Comfortable | YooKi

By httpjeongsa

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Às vezes a conexão acontece de formas inusitadas, alguns têm a sorte de encontrá-la cedo e outros nem tanto; ... More

01 | "Acaso"
02 | "Inquietação"
03 | "Sorte"
04 | "É um daqueles ótimos dias"
05 | "Conversas bobas e despertador"
06 | "Mortes e vinis"
07 | "POR QUE EU BEIJEI ELA!?"
08 | "E o que meus olhos dizem?"
10 | "3%"
11 | "Aquele sobre conversas que doem"
12 | "Eu estou aqui com você, não estou?"
13 | "A carta que nunca entreguei"

09 | "Vinho e irmã invasora"

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By httpjeongsa


"À noite, eu deito e olho para você, quando a manhã chega, eu vejo você se levantar, há um paraíso que eles não conseguiram capturar, aquele infinito brilhante em seus olhos..." — My Universe, Coldplay feat. BTS


 Columbus, Ohio, 00h30...

Minatozaki Sana point of view

Lá estava eu, sentada no sofá de Yoo Jeongyeon, com as minhas mãos enterradas entre as minhas coxas, completamente imóvel, enquanto a dona da casa preparava duas taças de vinho para nós. Não sei porque diabos eu estava tão nervosa, digo, Jeongyeon era Jeongyeon, era a garota que eu via quase todos os dias na cafeteria, aquela que era irritantemente bonita enquanto estudava algum assunto entediante da sua faculdade, aquela que adorava inventar apelidos idiotas para mim, — apelidos que para falar a verdade eu adorava —, e agora, ela era a garota que estava apanhando para uma garrafa de vinho, tendo uma dificuldade desnecessária para abri-la, mas mesmo assim, continuava linda. Acho que aquele beijo misturado com as bebidas não tinha me feito bem, por deus, não é possível que eu estivesse vendo aquela cena patética e continuasse querendo beijá-la mais uma vez.

— Ei lesada, está tentando abrir a garrafa ou quebrá-la no meio? — Me levantei e andei até a bancada da cozinha, me esforçando ao máximo para ignorar meu nervosismo.

— Em minha defesa, o abridor é uma porcaria, ok? — Mostrou o pequeno abridor em suas mãos, aquelas que já estavam vermelhas de tanto forçar o pequeno objeto de metal.

— Me dá isso aqui. — Andei até o seu lado e peguei o abridor das suas mãos, sendo rápida para tirar a rolha da garrafa. — Pronto. — Sorri sem mostrar os dentes.

— Eu estava nervosa, tá? — Se justificou, pegando a garrafa das minhas mãos e derramando um pouco de vinho em cada taça que estava sobre a bancada de mármore.

Voltamos para o sofá, agora com as taças de vinho e sorrisos bobos estampados em nossos rostos. O clima estava estranho, era anormal ter um silêncio tão desconfortável quando estava junto de Yoo, geralmente tínhamos assuntos de sobra ou costumávamos ficar confortáveis no nosso silêncio, mas hoje, era a exceção da regra. Dei mais alguns goles na bebida e deixei a taça sobre a mesinha de centro em frente ao sofá, me aproximando um pouco mais da coreana sentada ao meu lado e aproveitando para quebrar esse gelo que estava entre nós.

— Então... O que rolou com você e a Nayeon? — Perguntei aquilo que estava martelando na minha cabeça, desde o momento em que vi Jeong ser arrastada para longe de mim pela desgraçada da "Olivia Rodrigo coreana".

— Discutimos. — Disse sem se aprofundar em detalhes, dando mais um gole na sua taça.

— Você... — Eu não queria perguntar, não por medo das conclusões que Jeongyeon poderia tirar com essa pergunta, mas sim pelo medo da resposta. — Você ainda gosta dela? — Mesmo receosa, direcionei meu olhar para ela, esperando sua resposta.

— Da Nayeon? — Eu assenti, logo vendo ela rir um pouco e deixar sua taça ao lado da minha. — Ela é linda e inteligente... Mas eu já gosto de outra pessoa. — Inclinou seu corpo para a minha direção, apoiando seu braço no sofá e sorrindo sem mostrar os dentes.

