Uma oferta inesquecível

By karolinaana__

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Livro 1 da série "Um grupo em Nova York" Já imaginou perder o emprego e se vê sem um lugar para morar? Ana pe... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capitulo 05
06
07
08
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Um desejo incontrolável (sinopse)
NOTA DA AUTORA

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By karolinaana__

Nate

Estou exausto. Duas reuniões seguidas! Essa merda não vai acabar mais não? Observo a mesa da presidência da minha empresa em São Paulo, é uma sala bonita, há alguns pequenos enfeites espalhados ao redor, alguns que com certeza irei levar comigo. Logan me ligou dizendo que Nádia está viva e que quer o comando de Las Vegas, Ada e Luna são os alvos dela, agora que o Logan duplica as seguranças mesmo. Não consigo entender, por que ela forjou a própria morte? Por dois anos?

Não faz sentido.
O mais complicado era saber que Romero só está buscando vingança por conta dela. Noah foi um imbecil ao trair, mas sua irmã tinha forjado sua própria morte e estava de volta.

Verifico meus emails, para saber se tenho alguma notícia do Romero, mas nada, ele evaporou como fumaça, agora tem até sua filha também no enrolo. Mas que droga!
Decido comer alguma coisa, já são quatro da tarde e eu nem almocei, aliás eu não comi nada o dia todo. Vou até uma pequena lanchonete que há na frente da empresa. Peço um café e um pãozinho.

Provo  meu café quando vejo um rosto conhecido entrar no local.

"Nathaniel?". Fernando. Seu cabelo castanho está mais curto que antigamente.

"Oi". Digo secamente. Ele era última pessoa do mundo que eu gostaria de ver, e olha só, aqui está ele.

"Como vai cara? Já faz um tempo que você não aparece por aqui". Fernando fala sorrindo, agora percebo que ele está vestido com um colete aprova de balas, e há um distintivo mostrando em sua camisa. Ele se tornou policial. Era isso, Ana ficou maluca.

"Vou bem e você?". Pergunto tentando parecer educado. Só quero terminar meu lanche e voltar para empresa, bem, mais bem longe dele.

"Tudo ótimo". Ele diz animado.

"Você virou policial". Constato um fato.

"Decidir de uma hora para outra". Claro, reprimo a vontade de revirar os olhos. Ana tinha que se envolver com um policial? Ela era doida assim para colocar sua identidade em risco?

"Parece que está gostando". Ergo um pouco o queixo. Ele parece feliz.

"Estou, é tudo meio novo e ainda mais agora". O pedaço de pão desceu como uma pedra em minha garganta.

"Estou oficialmente comprometido". Meu coração se despedaça um pouco mais, ela não esperou muito. O sorriso no rosto dele mostra que ele está muito feliz com isso, mas eu não.

"Quanto tempo?". Pergunto observando a aliança prata em sua mão.

"Há um ano". Quase cuspi meu café fora. Um ano?!

"Estou muito ansioso, o casamento está se aproximando". Casamento? Ana nunca quis casar! Eu era o caso dela! Pelo amor de Deus! Um amante!

"Aurora e eu ainda estamos decidindo algumas coisas, mas já está quase tudo certo". Aurora?! Pisco uma, duas, três vezes.

"Pera ainda, Aurora?". Decido perguntar. Fernando me olha franzindo a sobrancelha.

"Sim, você pensou que fosse quem?". Ignoro sua pergunta. Ana não voltou com ele! Ai meu Deus! E eu a ignorei completamente!

"Esquece, fico feliz por você". Falei abrindo um sorriso. Ele ainda está me olhando estranho. Mas tudo o que eu quero é voltar para Nova York, e vê-la.

"Você é maluco Nathaniel igual a sua irmã". Dou de ombros, talvez ele esteja certo.

"Preciso ir trabalhar". Ele se levanta, me despeço dele e termino meu café.

Meu celular toca assim que atravesso a estrada. Vejo o nome da Cecília.

Há uma loja de conveniências, uma rua depois da universidade, ele está lá. - Cecília.

Ótimo. Pedi a Cecília que encontrasse para mim alguém que pretendo matar. Mudo meu caminho e vou direto para o carro que aluguei.

Paro meu carro apenas alguns metros antes da pequena loja. Um homem de cabelo escuro, alto sai dela com uma sacola na mão e entra em seu carro. Decido segui-lo, vou acabar logo com isso.

Ele comete o erro de estacionar seu carro em uma garagem, observo o local, não há nada a não ser alguns carros estacionados, nenhuma pessoa ao redor. Olho em meu relógio, ainda não passa das sete. Ele sai do carro e começa a falar no telefone. Saio do carro indo em direção a ele.

