𝕷𝖆𝖌𝖚𝖗 × 𝕾𝖊𝖔𝖓𝖌𝖏𝖔𝖔...

By ATEEZ21

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Hongjoong é um calouro temperamental, Baixo e bonito. Embora ele seja um garoto caloroso, ele é homofóbico po... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capitulo 4
Capítulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capitulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
capítulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo 24
capitulo 25
Capítulo 26
Capitulo 27
Capítulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capitulo 32
Capítulo 33
Capitulo 34
Capitulo 36
《 NOTAS FINAIS 》

Capítulo 35

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By ATEEZ21


Hongjoong Pov

- Eu disse que estou com fome. - disse.
- Isso significa... que nós podemos fazer isso hoje? - indagou.
- Veremos. - disse sorrindo.
- O que é tão engraçado? - indagou sorrindo.
- Lembra da primeira vez que você conheceu minha família? - indaguei.
- Claro! Como eu posso esquecer? Por que você pergunta? - indagou.
- Eu falei com o namorado do Can hoje, ele disse que estava levando Can para sua casa, mas Yunho disse que Can tinha estado lá muitas vezes, eu não entendo porque ele está nervoso. - disse.
- Parece que você esqueceu seus sentimentos quando você foi à minha casa pela primeira vez. - disse ele.
- Eu me lembro, alguém mentiu para mim dizendo que seus pais não estavam em casa, mas quando cheguei lá conheci seu pai, mãe, irmão e irmã. - disse.
- Honestamente, eu não menti para você, mas não tinha ideia de que Ryujin chamaria a minha mãe e o meu pai para voltar para casa. - disse ele.
Sorri, era uma verdade.
- Então... o que você quer comer? - indagou.
- Vou deixar você escolher, carregue minha bolsa para mim. - disse.
- Ok, esposa. - disse ele sorrindo relaxado.
Fomos até um restaurante perto da faculdade e depois voltamos para o nosso apartamento.
Eu estava assistindo o jogo e Seonghwa colocou um pedaço de bolo em cima da mesinha de centro e se sentou ao meu lado.
- Hongjoong, então... o seu júnior vai visitar a casa do namorado dele? - indagou.
- Sim, não entendo porque o Can está tão nervoso. - disse.
Sorri ao lembrar de Seonghwa com medo do meu pai o ameaçando com um facão, o desespero dele foi tão engraçado.
- O que é tão engraçado? - indagou.
- Estou pensando na vez em que meu pai te perseguiu com um facão, você deve estar traumatizado. - disse sorrindo.
- Sim, já se passaram anos, por que ele ainda não me aceitou? - indagou.
- Diga a ele que você é a nora, não o genro. - disse.
Ele fez um biquinho e se espreguiçou, passando um braço em volta de mim.
- Eu pensei que... você tivesse dito... que depois do jantar, nós iríamos... - começou.
- Deixe-me assistir ao jogo primeiro. - disse.
Ele beijou meu ombro e foi para o meu pescoço, o encarei e o empurrei.
- Para, estou assistindo o jogo. - disse e ele beijou minha bochecha.
- Você pode assistir mais tarde, depois que terminarmos... eu assistirei com você. - disse ele.
- Você está podre de mimado. - disse.
Ele sorriu e me beijou, era incrível como aquele garoto tinha uma lábia incrível, ele sempre conseguia me convencer.
O maior me segurou pela nuca e acariciou os fios negros ali, segurei seu ombro e o apertei.
Ouvi meu celular vibrar e olhamos para o mesmo, o de cabelos castanhos escuros continuou me beijando e eu me separei dele, tentando ver quem era.
- Eles podem esperar. - disse ele me segurando.
- Esse é o toque do meu pai. - disse.
Seonghwa arregalou os olhos assustado e eu sorri.
- Estou brincando. - disse pegando meu celular.
Ele suspirou aliviado e eu vi o número do meu pai na tela do meu celular.
- É realmente o meu pai. - disse.
Nos olhamos e eu atendi colocando no viva-voz.
- Olá, pai. - disse.
- Ei, você pode voltar para casa este mês? - indagou meu pai.
- Pode ser. - disse olhando para Seonghwa e o mesmo balançou a cabeça em sinal de negação. - Ou talvez não.
- Essa cara pálida está com você, certo? Ele falou para você não voltar para casa, certo? - indagou o mais velho.
- Ele não tem nada a ver com isso. - disse sorrindo.
- Até parece, eu sei que é ele quem te incentiva a não voltar para casa. - reclamou meu pai e Seonghwa beijou minha bochecha.
Passei minha mão em minha franja, a tirando de cima de meus olhos, já estava bem grande.
- Não seja preconceituoso. - disse.
Seonghwa pegou uma xuxinha em cima da mesinha de cabeceira e amarrou minha franja, me deixando parecido com uma plantinha.
- Então ele realmente está com você agora, da próxima vez que você voltar para casa, não o traga com você. - disse meu pai.
- Pai, o Seonghwa não é um côco, ele é grande demais para ser carregado. - disse.
- Tanto faz, não traga ele aqui, eu não suporto ele. - disse o mais velho.
Sorri e Seonghwa suspirou.
- Ele está aí, certo? - indagou meu pai.
Nos encaramos e Seonghwa fez uma carinha muito fofa de que estava se cagando.
Eu queria muito rir, mas não podia tirar o resto da "dignidade" do meu namorado.
- Olá Pai. - disse Seonghwa.
- Quem é seu pai? Não aceitei sua saudação, não venha aqui, estou desligando, não quero falar com você. - disse meu pai.
Meu pai desligou e eu sorri, Seonghwa fechou a cara e eu coloquei minha mão em seu ombro.
- Não se preocupe, meu pai pode ser cruel, mas ele é gentil. - disse.
- Ele é gentil só com você, o que vai acontecer comigo quando eu visitar sua família na próxima vez? - indagou.
- Você ainda quer visitar minha família? - indaguei.
- Se você tiver que ir para casa, eu irei com você. - disse ele.
- Isso me lembra da primeira vez que meu pai te conheceu, ele elogiou sua boa aparência, mas mudou depois que soube do nosso relacionamento. - disse.
- Ele estava planejando me matar. Todo. Santo. Longo. - disse Seonghwa com uma cara de traumatizado.
- Vem cá, o jogo pode esperar, deixa eu te consolar. - disse passando meu braço em volta dele.
- Mas... não estou mais com disposição. - disse ele.
- Tem certeza? - indaguei.
Ele fez um biquinho fofo de chateação me fazendo sorrir.
- Venha aqui. - disse sorrindo e o puxando para um abraço.
Ele abraçou minha cintura e eu fiz um carinho em seu ombro.
Seonghwa às vezes era só um bebê que cresceu demais.

