𝐴 𝑣𝑜𝑧 𝑑𝑜 𝑆𝑖𝑙𝑒𝑛𝑐𝑖...

By ArmyWings36

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Liz Santini é uma escritora de 30 anos que se mantém anônima por conta de sua falta de autoestima, quando jo... More

Fragmentos
Sempre apressada.
Apaixonante.
Contemplação
Sentimentos novos
Medos.
Orquídea roxa
Santuários
BORBOLETAS NO ESTOMAGO.
Fique
Inesquecível
No limite da Vida
Na sombra do medo
Minhas escolhas
verdades
Vila Bangtan
A Mudança
Corrompida
Felicidade plena

The Fall of Innocence

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By ArmyWings36

Amores eu estou muito feliz em aceitar esse prêmio... meu primeiro concurso é não podia ser melhor.


Por favor deem muito amor a essa história que carrega um pedaço da minha história pessoa de vida.

《《》》SEUL 2021《《》》

Kim Namjoom, líder do BTS começa mais um dia. Rotina pesada como sempre. Treino, produção, academia, gravações, enfim, mais um dia normal para ele.

Apesar de amar o que faz, era nítido que a recente pandemia e a privação de estar com seus fãs o estavam afetando profundamente.

Nesses momentos de solidão absoluta Namjoon encontrou refúgio em algo que já amava fazer, ler um bom livro. Sentado em baixo de uma grande árvore presente no jardim da casa dormitório que dividia com seus companheiros de grupo, procurando fugir do caos causado pelos mesmo, ele põe-se a ler.

Havia escolhido um livro de uma escritora de quem nunca tinha ouvido falar antes, um provável presente de algum fã já que não se lembrava de tê-lo comprado.

"THE FALL OF INNOCENCE"

Eu sou filha de um caso qualquer, daqueles que a pessoa promete o mundo a outra, mas, quando a consequência surge, ela é primeira a sumir. Minha vida de fato começou aos 18 meses. Foi quando meus pais me encontraram em um orfanato qualquer desse imenso país."

Estava tão distraído que nem percebeu a presença dos dois membros mais jovens do grupo. Um deles portanva a mangueira do Jardim enquanto o outro corria fugindo do jato d'água.

- Ah para com isso Kookie. - Gritava Taehyung enquanto corria em direção ao líder sem saber.

- Volta aqui! Agora é sua vez de se molhar. - Respondia o mais novo já jogando água pra todos lados.

Taehyung que corria distraído acaba por tropeçar em Namjoon, caindo logo em seguida.

- Yeah! Vocês só podem estar malucos! Molharam meu livro. Minhas roupas... Ah! - Gritou o líder se levantando tentando de alguma forma secar seus pertences.

- Desculpa Hyung.- Pede Jungkook segurando o riso para não piorar a situação.

- Esta tudo bem! Vem cá eu te ajudo. - Diz ele dando um longo suspiro e estendendo a mão para Taehyung que permanecia estirado no chão fingindo chorar.

-Você estava tão distraído e quieto que nem te vimos aí. - Justifica Taehyung.

- O que tem de tão interessante nesse livro? - Pergunta Jungkook curioso.

- Ah! É um livro sobre... - Suspirou novamente. - Estou precisando relaxar, então encontrei esse livro no meio de tantos outros, mas, não lembro de onde ele veio. - Responde Namjoon coçando a cabeça.

- Pode ser um presente... Quem é o autor? - Pergunta o mais novo.

- Deixa eu ver? Está escrito apenas L. SANTINI. Deve ser um novo autor. Não tem foto nem nada. - Responde avaliando o livro. - Depois vou procurar na Internet. De qualquer forma preciso seca-lo para continuar a leitura. - Conclui pegando a mangueira das mãos de Jungkook. - E quanto a vocês dois... Agora QUEM MOLHA SOU EUUU! - Grita enquanto joga água nos seus companheiros que acabam correndo sem rumo pelo gramado.

