Sangue de um imortal (Solange...

De Garota_Do_Oculos

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Gaia voltou para seu sono , e a frágil paz tomou conta dos acampamentos. Mesmo assim, o rastro de sangue que... Mai multe

Piloto.
Espadas sujas de sangue.
Cordeiros para o abate.
Em meu sangue e ossos.
Lealdade ao império.
Espelhos embaçados
Ponto de ignição
Não culpe as crianças.
Todos esses olhos azuis.
O lobo em seus olhos.
Conto de fadas.
Quarto do pânico.

Todas as nossas cores.

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De Garota_Do_Oculos

Se tornou branco quando eu estava sem você

Me tornei amarelo quando de repente você veio até mim
Se tornou vermelho, no momento que você me abraçou apaixonadamente
Se tornou azul a primeira vez que eu chorei por você

P.O.V
Percy Jackson


Annabeth ganhou nossa pequena aposta, por pouco. Sabidinha planejou rotas e lugares onde pouparia tempo e esforço, passando pelos melhores lugares e evitando obstáculos, levando tudo a sério. Eu só corri, e então desviei e pulei. Mesmo perdendo, não posso deixar de sorrir, porque o sorriso brilhante em seu rosto compensa qualquer coisa.

Seus fios loiros se desprenderam do rabo, grudando em seu rosto na fina camada de suor que se formou ali. Os olhos tempestuosos estavam claros e brilhantes, e ela parecia ansiosa enquanto olhava ao redor procurando um jeito de entrar na área de pouso de aviões e jatinhos particulares.

Eu não sei o nome do lugar, as letras das exposições se embaralham e dançam na minha frente, faz minha cabeça doer se eu olhar por tempo demais. Mas Annie parece ciente, enquanto se esgueira para dentro do local.

Sem perder tempo, corro ao seu encalço me espremendo com ela entre a entrada dos fundos. E então, voltamos a correr e a rir da adrenalina, ser pegos vai nos causar problemas.

Dentro do prédio, começamos a subir os lances de escadas até o terraço onde os jatos ficam à espera. Pulando de dois em dois degraus, não reparo quando Annie para até me chocar contra sua costa.

Resmungo de dor, ao acertar meu nariz em suas costas. Ela tem músculos dos ombros, e sua pele é firme. Nada macio.
Me apoiando nas pontas dos pés, olho por seus ombros já que ela ignorou meus protestos.

- O'Que foi sabidinha? - Pergunto percorrendo os outros lances de escadas e não vendo nada fora do normal, além de um velhote carregando uma mala de rodinhas lá no alto das escadas.

- Tem um elevador. Então por que ele está arrastando uma mala de rodinhas pelas escadas?

-Hm? Sei lá, deve ter quebrado. Por que? - Pergunto confuso, não vendo nada de mais. O velhinho continua sua subida, cada vez mais perto do nosso destino.

- Esse prédio é praticamente dos Dados, não deixariam um elevador quebrado.

- Vai ver a mala é importante, ele tem medo de elevadores. - Continuo sem entender sua preocupação com o velho.

Ela se vira pra mim, os olhos cinzas nublados com aqueles raios de quando está certa de algo. - Não faz sentido. Tem medo de elevador e andar de avião?

- Pode estar levando as malas para alguém.

- Rachel é a única a sair desse jatinho e ela não tem malas.

- Então ele apenas deve precisar dar um recado a ela..

-E por que precisaria da mala?

- Droga, Annie! Eu não sei, o que está pensando? - Bufo confuso, meu cérebro parece queimar. O que está acontecendo afinal?

- Um velhote arrastando uma mala por infinitas escadas, atrás de Rachel. Nossa Rachel, o oráculo que não quer mais ser oráculo! E revelou uma profecia, guerras e monstros, e agora está sozinha a milhares de pés do chão!

Oh merda.

- Annie. Corre.

Não precisou de mais, como um raio com fios amarelos ela disparou o resto dos degraus comigo na cola, meus músculos se preparando para a ação. Minha namorada abriu a porta com um chute, fazendo o metal rugir em protesto.

A cena à frente, fez meu sangue gelar.
O silêncio era tão forte que doeu nos meus ouvidos. O vermelho presente nos cabelos de Rachel estava presente no chão.

