Oiê! Passando bem atrasada e já no finzinho do dia maaaas, feliz halloween pra todos!!! 🎃🕸️🕷️☺️
Finalmente depois de muito tempo chegamos ao fim de 'My time', e eu só gostaria de agradecer a todos que me acompanharam em mais essa aventura Sope! Espero de verdade que tenham gostado e se divertido com esses dois e sua família 🥰💖🙏🏾 Ainda quero trazer uns especiais, mas não sei quando porque tô bem apertada com as coisas da faculdade. Porém vai sair, podem aguardar 🙈
Dito isso, boa leitura e se cuidem nenês 💜 Até breve!
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POV. YOONGI
Quando acordei, confortável com meu companheiro nos braços, percebi que essa poderia ser a última manhã em que começaria assim. Tudo poderia desmoronar no dia seguinte. Eu realmente não queria sair da cama.
Passei meus braços apertados em torno de Hoseok e me aninhei em seu pescoço, beijando a pele onde eu o tinha marcado, anos antes.
— Eu te amo.
O ômega riu preguiçosamente, envolvendo seus braços em volta de mim.
— Eu acho que não devemos ir ao jantar na casa dos líderes esta noite.
Não é a resposta exata que eu esperava. O que aconteceu com o me amar de volta?
— Prometo me comportar.
— Você nunca se comporta, Yoon. Você é tão ruim quanto seu filho.
Dongwan ouviu seu nome, dormindo ao pé da cama porque rolava muito à noite, e olhou em volta confuso. Eu beijei Hoseok novamente, rindo contra seus lábios. Não importa o que acontecesse, se ele ficasse comigo ou fosse com seu companheiro de ligação - eu estava determinado a encontrar o pedaço de lixo e a chutar seu traseiro. Ele ainda tinha beijado um ômega acasalado. Isso era contra as regras de toda matilha.
Era uma lei tácita dos lobos e quebrá-la tinha suas consequências. Eu não tinha a menor intenção de faltar a esse jantar.
— Precisamos nos levantar. Eu tenho que fazer o café da manhã e você disse que iria levar as crianças para a escola hoje. — Hobi me lembrou, se afastando. Ele pulou da cama e puxou Dognwan consigo, conduzindo-o para fora da cama e dizendo-o para ir se vestir para a escola.
Meu pobre filho desorientado, nem parecia saber onde estava ainda antes que meu companheiro o empurrasse porta afora. Eu teria pedido ao ômega um momento a mais para acordar, mas não tinha tempo. Queria falar com ele em particular antes que descesse as escadas. Me levantei, resmungando sobre isso, e me espreguicei.
— Eu estava pensando...
— Pensei que não fizesse isso antes de tomar um café.
Revirei os olhos e continuei, sem me abalar.
— É seguro ir a qualquer lugar sozinho se este seu companheiro de ligação tenta persegui-lo? Talvez alguém deva acompanhá-lo até a clínica.
— Eu vou lá com a Vic. Changmin tem o dia de folga e está cuidando das crianças. Você vai levá-las para a escola e ela vai comigo à clínica.
— Dois ômegas contra um alfa? — eu questionei.
— Mas um desses ômegas é Victoria. — Hoseok bufou, tirando sua camiseta e jogando-a no cesto.
Eu momentaneamente perdi minha linha de pensamento. Vocês podem pensar que eu estaria acostumado com ele tirando suas roupas na minha frente a esse ponto e não reagiria a isso, mas meu companheiro é tão quente que é difícil manter a calma quando ele está mostrando tanta pele. Além disso, não fazíamos sexo há algumas semanas.
— Verdade. — eu finalmente disse, parcialmente me recuperando. — Ela tem que lidar com oito pirralhos e Changmin. Ela pode aguentar um alfa.
— A propósito, Jungkook é um beta. — ele me corrigiu, vasculhando o armário atrás de uma camisa.
