Hongjoong Pov
- Eu disse que estou com fome. - disse.
- Isso significa... que nós podemos fazer isso hoje? - indagou.
- Veremos. - disse sorrindo.
- O que é tão engraçado? - indagou sorrindo.
- Lembra da primeira vez que você conheceu minha família? - indaguei.
- Claro! Como eu posso esquecer? Por que você pergunta? - indagou.
- Eu falei com o namorado do Can hoje, ele disse que estava levando Can para sua casa, mas Yunho disse que Can tinha estado lá muitas vezes, eu não entendo porque ele está nervoso. - disse.
- Parece que você esqueceu seus sentimentos quando você foi à minha casa pela primeira vez. - disse ele.
- Eu me lembro, alguém mentiu para mim dizendo que seus pais não estavam em casa, mas quando cheguei lá conheci seu pai, mãe, irmão e irmã. - disse.
- Honestamente, eu não menti para você, mas não tinha ideia de que Ryujin chamaria a minha mãe e o meu pai para voltar para casa. - disse ele.
Sorri, era uma verdade.
- Então... o que você quer comer? - indagou.
- Vou deixar você escolher, carregue minha bolsa para mim. - disse.
- Ok, esposa. - disse ele sorrindo relaxado.
Fomos até um restaurante perto da faculdade e depois voltamos para o nosso apartamento.
Eu estava assistindo o jogo e Seonghwa colocou um pedaço de bolo em cima da mesinha de centro e se sentou ao meu lado.
- Hongjoong, então... o seu júnior vai visitar a casa do namorado dele? - indagou.
- Sim, não entendo porque o Can está tão nervoso. - disse.
Sorri ao lembrar de Seonghwa com medo do meu pai o ameaçando com um facão, o desespero dele foi tão engraçado.
- O que é tão engraçado? - indagou.
- Estou pensando na vez em que meu pai te perseguiu com um facão, você deve estar traumatizado. - disse sorrindo.
- Sim, já se passaram anos, por que ele ainda não me aceitou? - indagou.
- Diga a ele que você é a nora, não o genro. - disse.
Ele fez um biquinho e se espreguiçou, passando um braço em volta de mim.
- Eu pensei que... você tivesse dito... que depois do jantar, nós iríamos... - começou.
- Deixe-me assistir ao jogo primeiro. - disse.
Ele beijou meu ombro e foi para o meu pescoço, o encarei e o empurrei.
- Para, estou assistindo o jogo. - disse e ele beijou minha bochecha.
- Você pode assistir mais tarde, depois que terminarmos... eu assistirei com você. - disse ele.
- Você está podre de mimado. - disse.
Ele sorriu e me beijou, era incrível como aquele garoto tinha uma lábia incrível, ele sempre conseguia me convencer.
O maior me segurou pela nuca e acariciou os fios negros ali, segurei seu ombro e o apertei.
Ouvi meu celular vibrar e olhamos para o mesmo, o de cabelos castanhos escuros continuou me beijando e eu me separei dele, tentando ver quem era.
- Eles podem esperar. - disse ele me segurando.
- Esse é o toque do meu pai. - disse.
Seonghwa arregalou os olhos assustado e eu sorri.
- Estou brincando. - disse pegando meu celular.
Ele suspirou aliviado e eu vi o número do meu pai na tela do meu celular.
- É realmente o meu pai. - disse.
Nos olhamos e eu atendi colocando no viva-voz.
- Olá, pai. - disse.
- Ei, você pode voltar para casa este mês? - indagou meu pai.
- Pode ser. - disse olhando para Seonghwa e o mesmo balançou a cabeça em sinal de negação. - Ou talvez não.
- Essa cara pálida está com você, certo? Ele falou para você não voltar para casa, certo? - indagou o mais velho.
- Ele não tem nada a ver com isso. - disse sorrindo.
- Até parece, eu sei que é ele quem te incentiva a não voltar para casa. - reclamou meu pai e Seonghwa beijou minha bochecha.
Passei minha mão em minha franja, a tirando de cima de meus olhos, já estava bem grande.
