A Teoria do Corre

Per Tatuane

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E se depois de 10 anos no exterior você retornasse à sua comunidade natal pra fundar seu sonhado projeto cult... Més

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A Teoria Da Velha

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Per Tatuane

Pernas exaustas finalmente cederam derrubando mãe Dita no sofá e a culpa não foi do cansaço.

A primeira coisa que Krystiellen fez quando chegou em casa foi contar à avó que viu Marola, isso, claro, com bem menos detalhes do que deveria.

Cortou a trama das gêmeas e principalmente o flerte, deixando apenas a conversa tensa num relato iniciado com um bom e velho:

— A senhora num faz ideia do que aconteceu, mãe Dita!

Quem a assistiu falar acreditaria que o próprio mandou Gracinha dizer pra Michelle que ela deveria ir lá pra tirar a limpo a entrevista e suas intenções na área antes de desenrolar qualquer outra coisa e duvidava muito que Marcílio a desmentisse. O importante era que parecesse uma inquisição do corre, mas não precisava matar a velha dos nervos, né?

— Calma, dona Dita!

— Calma? Como que cê quer eu tenha calma, minha filha?

— Mãe, a Michelle tá certa. Tá tudo bem... – reforçou culpada entregando os comprimidos dela.

Marcelly fingiu arrumar os utensílios novos que trouxeram do Mercadão por falta de coragem de lidar com o que arranjaram. Concordou por obrigação que foi o melhor jeito porque trêmula e nervosa como estava era capaz da velha ter partido pra cima do patrão como se sua neta precisasse de defesa.

— Minha Nossa Senhora!? Você tá bem, minha filha? Ele te fez alguma coisa? Te machucou? Te sacudiu? – só da forma que ela gostava, né?

— Michelle, vem me ajudar aqui! – Celly chamou antes que isso saísse da boca enorme de sua irmã.

Krystiellen que segurasse sozinha a bucha que arranjou!

— Calma, mãe. Termina a água. Pode ficar tranquila que ele só foi grosso, a senhora sabe como é. Veio cheio de marra que eu tava bagunçando, que só porque passei tanto tempo fora que esqueci como as coisa funciona. Achei até que ele ia proibir!

— Ah, pronto! Era só o que faltava ele estragar a chance dessas criança mudar de vida só porque ele escolheu estragar a dele. – dona Dita rechaçou entregando o copo antes que derrubasse em seus tremores, se agarrando na fé pra pedir proteção. – Coitada da Maria de Fátima, tão religiosa e pariu o próprio demônio! – credo!?

— Ai, mãe, também num é pra tanto... 

— É sim, Ellinha! – insistiu contra os sinais de cruz da neta. – Como que pode ver tanta boa intenção e achar ruim?

— Ah, dona Dita, a senhora sabe como o pessoa da Tropa é. Me admira que ele não tenha vindo com o pessoal dele aqui na porta cobrar a Krystiellen. – misericórdia!?

— Michelle! – Marcelly murmurou vendo a hora Dona Dita infartar.

— É pra dar mais credibilidade! – justificou aos sussurros reprováveis.

— Não precisava exagerar, lembra do que rolou com Jeffin quando Marola foi fazer visita? – recordou entre os dentes pra conter os dons de atriz da irmã. – Calma, dona Dita, já tá tudo bem, num é Ellinha?

— Sim, mãe. Tá tudo bem agora, tá? Ele só foi chato pra caralho, mas deixou.

— Sinal que ainda tem o mínimo de noção, nem devia ter pensado tanto se tivesse miolo!

— Eu entendi o ponto dele, mãe. Ele tava reclamando que eu sou famosa, vou atrair muita gente interessada, revista, jornal, e ele não queria esse povo todo transitando na favela sem o aval dele. Coisa do Corre.

— E como que tu deu o laço da ideia no homem? – Mimi quis saber se a amiga usou sua ideia.

— Michelle, pelo amor de Deus, cala essa boca! – Celly resmungou quase roxa de embaraço.

— Bem que você também tá curiosa! – Mimi provocou antes de se frustrar com os sinais de que Krystiellen optou pelo caminho mais difícil.

— Desenrolei, né? Com Marola eu sei qual é o papo. Foi só falar que é capaz de atrair turista pra ver as crianças, ajudar, esses turismo de voluntário, e que isso vai trazer receita pra todo mundo, até pra ele.

— Como assim, filha? Ele te contou arrego?

— Não, nem precisou. É que é muita ilusão a gente pensar que todo mundo que vai colar de voluntário é gente de bem que não fecha com o errado, né? Principalmente esses playboy que tá ansioso pra "levar cultura ao povo carente" igual se fosse todo mundo analfabeto.

— Ah, males que vem pro bem, não é? – amém!

Um curto silêncio em respeito às preces nervosas da mãe Dita. Tirou de uma das bolsa que trouxe de Madureira um leque pra regular o calor do corpo e, atenta, Marcelly trouxe um copo d'água gelada em boa hora, abraçando a positividade pra apaziguar os ânimos.

