O supremo alfa - Sasusaku

By NavaAlver

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História escrita por Andressa e Verônica Sasuke Uchiha um lobo de 250 anos, amargurado por depois de tantos a... More

Prólogo
Capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
Capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28 - FINAL

capítulo 14

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By NavaAlver

Sasuke

Eu não era ele, fiquei repetindo isso para mim mesmo enquanto me arrumava para ir ao meu encontro com a Sakura, pela primeira vez na minha vida me encontrava nervoso e ansioso, já jantei com ela no dia do seu aniversário, até tinha dado um presente, mas agora é diferente, naquele dia eu tinha acabado de reencontrá-la e nem pensei como deveria agradá-la ou tentar ao menos ser mais gentil. Hoje seria diferente, não vou negar que fiquei um tempo parado, pensando no que vestir, até me decidir por colocar uma calça jeans preta, uma camiseta cinza e uma jaqueta de couro, calcei um coturno também preto, nunca me vesti de forma tão informal assim, mas hoje eu tentaria ser diferente, queria que a Sakura me visse diferente e se sentisse à vontade na minha presença. Enquanto me olhava no espelho e tentava de alguma forma arrumar os meus cabelos negros que eram muito rebeldes, tive uma ideia de algo que Sakura poderia se agradar, depois de jantarmos irei propor a ela.

Bufei frustrado sabendo que meu cabelo não teria solução, dou de ombros desistindo de domar os meus fios e pego o meu perfume que estava em cima da cama, me lembrando que tive que pedir para a Lídia trazer todas as minhas coisas para o quarto de hóspedes, mas darei um jeito de voltar para o "meu" quarto o mais rápido possível, só de pensar que lá estava Sakura, que ela dormia na minha cama, no seu cheiro que ficava impregnado nos meus lençóis, meu corpo automaticamente fica aceso, mas agora não é hora disso, preciso me concentrar em não ser um idiota nesse encontro, esperei essa mulher a vida toda e não estragaria agora a chance de tê-la, seguiria a risca os conselhos do meu amigo idiota. Dei uma olhada no relógio que havia colocado no meu pulso e vejo que já era quase 20 hrs.

Agora me encontrava em frente a porta do quarto onde Sakura estava, parado ali a alguns minutos como um idiota inseguro, acabo com a tortura que era a vontade de vê-la e bato na porta, espero agoniado uns dois minutos até que a mesma se abre e dou de cara com a Sakura, o seu delicioso cheiro me golpeou, me deixando atordoado e sem pudor algum percorro com os olhos seu corpo, ela queria me deixar louco, usava um shorts jeans puxado para o tom cinza a cintura era alta modelando com um cinto preto a sua pequena cintura, suas belíssimas coxas ficavam expostas, me deixando com uma vontade absurda de passar a mão por ali para comprovar se a sua pele é tão macia quanto parecia, a blusa preta com mangas bufantes e com um leve decote, estou literalmente babando, meu pau como era um cachorrinho domesticado pela dona já estava duro.

Forço o meu cérebro a raciocinar, vendo que ela me olhava corada.

– Você – pigarreio, Naruto me disse que preciso elogiar – está muito... bonita – no nosso primeiro jantar eu também havia dito isso, mas nós ainda estávamos trocando farpas, então não conta.

– Grazie – ela sorriu – voi também está muito bonito - ela pigarreou constrangida – io liguei para a Hinata, ela disse que non precisava ser nada chique – ela estava lindamente corada.

– Aqui na alcateia não temos restaurantes chiques, mas os lugares são aconchegantes – estendi o braço para ela que enlaçou o mesmo rapidamente para que pudéssemos enfim sair.

– Então vamos logo ogro, estou com fome – ela saiu me puxando, até pensei em irmos andando até o restaurante, mas então me lembrei da ideia que tive enquanto me arrumava e como ela estava de short não via o porque não fazer a proposta agora.

– Esquentadinha, já andou de moto? – perguntei de repente, ela travou e olhou para mim com os olhos brilhando.

– Non, nunca. Voi tem uma moto? – acenei positivamente e a arrastei para continuarmos andando.

– Era do meu irmão – falei quando paramos em frente a garagem e não demorei a levantar o grande portão que dava acesso aos meus carros e a minha moto – o colar que te dei e essa moto, são as únicas coisas que sobraram da minha mãe e do meu irmão – ela percebeu que fiquei tenso e não tocou no assunto.

– Nossa! – ela exclamou enquanto olhava a minha preciosidade, uma Harley-Davidson – é muito bonita, seu irmão tinha bom gosto.

Andei até um armário e peguei dois capacetes, voltei até onde Sakura estava ainda admirando a moto e estendi um para ela. Peguei a chave que estava no meu bolso e montei na moto.

– Faz muito tempo que não ando com ela, sobe aí – estendi minha mão para ela que pegou eufórica.