- Não seja preconceituoso. - disse.
Seonghwa pegou uma xuxinha em cima da mesinha de cabeceira e amarrou minha franja, me deixando parecido com uma plantinha.
- Então ele realmente está com você agora, da próxima vez que você voltar para casa, não o traga com você. - disse meu pai.
- Pai, o Seonghwa não é um côco, ele é grande demais para ser carregado. - disse.
- Tanto faz, não traga ele aqui, eu não suporto ele. - disse o mais velho.
Sorri e Seonghwa suspirou.
- Ele está aí, certo? - indagou meu pai.
Nos encaramos e Seonghwa fez uma carinha muito fofa de que estava se cagando.
Eu queria muito rir, mas não podia tirar o resto da "dignidade" do meu namorado.
- Olá Pai. - disse Seonghwa.
- Quem é seu pai? Não aceitei sua saudação, não venha aqui, estou desligando, não quero falar com você. - disse meu pai.
Meu pai desligou e eu sorri, Seonghwa fechou a cara e eu coloquei minha mão em seu ombro.
- Não se preocupe, meu pai pode ser cruel, mas ele é gentil. - disse.
- Ele é gentil só com você, o que vai acontecer comigo quando eu visitar sua família na próxima vez? - indagou.
- Você ainda quer visitar minha família? - indaguei.
- Se você tiver que ir para casa, eu irei com você. - disse ele.
- Isso me lembra da primeira vez que meu pai te conheceu, ele elogiou sua boa aparência, mas mudou depois que soube do nosso relacionamento. - disse.
- Ele estava planejando me matar. Todo. Santo. Longo. - disse Seonghwa com uma cara de traumatizado.
- Vem cá, o jogo pode esperar, deixa eu te consolar. - disse passando meu braço em volta dele.
- Mas... não estou mais com disposição. - disse ele.
- Tem certeza? - indaguei.
Ele fez um biquinho fofo de chateação me fazendo sorrir.
- Venha aqui. - disse sorrindo e o puxando para um abraço.
Ele abraçou minha cintura e eu fiz um carinho em seu ombro.
Seonghwa às vezes era só um bebê que cresceu demais.
●Três anos antes
Eu estava mexendo em meu notebook comprando passagens para ir visitar meus pais.
- Você... vai me deixar sozinho em Bangkok? - indagou Seonghwa.
- Você está reclamando há três semanas, você sabe que eu tenho que ir para casa. - disse.
- Mas você vai ficar fora por três semanas. - disse ele.
- Por que você não vem comigo? - indaguei.
- OK. - disse ele sorrindo.
- Tem certeza? - indaguei.
- Reserve um vôo para mim. - disse ele.
- Tudo bem, você pode vir comigo se quiser, vou reservar um vôo para você. - disse.
- Tô tão animado, estou querendo conhecer seus pais a muito tempo. - disse ele e eu sorri. - Deixe-me ver.
Ele virou meu notebook para que pudesse ver melhor e eu lhe mostrei os assentos.
- Assento adicionado, dois assentos. - disse.
Sorri ao ver o entusiasmo de Seonghwa, ele ficava tão feliz por coisas pequenas.
- Agendado agora. - disse ele sorrindo.
Terminamos de comprar os assentos e no dia seguinte já estávamos colocando as malas no carro.
Seonghwa estava guardando as malas com um biquinho e uma cara de preocupado.
- Pare de parecer tão estressado, pensei que você queria conhecer meus pais. - disse.
- Eu tenho um bom motivo para estar assim. - disse ele.
- Eu só disse que levaria meu parceiro comigo, agora você me entende, não é mesmo? Meus sentimentos quando fui a sua casa.. - disse sorrindo.
- Seus pais odeiam... ou não? - indagou.
- Não sei, não sei o que eles pensam dos gays depois do que aconteceu. - disse e ele baixou o olhar. - Por que? Você vai terminar comigo se meus pais não aprovarem?
- Não! Mas é que... e se seus pais forem como você costumava ser? - indagou.
Baixei o olhar e ele suspirou.
- Seria difícil para mim. - disse ele.