— Foi bom resolver isso logo porque já pensou se ele interrompe em pleno funcionamento, Ellinha? O pessoal lá da papelaria até me perguntou disso.

— Aliás, como que foi, Celly? Eles aceitaram de boa? Teve condição?

— A papelaria tá no papo, pelo menos por uns 3 meses. Fiz todo um discurso sobre pobreza, miséria e esperança que a diretora lá até chorou. Já o pessoal lá do Mercado pediu tempo pra pensar porque disseram que já tão ajudando carente demais, é mole? Tu vai esperar ou vai ver outro?

— Eu não sei, ainda preciso ver outras coisa. Acho que vou aproveitar esses dias pra abrir as inscrição porque Marola quer ficha de todo mundo que quiser participar, de aluno a voluntário.

— Será possível que vai ter que dar satisfação pra esse cara, filha?

— Infelizmente, mãe. Ele ainda mandou não ter barulho, as criança não pode ficar jogada na rua e nem pintar muro de morador. E também que não quer ninguém achando que pode mexer nas tintas da loja do seu Zé Tijolo se não vai dar ruim.

— Ih... Já vi que vai dar tiro na mão. – é o que!?

— Tiro na mão de criança?

— Tá vendo o que você fez, Michelle? Tá feliz?

— Aí, Celly. O quê de diferente a gente pode esperar de traficante? Se fosse na época do Azeitona, capaz dele mandar até matar pra não se criar na área. Um tiro na mão pelo menos recupera.

— E onde isso faz Marola melhor que Azeitona, menina? Meu Senhor Jesus Cristo, onde nós estamos? – perdidos.

Como bem dito por Mimi, não dava pra esperar coisas certas de quem abraça a vida errada. Tá, Gracinha se animava bastante jogada no sofá do porão de Marola enquanto contava o ganho diário da faxina no ateliê de Krystiellen, mas ela era uma exceção que planejava comprar um agrado legal pra enteada porque Tória merecia algo de dinheiro limpo.

Marola só faltava vomitar com esse discurso meloso de migalha honesta que tanto lembrava sua mãe passando a semana longe pra passar aperto em fim de mês, engolindo seco com café sem doce porque conquista era conquista e não cabia a ele diminuir só porque ganhavam 5 vezes mais no mesmo tempo e menos esforço. E ela também tava feliz, né? Era o que importava.

— Nossa, Marcílio, tu tinha que ver. É muito quadro e quadro bonito. As tela fina, papel de algodão, tinta importada. E o ateliê dela é todo iluminado, sabia? Tudo pensado pra melhorar o trabalho sem estragar o material. O espaço todo branco, dourado, tudo bem decorado... Coisa fina, coisa bonita. Devia tá na capa da Casa Vogue!

— Ih, mané. Desculpa te tirar do teu sonho aí e trazer pra realidade, Gracinha, mas essa história de revista aí me lembra de te dar isso aqui, ó! – sinalizou espera.

Das caixas amontoadas no meio do espaço, ele tirou um 7.62 novinho e riu quando ela o acertou uma almofada protestando contra essa patifaria.

— Nem fodendo que tu envelopou meu fuzil novo, viado.

— Dois dias que tu num para de falar dessa merda de revista, malandra. Mandei pintar de rosa e escrever Vogue pra tu sair bem na próxima capa do Meia Hora. – e ele achava isso bonito, né?

Gracinha desistiu de discutir porque no fundo sabia ser uma tentativa de lhe agradar e aproximar seus gostos e afazeres. Analisou a arma que não era novidade e até que ficou bonita pra chamar de bebê.

— Obrigada pelo toque de charme e elegância. Por que tu num avisou que vinha material no carregamento novo? Se não, eu tinha ficado.

— Eu não tava certo de que vinha não,  desenrolei com o pessoal do Julius faz mais de semana mas ele tava meio cabreiro por causa dos rumor de operação. Por isso que eu mandei pagar os cana, se não ia demorar mais pra chegar e, na moral, agora sim dá pra peitar. – analisou orgulhoso de sua mais nova arma surpresa.

Maria da Graça duvidou dos próprios olhos porque até então só tinha visto uma Browning M2 em reportagem. Pesada e enorme, MarcÍlio teve dificuldade de carregar. Ataque anti-aéreo, fi. Tanto poder que ela nem sabia onde enfiar. Ele achava que o Cabo era o Vietnã? 

— Pra quê esse exagero todo? Só pra mostrar que pode?

— Queria eu. Julius me passou a visão. Tem coisa grande dos cana vindo. Helicóptero, Caveirão. Tem que tá pronto pra aguentar tudo!

— E tu lá sabe usar esse negócio, Marola?

— Não, mas quem ensine tu sabe que não falta. Eu num vou sair com essa porra no peito, não, Gracinha. Só acho que a gente pode precisar. Depois dessa última, nunca mais dou mole. Tem que ter preparo pra guerra se não nós num tá na paz, tá só inofensivo. E tem mais coisa, espalhei pra num ter caô de perder tudo de uma vez igual rolou no Farofa. Chegou munição, AR15, as 9mm. As banana pra nós virar uns caixa, tudo.

