Resumo: Reader e Billy jogam um jogo em que o perdedor tem que fazer o que o vencedor quiser.
Sr. Russo,
Estou com o outro e estou escondido em algum lugar do apartamento. Looser faz tudo o que o vencedor deseja.
Boa sorte.
Sra. Russo
Você clica a tampa de volta no marcador e a coloca na mesa. Um pequeno grito de entusiasmo o deixou com a ideia maravilhosa que você acabou de ter. Billy tinha trabalhado demais nas últimas semanas. Desde que você voltou da lua de mel, ele quase nunca esteve por perto, preso no escritório tendo que se atualizar com tudo o que perdeu enquanto vocês dois estiveram fora. Você sentiu falta dele e de sua empresa. Você perdeu as brincadeiras divertidas que vocês dois costumavam ter antes que sua agenda ficasse cheia e o trabalho exigisse que ele estivesse lá quase 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Razão pela qual você parou em um toystore no seu caminho para casa do trabalho hoje e comprou duas armas Nerf. Você e Billy costumavam fazer coisas divertidas como essa o tempo todo e, como ele prometeu que estaria em casa mais cedo hoje, você decidiu tentar trazer de volta um pouco daquela brincadeira do seu relacionamento. Você nunca teve um tiroteio com ele, principalmente porque você sabia que perderia, mas você definitivamente fez um monte de outras coisas estranhas. Frank sempre disse que vocês dois eram como crianças pequenas que não conseguiam ficar paradas por mais de um segundo, mas você sabia que ele secretamente amava a maneira como você e seu marido agiam um com o outro. Frank às vezes parecia uma pessoa realmente assustadora, mas quando você o conhecesse, ele se tornaria o maior namorado do planeta. E exatamente semelhante a isso; Billy era tão sério quando se tratava de seu trabalho, mas atrás de portas fechadas ele era tão idiota e engraçado como sempre. Pelo menos quando ele estava com você.
Sorrindo para si mesmo, você puxou as armas de brinquedo da sacola e começou a rasgar as caixas. Demorou um pouco para tirar tudo das caixas porque havia uma tonelada daqueles pequenos fios que mantinham as armas no lugar dentro da embalagem de plástico. Você odiava como as empresas de brinquedos sempre tinham que embalar tudo tão cuidadosamente. Quer dizer, Nerf não foi feito para, tipo, cinco anos de idade? Nenhuma criança de cinco anos conseguiria abrir aquela caixa!
E também demorou para montar tudo, lendo as instruções de como colocar os dardos na arma, porque sim; você era uma daquelas pessoas que lê as instruções até mesmo em um brinquedo de criança. Assim que terminar, você disparou um dardo de cada uma das armas, mirando na porta, apenas para se certificar de que funcionavam. Você recarregou o dardo na arma de Billy primeiro porque ele só tinha espaço para três dardos. Você comprou para ele um brinquedo parecido com uma arma enquanto comprou um maior, que poderia segurar mais dardos para você. Isso foi justo? Inferno, sim, porque vamos enfrentá-lo; não havia como derrotar Billy em um tiroteio - mesmo com revólveres de brinquedo - se você começasse em igualdade de condições. Alguma vantagem de sua parte era justa.
Você deixou a arma na frente da soleira e colou o bilhete do lado de fora da porta antes de fechá-la atrás de você. Agora, você só precisava descobrir onde se esconder. Não atrás da porta da frente, seria o primeiro lugar que ele procuraria. O armário perto da entrada parecia idiota, porque isso significava que você teria que abrir a porta para alcançá-lo e ele ouviria e veria antes que tivesse a chance de atirar. Atrás da ilha da cozinha parecia óbvio demais, assim como atrás do sofá. Atrás das cortinas? Isso não era apenas um clichê?
Você precisava encontrar um lugar onde pudesse aparecer rápida e inesperadamente, de preferência antes que ele pudesse se virar. Parecia maldade atirar nas costas de seu marido, mas em sua mente isso era uma guerra! E o inferno se você perder, já que tem todas as vantagens.