Uma vez, atacaram Annie e eu perdi o controle. Desanimei um exército de monstros. Imagina o'que faço com a merda de três!

Antes que contra corrente tenha a chance de decapitar a cabeça do monstro, que usando um palito horrível e rasgado acabou com o disfarce de velho, Annie cortou o ar do meu lado.

A adaga que ela encontrou no tártaro brilhou, e o monstro não reagiu. Sangue dourado jorrou da garganta, retalhada pela lâmina que veio diretamente do inferno. Eu vi em câmera lenta, o brilho assassino, nas iris prateadas a cor da morte.

O troglodita caiu no chão e Annie se apossou de seu corpo, esfaqueado várias e várias vezes, o sangue dourando lhe encharcando, mãos, braços, calças, blusas, rosto.

Ele virou um pedaço de carne retalhado que se desfez em pó. Olho ao redor, capitando o momento em que duas mulheres com pernas de burro e dentes metalicos voam em direção a Annie, e destravo contracorrente. Um corte rápido e direto, a cabeça da primeira voou.

A outra virou pra mim, e Annie a degolou por trás. Rápido, fácil.
Para dois semideuses que atravessaram o inferno isso não é nada.

Olho ao redor, as partículas de poeira dourada pairam no ar, se desfazendo aos poucos. O chão é uma mistura de sangue vermelho e dourado, e sigo a trilha que se arrasta até o jatinho. Está desligado, nem as hélices giram, oque me faz pensar que o motorista ainda não chegou...

Até chegar perto do jatinho.

Preso na porta de entrada do motorista, com o corpo pendendo para baixo e o sangue escorrendo do nariz, boca e ouvidos está um homem. Não sei dizer sua idade, com o rosto parcialmente esmagado e todo vermelho é difícil deduzir.

Meu coração virou chumbo e afundou dentro do peito, machucado pelo peso absurdo que se apossou dele. Parece que ele agarrou seu crânio, e o fechou à força contra a porta, partindo ou esmagando seu corpo ao meio.

O ar não entra em meus pulmões, e tudo que escuto é os batimentos cada vez mais altos de meu coração em meus ouvidos, alto quase ensurdecedor o som.

Tum.
Eles entraram pela porta.

Tum.
A névoa parou de fazer efeito, e os monstros apareceram.

Tum.
O homem não viu oque aconteceu e Rachel entrou em pânico.

Tum.
Cabeça esmagada.

Tum.
Corpo partido.

Tum. Tum. Tum. Tum.Tum.

Tudo ficou branco, o ar que restava correndo por meus pulmões já não estava limpo e a gravidade me puxava para o chão.

- Percy. - A voz clara de Annabeth soou baixa e seus dedos tocaram meu rosto.

Estavam dourados, e o brilho de seus cabelos também dourados coloriu meus olhos. Amarelo, quando ela veio até mim, foi a primeira coisa que eu notei. Respiro, e inspiro, ela está me orientando mais só a escutar parcialmente. Me acalma, e aos poucos o ar vai voltando, como se ela o fizesse deslizar de volta para meus pulmões.

E então se tornou vermelho, quando vi não sangue, mais os fios volumosos de uma Rachel assustada descendo do outro lado da porta do jato, e correndo até nós.

O fogo, uma onda de emoção tão forte se apossando de mim, quando ela nos abraçou.

Embrulhou em um abraço apertado eu e Annie, nos dois cambaleando pelo impacto e surpresos demais para reagir, até nos darmos conta de que ela está bem e então a abraçar de volta. Um sanduíche misto, com a mais baixa e seus fios ruivos no meio.

Alívio. Pesar.

Tudo ficou azul quando comecei a chorar, porque a ideia de perder ela doeu tanto. Ficar contente pelo sangue não ser dela, e sentir remorso por isso me fazer bem. Um homem morreu. Mas Rachel está bem.
Choro, abraçando ela e Annie, que também tem os olhos cinzas cobertos de lágrimas.

Como nuvens carregadas e escuras, aos poucos as primeiras gotas caíram e então uma tempestade delas, junto de soluços fracos que rasgaram sua garganta. Sei que eles também rasgam a minha, com a mesma força que nossas lâminas partiram os monstros.

Depois de fugirmos dali às pressas, e nos escondermos em casa , temi que Rachel ficaria com medo de Annie e de mim. A forma brutal com que a loira matou o maior dos monstros, foi digna de um filho de Ares.