Um beta? A ideia nunca me ocorreu antes. Como isso funcionaria para ele? Desde que os supressores pararam de funcionar, Hobi teve que receber o nó de um alfa durante seus cios para que sentisse algum alívio. Betas não podem dar nó em ômegas. Então ele teria apenas sofrido os efeitos nocivos e destruído sua saúde até que uma de suas baterias finalmente o matasse? Ou ele teria traído seu companheiro?
— Você não deveria pensar tanto assim tão cedo. Parece que está prestes a explodir alguma coisa na sua cabeça. — meu ômega disse, tirando sua calça de flanela. Ele costumava dormir nu até que as crianças tivessem idade suficiente para começar a tropeçar até nós. Eu meio que sinto falta daqueles dias.
— Seu companheiro de ligação é um beta?
Ele acenou com a cabeça.
— Será que o universo percebe o quanto o fodeu com essa escolha?
Meu companheiro começou a rir, vestindo um jeans.
— Vá tomar banho, Yoon!
Entrei no banheiro e liguei o chuveiro. Eu entrei e comecei a me lavar, ainda pasmo com a notícia do companheiro de ligação. Muitas vezes me perguntei se Hoseok ainda pensava em seu companheiro e me questionava o quão melhor ele poderia ter sido do que eu. Agora sabíamos a resposta. Se o ômega tivesse esperado pelo tal companheiro, nunca teria tido filhotes e teria sofrido terrivelmente durante seus cios. Ou isso ou ele teria que traí-lo para encontrar algum alívio.
Hobi talvez tenha ficado um pouco surpreso, mas certamente aliviado, ao descobrir que eu era a melhor opção o tempo todo. Mas saber disso ainda não tinha mudado o que eu tinha pensado em fazer a seguir: eu ainda precisava saber se o ômega estava sob a influência de magia. Precisava saber que as escolhas que ele fez eram realmente suas. Descansei minha testa contra os azulejos frios. Quais eram as chances de eu sobreviver o dia todo emocionalmente intacto?
— Pai! Não consigo encontrar meu suéter.
Ahra reclamou do outro lado da porta. Levantei minha cabeça e falei o mais alto possível: — Você tem pelo menos oito suéteres. Escolha um diferente!
— Eu quero usar o meu azul com brilhos. Combina com os meus sapatos!
Ela é totalmente filha de Hoseok, é oficial.
— Eu saio em um minuto e ajudarei você a procurar.
— Tudo bem. — ela disse, saltando para fora do quarto.
Rapidamente terminei, antes que mais algum dos pestinha me chamasse e depois de vestido, fui até o quarto de Ahra, olhando ao redor e vasculhando seu armário até que finalmente encontrei o bendito suéter azul brilhante que ela insistia em usar. Logo depois ameacei-a de que ela não receberia mais doces de mim até que limpasse o quarto. Essa era a raiz do problema. Suas roupas estavam espalhadas por todo o lugar!
Descemos as escadas e nos sentamos para um café da manhã rápido. Hobi estava sentado ao meu lado, tomando seu chá e balançando o pé. Eu podia sentir o nervosismo dele, mas não sabia por quê. Ele estava com um problema e não me disse nada? Estendi a mão e agarrei sua coxa, fazendo-o pular um pouco de susto.
— Algo está errado?
O ômega balançou a cabeça.
— Hoba....— eu disse, suspirando.
— Podemos conversar mais tarde, quando as crianças estiverem na escola. Não vou demorar muito na consulta, prometo. — ele assegurou-me.
— Eu tenho que passar em um lugar antes. — confessei. — Mas vai ser rápido também. Logo estarei de volta.
Hoseok balançou a cabeça sem me perguntar para onde eu estava indo - como costumava fazer - o que apenas me confirmou o quão distraído ele estava. Mas eu também não queria que ele me
perguntasse, então não mencionei nada. Como explicaria que estava indo ao bar do Jimin nas primeiras horas da manhã pedir a ele para reverter toda a magia que usei para conquistá-lo? Preferia confessar sobre o cheesecake surpresa!
Enquanto pensava sobre, olhei para o relógio.
— Precisamos ir. — eu disse às crianças.— Ainda temos que pegar os filhos do Changmin.