Você passou os próximos cinco minutos vagando pelo apartamento e procurando lugares para se esconder. E maldito Billy por manter o lugar tão arrumado! Não havia cortinas no chuveiro, o que inicialmente tinha sido uma boa ideia, mas as paredes de vidro não fariam muito para protegê-lo da visão dele. Havia poucos móveis atrás dos quais você pudesse se esconder e seu apartamento era grande e tinha uma vista aberta. Ele o localizaria onde quer que você decidisse se esconder.
Você se contentou em se espremer no canto atrás da porta que dava para o seu quarto. Não era o ideal, mas era realmente a melhor opção que você poderia imaginar. Você esperou lá até ouvir a porta da frente abrir e fechar alguns minutos depois. Você soube imediatamente que Billy tinha visto seu presente porque ele ficou em silêncio. Normalmente, ele chegava em casa com um andar pavoneado ou gritava algo realmente clichê como "Querida, estou em casa!". Mas desta vez ele ficou quieto e você tentou ouvir onde ele poderia estar procurando por você.
A espera foi quase agonizante porque você não tinha ideia de onde ele estava. Billy tinha o talento de se esgueirar silenciosamente, de fazer até mesmo suas botas de combate pesadas pisarem silenciosamente no chão e evitar o piso que pudesse estar rangendo. Você não tinha ideia se ele estava do lado de fora do quarto ou do outro lado do apartamento. Realmente poderia ser qualquer um e a incerteza de não saber fez seu coração disparar. Era tudo diversão e jogos, claro, mas você era competitivo, talvez até mais do que o próprio Billy. Você estava lá para vencer, enquanto Billy gostava da perseguição mais do que qualquer coisa.
Você esperou e esperou e esperou até que de repente a porta atrás da qual você estava se escondendo foi arrancada de você, o único escudo que você tinha. Billy foi mais rápido do que você esperava, porque você não tinha tempo para fazer nada antes que um dos dardos dele o acertasse bem no meio do peito.
"Não acredito que você atirou em mim!" Você exclamou enquanto olhava para ele. O olhar presunçoso em seu rosto era evidente e Deus, como você odiava quando ele ficava todo presunçoso com você.
"Não era esse o ponto?" Ele perguntou e você fez beicinho.
"Ainda não consigo acreditar que você atirou em mim!" Você bufou enquanto dava um passo para fora do canto em que estava se escondendo inutilmente. "E doeu!" Você disse a ele com naturalidade. A dor não era insuportável, longe disso, mas aquelas pistolas de brinquedo dispararam dardos surpreendentemente fortes. E atingiu bem o seu esterno, então doeu mais do que você imaginou. Por que eles dariam essas coisas para crianças? Certamente poderia tirar um olho se você não tivesse sorte.
"Oh, vamos, baby!" Billy sorriu e você estreitou os olhos para ele. Levantando sua própria arma, você disparou três dardos rápidos bem no peito e no abdômen dele. Sua risada morreu enquanto ele tentava se abaixar e se virar. "Ai!" Ele murmurou, mas você ainda podia ouvir. Foi a sua vez de sorrir.
"Pussy", você murmurou baixinho, mas mantendo sua voz alta o suficiente para ele ouvir.
"O que é que foi isso?" Billy perguntou, levantando uma sobrancelha.
"Pussy", você disse um pouco mais alto desta vez enquanto segurava o olhar dele, disparando mais duas rodadas.
"Está bem, está bem!" Ele ergueu as mãos em sinal de rendição e cruzou os poucos metros de distância entre vocês dois. Ele agarrou a arma de suas mãos e se virou para colocá-la na cômoda atrás dele, deixando a sua lá também. "Deus eu te amo!" Ele sorriu enquanto se virava para você, puxando-o para perto e dando um beijo doce em seus lábios. Você correspondeu ao sorriso dele enquanto derretia contra ele, trazendo os braços para enrolar em volta do pescoço dele.
"Como você me encontrou tão facilmente?" Você se perguntou. Você nem mesmo o ouviu se aproximar de você, nem mesmo percebeu que ele esteve tão perto antes de atirar em você. Você manteve a porta do quarto aberta de propósito, para que pudesse vê-lo entrar no quarto antes que pudesse localizá-lo em seu esconderijo.