No mesmo momento em que ouvi as palavras saírem da sua boca, franzi o cenho de forma involuntária, não queria parecer irritada, mas acho que estava alcoolizada demais para tentar esconder meus ciúmes. É, eu não me orgulho disso, mas pelo jeito, eu sentia ciúmes de Yoo Jeongyeon.

— Essa outra garota é muito bonita, está sempre me fazendo rir fazendo algumas burradas, ela adora me provocar e tem o cabelo de uma cor que eu nunca pensei que gostaria tanto... — Mais uma vez, olhou nos meus olhos, dessa vez com um sorriso cômico ao perceber meu rosto sério. — Mas eu acho que ela é burra como uma porta quando se trata de sentimentos. — Riu um pouco.

— Espera aí... — Finalmente liguei os pontos e tive meu semblante se transformando em um rosto surpreso. — Você...?

— É Sannie... Eu gosto de você. — Disse quase que em um sussurro, próxima o suficiente do meu rosto para que eu sentisse sua respiração quente se misturar com a minha.

Meu coração estava a mil, meu rosto estava da cor de um tomate e tenho certeza que Yoo cairia na gargalhada caso o ambiente não estivesse tão escuro e ela pudesse ver o meu estado. Yoo jeongyeon gosta de mim, as palavras se repetiam na minha mente, como se a voz baixa e um pouco rouca de Jeongyeon ecoasse nos meus pensamentos, me impedindo de raciocinar como uma pessoa sã. Quando me dei conta, minhas mãos já iam de encontro a nuca da coreana, sentindo alguns fios do seu cabelo enroscar nos meus dedos, e dessa vez, não precisamos batalhar para que alguém tivesse a primeira iniciativa, ambas aproximamos nossos rostos na mesma hora e na mesma velocidade, juntando nossos lábios e aproximando cada vez mais nossos corpos.

Estávamos na mesma frequência, eu tive medo de que Yoo pudesse ouvir meus batimentos desgovernados, mas quando senti suas mãos agarrarem minha cintura, me puxando para mais perto, pude ouvir seus batimentos tão altos e descontrolados quanto os meus. Não consegui deixar de sorrir entre os beijos, caralho, como eu não tinha feito isso antes? Digo, eu tentei, mas como consegui me segurar por tanto tempo? Como consegui chamá-la unicamente de amiga por todos esses dias? Eu queria tanto esses toques, queria tanto ter Jeongyeon para mim, puta que pariu, Momo estava certa o tempo todo.

Mesmo estando tão próximas, eu ainda a queria mais perto, ainda queria ela colada em mim, e não fiquei surpresa por perceber que a morena queria o mesmo. Yoo me puxou novamente pela cintura, me fazendo sentar em seu colo e se aproveitando para apoiar uma das suas mãos na minha coxa descoberta por conta da saia que insistia em subir, não que eu me incomodasse, pelo contrário, eu estava adorando ser desejada por ela. Quando senti sua mão adentrando mais a minha saia, deixei que mais um sorriso fosse estampado entre os beijos — um tanto quanto intensos —, eu estava realmente amando tudo isso.

— Ei Jeong... — Fazendo um carinho delicado no lado esquerdo do seu rosto, lhe chamei, sorrindo com os selinhos carinhosos que a garota me dava apenas por não querer se separar do contato. — Vamos para o seu quarto? — Afastei nossos rostos por alguns centímetros, apenas para ver os olhinhos de Yoo brilharem, brilharem apenas para mim.

— Vamos. — Piscou seus olhos lentamente como se concordasse, mantendo um sorriso calmo em seu rosto.

Mesmo um pouco a contra gosto, me separei de Jeong e esperei para que ela se levantasse e me guiasse até seu quarto. Segurando minha mão com delicadeza, ela andou pelo corredor até chegar em uma porta ao final dele, abrindo-a e revelando um quarto simples e bem organizado, o quarto de Jeongyeon. O ambiente tinha o cheiro do perfume leve que Yoo usava, aquele que eu julgava ser tão agradável, mesmo que fosse quase imperceptível.