Não consigo imaginar o quanto doeria ver o medo nas íris verdes dela, e o pior,
saber que somos o motivo. Mordo os lábios com força, nem quero ver e vislumbrar o temor em seus olhos.

Voltamos para casa, não há nada que poderíamos fazer além de sermos presos se continuássemos no local. Infelizmente, temos que deixar a névoa cuidar do homem morto, e as mentes mortais trabalharem para uma explicação. Irei queimar uma oferenda para ele, uma tentativa de o honrar ou aliviar minha culpa.

Agora, Annie e Rachel estão na sala e eu vim buscar um copo de água para a ruiva. Ela está em estado de pânico, suando frio e mais pálida do que normalmente é.

Enchendo um copo com a jarra de água, quando vou devolver a jarra para a geladeira noto o bilhete pregado em um ímã.

"Percy querido, o fermento acabou, fui no mercado buscar mais. Volto em breve.

-Sally."

Respirou fundo, aliviado por não ter que explicar o sangue dourado presente em nós três. No meio do abraço, manchados Rachel com o licor, acabamos nos sujando ainda mais. Mamãe ter saído explica a casa silenciosa, o cheiro de doces está impregnado no ambiente.

Volto para a sala, me sentando no sofá em frente às duas e oferecendo o copo para Rachel. Ela não me olhou diretamente, os olhos fixos no chão, mas ela não se encolher quando nossos dedos se tocam já me alivia.

Ao observar , a feição preocupada dá um ar mais severo a ela. Os olhos endurecidos e metálicos, sei que está se segurando para não jorrar milhares de perguntas. Agora reparo curioso como ela agiu, de uma forma tão fria e violenta...como se acreditasse que Rachel não estaria bem. E a forma como chorou de alívio ao ver que ela está bem.

Sei que ela faria o mesmo por qualquer amigo, mas o jeito como olha para Rachel... é a mesma forma que me olha.
Como se quisesse dar um soco, mas na verdade pretende te beijar.

Algo estalou em minha mente.
Eu não sou bobo para perceber sentimentos românticos alheios...

Oh meu Zeus.
Annabeth gosta da Rachel!
Annabeth gosta de garotas!
Annabeth está falando comigo!

-Percy? Está tudo bem?

- Não! Sim!

- O'Que foi Percy? - Rachel pergunta, confusa.

Ela quase foi morta, viu um homem morrer, e está preocupada comigo? Meu coração se esquenta, é fofo como ela me olha como se eu fosse um pequeno ser que precisa de abraços e cafunés.

Por que não estou bravo por Annie gostar de alguém que não seja eu? Leo Valdez falou sobre algo assim uma vez, como era?

Ah sim, "Morria corno mas não largava."

Acho que ele falava sobre Hazel ou a Thalia. Ou talvez sobre Reyna e Piper. Não sei, ele arruma uma crush nova a cada dia.

Mas deve ser isso, amo tanto que morria corno. Então imagino Leo Valdez com ela e uma careta de nojo se forma em meu rosto, me levanto deixando as duas confusas. O problema é Leo? E se fosse Jason? Algo queima minhas veias, de forma alguma! Frank?

Não, só o pensamento dela com outro cara me enoja, não aceitaria isso.
Abrindo a geladeira de novo em busca de água, penso então em como seria se ela estivesse com outra menina.

Hazel? Muito nova, ou muito velha, depende do ponto de vista.
Reyna? Intimidante demais.
Thalia? São quase irmãs.
Clarisse? Brigam demais, não daria.
Piper? Sim! Piper seria perfeita!

Estremeço então, sentindo um peso se abater em meu peito. Eu não quero algo assim. Elas têm química...e se Annie me trocar por ela? Meu coração começa a bater dolorosamente rápido, imaginando ela com qualquer pessoa doía. Não conseguiria suportar isso.

Então tem Rachel.
Com seus cabelos quase sempre bagunçados, jeans manchados de tinta, respingos coloridos no rosto e blusas de estampas alegres. Com suas sardas espalhadas pelo corpo, olhos verdes brilhantes e sorriso doce.

Ela me beijou uma vez. Seus lábios também são doces, eu me lembro.