"Você sabe que há uma rachadura na porta, certo?" Ele ergueu uma sobrancelha para você, seus olhos brilhando com diversão. Ele soltou você para que pudesse mostrar a você. Movendo a porta de volta ao lugar onde estava, agora você podia ver a fenda óbvia da moldura. Ele provavelmente tinha visto você de fora da sala, você pensando que era inteligente. Na época tinha sido uma boa ideia, mas você nem imaginou que a porta aberta criaria uma fenda grande o suficiente para ele ver você através dela. Ah bem.
"Então, o que o vencedor quer?" Você perguntou enquanto brincava com o cabelo curto na nuca dele. Ele se abaixou para dar um beijo molhado bem embaixo da sua orelha e você fechou os olhos com a sensação. Inclinando a cabeça um pouco mais para o lado e para trás para dar a ele melhor acesso, você esperava que ele quase te pegasse ali mesmo.
"Eu quero você ..." ele parou e você assentiu ansiosamente enquanto esperava que ele terminasse. "Para me fazer o jantar," ele murmurou, seu hálito quente como um fantasma em sua pele. Você acenou com a cabeça novamente, parando abruptamente quando registrou o que ele realmente disse.
"O que?" Você perguntou, levantando a cabeça para encontrar os olhos dele enquanto ele sorria para você.
"Você me ouviu", disse ele simplesmente. Você revirou os olhos.
"Você poderia pedir qualquer coisa de mim e você quer que eu faça o jantar para você? Quer dizer, você sabe como minhas habilidades culinárias são horríveis, então será o seu funeral. " Você tentou encolher os ombros com indiferença, esperando que este fosse um daqueles jogos em que ele faria você fingir que não queria te foder sem sentido, apenas para virar o jogo quando você menos esperava. Billy era realmente imprevisível assim.
"Ainda não entendo por que você nunca aprendeu a cozinhar", ponderou Billy, as mãos se movendo para descansar em seus quadris e apenas apertando a carne ali em pensamento, nada mais.
"Por que eu precisaria quando Nova York está repleta de lugares para comprar comida e eu tenho o melhor marido do mundo que sabe cozinhar um bife incrível?" Você brincou enquanto se inclinava ainda mais para ele. Ele riu, as mãos em seus quadris puxando você ainda mais perto. Alcançando a ponta dos pés, você deu um beijo lento nos lábios dele.
"Agora, vá fazer o jantar para mim", ele quase exigiu, mas ainda não havia nada além de brincadeira em sua voz. Você riu quando ele bateu suavemente em sua bunda.
"Mas é isso mesmo que você quer? Quero dizer, você poderia me fazer fazer aquilo que você sempre quis que eu tentasse, "você disse a ele, mantendo sua voz baixa e sedutora enquanto pressionava seu corpo inteiro contra o dele. Você moveu uma de suas mãos para agarrar aquela gravata cara dele em volta do pescoço, girando-a em seus dedos. "Ou poderíamos fazer na bunda!" Você balançou as sobrancelhas para ele e ele inclinou a cabeça para trás em uma gargalhada.
"Ir!" Ele ordenou mais uma vez, mas era impossível para ele manter a voz ou o rosto retos.
"Tudo bem", você bufou enquanto se desembaraçava dele. "Mas se você morrer de intoxicação alimentar, não me culpe!" Você disse por cima do ombro quando começou a descer o corredor em direção à cozinha.
"Eu vou te ajudar," ele prometeu e você se virou.
"Você vai me ensinar a cozinhar?" Você sorriu e ele acenou com a cabeça.
"Só vou despir primeiro."
"Ooh, tirando a roupa! Eu gosto do som disso!" Você mordeu o lábio de brincadeira e ele apenas revirou os olhos.
"E se vestir de novo. Suores e uma camiseta, baby. Nada de sexy nisso ", disse ele.
"Ooh, moletom! Eu gosto do som disso também. " Você combinou com o mesmo tom de antes, mas de alguma forma sua voz falhou um pouco com humor. "Você vai jogar algumas meias velhas e sujas nessa mistura também? Porque isso vai explodir minha mente, baby! " Você o provocou e ele balançou a cabeça, mas o sorriso em seus lábios era claro como o dia.
"Deus, você é louco!" Ele deu uma risadinha.
"É por isso que você se casou comigo!" Você jogou por cima do ombro enquanto se virava e se dirigia para a cozinha.