《《》》LIZ ON LONDRES 2021《《》》

Estou pronta para mais essa etapa na minha vida. Saí do Brasil logo após a morte de meu pai. Não havia mais nada pra mim lá. Já passei por muitos países, porém estabeleci residênci em Seul, cidade para a qual voltarei em breve.

Escrever era um hobby que acabou virando uma profissão. Ainda me mantenho anônima, visto que minha autoestima varia muito, bem como meu humor. Digamos que durante o dia posso amar e odiar a mim mesma e as situações que me cercam.

- Liz você aceitou lançar o livro e foi feito sob suas condições, agora você precisa cumprir sua parte no acordo. - Pondera Hanna, minha editora e melhor amiga.

- Eu sei. Eu sei. - Digo abaixando a cabeça.

Minha negociação com a editora foi longa, já que não desejava ser identificada. Finalmente chegamos a um acordo que ambas as parte ficaram felizes. Eu só não esperava que o livro virasse um sucesso tão grande.

Segundo nosso acordo, se o livro alcançasse um certo nível de engajamento, eu revelaria minha identidade. Bom, agora tenho que cumprir com o prometido.

- Amiga que horas seu voo saí.- Questiona Hanna.

- As 20 horas em ponto. Logo estou aí. - Digo andando pelo quarto guardado algumas coisas que faltavam. De tão distraida acabo por bater o dedo do pé na quina da mesinha. -Aí droga - Digo me curvando e massageando o local ferido. - Eu preciso ir, você vai estar no aeroporto né? Você prometeu ir me buscar. - Aponto o dedo pra tela do notebook.

- Claro né! Deixa de ser desconfiada mulher... Aff parece ter 60 anos e não 30, credo. - Diz ela implicando comigo.

- Olha quem fala. - Respondo rindo. - Tenho que ir se não perco o voo. - Digo me despedindo.

Termino de fechar minha mala e me dirijo para saída do apartamento que foi meu lar nos últimos meses. Uma última olhada antes de sair.

Finalmente estou dentro daquele avião voltando pra casa.

《《》》SEUL 07:40 da manhã
NAMJOON ON《《》》

Estávamos voltando do Japão, tínhamos ido ao país para um mine concerto pós pandemia, estava feliz, na verdade todos estávamos radiantes. Sentíamos falta do palco e de nossas fãs.

Me acomodei em uma poltrona afastada dos demais e comecei a ler meu livro, eu havia conseguido salvar o mesmo do ataque surpresa dos mais jovens. Mesmo ele tendo ficado borrado em alguns pontos, nada que possa atrapalhar a leitura.

