para mim. Eu só queria que não tivéssemos sido tão cegos para as coisas que aconteciam lá. Poderíamos ter evitado que isso acontecesse. ”
“Lucius,” Severus começou, “beba seu conhaque. Então você pode vir para a cama e me deixar fazer você esquecer tudo. ”
Lucius engoliu seu conhaque em um gole estremecido, largou o copo e foi até Severus. "Eu quero que você me foda com tanta força que não posso andar por uma semana." Lúcio ronronou no ouvido de Severus. "Você acha que está pronto para isso?"
Severus sorriu, agarrou Lucius pela cintura e o carregou para a suíte.
*
Harry acordou assustado. Ele olhou em volta e percebeu que havia mais alguém na cama com ele. Ele sabia que não estava em sua própria cama pelo fato de que esta cama tinha cortinas. Harry lentamente virou a cabeça para ver quem estava respirando ao lado dele. Ele viu uma mecha de cabelo louro-claro e soltou um suspiro que não sabia que estava segurando. Graças a Merlin era apenas Draco.
Harry ouviu um pequeno bufo. Olhando ao redor da sala escura, ele avistou uma figura deitada no sofá. Ele alcançou sua varinha sob o travesseiro e sussurrou um Lumos.
'Então, eu não estava sonhando', pensou Harry. 'Foi realmente Voldemort quem me resgatou.' Ele percebeu que deveria estar chateado, mas não conseguia se importar no momento. Se Voldemort o quisesse morto, ele o teria deixado na Rua dos Alfeneiros. Harry imaginou que falaria com ele pela manhã e voltou a dormir profundamente.
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*1 de Agosto
O Lorde das Trevas acordou ao amanhecer, tirou seu cobertor e caminhou até a cama de hospital improvisada em que Harry e Draco estavam dormindo. Em algum momento no meio da noite, Draco mudou-se para acariciar Harry. Ele estava com o rosto enterrado nos cabelos negros e macios de Harry. Uma mecha daquele cabelo caiu no rosto de Harry e o Lorde das Trevas tocou levemente a mecha, colocando-a atrás da orelha de Harry. Com isso, Harry se mexeu e sorriu em seu sono. Voldemort então abaixou a cabeça e deu um beijo na cicatriz de Harry.
Harry lentamente abriu os olhos, observando a visão à sua frente. Voldemort tinha acabado de se virar para sair da sala, mas parou quando ouviu um leve suspiro.
"Atormentar?" O Lord das Trevas perguntou se virando. "Você está com dor? Eu preciso mandar chamar o Curandeiro? ” Ele caminhou rapidamente para o lado da cama de Harry e se sentou. Escovando seus dedos longos e pálidos contra a testa de Harry, ele verificou se estava com febre. Não sentindo um, embora a pulsação de Harry estivesse às alturas, ele perguntou novamente. "Atormentar? Você está bem?"
“Eu ... eu ... eu estou bem, eu acho. Erm ... Um pouco dolorido e meu braço está dormindo. Mas, eu acho que isso tem mais a ver com Draco do que com o que aconteceu ... "
“Falando sobre o que aconteceu, Harry, eu sinto muito. Devíamos ter tirado você daquela casa mais cedo. Se eu soubesse disso, aquele trouxa ia tentar te matar, eu ... bem ... Isso não é nem aqui nem lá, infelizmente. O que importa agora é que você está seguro. ”
Harry olhou para o Lorde das Trevas com ansiedade. "Seguro? Você tem certeza? Você pode não estar mais tentando me matar, mas e os Comensais da Morte? "
“Eu vou falar com eles. Você estará seguro neste andar. Os únicos que podem entrar são os Malfoys, Severus e o Curandeiro Rosier. O chão está fortemente protegido. Eu prometo com minha magia que nenhum dano acontecerá a você enquanto você viver aqui. " Faixas de prata envolveram Voldemort enquanto a própria Magic comandava seu voto. Voldemort fez um rápido Lumos para provar sua intenção, então deixou sua varinha se retrair de volta ao coldre.
O Lord das Trevas começou a se levantar da cama de Harry, mas foi interrompido por uma mão em sua manga. "Fique, por favor", perguntou Harry. "Sua magia faz com que pareça melhor."
O Lorde das Trevas acenou com a cabeça e mudou-se para se sentar corretamente na cama. Ele se encostou na cabeceira da cama e cruzou os tornozelos. Harry suspirou e voltou a dormir profundamente.
*
Lúcio acordou assustado, seu corpo envolto no abraço de seu Mestre de Poções favorito. Ele estava tendo um sonho muito peculiar. Os detalhes eram incompletos, mas giravam em torno de uma cobra e uma pedra. Lucius sacudiu os tentáculos do sono de sua cabeça, moveu os braços de Severus e começou a se vestir para o dia.