— Ah, finalmente cê falou de ganho porque temo' que recuperar o caixa que tu arrombou nessa tua brincadeira. 

—E desde quando eu sou homem de esbanjar sem pensar no amanhã? Farofa me devia um favor e Julius devia pra ele, mó amor. O da nossa conta também num é nada que a gente num vá recuperar logo. Principalmente graças a essa princesinha aqui! – bateu os dedos numa embalagem especial.

Jogou no colo de Maria de Graça pra ela conferir as homenagem e, na moral, ela nunca ficou tão puta vendo um pacote de MD.

— Krystal de 100? Tu tá me vendendo balinha com a cara da Krystiellen, viado?

— Melhor produto da casa. Quer honra pra cria maior que essa? 

— Que mané honra, Marola. Menina direita, de família, e tu me mete dessa?

— E o que ela vai fazer? Me processar por uso indevido de imagem? Qual é, Gracinha? Ainda mais depois do papo que ela me mandou hoje.

— Qual papo? Aliás, tu num me trocou o projeto dela por buceta não, né?

— Qual foi, Maria da Graça? Desde quando eu meto dessa? Sou sujeito homem! – protestou ofendido. – Quero ela, mas na lábia e sem confundir as coisa. Cheguei no desenrolo, falei que num queria fotógrafo subindo o morro e ela deu a palavra dela que num vai ter caô, mas a palavra dela tu sabe que num tá valendo muito.

— E tu deixou por causo de quê então?

— Porque ela é tão gostosa quanto esperta. Lançou logo a receita na minha mão e ela tá certa. Voluntário. Artista querendo bancar o bom, sair de capa. Playboy com banca de salvador da pátria vindo, conhecendo o morro, deixando grana nas banca todo sábado. Tô até vendo esses cara fino falando pra pai e pra mãe que vão fazer serviço voluntário pra colar tranquilo no baile e se a senhorita Krystiellen da Silva se dispôs a atrair essa galera, não vai ter tanto problema assim dela ser minha garota propaganda.

— Aí, viado, tu que sabe. Eu ainda acho que vai dar merda.

— Duvido que ela reclame. – e quem disse que ela era o problema?

Krystiellen não era a única a dar perdido, não. Aproveitando que a neta dormiria até tarde, dona Dita saiu bem cedo pelas ruas do Cabo. Bocejou cansada sim, mas seguiu firme no propósito de defender sua família. Só ela e Deus sabiam da dor de acompanhar como o tipo de homem errado apresentou o caminho da destruição para Fabíola e faria de tudo para que Ellinha jamais acabasse como a mãe vagando como zumbi até sumir no mundo. Onde já se viu? 08:00 e o malandro já tava com um cigarro na mão e os olhos vermelhos como farol e queria se meter com moça de família? Não tinha fuzil que a mantivesse engasgada:

— Quantas vezes eu vou ter que repetir que não quero você rondando a minha neta? – cortou até o bom dia.

Os olhos de Marcílio passando das unhas tom café aos cabelos brancos, rindo nervoso ao ver que por baixo do vestido solto chique ainda existia a mesma coroa que fechou o portão na cara dele assim que avisou que Krystal tinha ido pra bem longe onde ele não estragaria a vida dela como fez com a própria. Até ouviu a ladainha de que a menina tinha o mundo pra ganhar, só mudava que agora a carreira dela era uma realidade e não prepotência forçada pra ver se assim ele entendia que Krystiellen era muita coisa pra ele, que pelo menos sabia dizer oi e tchau.

— Já vi de quem ela puxou a educação, né? Bom dia mata ninguém não, dona Dita. Como a senhora tá? Como foi de viagem e porque a senhora voltou da puta que te pariu?

— Que isso, Marcílio!? Isso é jeito de tratar a dona Dita, filho? 

— Não precisa se preocupar comigo, Fátima. Eu já esperava esse tipo de comportamento. Uma pena que o seu filho não puxou você em nada.

— Oito da matina e essa velha tá perturbando meu juízo e a senhora reclama comigo, mãe? Manda tua amiga cuidar da vida dela, já é?

— Marcílio...

— Deixa, Fátima. Não precisa. Eu já dei o meu recado, que eu vim cuidar da minha neta. Achei até que ele já tivesse entendido que não é certo ir perturbar moça de família, ainda mais as que só querem ajudar o mundo que gente igual a ele estraga. – do que essa coroa tava falando? Ah, quer saber? Nem importava contanto que ela o deixasse em paz.

— Olha só, dona Dita. A senhora sabe muito bem que eu nunca quis fazer nenhum mal a neta da senhora. A neta da senhora meteu o pé e voltou se achando a rainha do mundo e eu ainda levei de boa, deixei ela dar a pinta dela de boazona numa boa e a senhora quer me passar de ruim?

— O que eu quero é que você fique longe da Ellinha! – mandou pela milésima vez desde que esse casinho deles começou na adolescência.

Tal qual naquele tempo Marola ficou quieto, virou as costas e deixou ela falando sozinha pra não explanar que era a neta dela quem devia dizer se queria ele perto e adiantar que a resposta seria um grande não.

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