Dongwan se levantou e foi até a porta, correndo para calçar seus sapatos. Era difícil impedi-lo de vagar até a casa de Changmin e não tinha nada a ver com o fato de que eles tinham outras crianças de sua idade para brincar, mas esse era certamente um dos motivos pelo qual ele gostava de lá: Victoria tinha dado luz á sua segunda ninhada - quatro anos atrás - e, no momento em que nasceram, Dongwan parecia especialmente fascinado por sua pequena filha ômega, Jinae.
Obcecado talvez fosse o termo melhor.
Demorou muito para descobrirmos o que estava acontecendo. Quero dizer, ele era apenas uma criança e não conseguia articular isso corretamente para nós no início, mas começou a ficar mais claro com o passar do tempo. Nosso filho sempre falava do cheiro da Jinae e do quão linda ela era, apesar de ser um bebê que chorava o tempo todo e usava fralda. Mas, estranhamente, sempre que ele estava em casa, ela ficava completamente contente. E assim que ela começou a andar, o seguia por toda parte.
Foi então que a Changmin e eu trouxemos as crianças ao parque um dia, e um dos filhos alfa de Leeteuk se aproximou demais de Jinae. Meu filho perdeu a cabeça! Eu tive que separá-lo das outras crianças e ele rosnou e esperneou até que Jinae nos seguiu. Foi quando ele finalmente se acalmou, envolvendo os braços em volta dela. Ainda estamos indecisos sobre o que fazer a respeito.
Eu nunca encontrei meu companheiro de vínculo e Hoseok conheceu o seu tardiamente, então não esperávamos que nenhum de nossos filhos encontrasse o deles quando ainda eram pequenos. Não podemos deixá-los acasalar ainda, com certeza, mas Jinae provavelmente atingirá a maturidade sexual quando tiver cerca de doze ou treze anos, e será muito difícil impedi-los de agir de acordo com seus desejos.
Dongwan agarrou sua bolsa e saiu pela porta antes mesmo de Ahra terminar de lavar as mãos e a boca. Eu segurei seu suéter aberto e a ajudei a vesti-lo.
— Você precisa se mover um pouco mais rápido, filha. Temos que alcançar seu irmão e tentar afastá-lo de Jinae.
Ahra me deu um olhar atravessado, como se não estivesse achando a menor graça, o que me lembrava tanto da minha própria irmã que era quase assustador. Sentei-a no banco e calcei os sapatos para ela.
— Ela nunca vai aprender a fazer isso sozinha se você continuar fazendo por ela. — Hoseok me repreendeu, juntando os pratos sujos do café da manhã e os colocando na pia cheia de água morna com sabão.
— Se você quer que ela chegue na escola ainda esse ano, eu preciso ajudar. Não estou acostumado a levá-los para a escola e eles não me ouvem. — o lembrei, colocando-a de pé e entregando a bolsa azul para ela, dando tapinhas em sua cabeça para fazê-la sair pela porta.
Corri até meu ômega e o dei um beijo de despedida.
— Boa sorte na clínica. Eu amo você.
— Acho que você vai precisar de mais sorte do que eu. — Hoseok riu. — Eu também te amo.
Corri porta afora e segui meus filhos. Havia muitas crianças correndo por todo o quintal. Isso porque Vic e Changmin já estavam me esperando, com todas as suas crianças em idade escolar vestidas e prontas com suas mochilas.
— Vamos, pessoal!
Changmin saiu com o único propósito de agarrar Jinae, caso contrário, ela tentaria seguir todos para a escola. Sua filha estava tão brava que Dongwan ia a algum lugar sem ela todos os dias. Eu confesso que não estava nada ansioso para o próximo ano, quando ela finalmente começasse a frequentar a escola e também pelas ligações do diretor que provavelmente receberíamos por causa do comportamento deles.
Acenei para Changmin e ele acenou de volta para mim, com as mãos ocupadas. Honestamente, eu não tinha ideia de como diabos eles fizeram isso. Oito filhos.