Severus ainda estava dormindo, nu na cama deles quando Lucius saiu para o Flu para ir ao Ministério. Lucius apenas balançou a cabeça com a visão e saiu da sala. Ele tinha assuntos importantes para tratar naquele dia. O projeto do lobisomem estava indo para o departamento jurídico para a consideração final. Se fosse aprovado, seria ouvido antes de todo o Wizengamot dentro de uma semana. Além disso, havia a questão do julgamento de Pettigrew e Black. Amelia prometeu agora que eles tinham o verdadeiro suspeito sob custódia que seria uma questão de horas, não semanas, que Black seria considerado inocente. Lúcio iria pedir indenização à Casa dos Negros por falsa prisão. Não traria Sirius de volta para Harry, mas o ajudaria a se curar.
*
Remus Lupin estava sentado na pequena sala do porão do Black Estate, no País de Gales. Sua transformação nas últimas duas noites tinha sido mais fácil agora que ele sabia que seu filhote estava seguro; entretanto, o lobo em Remus sentiu que algo estava errado. Remus não conseguia definir o que era. O flu ainda não havia sido conectado à rede, então ele não conseguiu falar com ninguém para obter respostas. Ele estava cansado demais para aparatar, então se deitou para uma soneca. Ele iria ao fundo do problema mais tarde.
*
Narcissa Black saiu do 4º andar de flu em Riddle Manor. Depois de olhar para o quarto de Draco e Harry e não encontrar ninguém, ela desceu o corredor para a enfermaria improvisada. Lá dentro, ela encontrou o Lorde das Trevas descansando, por falta de uma palavra melhor, na cama tomando café da manhã com Harry e Draco dormindo profundamente ao lado dele.
"Meu Senhor," Narcissa se curvou. "Como estão os rapazes?"
O Lorde das Trevas pousou sua xícara de café. “Os meninos estão bem, Cissa. Draco está exausto com a quantidade de preocupação que enfrentou, e Harry, bem, Harry ficará bem. Rosier disse que pode demorar alguns dias até que ele volte ao normal, mas os ossos estão todos curados e as cicatrizes e hematomas estão desaparecendo. Ele estará de pé e aterrorizando todos nós amanhã de manhã. ” O Lord das Trevas riu suavemente.
"Posso, meu Senhor?" Narcissa puxou sua varinha para executar alguns feitiços de diagnóstico. “Não é que eu não confie em Rosier. Ele é um ótimo curandeiro, mas este é o meu Harry de quem estamos falando. "
“Claro, Narcissa. Faça o que você deve. ” Voldemort estalou os dedos e Floppy chegou para levar os pratos do café da manhã. Ele então puxou seu livro e começou a ler.
Narcissa executou vários feitiços de diagnóstico em Harry, consultando o pergaminho de resultados quando ela terminou. Ela engasgou alto lendo os resultados. Harry havia sofrido mais abusos do que a maioria dos Comensais da Morte adultos. A única coisa que faltou, felizmente, foi a agressão sexual. Narcissa não sabia o que teria feito se tivesse encontrado isso na lista.
“Eu sei, Cissa. É difícil de acreditar. O menino quase morreu ontem à noite. Ele acordou duas vezes desde então. Ambas as vezes ele olhou para mim em busca de orientação. Não sei se ele estava lúcido ou não. Rosier estará voltando com as poções de Harry em alguns momentos, se você quiser esperar. ”
Narcissa se sentou no sofá. Poucos minutos depois, o Curandeiro Rosier entrou na sala com uma bandeja de poções.
"Narcissa, querida, que bom ver você." Rosier afirmou enquanto soletrava poções no estômago de Harry. "Suponho que você deseja falar sobre a condição de Harry?"
“Você me conhece muito bem,” Narcissa riu educadamente. "É verdade? Um pulmão perfurado? Baço rompido? Felizmente eu dei a ele aquele elfo doméstico. Ele teria morrido se não houvesse ninguém para resgatá-lo. ” Narcissa ficou frenética com o pensamento e correu para o lado de Harry. Ela colocou a mão na cabeça do pequeno adolescente, hipnotizada quando Harry se transformou ao toque.
“Ele nunca teve afeto antes de meu Senhor? Por que ele se comporta como um cachorrinho? ”
“Cissa, acalme-se, por favor. Não adiantará se Harry acordar e te ver neste estado. Você pode ver que ele está bem por enquanto; não há mais nada que você possa fazer. Vá sentar-se com Leonide e discutir seu tratamento. Eu tenho uma papelada para fazer. ”
"Mole." O Lorde das Trevas ligou.