- Pare de reclamar, eu deveria te comprar uma passagem de ônibus, em vez de uma passagem de avião. - disse sorrindo.
Ele sorriu e se aproximou de mim, segurou minha mão e fez um carinho ali com o polegar.
- Seonghwa, estamos aqui fora. - disse.
- Me dê o seu apoio. - disse ele.
- Você quase quebrou meu quadril ontem à noite. - reclamei e ele riu.
- Não esse tipo de apoio. - disse ele.
Ele beijou minha mão e eu sorri.
- Se você não se apressar, perderemos o vôo. - disse.
Ele fechou a mala do carro e suspirou, sorri e fiz um carinho em sua nuca.
- Meus pais são gentis, mais gentis que seu pai. - disse e ele sorriu. - Não vou deixar que façam nada com você, vamos, entra no carro.
- OK. - disse ele sorrindo.
Aish, como eu amava o sorriso daquele idiota.
Entramos no carro e logo chegamos no aeroporto.
Tinham muitos turistas naquela época do ano.
- Vamos, se apressa. - disse saindo do carrinho.
- Hongjoong! - disse meu pai sorrindo.
- Pai! - disse sorrindo.
- Acordei às quatro da manhã para te esperar, deveria ter me avisado que chegaria mais tarde. - disse o mais velho.
- Você teve que esperar tanto tempo? - indaguei.
- Hoje estou livre, então queria fazer uma surpresa para você, cadê a sua namorada? - indagou.
- Olá. - disse Seonghwa cumprimentando meu pai.
- Deveria ter me dito que você traria um amigo, para que eu pudesse preparar um quarto para ele. - disse meu pai.
- Tudo bem, ele pode dormir comigo, não precisa preparar um quarto. - disse.
- O que? Mas quero dar as mais calorosas boas-vindas ao seu amigo. - disse meu pai.
Seonghwa e eu nos entreolhamos e sorrimos.
- Aliás, ele é bonito, mas não tanto quanto você, você é o homem mais bonito de todos. - disse meu pai sorrindo e dando um tapinha em meu ombro.
- Isso mesmo, Hongjoong é o homem mais bonito. - disse Seonghwa sorrindo e me olhando de cima a baixo.
Aquele garoto era tão abusado.
- Isso mesmo! Ele é o mais bonito e herdou isso de mim. - disse meu pai sorrindo.
Seonghwa riu e eu balançei a cabeça, meu pai era completamento maluco.
- Você tem um bom amigo, qual é o seu nome? - indagou o mais velho.
- Seonghwa. - disse o de cabelos castanhos escuros ao meu lado.
- Seonghwa? Você é estrangeiro? Você tem um nariz proeminente. - disse meu pai.
- Na verdade, sou misto, tenho mais genes do meu pai do que dos meus irmãos. - disse Seonghwa.
- Então você tem irmãos. - disse meu pai.
- Um irmão mais velho e uma irmã mais nova, eu sou o filho do meio. - disse Seonghwa.
- Parece animado, Hongjoong é meu único filho, quando ele partiu para Bangkok, a casa parecia vazia. - disse o mais velho. - Eu deveria ter tido uma filha, mas se tivesse, seria um pai possessivo e preocupado.
Eu e Seongwha sorrimos, meu pai não estava mentindo.
- Falei demais, cadê a sua namorada? Estou animado para conhecê-la. - disse meu pai sorrindo.
- Eu trouxe meu parceiro comigo. - disse.
- Onde ela está ou ela vem mais tarde? Você não pode deixar uma mulher viajar sozinha, é perigoso. - disse o mais velho.
- Não pai, viemos aqui juntos. - disse.
- O que? Tudo o que vejo é seu amigo aqui. - disse ele.
- Ele... é meu namorado. - disse apontando para Seonghwa.
Meu pai arregalou os olhos em choque e Seonghwa sorriu.
- Você está...? - começou o mais velho.
- Não me pergunte se estou brincando, porque estou falando sério, já estamos juntos há um tempo, então queria apresentá-lo a você. - disse.
