ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ...

By eusou_1

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"...E de repente a chave da sua vida já não serve mais para porta nenhuma..." Era assim que se encontrava a v... More

Para:
Capítulo 1
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Capítulo 2
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Capítulo 3
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Capítulo 4
30 ✓
31 ✓
32 ✓
33 ✓
34 ✓
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37 ✓
38 ✓
39 ✓
Capítulo 5
40 ✓
41 ✓
42 ✓
43 ✓
44 ✓
45 ✓
46 ✓
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Capítulo 6
48 ✓
49 ✓
50 ✓
51 ✓
52 ✓
53 ✓
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Capítulo 7
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Capítulo 8
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Capítulo 9
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82 ✓
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Epílogo I
Epílogo II
Epílogo III
OBRIGADA, MAIS UMA VEZ!
F.I.M

84 ✓

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By eusou_1

Narrador ON

Ele estava mesmo gritando num corredor vazio enquanto estava em uma situação de vida e morte a introdução de I Am The Best do 2ne1.

Seon olhou para aquilo perplexa. As vezes ela via que os Baekhyun e seus amigos pareciam sempre estar brincando com a morte e o perigo.

E enquanto ela pensava isso, os três sorriram quando a voz de Yixing soou brevemente longe respondendo.

CL jeil jal naga!

Sim, a muito tempo atrás, eles usavam este tipo de código como maneira de se localizarem.

— Vem dali! — Apontou Chanyeol para frente e então eles começaram a andar.

— Eu disse que dava certo. — Baekhyun falou animado quando pararam na entrada do lugar de onde a voz havia saído.

E assim que chegaram na porta, se depararam com os três sentados no canto da sala ao chão, sem ninguém por perto. Ou ao menos era o que parecia.

Olhando para Chanyeol na porta, Kyungsoo o olhou nos olhos e então olhou para um lado e para o outro simbolizando que havia pessoas ali, só esperando que ele desse mais um passo. Então Chanyeol colocou um braço para trás assentindo com a cabeça para kyungsoo que não falou mais nada.

Quando seu braço foi esticado para trás, Baekhyun entregou sua arma em sua mão, e então, logo ele estava com ambas as mãos armadas e antes que pudesse dar um passo para entrar na sala e passar pelo cadáver que havia ali naquela entrada, ele colocou apenas dois braços dentro da sala e, rapidamente, em questões de segundos atirou acertando em cheio o homem e a mulher que ali estava esperando apenas eles passarem por aquela porta.

Era uma armadilha que deu errado.

— Isso. — comemorou quando o som dos corpos caindo no chão com suas armas soou alto.

— Podem vir. — Falou e então entrou no recinto, junto com os demais.

Foi tão fácil.

— Acham que podem entra onde querem e matar quem querem? — Nia Surgiu na porta novamente agora segundando uma arma tão grande que parecia objeto do exército.

— Mais que inferno em mulher, tá em todo lugar! — Yixing falou impacientemente quando ela surgiu no campo de visão de todos que olharam para ela que apontava a arma na direção deles.

Nia olhou para todos e logo se deu conta de que quatro armas a mais estavam apontadas para ela, e os que estavam no chão já haviam levantado — exceto Junmyeon por causa da atual situação de sua perna — e olhavam para ela, mesmo desarmados.

Nia com sua maior frieza, olhou para as 9 pessoas que estavam em sua frente, seus olhos percorreram o rosto de cada um, porém, parando nas duas figuras femininas entre os sete rapazes.

— Ora, ora... — Nia falou olhando em direção a Areum e Seon. — Homens são tolos, eles sempre escolhem os mais fracos, principalmente quando se tem uma vagina. — Disse venenosamente e Areum e Seon se sentiram atingidas enquanto os rapazes olharam para ela com mais raiva.

Seon sentiu seu sangue ferver, ela não sabia ao certo o que possuía, mais naquele momento ela iguinorou a dor física que sentia e o cansaço mental. Ela olhou dentro dos olhos de Nia e pegou no ponto mais fraco de Nia.