- O que está acontecendo Percy? Está machucado? - Annie pergunta, me tocando a face com os dedos. Eu não a vi se aproximar.

Sinto suas palmas quente em meu queixo, ela me olha com carinho e preocupação. Seu rosto está pintado de dourado, alguns pontinhos e riscos brilhantes. Se não fosse sangue , seria bonito.

Mergulho na imensidão cinza de seus olhos, e então me aproximei beijando seus lábios. Annie desliza as mãos suavemente por meu rosto, até levar uma de encontro aos fios de meu cabelo, onde ela os bagunça. Levo as minhas a sua cintura, colando nossos corpos em um aperto suave. Sua língua desliza pela minha boca, e suspiro no beijo sentindo um arrepio gostoso descer por minhas espinhas.

Encerro o beijo com um selinho, longo e doce. Quando me afasto ela está me olhando, como se me analisasse. Analisando como é, está pensando no que gerou minhas ações e palavras confusas.

- Você gosta da Rachel. - Falo, depois de um tempo em silêncio.

Me apoio na bancada, e vejo a cor sumir do rosto dela. Ela balbucia algo, e então se cala. Confusa.

- Eu amo você, cabeça de alga.

Eu acredito. Acredito que a verdade se transformou em letras que dançaram até se transformar em palavras, e então foram ditas por ela. É sincero. Mas...

- Não foi isso que eu disse.

Ela mordeu os lábios, e observou o movimento. Suspirando ela me olha, com medo nas íris.

- E se eu gostar?

Não doeu.
Não sinto raiva, tristeza, ciúmes, nem nada assim.Na verdade, meu coração palpita forte, e um alívio se apossa de mim. Por que não fui o único a querer sentir o gosto dos lábios de Rachel, e a querer tanto que doí.

- Tudo bem. -- Digo, arrumando os fios de meu cabelo.

- Tudo bem? Só isso? Eu estou apaixonada por outra pessoa. Alguém que não é você.

Por que ela parece irritada?

- Está apaixonada por mim?

- Sim! É claro, Percy!

- Então tudo bem.

Acho que ela vai me bater. Se aproxima com uma graça felina, os olhos me cortando enquanto respira forte, com raiva.

- Tudo bem eu ter outro alguém?- Sua voz soa ameaçadora, baixa e rouca.

- Desde que seja Rachel, sim.

Annabeth fita meus olhos, e vejo quando sua pupila dilata em surpresa.
- Você também está apaixonado por ela!

- E se eu estiver?

- Me ama? - Sinto a insegurança em sua voz, e de forma rápida a puxo para mim.

- Para sempre, sabidinha. -Afirmo, abraçando ela com força.

Sinto ela suspirar e me apertar contra si.
- Estou tão confusa.

Acaricio seus cabelos, sentindo a maciez dos fios loiros enquanto espero ela continuar.

- Quando Nico disse que já estava afim de mim, eu fiquei surpreso. Até então, eu nem me tocava disso, entende? Era tudo preto e branco.. então parei para pensar nas coisas. - Começo a falar, quando ela não diz mais nada. Sinto seus músculos tensos e a forma como ela parece rígida e com medo, foi oque me motivou a falar.

- No que você pensou? -Ela sussurrou contra meu peito.

- Eu percebi e admito uma coisa, para mim mesmo sabe. - Falo, corando um pouco.

- Conta, cabeça de algas.

- Eu tive um crush no Luke. - Digo, rápido, o coração palpitando.

- Era pra ser uma surpresa? - A voz de Rachel faz meu coração gelar, e esmago Annie em meus braços.

Ela geme , sendo esmagada e se separa de mim.

- Vocês demoraram muito. - A ruiva se explica, andando para perto da mesa e puxando uma cadeira.

- Foi mal Rachel. - Annie pede e então me olha , um sorriso nos lábios. - Luke é?

- Um garoto Jackson. - Rachel apoia a provocação da loira.

- Não qualquer garoto! Era Luke Castellan ta! - Me defendo, sentindo o rosto corar. - E já passou! Foi a muito tempo!

- Faz sentido.. vivia dizendo o quão incrível e bonito ele era...- Annie fala, brincando e eu suspiro. É isso que ganho por tentar ajudar.

- Ta, podemos falar sobre Rachel ser atacada? - Mudo de assunto, constrangido.