- Olá Pai. - disse Seonghwa o cumprimentando e sorrindo.
Meu pai estava em choque, não era para menos mas ele bem que podia falar alguma coisa.
Meu pai desmaiou e Seonghwa o segurou.
- Merda! - disse segurando seu braço.
- Hongjoong! - disse Seonghwa.
- Ele desmaiou? Seonghwa, carrega ele. - disse.
Seonghwa passou o braço de meu pai por cima de seu ombro e eu fiz o mesmo com o outro braço.
- Leve-o para dentro, ele é pesado. - disse.
Graças a Deus estávamos perto da minha casa, meu pai era muito pesado.
Bati na porta e logo minha mãe atendeu.
- Oi Mãe. - disse sorrindo.
- Boa tarde senhora Phawattakun. - disse Tharn sorrindo.
- Oi filho, oi querido, você é o amigo que o Hongjoong disse que iria trazer? - indagou minha mãe.
- Sou sim. - disse Seonghwa.
- Ponha-o na poltrona, meu Deus. - disse minha mãe nos levando até a sala.
Colocamos meu pai em uma poltrona e eu suspirei, ele era muito pesado.
- Sente-se aí, deixe-me ver como ele está. - disse minha mãe analisando meu pai.
Me sentei no sofá e Seonghwa se sentou em uma poltrona perto de mim.
- Hongjoong. - disse minha mãe se sentando ao meu lado.
- Você não vai desmaiar como o papai, certo? - indaguei.
- Vou desmaiar. - disse ela.
- Mamãe! - protestei.
- Vou desmaiar porque meu filho tem um namorado lindo. - disse a mais velha.
Seonghwa coçou a nuca evergonhado e sorriu.
- Me diga a verdade, você o enganou, certo? - indagou a morena.
- Não. - disse.
- Seonghwa, deixa eu te dizer uma coisa, Hongjoong é um delinquente cabeça-quente e facilmente irritante, não é tarde para mudar de ideia. - disse minha mãe fazendo Seonghwa rir.
Nunca imaginei que aquela altura do campeonato, minha mãe iria denegrir a minha imagem na frente do meu namorado.
- Como você pôde dizer isso? Você não deveria ficar do meu lado? - indaguei.
- Eu não sou o seu pai que fica do seu lado o tempo todo, ele acordou às quatro para te esperar no cais. - disse ela apontando para o meu pai. - Eu não entendo o que é tão emocionante sobre o nosso filho voltar para casa, ele está me deixando louca. - sorri. - Seonghwa, este lugar não é tão chique quanto os hotéis perto da praia, mas você pode me dizer se precisar de alguma coisa.
- Obrigado. - disse Seonghwa sorrindo e a cumprimentando.
- Nossa, olha só para ele, não é só bonito, mas também tem boas maneiras, por que você não pode ser como ele? - indagou minha mãe me beliscando.
- Mostra alguma desaprovação, eu trouxe um namorado para casa. - disse.
- Porque eu faria isso? Não tem nada de estranho nisso, o filho do vizinho recebeu um pedido de casamento de um homem. - disse ela.
- Huh? - indaguei.
- Não diga "huh?", É verdade, o homem é um estrangeiro de aparência atraente, ofereceu um dote de B10 milhões. - disse a mais velha e Seonghwa arregalou os olhos, era muito dinheiro. - Eu estava dizendo ao seu pai que se um homem oferecesse um dote de B10 milhões... eu certamente daria meu filho a ele!
- Você deve estar estressada. - disse.
- Esse é o trabalho do seu pai porque eu sou seu apoiador. - disse minha mãe colocando a mão em meu ombro. - Bem, vamos ser sérios, eu sou sua mãe, quem você ama, eu também amarei. - sorri. - Eu aceito isso completamente? Não, eu desaprovo um pouco, mas eu quero ver você chorar? - ela negou com um gesto de cabeça. - Não quero ver meu filho chorar, eu te criei, mas não tenho o direito de decidir quem você deve amar ou odiar, só tenho que aceitar. Estou certa?
Minha mãe era um anjo, ela me compreendia tanto e por isso eu a amava tanto.
