Nate
A festa foi incrível, Adam sabe mesmo dá uma festa. Depois da apresentação das meninas, algumas dançarinas contratadas foram para a pista. Alguns convidados parabenizaram a Ana e as meninas, Paige saiu no meio da noite e até agora não sabemos para quê.
Nick já bebeu muito, e Fitz ficou encarregado de levar ele para casa. E eu vou levar o aniversariante que também bebeu demais. Adam está resmungando quando o coloco dentro do meu carro.
"Eu fiz de tudo, entendeu?". Pisco diante de suas palavras, o que esse idiota tá falando?
"O que tá falando?". Ana pergunta ao ruivo bêbado.
"Eu tentei esquecê-la, mas não deu". Sinto um nó em minha garganta. Adam, não é de demonstrar esse tipo de sentimento.
"Por que ela foge de mim?". Encaro Ana, ela parece chocada com essas últimas palavras.
"Estávamos bem, até aquela noite". Tento entender que noite ele está falando, e me veio à mente a noite em que uma das mansões do Logan foi invadida. Adam lutou ao meu lado, matando quem era necessário, e ela também estava lá.
"Sei que sou um assassino, ok, ela não precisava jogar isso na minha cara!". Fecho a porta do carro deixando ele resmungar sozinho.
Ana parece triste olhando para a porta fechada. Deixamos ele em seu apartamento, e ao lado da cama dele coloquei duas aspirinas e um copo de água. Ele vai acordar e nem vai se lembrar do que falou, mas eu sim, me lembrarei toda vez que olhar para a mulher que ele ama.
Quando chegamos em casa, Ana parecia triste e distante.
"Eu ia fazer isso Nate". Ela me diz tirando os saltos.
"O quê?". Sinto um aperto em meu peito.
"Eu ia acabar tudo, porque sou uma assassina e tive medo de você descobrir e se afastar". Ela pensou mesmo isso? Amo ela do jeito que ela, acho que me apaixonei mais ainda quando descobrir que ela é como eu.
"Ana, foi por isso que você sempre acabava seus relacionamentos?". Eu não sei bem o que aconteceu com o Fernando, e com o Josh foi diferente, e também não sei dos outros antes deles.
"Confiei demais nas pessoas, meu primeiro namorado quando descobriu..eu vi o nojo em seu olhar, ele não conseguia me encarar nos olhos, ele prometeu não me denunciar, mas dois dias depois levei uma bela surra de dois homens do Rio, eu estava fraca, mas eu saberia me proteger. Eu deixei que eles batessem em mim, acreditei que não merecia o amor de ninguém, deixei eles acreditarem que a filha do consigliere não era nada". Vou para perto dela quando vejo uma lágrima solitária cair.
"Encontrei ele a dois meses atrás, está feliz e tem dois filhos, ele foi o primeiro homem que amei e que me decepcionou". Abraço ela forte, passando a mão pela a sua cabeça.
"Depois dele, eu decidir não amar mais ninguém, era melhor assim, aí te conheci". Passo meu polegar pela sua bochecha.
"E o Fernando?". Pergunto.
"Eu o amei, mas não como amo você".
"Quando você me contou na Turquia, uma parte de mim sussurrou, tente". Encaro seus olhos molhados com lágrimas.
"Eu sempre vou está ao seu lado". Digo enquanto beijo a sua testa, não me vejo mais sem ela.
"Não faça promessas que não pode cumprir". Ela diz nos meus lábios.
"Eu sempre faço promessas que posso cumprir". Beijo ela, agarrando sua cintura. Agarro seu cabelo aprofundando o beijo.
Eu sou totalmente rendido por essa mulher. Ando com ela e a coloco em cima do sofá. Continuo o beijo apertando sua coxa por cima do vestido verde que ela fez questão de trocar depois da apresentação. Ajudo ela a tirar minha camisa. Sinto sua mão gelada em minha barriga.
A solto apenas para ajudar ela a tirar o cropped, dou leves beijos em cima de seus seios por conta do sutiã, puxo novamente seu cabelo beijando seu pescoço, ela geme baixinho, amo o jeito que o corpo dela reage a mim. O que faço ela sentir.
Deixo uma pequena marca em seu pescoço, que provavelmente vai ficar roxo. Ela arqueia o corpo quando mordi o lóbulo de sua orelha.
Puxei sua saia para baixo, deixando beijos desleixados em suas coxas no caminho. Noto o pequeno tecido da mesma cor da saia. Sorrio quando ela fecha as pernas, Ana é difícil de explicar, é tímida, mas tem uma barra de pole dance no quarto, uma corda, e dança para atrair os homens.
Vai entender.
Deixo sua calcinha um pouco de lado, passando de leve meu polegar pelo o seu clitóris fazendo ela se arrepiar um pouco. Tiro a peça.
"Nathaniel…". Ela gemeu meu nome quando penetrei um dedo nela. Passei de leve mais uma vez meu polegar fazendo movimentos circulares antes de penetrar mais um dedo. Ana arqueou o corpo novamente. Suguei de leve seu clitóris, ela puxou um pouco meu cabelo.