– Vou amar andar de moto – ri baixinho com seu entusiasmo, ela se agarrou fortemente em mim dando um gritinho assim que liguei a moto e fiquei acelerando, ela adorou então fiquei ainda alguns minutos fazendo isso para depois sairmos.

(...)

A alcateia era pequena, então fiz questão de ir devagar, Sakura estava agarrada a mim de uma forma deliciosa, se ela sequer sonhasse com as coisas que eu estava pensando em fazer em cima dessa moto com ela, com certeza nunca mais andaria comigo.

Parei em frente a um restaurante, nunca fui adepto a jantar fora, a última vez que fiz isso foi com o meu irmão e isso já tem mais de trinta anos. Se ele estivesse vivo, com certeza teria arrumado a minha roupa para o "encontro", falaria de etiqueta e o quanto eu deveria ser um verdadeiro cavalheiro.

Sakura desgrudou de mim para a minha infelicidade assim que estacionei a moto, ela basicamente pulou da moto tirando o capacete logo em seguida.

– Andar de moto é muito bom, voi vai me ensinar a guiar ela algum dia, non vai? – ninguém nunca andou nessa moto, muito menos carreguei alguém, mas olhando ela pedindo com os olhos tão brilhantes...

– Quem sabe – dei de ombros, com certeza eu iria, ela seria a única a tocar nessa moto, desci da moto e entrelacei nossos dedos para adentrarmos o local, Sakura apertou a minha mão assim que percebeu o tipo de comida que seria servida.

– Sasuke, é um restaurante italiano? Que máximo, amei – sabia que ela iria gostar.

Assim que entramos no restaurante, o silêncio se fez presente, era sempre assim por onde eu passava, todos sem exceção olhavam para a mulher ao meu lado que estava com a sua mão entrelaçada com a minha. Caminhamos até uma mesa mais afastada e me lembrei de puxar a cadeira para ela.

– Estou te estranhando ogro – ela riu divertida e se sentou.

– Não quero que vá embora – quando percebi já havia falado, percebi que desde que Sakura chegou, eu ando mais falante e até mais receptivo a conversar e quando vejo já estava falando o que sentia, ela ia falar algo mas o garçom chegou, estava pálido e trêmulo.

– Supremo – se curvou – é um prazer conhecer a senhora, luna suprema. – se curvou perante a Sakura, gostei disso, é bom que respeitem a minha mulher, as notícias correm rápido, todos já estavam sabendo da minha companheira – Estamos imensamente felizes por atendê-los, tudo hoje é por conta da casa.

– Grazie, ficarei ainda mais agradecida se me disser que tem lasagna – Sakura disse divertida e ele afirmou que sim para a felicidade dela que pediu por mim e por ela, o garçom saiu rapidamente e então Sakura se virou para mim, seu olhar agora estava sério, sabia que ela comentaria sobre a minha fala de não querer que ela fosse embora.

– Sasuke – ela suspirou – começamos errado, io estava assustada, havia acabado de perder mios pais, me via sozinha no mundo e com medo de algo que non sabia o que era. Aí voi aparece e todo bruto me diz que sou sua e ponto. Fiquei com medo, tudo ainda é muito novo, nunca imaginei ter um companheiro, aquele dia no escritório – Ah! Me lembrava bem, o dia que a beijei pela primeira vez, Sakura ficou vermelha ao falar desse dia – Io disse que poderíamos nos conhecer e quero realmente tentar contigo – suas palavras me atingiram em cheio, meu coração batia acelerado, não esperava que ela fosse dizer logo de cara que queria tentar algo.

– Eu tenho marcas do meu passado – engoli em seco – não consigo ser carinhoso, não sei falar palavras bonitas, sou quebrado – sussurrei, todos os lupinos aqui presentes poderiam ouvir devida a audição aguçada e eu não me sentia confortável, mas Sakura percebeu na hora e segurou a minha mão, aproveitei e entrelacei nossos dedos.

– Non sei o que te aconteceu no passado, se algum dia querer me contar estarei aqui, mas podemos fazer o melhor para o nosso futuro – ela sussurrou, meu peito se aqueceu com as suas palavras.

Olhei em volta e percebi que ninguém prestava atenção em nós, pelo menos disfarçavam bem.

– Então... Somos oficialmente companheiros? – perguntei esperando ansiosamente por sua resposta, mas fomos interrompidos novamente pelo garçom que trazia nossos pratos e perguntou se beberíamos algo – uma garrafa de Tramari Rosé. – o rapaz logo saiu para buscar nossa bebida, enquanto isso ficamos alguns minutos apenas nos olhando, fazendo meu estômago se retorcer em ansiedade, até o garçom voltar e nos servir o vinho, saindo logo em seguida.

– Somos oficialmente companheiros ogro – acho que eu estava com a maior cara de idiota agora, meu lobo rosnou apreciando a fala da nossa companheira. Finalmente ela estava nos aceitando – agradeça ao Aoda, ele me fez entender algumas coisas...