"Era pra ser um dia qualquer, eu no alto dos meus 11 anos tinha minhas responsabilidades dentro de casa, visto que era um sítio grande pra três pessoas tomarem conta. Então sábado era dia de por a casa em ordem. Enquanto meu pai cuidava dos gados, porcos, Galinhas e afins, minha mãe e eu limpávamos a casa. Aquela casa era a realização do sonho da minha mãe, quando meu pai a comprou era apenas um velho barracão construído em cima de um contra piso a muito feito, meu pai, pedreiro de mão cheia a ergueu tijolo por tijolo com a ajuda dos meus irmãos. Minha mãe fez apenas três pedidos a ele, que a casa tivesse um fogão a lenha, um varandão em volta da dela toda e que as janelas da sala fosse realmente grandes, meu pai como a amava muito, fez seu desejo. Acredito que ela não pensou no trabalho que daria para limpar as tais janelas. Naquele sábado, era exatamente isso que nós duas fazíamos, como eram enormes, tínhamos que revezar na limpeza, por tanto enquanto ela estava na escada limpando os vidros mais altos, eu segurava a mesma para dar mais segurança. Era minha vez de limpar enquanto ela sentava-se para descansar e cuidar para que eu não caísse. Assim que ela se sentou a vi levar a mão ao peito, achei estranho e parei oque estava fazendo, desci a pequena escada e perguntei oque estava acontecendo. Minha mãe apenas pediu que eu fosse chamar meu pai que estava na lida das vacas. Corri e fiz oque ela me pediu. Meu pai mais que depressa veio ao seu auxílio, ao vê-la me pedia para correr até o vizinho e pedir que viesse com o carro para poder levar ela ao hospital, se ele não estivesse em casa, nada poderia ser feito, ali o único transporte que meu pai tinha era sua velha bicicleta surrada. Fiz como me pediu e no meio do caminho acabei por cruzar a outra vizinha que por sinal era amiga de minha mãe, lhe contei rapidamente oque estava acontecendo e segui meu caminho enquanto ela me disse que iria em casa ver no que podia ajudar. O vizinho prontamente pegou suas chaves e se dirigiu a nossa casa, eu não esperei, voltei correndo pois algo me dizia que não iria dar tempo. Ao chegar, vejo minha amada mãe deitada em sua cama, com a fala fraca e muito pálida, porém viva. O homem logo chegou e a levaram me deixando com a missão de ir a cidade avisar meus irmãos. Lá fui eu com a cara e a coragem, subi na moto do filho da vizinha e fui. Meu irmão coitado, achou que eu estava exagerando, mandou que eu tomasse um banho, me deu roupas do meu sobrinho, por que eu sairá de casa toda suja do jeito que estava e me levou a casa de nosso outro irmão, ao todo éramos em 6, me deixou lá e rumou para o hospital. Muitos vieram a mim me consolar dizendo " Para de chorar menina, não há de ser nada, ela é nova só tem 56 anos, você vai ver logo ela estará aqui". Eu forçava um sorriso, mas no fundo da minha alma eu sabia que ela não ia voltar, de dentro de casa vi meu irmão estacionar, olhei nos olhos dele, aquele olhar triste me disse tudo que eu precisava saber. Nos momento seguintes eu presenciei a comoção de minhas cunhadas, irmãos e sobrinhos, tudo parecia em câmera lenta, meu pai havia ficado no hospital, disse que só sairia de lá ao lado da minha mãe. Claro que eu já havia tido contato com a morte antes mas aquela dor era surreal."

A história era muito profunda. A cada palavra sentia a dor que nelas estavam escondidas.

- Namjoon! Ei estou falando com você... NAMJOONNN! - Sou arrancado do meu transe pelos gritos do Jin que estava me olhando curioso.

-Aí o que foi? Por que está gritando? - Perguntei fechando o livro olhando os demais me observarem.

- Faz mais de 5 minutos que estamos te chamando cara. Tem ouro nesse livro ou figuras interessantes? - Pergunta Jiminie curioso.

- É... Bom... Tudo nele tem me prendido a atenção, são pequenos detalhes sabe? E a sensibilidade com a qual ele vem sendo narrado. - Digo o manuseando com atenção. - Mas, digam o que queriam.

- Já estamos chegando... Você nem percebeu. Pediram pra por os cintos para o pouso. Anda logo. - Responde Yoongi.

Realmente não tinha percebido o tempo passar. Logo estamos em solo coreano novamente.

Andar pelo aeroporto é sempre complicado no nosso caso. Não demorou nada para nos vermos cercados de alguns fotógrafos, o que dificultou o caminho para o estacionamento.

Assim que os seguranças abriram espaço no dirigimos a escada rolante e foi aí que algo me acertou.

《《》》LIZ ON.《《》》

Finalmente havia chego no aeroporto de Incheon. Estava me dirigindo a escada rolante quando observei um aglomerado de pessoas, provavelmente alguma celebridade... nesse momento meu celular toca desviando minha atenção de todo aquele fuzuê.

- Ah! Hanna você já chegou?
Como assim não vem ?! Ah não acredito que você vai me deixar na mão.

Enquanto conversava me distrai e acabei por tropeçar nos degraus. Eu sabia que ia passar vergonha, afinal, eu sou literalmente um desastre ambulante.

Com o tropeço, perdi o equilíbrio e me inclinei pra trás, fechei os olhos esperando o pior, mas acabei acertando o peito de alguém.

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