— E mesmo assim, mesmo você tendo uma, meu pai não te escolheu! — Disse erguendo a cabeça numa postura oponente.

Nia ficou tão afetada com aquilo, que sentiu as palavras a acertarem como um maldito soco, e ela detestava que as simples palavras de uma pirralha órfã e bastarda a atingisse assim, por isso, sua raiva que estava levemente adormecida pareceu e agora queria sair por todo os seus poros.

Nia imprudente pegou a metralhadora que segurava, mirou um porco para cima, e começou a atirar na parede fazendo uma linha de balas. Todos se abaixaram com medo, e ela só parou, depois de escutar um voz conhecida gritar seu nome.

NIA! — A voz de Park Hiun atingiu seus tímpanos mesmo no meio de toda aquela barulheira, parando de atirar imediatamente. Ela virou-se para trás vendo ele e mais dois rapazes entrarem no recinto.

Ótimo, estavam todos alí.

Ela olhou para Park Hiun, e sentiu a mistura de tudo que já sentirá por ele, por Hye, por Seon, por Kiara e por Kyungsoo. A mistura de todos esses sentimentos resultava em ódio, tal ódio esse que a mataria a qualquer dia, se ela não morresse naquele.

Pessoas que possuem uma ferida muito grande e convertem seus sentimentos tristes em raiva, nunca possuem um minuto de paz, porque aquele sentimento fica marcado nela, a lembrando  que tudo que ela tem para oferecer dentro dela parece ruim. E assim uma pessoa que poderia ser boa, se torna uma pessoa ruim.

Nia olhou bem no fundo dos olhos de Hiun e disse:

— Você sabe que a culpa disso tudo é sua não é? — Ela não se importava mais se havia pessoas olhando ao redor. Nia baixou a arma, e com os olhos frigidos acusava Hiun das más escolhas de sua vida. Acusava ele de culpado de suas pessimas decisões. — Eu nunca quis nada de mais... — Falou baixo olhando para o chão. — Eu só queria que alguém me amasse Hiun, mais ainda assim, ninguém nunca foi capaz de fazer isso, e todos os dias eu sinto o reflexo disso! — Ela começou a falar de uma maneira mais alterada e gesticulando com mãos de uma maneira exagerada e teatral. — Minha mãe não me amou, em vez disso me colou na porra de um orfanato porque ou ela me comprava comida, ou se drogava! Meu pai mandou minha mãe me abortar, e mesmo que ela tenha tentado, por algum motivo eu tive que vir viver essa merda de vida! No orfanato, todos me tratavam mal! Na escola, me tratavam com desprezo e pena porque eu era a porra de uma órfã! Hye disse que era minha irmã, mais foi só você aparecer que esqueceu de mim, eu matei minha filha tentando te matar! E meu filho me odeia porque esses anos todos, minha vida só girou em torno de você Park Hiun, só de você e das merdas que você me fez fazer! — Cuspiu todas as suas palavras sem dor nem piedade, e Hiun sentiu a dor por ela.

Como chefe de um grande movimento, haviam coisas que Hiun evitava pensar de mais sobre, porque logo aquilo atingiria seu lado humano. Porém, naquele momento, com sua guarda levemente baixa, Park Hiun sentiu seu coração ser afetado, e consegui sentir empatia por Nia, por mais absurdo que fosse essa ideia. No final, ele percebeu que no fundo, ela só precisava de amor.

Em nenhum momento amor fora uma coisa considerada essescial, na realidade, na antiguidade o casamento não era por amor, e sim por negócios. A decisão de ter filhos não era por amor, e sim para possuir um herdeiro, e a criança crescia totalmente sem saber o que era ser acalentado num abraço paterno ou materno amoroso. A humanidade nunca viu amor como prioridade, por isso, chegava a ser irônico o ser humano totalmente dependente deste sentimento para coisas tão grandes.