Três anos antes

Eu estava mexendo em meu notebook comprando passagens para ir visitar meus pais.
- Você... vai me deixar sozinho em Bangkok? - indagou Seonghwa.
- Você está reclamando há três semanas, você sabe que eu tenho que ir para casa. - disse.
- Mas você vai ficar fora por três semanas. - disse ele.
- Por que você não vem comigo? - indaguei.
- OK. - disse ele sorrindo.
- Tem certeza? - indaguei.
- Reserve um vôo para mim. - disse ele.
- Tudo bem, você pode vir comigo se quiser, vou reservar um vôo para você. - disse.
- Tô tão animado, estou querendo conhecer seus pais a muito tempo. - disse ele e eu sorri. - Deixe-me ver.
Ele virou meu notebook para que pudesse ver melhor e eu lhe mostrei os assentos.
- Assento adicionado, dois assentos. - disse.
Sorri ao ver o entusiasmo de Seonghwa, ele ficava tão feliz por coisas pequenas.
- Agendado agora. - disse ele sorrindo.
Terminamos de comprar os assentos e no dia seguinte já estávamos colocando as malas no carro.
Seonghwa estava guardando as malas com um biquinho e uma cara de preocupado.
- Pare de parecer tão estressado, pensei que você queria conhecer meus pais. - disse.
- Eu tenho um bom motivo para estar assim. - disse ele.
- Eu só disse que levaria meu parceiro comigo, agora você me entende,  não é mesmo? Meus sentimentos quando fui a sua casa.. - disse sorrindo.
- Seus pais odeiam... ou não? - indagou.
- Não sei, não sei o que eles pensam dos gays depois do que aconteceu. - disse e ele baixou o olhar. - Por que? Você vai terminar comigo se meus pais não aprovarem?
- Não! Mas é que... e se seus pais forem como você costumava ser? - indagou.
Baixei o olhar e ele suspirou.
- Seria difícil para mim. - disse ele.
- Pare de reclamar, eu deveria te comprar uma passagem de ônibus, em vez de uma passagem de avião. - disse sorrindo.
Ele sorriu e se aproximou de mim, segurou minha mão e fez um carinho ali com o polegar.
- Seonghwa, estamos aqui fora. - disse.
- Me dê o seu apoio. - disse ele.
- Você quase quebrou meu quadril ontem à noite. - reclamei e ele riu.
- Não esse tipo de apoio. - disse ele.
Ele beijou minha mão e eu sorri.
- Se você não se apressar, perderemos o vôo. - disse.
Ele fechou a mala do carro e suspirou, sorri e fiz um carinho em sua nuca.
- Meus pais são gentis, mais gentis que seu pai. - disse e ele sorriu. - Não vou deixar que façam nada com você, vamos, entra no carro.
- OK. - disse ele sorrindo.
Aish, como eu amava o sorriso daquele idiota.
Entramos no carro e logo chegamos no aeroporto.
Tinham muitos turistas naquela época do ano.
- Vamos, se apressa. - disse saindo do carrinho.
- Hongjoong! - disse meu pai sorrindo.
- Pai! - disse sorrindo.
- Acordei às quatro da manhã para te esperar, deveria ter me avisado que chegaria mais tarde. - disse o mais velho.
- Você teve que esperar tanto tempo? - indaguei.
- Hoje estou livre, então queria fazer uma surpresa para você, cadê a sua namorada? - indagou.
- Olá. - disse Seonghwa cumprimentando meu pai.