Os olhos da ruiva pesam, e me arrependo imidiatamente. - Estão tentando me matar.

- Quem Rachel? Quais são os inimigos dessa vez? - Annie pergunta, verbalizando meus pensamentos. Assim como a loira, me aproximo de Rachel sentada nas cadeiras próximas a elas.

- Delfos. Não é relacionado a profecia, isso é algo dos quatro escolhidos. - Ela diz, baixo , quase não escuto sua voz.

- O oráculo? Por que ele está tentando matar o portador dele? - Pergunto confuso.

Rachel olha para os lados, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. - Não sou mais um bom receptáculo.

-Tem haver com você não querer mais isso Rachel? - Annie perguntou, preocupada.

- Não faz sentido. Ele precisa de você, por que não é mais um receptáculo bom?

- Por que eu me apaixonei.

O silêncio a seguir foi incômodo, doloroso. Sei que Annie está pensando a mesma coisa que eu, e doí. Seria por Gray?

Não pode ser...isso doí. Mordo os lábios, sentindo algo bater forte em meu peito, como se se preparasse para partir.

Quero perguntar, sei que Annie também.
Ainda tenho outras dúvidas e preocupações, como por exemplo, o'que eram aqueles monstros? Como o oráculo os fez ir atrás de Rachel? O'Que as parcas estão tecendo?

O sol está se pondo, e agora brilhou forte na janela, o reflexo fazendo todas nossas cores brilhar. O mármore branco da mesa se refletiu, e os cabelos amarelos de Annie pareciam ouro líquido de tão dourados, e se eles eram joias, os de Rachel queimam como fogo. O vermelho escaldante de seus fios ruivos ganharam um brilho ainda mais forte.

Meu moletom azul claro se iluminou quando o sol o tocou, o calor fantasma me aquecendo. Levanto meus olhos verdes para as duas garotas à minha frente.

- Então temos um problema. - Digo por fim.

Annie entendeu o real significado dessa frase. Mas o que Rachel entendeu também não estava errado.

- Vamos deixar a profecia com nossos amigos. Eles se dão conta dessa sem nós. - Annabeth fala, decidida.

- Mais a guerra, isso vocês podem ajudar! - Rachel argumenta, se encolhendo na cadeira

- Piper e Jason cuidaram disso. Eles conseguem.- Falou concordando com Annie.

- Temos que te manter viva e achar alguém para receber o oráculo.

- É loucura Annie, quem?

- Ele não está contente com você, então talvez ajude na busca.

A sala está cheia de bolinhos doces. Estão quentinhos e fofos dentro do forno, quase prontos para comer. Eu sei de outra mãe que ainda deve estar assando bolinhos, esperando seu filho chegar.

- Mary Castellan. -Falo, atraindo o olhar das duas.

- Ela não conseguiu Percy..

- Ela não pode antes, talvez agora de. Dionisio pode ajudar! Devemos tentar ao menos. - Falou, encolhendo os ombros.

Annie fica em silêncio, olhando para algo invisível atrás de mim. - É uma ideia. Vamos dar uma olhada.

Fico surpreso, não esperava que Annie concordasse tão rápido. Sorrio, - Vamos. Você vai ficar bem Rachel.

- Sua mãe vai odiar a ideia, Percy.- Rachel fala, parece com medo.

Annie cutuca entre as costelas dela com um dedo, fazendo ela pular na cadeira. - Não está com medo né pesadelo ruivo?

As bochechas dela ficam vermelhas e ela se recusa a olhar para Annie, que tem um desafio estampado nos olhos. - Não. - Sua voz soa emburrada, quase infantil e eu rio.

- Ótimo. Por que vai ser assustador e esgotante.

Emocionalmente, as turbulências que nos aguardam nesta visita são dolorosas, principalmente para Annie. E fisicamente, se oque tivemos hoje foi uma amostra. Eu espero que ninguém mais morra, e que voltamos e salvos. Por que eu só quero uma tarde normal onde estamos a mesa com minha mãe e bolinhos fofos, com minha pequena irmã por perto. tranquilidade, normalidade. Annie e Rachel. E eu vou lutar por isso.


Hey guys!
Perdão a demora, prometo postar mais rápido..
Muito obrigada por todos os comentários , serio me deixam super empolgada! Espero que gostem S2

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