De alguma forma, consegui levar todas as crianças para a escola sem perder nenhuma delas - com alguns minutos de sobra - então rapidamente me dirigi para o bar do Jimin. Ele tecnicamente não abriria ainda por ser muito cedo, mas eu sabia que ele sempre vinha de manhã para limpar e arejar o lugar. As luzes estavam apagadas quando cheguei, mas bati na porta mesmo assim. Não ouvi nada além de silêncio então tentei novamente. E de novo.
Finalmente, ouvi um xingamento alto e percebi que alguém me espiou pela janela.
— Ah, é você. — Taehyung disse, abrindo a porta e me deixando entrar. — Achamos que era algum bêbado perturbando logo cedo de novo.
— Me desculpe por vir tão cedo, mas eu estava tentando aproveitar enquanto Hoseok estava fora de casa. — eu confessei e Jimin saiu da cozinha arrastando os pés, segurando sua xícara de café.
— Você geralmente não é o tipo que se esgueirar pelas costas do seu companheiro. O que está acontecendo?
Sentei-me no bar.
— Hoseok conheceu seu companheiro de ligação ontem. Ele é da matilha ZEA, e o bastardo o beijou.
Taehyung e Jimin pareciam surpresos. Eu presumi que a notícia já havia se espalhado por todo o bando mas, pelo visto, os únicos que sabiam sobre isso eram Siwon e Sungmin.
— Anos atrás, antes de eu dormir com ele pela primeira vez, você me deu uma dose de uma bebida mágica e disse que ela me concederia qualquer desejo. Pois bem, preciso usá-la novamente e reverter o desejo que fiz.
Os olhos de Jimin se estreitaram.
— E que desejo é esse?
— Que Hoseok pudesse ser meu companheiro. — eu confessei.
— E quer fazer isso agora que o companheiro de ligação dele apareceu? — Jimin me questionou, parecendo em dúvida.
Eu balancei a cabeça rapidamente.
— Eu quero ficar acasalado com ele mais do que qualquer coisa, mas não quero que seja porque o forcei desejando isso. Se ele quiser ficar comigo, preciso saber que não é por causa da magia.
Jimin e Taehyung se olharam e o Kim deu um tapinha nas costas do companheiro antes de voltar para a cozinha, nos deixando sozinhos.
Jimin colocou seu café no balcão e se virou, estendendo a mão para pegar a velha garrafa de conhaque empoeirada da prateleira de cima. Ele a colocou na minha frente.
— Isso não é uma bebida mágica, Yoongi.
O encarei.
— Não é?
Ele balançou a cabeça.
— Não da maneira que você está pensando. Se há alguma mágica nisso, é apenas porque as pessoas acreditam e criam o milagre que esperam para si mesmas. É mágico porque, uma vez que acreditam que há algo mais lá fora os ajudando a atingir seu objetivo, elas param de se conter e realmente vão em busca. Se Hoseok se apaixonou por você, tantos anos atrás, é porque você o encantou com sua própria magia.
Eu senti meus olhos lacrimejarem.
— E quanto ao amor durar para sempre se você beijar sob as luas da colheita?
— Foi uma ótima maneira de fazer com que dois amantes teimosos que não se falavam, se beijassem e fizessem as pazes. — ele explicou.
— E a vela de aniversário mágica?
— Uma vela velha e meio usada que encontrei na casa da minha avó quando estávamos empacotando as coisas dela. — Jimin disse simplesmente. — Como eu disse, às vezes você só tem que ter certeza do sucesso para parar de pensar no que pode dar errado, e começar a agir.
Cobri meu rosto com as mãos. Não havia magia governando nossos destinos. Tudo o que aconteceu foi simplesmente resultado das minhas próprias ações. Eu nunca tinha ficado tão aliviado na minha vida. Apesar do meu melhor esforço, comecei a chorar um pouco.
— Mas no caso de você querer uma prova... — Jimin disse, desarrolhando a garrafa e me dando um copo. — Você pode desejar reverter toda a magia, e eu desejo que o Tae me deixe pegar mais alguns gatos. Veremos o que acontece.