Floppy apareceu na sala com um leve pop . "Sim mestre?"
“Floppy, vá buscar a pasta da minha mesa que eu estava trabalhando ontem. Traga um pote de tinta preta, um pote de vermelho e minha pena de fênix. ” O Lorde das Trevas conjurou uma superfície de trabalho acima de seu colo.
"Sim mestre." Floppy saiu da sala, reaparecendo momentos depois com os materiais solicitados.
“Obrigado, Floppy. Isso é tudo." Voldemort começou os inúmeros relatórios na pasta. Ele ainda tinha os quatro relatórios do ataque no País de Gales para revisar. O Lord das Trevas pensou que talvez fosse hora de contratar um novo assistente ou pelo menos alguém disposto a cuidar de toda a papelada. Administrar uma organização tão vasta quanto as Forças das Trevas era uma tarefa difícil.
Narcissa estava sentada com o Curandeiro Rosier falando baixinho sobre os ferimentos de Harry. A curandeira Rosier deu a Narcissa a lista completa que Harry tinha quando apareceu na mansão. Narcissa ficou verde, depois branca e seu rosto ficou em um tom de vermelho.
"Meu Senhor?" Voldemort ergueu os olhos de sua papelada. "Vamos fazer algo sobre esses trouxas , certo?"
"Cissa, nós vamos," Voldemort suspirou. “No entanto, gostaria de deixar Harry encarregado de sua morte. Sem dúvida, ele vai querer uma palavra importante sobre o que acontece com eles. Foi ele quem teve que sofrer nas mãos deles por quase quinze anos. ”
“Eu entendo, meu Senhor. Não posso acreditar que alguém faria isso com uma criança. As crianças são nossos mais queridos. Planos devem passar por um orfanato mágico. Vou falar com Lucius quando ele voltar à mansão esta noite. Vou começar os rascunhos do projeto de lei esta tarde. ”
“Muito bem, Narcissa. Merlin sabe que precisamos disso. Ninguém deveria ter que passar pelo que Harry e eu passamos. " O Lorde das Trevas suspirou novamente, olhando amorosamente para Harry e passando as mãos pelos cachos escuros e sedosos. "Como está nossa menor acusação esta manhã?"
"Ela está fazendo bem. O ajuste está ocorrendo conforme o esperado. Infelizmente, ela não foi capaz de me dizer seu nome. Dei a ela o nome de Serephina. Ela é uma jovem educada para dois. Muito quieto. Ela gosta da companhia dos elfos domésticos e vem quando eu a chamo. Seu elfo, Blinky, está treinando para usar o banheiro e se vestindo com a pequena Serephina. Você gostaria que eu a trouxesse esta tarde para o almoço? "
“Claro, Narcissa. Eu acredito que os meninos estarão dispostos a se juntar a nós também. Nos encontraremos em minha sala de jantar pessoal. Diga a Severus para se juntar a nós também. Curandeiro Rosier, por favor? "
"Claro, meu Senhor." O curandeiro Rosier levantou-se e depois fez uma reverência. “Eu estarei de volta para verificar Lord Black antes do almoço. Narcissa, eu gostaria de fazer um check-up na pequena Serephina depois do almoço também. Podemos conduzir o exame em seu quarto, se você preferir. ”
"Isso vai ficar bem, Curandeira Rosier." Narcissa caminhou até a cama, curvando-se para beijar Harry e Draco em suas sobrancelhas. "Nos veremos no almoço."
O curandeiro Rosier curvou-se mais uma vez para o Lorde das Trevas e saiu da sala.
Narcissa se levantou e se virou para o Lorde das Trevas, “Ele vai ficar bem? Eu sei que você tem uma conexão com ele. Lucius me contou. Você já usou? Ele parece bem aí? O curandeiro Rosier afirmou não saber a extensão do dano no cérebro de Harry. "
“Narcissa, acalme-se. Eu escovei o interior de sua mente. As coisas estão uma bagunça lá; no entanto, ele parece estar bem. Ele estava coerente antes, quando falou. Ambos os olhos dele focaram no meu rosto. Não saberemos mais até que ele acorde, o que deve acontecer em breve. Até então, a pedido dele, ficarei aqui. ”
"Sim, meu senhor. Peço desculpas por meu comportamento. Estou apenas preocupado, só isso. ”
"Está tudo bem, Cissa." O Lord das Trevas continuou a escrever notas sobre o relatório à sua frente. “Vá cuidar de Serephina. Estou ansioso para vê-la no almoço. "
Narcissa, sabendo uma ordem para sair quando ouviu uma, curvou-se diante de seu Senhor e caminhou graciosamente para fora da porta. ”