"Pode me dar uma informação?". Pergunto fingindo inocência. Ele pede um minuto com a mão.

"Pois não?". Ele desliga a chamada e volta a sua atenção para mim.

"Você conhece a Ana Rivera?". Ele arregala os olhos e começa a se afastar.

"Não, não conheço". Há um grande medo estampando seu rosto. Dou pequenos passos para frente.

"Tem certeza?". Ele se afasta mais.

"Sim, tenho".

"Seja sincero Henrique". Os olhos dele se arregalaram mais ainda ao ouvir seu nome.

"Quem é você?".

"Eu não disse que você tinha direito a perguntar alguma coisa". Observo suas mãos tremendo.

"O que está acontecendo aqui?". Uma outra voz surgiu. Merda!

"Socorro, policial!". Polícia? Me viro e vejo Fernando parado com a arma apontada para mim.

"Eu não sei quem esse homem, ele quer me matar". Dou de ombros, quero mesmo.

"Está com medo Henrique?". Fernando pergunta mudando seu alvo. Olho desconfiado para ele.

"O que está fazendo?". Henrique pergunta ainda mais assustado.

"Você não sentiu medo quando entregou Ana Rivera para o FBI". Arregalo os olhos. Ele sabe. Não sei se a Ana contou ou ele possa ter descoberto sozinho.

"Como?". Puxo minha arma e viro ela na minha mão quando Henrique perguntou.

"Qual é? Vai se fazer desentendido agora?". Pergunto. Afinal Fernando está aqui para ajudar, não para me prender.

"Como vocês sabem disso? Ana sabe disso?". Medo. Era um sentimento tão fácil de se identificar, que deixava as coisas até mais interessantes.

"Ah ela sabe". Digo abrindo um sorriso de lado.

"Eu imploro, não deixem que ela me mate". Ele se ajoelhou, ele realmente está implorando. Destravo minha arma.

"Ah, ela não vai mata-lo". Ele suspira. Fernando cruzou os braços e sorriu.

"Eu vou". Miro em sua cabeça. Não espero mais nada quando atiro. E Henrique cai no chão morto.

"Você me seguiu". Me aproximo do Fernando, diferente do homem morto atrás de mim, ele não demonstrou medo.

"Sabia que Henrique estava na cidade, e sabia também que você iria atrás dele, não queria perder isso". Fernando é um bom homem, tinha percebido isso desde da primeira vez que o conheceu.

"Não vai me prender?".

"Eu poderia, mas não, eu não tenho nada contra você Nate, ou contra a Ana, não me importo com isso da máfia". Ele dá de ombros.

"O que vai fazer?". Aponto para o morto.

"Vou à delegacia e espero alguém ligar falando sobre um homem morto na garagem". Ele guardou sua arma no coldre.
Saímos da garagem, vou até meu carro quando ele me chama novamente.

"Ela encontrou Romero?".

"Ele fugiu novamente". Desgraçado, se ele pensa que pode tentar matar minha irmã e sair ileso, está muito enganado.

"Ela veio pro Brasil para encontrá-lo, fiquei realmente triste quando soube que ela não conseguiu matá-lo, e sua mãe ainda levou um tiro". Arregalou os olhos. Ana veio para o Brasil atrás do Romero?

"Você não sabia?". Ele me pergunta. Balanço a cabeça.

"Ele estava ameaçando a família dela". Não dá. Ela terminou comigo tentando que eu não entrasse no alvo, porra Rivera!

"Ele tentou matar minha irmã". Falo para ele. Fernando se assusta.

"Ela está bem?". Há preocupação em sua voz.

"Está". Agora está. Eu fui um idiota, pensei errado sobre ela, pensei que ela tivesse terminado comigo para voltar com Fernando. E ela só estava tentando me proteger.

"Você vai voltar para Nova York, não vai?". Ele pergunta.

"O mais rápido possível".

Eita que ele percebeu a burrisse dele skks

Próximo capítulo será pela visão da Ana. Não se preocupem.

As coisas já estavam ruim e agora parecem que piorou.

Para aqueles que esperavam a morte do Henrique, Taran!!!!!

Aviso importante: não sei quando, mas pretendo fazer uma bela revisão desse livro. Talvez seja em dezembro ou janeiro, mas não se preocupem aviso vocês.

Espero que tenham gostado.

Eu estou muito feliz com o pregresso desse livro🥰🥰🥰🥺🥺🥺🥺

Me tirem uma dúvida, vocês são de que estados do país?

Até logo, bjs. Ana

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