— Você não vai pegar mais gatos! — Taehyung gritou da cozinha.
— Mas eu não preciso de magia para conseguir o que quero. — Jimin piscou para mim e derramou o líquido no meu copo.
Engoli a dose rapidamente, antes de mudar de ideia.
— Sente-se melhor? — o Park perguntou, suas sobrancelhas levantadas enquanto ele se inclinava no balcão, me observando.
Senti como se nada tivesse mudado, assim como quando bebi o conhaque pela primeira vez.
— Eu vou, se chegar em casa e ele ainda estiver lá.
— Não vou segurar você então. — Jimin disse, acenando com a cabeça em direção à porta.
— Obrigado.
Me levantei e fui para a saída.
Corri até a padaria para pegar o cheesecake que tinha encomendado e depois até nossa casa. Nunca estive tão ansioso para voltar para casa em toda minha vida. Eu podia sentir as emoções de Hoseok, que estavam novamente fora das tabelas, uma mistura de preocupação e entusiasmo, e comecei a me perguntar o que isso significava. Talvez ele não tivesse ouvido as piores notícias do médico, porque se tivesse, não havia nenhuma maneira de ele não estar surtando nesse momento.
Mas então, por que suas emoções estavam confusas?
Entrei pelos fundos, um pouco hesitante. Hobi se dirigiu para a cozinha imediatamente quando me ouviu, sua ansiedade aumentando, o que só me fez pirar mais.
— Oi. — eu disse, entregando-lhe o cheesecake.
— O que é isso? — ele perguntou, olhando para a caixa.
— Comprei um presente pra você.
O ômega sorriu.
— Meu favorito! Obrigado, Yoon! — ele disse, beijando minha bochecha. — Você demorou, eu estava começando a ficar preocupado.
— Eu parei pra dizer 'oi' pro Jimin e Taehyung, já que estava no caminho. — expliquei, caminhando até a cafeteira e me servindo de uma caneca. Prefiro que ele não sinta o cheiro do conhaque em meu hálito e pergunte sobre.
— Como eles estão?
— Estão bem.
O ômega acenou com a cabeça, claramente imerso em pensamentos.
— Há algo incomodando você? — perguntei e ele mordeu o lábio.
— Eu preciso te contar uma coisa.
Minha mão tremia um pouco e quase derramei o café. Eu coloquei a caneca no balcão e, em seguida, agarrei na borda com força. Hoseok parecia preocupado com o que estava prestes a me dizer, o que não era um bom presságio para mim.
— Pode dizer.
— Estou preocupado que você possa ter uma reação exagerada.
Infelizmente eu não poderia garantir que não iria.
— Vou tentar não ter, mas você está me assustando, então só me diga, acabe logo com isso.
Hobi respirou fundo, segurando levemente meu braço com uma mão e a outra descansou em seu estômago.
— Estou grávido.
Eu estava tão atordoado que não conseguia nem me mover. Apenas o encarei por um longo tempo. De todas as coisas que pensei que ele estava prestes a me dizer, essa era a única em que não pensei.
— Você está grávido?
Ele assentiu.
— Vamos ter outra ninhada?
— Se tudo correr bem, sim. Pode haver muitas complicações conforme você envelhece, mas o médico me garantiu que estou bem de saúde. — Hobi disse, procurando meu rosto e tentando avaliar minha reação.
O puxei para os meus braços e o abracei, beijando sua têmpora e bochecha, onde quer que eu pudesse alcançar.
— Eu não fazia ideia.
— Não? Achei que sentiria a diferença nos meus feromônios. — o ômega disse, se afastando o suficiente para olhar para mim.
— Você suspeitou que estava grávido? —perguntei, verdadeiramente curioso.
— Tenho estado um pouco enjoado pela manhã. — ele confessou. — Começou algumas semanas depois que meu cio terminou, eu esperava que fosse o caso.
— Por que você não me contou?
— Eu não queria ter esperanças sem motivo. — Hobi disse, aninhando-se contra mim. — E eu estava um pouco preocupado com a sua reação. Acho que nós dois desistimos de ter mais filhotes a muito tempo e nos acomodamos na vida que temos agora.