Lobo infeliz, faz vinte anos que não fala comigo e só agora se manifesta, não falou comigo mas falou com a Sakura, é um descarado mesmo.

Comemos tranquilamente, a conversa entre nós fluía sem esforço algum.

– Uma vez...– ela gargalhou antes de continuar contando – io estava de saco cheio, uma adolescente de dezesseis anos revoltada querendo sair.. Comecei a pensar em uma forma de fugir de casa sem ser reconhecida... então pesquisei na internet uma forma natural de tingir o cabelo – ela gargalhou novamente – Io consegui, fiquei trancada no mio quarto e segui certinho a descrição, fiquei espantada por ver que tinha dado certo, já sentia o doce sabor de liberdade por uma noite... Non consegui andar nem dois metros para longe de casa, mio pappa me pegou fugindo... Foi a única vez que vi ele tão furioso comigo, na época non entendia, hoje vejo que ele só cuidava de mim – ela suspirou – sinto falta deles.

– Seu pai foi um grande homem e vamos descobrir toda a verdade, eu prometo – ela concordou e logo voltou a falar:

– Foi muito difícil viver naquela casa sozinha, pior ainda foi enterrar a mia mãe – seus olhos estavam cheio de lágrimas – fiquei trancada naquela casa com medo, eles morreram sem me explicar de que ou de quem nós nos escondíamos... Mesmo morrendo de medo decidi a tentar seguir em frente.. e agora estou aqui.

Eu não soube o que dizer, sempre fui péssimo em comunicação, nunca precisei me comunicar e com tão pouco tempo de convívio Sakura já parecia me conhecer bem, porque logo entrou em outro assunto e já não tinha mais o olhar triste, era realmente uma mulher forte.

(...)

O jantar foi realmente muito agradável, Sakura estava disposta a dar uma chance para nós, nem parecia aquela marrentinha que gritou aos quatros ventos que iria embora. Não imaginava que nesse encontro ela fosse dizer tudo o que disse, imaginei que seria bem mais complicado conquistá-la, mas no fim me surpreendi, preciso daqui pra frente não ser nenhum idiota e pisar na bola.

Agora estávamos dando uma volta pela alcateia, Sakura estava agarrada em mim e pude sentir quando ela deu uma leve alisada no meu peitoral, me deixando ainda mais duro do que já estava, não era segredo algum que passei o jantar todo excitado, meu corpo clamava pelo dela o tempo todo, a vontade de me enterrar nela, de morder o seu ombro, deixando ali marcado que ela é minha e que sempre será minha, estava me deixando com os sentidos entorpecidos.

Tentei pensar em tantas coisas broxantes, mas nenhuma me fazia tirar o foco ou tirar as imagens que eu projetava na minha cabeça de uma Sakura nua e completamente abertinha pra mim... Grunhi quando meu pau doeu com a imaginação. Resolvi seguir caminho para casa e entrar desesperadamente embaixo de uma água gelada...

Quando estacionei a moto na garagem respirei fundo e desci dela logo depois da Sakura, olhei brevemente no relógio e vi que já passava um pouco das 22 hrs. Seguimos para dentro de casa em silêncio, queria ser como o Naruto que fala pelos cotovelos sem problema algum e tem facilidade em puxar assunto.

– Grazie pela noite, foi realmente agradável – Sakura disse assim que parou em frente a porta do seu quarto, ela mordia levemente o lábio inferior, não suportei e me aproximei, fazendo-a recuar e ficar encostada na parede, sua respiração ficou pesada assim como a minha, meu corpo começou a esquentar, o cheiro da sua excitação me atingiu em cheio, rosnei apreciando saber que ela também me queria, Naruto me disse para ir devagar, mas era impossível, era a minha fêmea a minha frente, com um cheiro delicioso me chamando como um canto da sereia para que a fizesse minha.

– Sakura... – minha voz saiu arrastada de tanta vontade dela – corra, entre nesse quarto, ou não responderei mais por mim – colei meu corpo ao dela, enfiando meu rosto na curvatura do seu pescoço, o lambendo de forma sensual, senti seu corpo amolecer e soltar um suspiro pesado – meu corpo está ardendo de desejo de você – Mordi o lóbulo da sua orelha – Quero tanto te fazer minha. – beijei sua bochecha, enquanto prensava ainda mais seu corpo na parede – Me diga para ir e eu vou – ela não respondeu apenas passou os braços pelo meu pescoço e beijou a minha boca, o rosnado ficou preso na minha garganta, nossos lábios se encaixavam perfeitamente, quando senti sua língua na minha, foi meu fim, enfiei minha mão no seu cabelo, sentindo a maciez dos seus fios. Parei o beijo lentamente.

– Vai me deixar te fazer minha, hum? – desci minha mão até sua bunda apertando com vontade, desesperado para ter um pouco dela – vai me deixar beijar você todinha? – ela gemeu.

– Io quero ser sua, Sasuke.

Porra

Caralho

INFERNO

Vou fazê-la minha.

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