Estava tão inerte tentando observar cada detalhe do quarto da coreana que só percebi que a porta tinha sido fechada quando o único fio de luz que sobrava no quarto era a luz lunar que vinha da janela. Jeongyeon se aproximou por trás, colocando meu cabelo todo para o lado, deixando grande parte do meu ombro e pescoço expostos, sendo cautelosa ao depositar alguns selares pela área. Pude sentir meu corpo inteiro arrepiar, da cabeça aos pés, e a sensação só se alastrou ainda mais quando senti a boca da mais velha tocar a ponta da minha orelha, deixando uma mordida no local. Eu senti como se fosse derreter nas mãos de Jeongyeon, como se todas as borboletas no meu estômago estivessem prestes a sair pela minha boca.

Tomando um pouco de iniciativa, me virei na direção da garota, juntando nossos lábios mais uma vez e guiando a mais velha para a cama. Agora eu já estava por cima de Yoo, sentindo que suas mãos exploravam cada curva do meu corpo e deixando que minha boca explorasse toda a região dos seus ombros e pescoço. Ainda com os batimentos acelerados, sentia meu corpo sem nenhum controle, eu não estava mais sendo guiada pela razão, apenas pelos meus sentimentos, aqueles que eu tentei tanto esconder, mas que na primeira oportunidade, pularam para fora, se manifestando com beijos e toques nada inocentes. Jeongyeon se sentou, fazendo com que eu caísse sobre o seu colo e agora já tinha suas mãos adentrando minha blusa.

— Eu posso? — Perguntou, logo antes de eu assentir e ver a garota tirar o tecido do meu corpo da forma mais delicada que pode. — Você é realmente linda... — Seus olhos percorriam meu corpo descoberto, sem nenhum pudor.

— Não me olhe assim... — Mais uma vez, tive minhas bochechas coradas, estando sem jeito.

— Não consigo. — Me fazendo deitar na cama, trocamos de posição, agora ela estava por cima de mim. — Você é bonita demais, eu não consigo parar... — Disse próxima do meu ouvido, logo antes de começar a distribuir pequenos selares e chupões por toda a área descoberta do meu colo.

Levei minhas mãos até seu cabelo e mais uma vez enrosquei alguns fios nos meus dedos, puxando levemente e mordendo meu lábio inferior para conter um gemido que eu não queria que saísse. Yoo continuou seu trabalho, e naquele momento só pude agradecer a todos os deuses que eu lembrava por darem uma boca e mãos tão habilidosas para Jeongyeon. Eu me senti no céu e por todos os sorrisos que a coreana dava durante a noite, acredito que ela se sentia do mesmo jeito... Dentro daquele quarto, naquela noite específica, eu amei Yoo Jeongyeon, pouco me importava sobre as desculpas que eu tentaria dar no dia seguinte, pouco importava meu medo de admitir meus sentimentos, naquela noite eu aceitei meu coração, naquela noite eu amei Yoo Jeongyeon.

[...]

Yoo Jeongyeon point of view

Um pouco atordoada, abri meus olhos assim que senti os raios de luz entrarem pela janela do meu quarto, eu realmente preciso lembrar de fechar essas cortinas. Estava sentindo que meu humor matinal não seria nada bom por conta disso, mas assim que senti um braço rodeando minha cintura por debaixo das cobertas, olhei para o lado e vi os fios rosados um pouco bagunçados sobre a minha mão, logo descendo meus olhos e vendo Sana adormecida, com sua cabeça enterrada no meu pescoço. Ela estava linda, como sempre, mesmo com a maquiagem um pouco borrada e os cabelos bagunçados por conta da noite anterior, Minatozaki Sana continuava linda como um anjo.

— Ei, Sannie... — Chamei o mais baixo que eu pude, começando a fazer cafuné da forma mais delicada que eu podia. — Está na hora de acordar... — Queria poder passar horas ali, apenas observando Sana dormir nos meus braços, por isso não fiz esforços para realmente acorda-la.

— Hum... Me deixa ficar aqui, só mais um pouquinho. — Pediu manhosa, afundando seu rosto ainda mais no meu pescoço.