— Sim, mas isso não significa que eu não queria mais.
— Então, está tudo bem?
— Comigo sim, mas Dongwan vai ficar puto. — lembrei meu companheiro. — Ele só aguenta a Ahra porque eles compartilharam um útero. Ele não vai gostar de uma ninhada de filhotes
roubando sua atenção dele, Hobi.
— Ele vai ficar bravo com você também se eu explicar que você que fez isso comigo.
Hoseok estreitou os olhos para mim.
— Talvez possamos por a culpa em outra pessoa....?
Eu perguntei, finalmente me abaixando para esfregar seu estômago. Havia uma pequena curva lá, mas o inchaço podia ser porque ele ganhou peso, então eu nunca poderia suspeitar.
— Hum, pode ser.
Me coloquei entre suas coxas, as segurando levemente e separando-as, e me inclinei para frente. Meus lábios roçaram nos dele. Não sei porque, mas descobrir que o engravidei de novo estava realmente me excitando. Meus filhotes estavam crescendo dentro dele. Eu mal podia esperar para anunciar isso para as pessoas no jantar mais tarde. Então seu maldito companheiro de ligação finalmente entenderia.
O ômega cegamente agarrou a bainha da minha camisa e a puxou para cima. Eu me afastei e levantei meus braços no ar, deixando-o puxar de cima de mim e fazendo o mesmo com a sua. Os braços de Hoseok envolveram meu pescoço, suas mãos agarrando punhados do meu cabelo e suas pernas se apertaram contra meus quadris. Eu o teria tomado ali mesmo, mas ele estava grávido dos meus filhotes e merecia um pouco mais de consideração. O peguei, continuando a beijá-lo enquanto o levava para a sala.
Coloquei-o no chão quando chegamos ao sofá e imediatamente começamos a nos ajudar a tirar o restante das roupas. Quando chutei meu jeans para o lado, detectei os seus feromônios no ar; Eles estavam muito mais doces do que antes e eu provavelmente teria notado se tivéssemos feito amor nas últimas semanas. Me senti ficando mais duro em reação e liberei meus próprios feromônios. Hobi gemeu alto e me empurrou no sofá.
Sentei-me contra as almofadas e observei enquanto ele subia, montando em mim.
Agarrei seus quadris e o apertei contra mim. Meu ômega fechou os olhos e gemeu, segurando meus ombros e cavando seus dedos na minha pele.
— Eu preciso — ele engasgou. — Eu preciso de você dentro de mim.
Eu não negaria a Hoseok nada no mundo que ele quisesse. Eu o amava, ele estava gerando meus filhotes e me ajudando a
criar nossos gêmeos. Ele merecia tudo o que queria e muito mais.
O ômega se levantou um pouco e eu entrei nele. Ele se baixou sobre mim, me analisando, e permaneceu parado por um momento, fechando os olhos e descansando sua testa contra a minha.
— Se eu pudesse escolhe meu próprio companheiro de ligação, ele teria acabado sendo você. — Hoseok disse e beijou meu nariz. — Você é tudo que eu sempre quis, Yoon.
Belisquei levemente seu quadril e ele começou a me montar. Nós dois gozamos embaraçosamente rápido, depois de não fazer sexo por sei lá tanto tempo e da montanha-russa emocional que passamos nos últimos dias. O ômega caiu nos meus braços e rapidamente peguei o cobertor no encosto do sofá, o enrolando em torno de nós.
Ele estava claramente um pouco mais cansado do que aparentava, provavelmente por conta da gravidez.
Minha mente estava vagando, enquanto nos agarrávamos um ao outro, ainda esperando nossos batimentos cardíacos e respirações se regularizarem. Eu estava um pouco curioso para saber quantos filhotes teríamos dessa vez. Tivemos apenas gêmeos na primeira vez, mas era uma ninhada pequena. Devido aos problemas do ômega com sua fertilidade, eu não tinha certeza se deveríamos esperar mas, estava pronto para o que quer que a vida reservasse para nós.