Continuei o movimento até que ela gozou gemendo meu nome. Aperto sua bunda quando me levanto, ela me puxou pelo cinto da minha calça, me beijando e apertando meu pescoço.
Ela passa a se sentar no meu colo, abraço ela forte, apertando alguns lugares de seu corpo. Ela me encara ofegante por conta do beijo antes de passar a beijar meu pescoço. Esfrego minha ereção nela e noto os saltos pretos em seu pé. Deixei o salto, talvez eu tenha um leve fetiche por saltos. Talvez…
Gemo quando ela rebola em cima do meu pau.
"Quer me matar?". Pergunto com a voz arrastada.
"Se eu quisesse te matar, eu já teria feito". Ela sussurra em meu ouvido.
Ela sai do meu colo só para tirar meu cinto, depois a minha calça. Ela acaricia meu pau por cima da cueca box com a mão pintada, aperto a almofada do meu lado quando ela me masturba um pouco e beija minha barriga. Quando ela tira minha cueca encara minha ereção antes de se pôr em pé.
"Camisinha". Ela me lembra, aponto para a minha calça, já que minha carteira está no bolso. Desde que começamos a transar, Ana nunca esqueceu desse detalhe, e dou graças a Deus por isso, porque quando estou com ela, esqueço de tudo. Depois de colocá-la, ela sobe no meu colo novamente.
Aperto sua bunda quando ela rebola em cima de mim. A beijo novamente, puxando seu cabelo, ela me agarra e sei que vou ficar todo arranhado quando sinto sua unha em minhas costas.
Ela cavalga um pouco. Ana deitou sua cabeça em meu ombro aumentando o ritmo que ela começou. Passo meu dedo de leve pela a sua coluna fazendo ela se arrepiar.
"Estou perdido". Sussurro em seu ouvido, levantando um pouco o quadril. Ela gemeu mais uma vez antes de gozar. Acompanho ela logo depois dando as últimas estocadas.
Estamos ofegantes e suados.
"Eu te amo". Ela diz me beijando.
"Eu te amo". Digo fazendo ela sorrir.
Ana
Rodo mais uma vez na barra, ensaiando uma coreografia que tem que ser impecável. Depois de mais um sexo incrível com o Nate tomamos uma banho, e hoje como é domingo, não trabalhamos.
Então decidi ensaiar a coreografia. Passo minha perna pela a barra de metal. Deixo meu cabelo cair quando faço um movimento. Escuto a porta batendo mas não paro de dançar, Nate tinha saído para resolver uma coisa. Vejo ele entrando no meu quarto vestido com uma calça jeans e uma blusa de manga que aperta seus músculos. Só que estou vendo ele de cabeça para baixo. Ele caminha até mim, me dando um beijo na boca.
"O que está fazendo?". Me pergunta se jogando na minha cama.
"Ensaiando". Desço da barra, mas subo novamente, rodando.
"Logan ligou". Desço da barra caindo de bunda no chão.
"O que ele disse?". Pergunto.
"A fofoca está feita, Noah já sabe que Logan tem um novo 'brinquedinho' palavras do Noah, não minhas". Tenho nojo de homens que tratam as mulheres como brinquedos. Vou adorar ter ele comendo na minha mão.
"O que ele tem? Que sempre quer as mulheres dos outros?". Pergunto. Noah sempre teve inveja de quem o Logan e o Nate pegam.
Pelo o que sei, cada vez que o Logan ou Nate aparecia com uma mulher, Noah aparecia no outro dia com a mesma mulher. A única mulher antes que ele não conseguiu pegar foi a Charlotte. A mãe da Luna.
"Inveja, imagine a cara dele quando ver a Ada". Nate rir. Isso vai ser inesquecível. Já até disse que cuidarei da Ada, para que ela possa parecer a mulher do chefe.
"Melhor, imagine a cara dele ao te ver". Ele me diz. Sorrio com o possível acontecimento. Tô ansiosa para ver ele pedindo perdão.
Logan nunca teve piedade de ninguém, muito menos Sirena.
"Falando em você, te trouxe um presente". Me levanto do chão ao ouvir isso.
"O quê?". Pergunto curiosa.
"Está na sala". Nate me puxa para fora do quarto. Quando chego na sala vejo uma caixa preta retangular com um laço de cetim. Tomo um susto ao ver o que tem dentro. Solto a tampa pulando nos braços do homem que amo.
"Gostou?". Ele me pergunta. Sorrio animada.
"Se eu gostei? Eu amei". Saio dos braços dele voltando para a caixa. Nate está me dando um arco! Há também algumas flechas, é do mesmo modelo do arco que usei na Turquia. Observo a aljava, há um símbolo nele "R".
"Rivera".
Meu casal🥺
De quem será que o Adam está falando?
Quem deixou a chapeuzinho vermelho triste?
E essa festa no cassino?🤔
Será que o Nate tem razão em dizer que a Ana tem um poder de seduzir qualquer homem?
Espero que tenham gostado. Votem please.
Até logo, bjs. Ana