— Você não acha que já ficou muito tempo aí? — Brinquei, rindo um pouco pela manha da mais nova.

— Mas eu gosto daqui... Eu gosto de você, Jeongyeon. — Falou sem perceber como a frase tinha atravessado meu corpo como uma explosão, Minatozaki Sana gostava de mim.

Mantive meus olhos presos no rosto da japonesa, como se passasse suas palavras na minha mente, será que Sana sabia do poder que aquela frase tinha? Será que ela entendia o quanto estava bonita com os cabelos todos bagunçados e as bochechas amassadas sobre o meu ombro? Estava tudo tão bom que não me importava em deixar que ela ficasse ali para sempre, porém, tudo tinha que ser estragado pela minha irmã inconveniente que nunca soube bater na porta.

— Jeongyeonnie, já é quase meio dia, hora de acordar! — Adentrou o quarto como um furacão, sem bater, sem dar nenhum aviso prévio, sem ter nenhuma noção.

— Seungyeon! Caralho! — Me sentei irritada, cobrindo meu corpo com o cobertor e tentando cobrir Sana também.

— Uauuuu, a noite foi boa? — Fez uma piadinha, estreitando seus olhos e sorrindo de canto a canto do seu rosto.

— Sai daqui! — Joguei um travesseiro na mais velha, fazendo com que ela saísse do quarto.

— Depois quero saber dos detalhes! — Cantarolou antes de sair e fechar a porta do quarto.

— Aigoo... — Passei a mão pelo meu cabelo, estando um pouco tensa. — Me desculpa, Seungyeon é uma sem noção. — Encarei a rosada que agora estava com um travesseiro enterrado no seu rosto.

— Eu morri? — Questionou, com sua voz abafada por conta do travesseiro.

— Não, ainda não. — Ri um pouco e tirei o travesseiro de cima do seu rosto, revelando uma Sana quase da cor do seu cabelo. — Você está com vergonha? — Tentei segurar a risada.

— Nunca mais vou olhar para a sua irmã! — Se escondeu debaixo do cobertor, novamente tampando seu rosto que mais parecia um tomate, e dessa vez, não consegui controlar a risada.

— Não é algo que eu iria desgostar... — Confessei.

— Jeongyeon! — Resmungou abafado, ainda debaixo do cobertor, me fazendo rir ainda mais.

Ficamos mais um tempo ali, deitadas apenas trocando olhares um pouco bobos, sem muita conversa e uma boa dose de preguiça. Mesmo que não fosse da minha vontade, levantamos, nos vestimos e eu pude ver Sana com a mesma roupa da noite anterior, tendo um flashback passando pela minha cabeça, desde a hora em que chegamos no bar até os últimos minutos antes de cairmos no sono... Com certeza não conseguiria esquecer dessa noite tão cedo, Minatozaki Sana gemendo seu nome não é algo fácil de apagar da memória.

Queria poder almoçar com a rosada, mas pelo o que ela disse, Momo já havia deixado mais de 100 mensagens desesperada por algum motivo que ela não tinha conseguido entender. Agora já estávamos dentro do carro da minha irmã, mais uma vez comigo no volante e Sana ao meu lado, mais um flashback, ela me olhava um pouco sem jeito enquanto esperava que eu chegasse até seu apartamento. É claro que eu fiz o maior esforço para que aquele carro andasse o mais devagar possível só para que eu pudesse passar mais alguns minutos ao lado de Minatozaki.

— Então... Você gostou de ontem...? — Antes que eu tivesse a resposta para a minha pergunta, Sana teve que atender o telefone, provável que fosse uma ligação com Momo.

— Momo, eu to ocupada, eu já disse... — Atendeu, franzindo o cenho e juntando suas sobrancelhas, porém, se assustou com algo que a garota falava do outro lado da linha. — OS MEUS PAIS ESTÃO AI!? — Gritou, me fazendo arregalar os olhos, confusa com a situação. — Quer que eu fique calma como, Hirai Momo!? Segura eles aí, eu já vou chegar! — Desligou a ligação e guardou seu celular novamente no bolso da sua saia. — Que inferno. — Resmungou.