- Lembra o que aconteceu daquela vez? Eu estava tão assustada. - disse ela acariciando meus cabelos. - Eu estava com medo de que meu filho chorasse e sofresse, mas hoje você trouxe Seonghwa para nossa casa, então eu sabia que você já havia tomado sua decisão. - ela sorriu e eu retribui o gesto. - É verdade que você é temperamental, mas não é burro, então não há motivo para se opor a você, certo?
- Obrigado, mãe. - disse sorrindo e segurando sua mão.
- É porque você é meu filho. - disse ela me puxando para um abraço.
- Muito obrigado, tia. - disse Seonghwa.
- Meu Deus, me chame de mãe, se for um cara bonito como você, estou bem. - disse a mais velha.
- Você está falando sério? - indaguei.
- Com certeza! Seonghwa, não se esqueça do dote de B10 bilhões. - disse ela e Seonghwa assentiu. - Meu filho é teimoso e bastante trabalhoso, então essa quantia é suficiente.
- Então vou estudar muito, trabalhar muito... e arrecadar o dinheiro, mãe. - disse Seonghwa.
- OK. - disse minha mãe.
- Pare com isso, eu serei o único a propor. - disse e minha mãe me deu um tapa no braço.
- Ninguém vai propor! Saí! - gritou meu pai.
- Pesadelo? - indagou minha mãe e meu pai se levantou.
- Saí! Quem disse que você pode pedir meu filho em casamento? - indagou o mais velho.
- Mas eu realmente amo o Hongjoong. - disse Seonghwa.
- Quem acreditaria em você? Você é muito jovem para ter um amor verdadeiro. - disse meu pai.
- Espere um minuto, querido! Você se esqueceu de algo? Eu tinha 19 anos quando você me pediu em casamento. - disse minha mãe segurando o braço do meu pai.
- Não fique do lado dele. - disse meu pai sussurrando no ouvido da minha mãe.
- O que você disse? - indagou a mais velha.
- Não fique do lado dele! - disse ele.
- Só estou falando a verdade! - disse minha mãe.
- O que posso fazer para que acredite em mim, pai? - indagou Seonghwa.
- Ei! Não se atreva a me chamar de pai. - disse meu pai.
- Qual é, pai! - disse.
- Acalme a possessividade, apenas sente-se, pelo amor de Deus. - disse minha mãe.
- Ok! Eu não quero parecer sem coração, vou te dar três dias, se você falhar... nunca mais volte aqui. - disse meu pai.
- Então você vai aceitá-lo assim que ele sobreviver aos três dias, certo? - indaguei.
- Não! Se ele sobreviver... ele enfrentará desafios de três semanas, três meses e três anos, apenas sobreviverá aos três dias primeiro. - disse o mais velho sorrindo e logo em seguida deu um soco na mesa. - Você vai ver o inferno!
Meu pai saiu da sala e eu suspirei, ele era impossível.
- Filho, não ligue para ele, dê-lhe tempo para pensar, ele é realmente um bom homem, mas é teimoso, igual ao Hongjoong, por favor, tenha paciência com ele. - disse minha mãe.
- OK. - disse Seonghwa sorrindo.
- Você é uma carne morta! - disse sorrindo e ele fez um biquinho de chateação.
- Mostrando apoio? Tão favorável, ele não deveria ter feito isso. - disse minha mãe.
Mãe do Hongjoong Pov
Eu estava na recepção e vi o meu querido e insuportável marido passar por mim.
- Querido, onde você está levando os chillis? - indaguei.
- Esse cara pálida não vai durar três dias. - disse ele sorrindo.
- Cruel. - disse.
Hongjoong Pov
- Jantar de hoje: Kaeng Tai Pla, Kua Kling e Pad Sataw, estamos sem vegetais frescos, esta é toda a comida que temos. - disse meu pai.
Seonghwa engoliu em seco e eu o encarei preocupado, tudo ali era picante.
- Só coma, não quero ser um péssimo anfitrião. - disse o mais velho.
- Ele não pode fazer isso. - disse.