Por isso, aos olhos de qualquer um que teve a sorte de receber amor, privilegiados de verdade, eram aqueles que recebiam amor, principalmente se ele for materno ou paterno. Por tudo isso, nos sabíamos que Nia jamais seria daquele jeito se sua mãe e pai tivessem recebido amor de seus pais, e assim sucessivamente durante as gerações de seus antepassados, até aquele dia, em sua geração.

E mais uma vez, o grande desastre que acontecia ali, era fruto da burrice do ser humano.

Porque logo Nia ficou extremamente irritada por Hiun não falar nada, e logo ergueu sua arma em direção a ele, inguinorando todos que possuíam uma arma ao seu redor sendo apontado para ele.

FALA ALGUMA COISA! — Nia gritou histérica para Hiun, que abriu a boca em seguida.

Eu sinto muito.

Nia sentiu uma onda fria correr por seu corpo, e de repente seus olhos começaram a encher-se de lágrimas. Como ele podia falar apenas aquilo? Ele tinha que se ajoelhar para pedir seu perdão!

Ou melhor ainda, morrer.

— Seu patife, desgraçado! Você não faz ideia de mais nada e acha que vir me pedir desculpas vai adiantar? Você vai implorar por minhas desculpas no infer-- — Nia parou de falar bruscamente.

Uma bala havia atravessado suas costas, e atingido seu coração eminentemente. A arma parcialmente apontada para Hiun a foi para o chão e suas respiração começou a ficar entrecortada, e quando Nia caiu no chão, Hiun pode ver quem havia sido o responsável por aquilo.

Todos os olhos estavam indo em direção aos único que ainda possuía a arma levantada na altura de seu rosto.

Kyungsoo abaixou a arma, e como se estivesse anestesiado, enquanto todos assistiam, ele começou a caminhar em direção a sua mãe que começava a agonizar no chão.

[Coloque a música da multimídia]
.·´¯'(>▂<)´¯'·.

Kyungsoo naquele momento, depois de apertar o gatilho, era apenas Kyungsoo. A criança calada e séria de mais para sua idade, que agora sentia um sentimento fazer seu coração bater mais lentamente.

Não havia nada de D.O ali, apenas Do Kyungsoo, Filho de Do Nia e Park Hiun, irmão de Do Kiara.

Ele se abaixou perto da mãe que fitou seus olhos e falou com dificuldade:

— Foi você? — Ela perguntou respirando com dificuldade.

E ele assentiu seriamente.

— Eu devia isso a Kiara, mamãe.

A mulher sem forças, por causa da dor que sentia, sentiu as lágrimas salgadas molharem suas bochechas. A dor era mais na alma do que no corpo.

E eu te perdoo... — Falou a mulher que alcançou a mão dele. — Finalmente, D.O, eu serei livre...

— Por favor, pode me chamar de Kyungsoo.

— Meu filho amado. Kyungsoo...

Aquelas foram as últimas palavras de Nia, que deu seu último suspiro olhando para os olhos de seu filho.

Kyungsoo se ergeu, retirou a arma das mãos da mãe e arrumou seu corpo no chão, fazendo parecer que estava dormindo. Fechou seus olhos, e numa certa distância, ele se curvou, se prostrando diante da mãe, num grande e silencioso pedido de desculpas.

E como se aquele fosse o fim mais inesperado, todos os seus amigos o confortaram, e até o senhor Park o abraçou, não como chefe, mais sim, como pai.

Algumas pessoas nunca tiveram a possibilidade de receber amor. Kyungsoo havia sido uma dessas pessoas, porque todo o amor e favoritismo que sua mãe havia dedicado a ele, iguinorava sua irmã, que sempre foi sua âncora em seus momentos de mar turbulentos.

O que tínhamos para aprender com essa história, é que o amor, mesmo não parecendo, é tão necessário quanto o ar que respiramos, então se puder, ame como se não fosse haver um amanhã, sem selecionar ou escolher, se for um amor limpo e puro que vier de sua alma, ame sem segundas intenções.

Apenas ame aqueles que você sentem que precisam e merecem ser amados.

끝 = FIM.

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