— Algo aconteceu? — Perguntei, tentando não tirar os olhos da estrada.

— Meus pais estão lá em casa, era para eles virem só no final de semana que vem, não sei o que deu na cabeça deles. — Afundou no banco do carro, parecendo estressada.

— Ah, mas isso é bom, assim posso conhecê-los. — Sorri mostrando os dentes, me sentindo animada.

— NÃO! — Disse um pouco desesperada, logo se arrependendo, com medo de parecer grosseira. — Quer dizer, você é ótima, meus pais te adorariam, mas esse é o problema, não quero que eles tirem sua paciência, eu conheço meus pais. — Tentou se explicar.

— Relaxa Sannie. — Sorri fechado.

— Desculpa, eu fico nervosa com essas coisas, meus pais me deixam nervosa na verdade. — Suspirou.

— Eu entendo baby, fique calma e relaxe, tudo vai dar certo, você vai ver. — Tentei tranquilizar a mais nova e quando vi um sorriso singelo se formar no seu rosto, senti que cumpri meu objetivo.

— Obrigada. — Direcionou um olhar amigável na minha direção, acompanhado de um sorriso fofo.

Sem muita demora, chegamos na sua rua, o caminho havia sido calmo, mas assim que começamos a nos aproximar do apartamente de Minatozaki, vi ela arregalar os olhos assim que viu um senhor e uma senhora parados na calçada, imagino que aqueles eram seus pais. Estacionei o carro e vi a japonesa pular para fora, sem nem ao menos se despedir.

— Mãe, pai, por que estão aqui fora? — Forçou um sorriso sem jeito enquanto eu a seguia, me sentindo um pouco sentida por não ter recebido nem um tchau.

— Momo disse que você já estava chegando, queríamos esperar pela nossa garotinha. — O homem que aparentava ter cerca de 50 a 60 anos disse, abraçando a rosada antes que ela pudesse negar o afeto.

— Por que pintou seu cabelo mais uma vez? Seu cabelo castanho era tão lindo! — A senhora que agora passava as mãos pelos fios rosados de Sana, perguntou com um tom decepcionado.

— Eu gosto dele assim, mãe. — Resmungou, se soltando do abraço do seu pai.

— Essa é sua nova namorada, filha? — A mulher que antes criticava o cabelo da filha, agora apontou em minha direção, continuando com as suas perguntas.

— É um prazer conhecer vocês, sou Yoo Jeongyeon. — Sorri, estendendo uma das minhas mãos para cumprimentar os mais velhos.

— Ela já parece ser bem mais educada do que Momo, gosto mais dela filha. — A senhora dizia animada, enquanto seu marido apenas franzia o cenho enquanto olhava na minha direção.

— Ela não é minha namorada, mãe! Não sejam inconvenientes. — Sana se meteu entre nós, tendo seu rosto completamente vermelho, coisa que só me fazia rir. — Jeongyeon tem que voltar para casa, né? — Segurando minha mão, a garota olhou em meus olhos, como se implorasse para que eu a ajudasse.

— Eu adoraria convidar vocês para almoçar, mas acho que hoje não é o melhor dia. Minha irmã deve estar me esperando em casa. — Menti, fazendo um favor para Minatozaki, que agora suspirava aliviada. — Em uma próxima vez, espero que possamos sair juntos, tenham um bom dia. — Fiz reverência para os mais velhos, logo antes de deixar um beijo delicado na bochecha da garota ao meu lado e caminhar novamente até o meu carro.

Voltando ao volante, deixei Sana e seus pais conversando para trás, quando dei partida e me afastei um pouco mais dos três, observei seus pais lhe enchendo de perguntas e só pude rir por imaginar o quanto ela estaria vermelha com tantos questionamentos. Me concentrando na estrada, agora só se passava uma coisa na minha mente, o discurso que eu daria assim que visse Seungyeon em casa, pronta para questioná-la sobre todas as provocações e até às segundas intenções que ela parecia ter com Sana. Gong Seoungyeon estava ferrada.

Continua

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