- Deveria ter me dito que você traria um amigo, para que eu pudesse preparar um quarto para ele. - disse meu pai.
- Tudo bem, ele pode dormir comigo, não precisa preparar um quarto. - disse.
- O que? Mas quero dar as mais calorosas boas-vindas ao seu amigo. - disse meu pai.
Seonghwa e eu nos entreolhamos e sorrimos.
- Aliás, ele é bonito, mas não tanto quanto você, você é o homem mais bonito de todos. - disse meu pai sorrindo e dando um tapinha em meu ombro.
- Isso mesmo, Hongjoong é o homem mais bonito. - disse Seonghwa sorrindo e me olhando de cima a baixo.
Aquele garoto era tão abusado.
- Isso mesmo! Ele é o mais bonito e herdou isso de mim. - disse meu pai sorrindo.
Seonghwa riu e eu balançei a cabeça, meu pai era completamento maluco.
- Você tem um bom amigo, qual é o seu nome? - indagou o mais velho.
- Seonghwa. - disse o de cabelos castanhos escuros ao meu lado.
- Seonghwa? Você é estrangeiro? Você tem um nariz proeminente. - disse meu pai.
- Na verdade, sou misto, tenho mais genes do meu pai do que dos meus irmãos. - disse Seonghwa.
- Então você tem irmãos. - disse meu pai.
- Um irmão mais velho e uma irmã mais nova, eu sou o filho do meio. - disse Seonghwa.
- Parece animado, Hongjoong é meu único filho, quando ele partiu para Bangkok, a casa parecia vazia. - disse o mais velho. - Eu deveria ter tido uma filha, mas se tivesse, seria um pai possessivo e preocupado.
Eu e Seongwha sorrimos, meu pai não estava mentindo.
- Falei demais, cadê a sua namorada? Estou animado para conhecê-la. - disse meu pai sorrindo.
- Eu trouxe meu parceiro comigo. - disse.
- Onde ela está ou ela vem mais tarde? Você não pode deixar uma mulher viajar sozinha, é perigoso. - disse o mais velho.
- Não pai, viemos aqui juntos. - disse.
- O que? Tudo o que vejo é seu amigo aqui. - disse ele.
- Ele... é meu namorado. - disse apontando para Seonghwa.
Meu pai arregalou os olhos em choque e Seonghwa sorriu.
- Você está...? - começou o mais velho.
- Não me pergunte se estou brincando, porque estou falando sério, já estamos juntos há um tempo, então queria apresentá-lo a você. - disse.
- Olá Pai. - disse Seonghwa o cumprimentando e sorrindo.
Meu pai estava em choque, não era para menos mas ele bem que podia falar alguma coisa.
Meu pai desmaiou e Seonghwa o segurou.
- Merda! - disse segurando seu braço.
- Hongjoong! - disse Seonghwa.
- Ele desmaiou? Seonghwa, carrega ele. - disse.
Seonghwa passou o braço de meu pai por cima de seu ombro e eu fiz o mesmo com o outro braço.
- Leve-o para dentro, ele é pesado. - disse.
Graças a Deus estávamos perto da minha casa, meu pai era muito pesado.
Bati na porta e logo minha mãe atendeu.
- Oi Mãe. - disse sorrindo.
- Boa tarde senhora Phawattakun. - disse Tharn sorrindo.
- Oi filho, oi querido, você é o amigo que o Hongjoong disse que iria trazer? - indagou minha mãe.
- Sou sim. - disse Seonghwa.
- Ponha-o na poltrona, meu Deus. - disse minha mãe nos levando até a sala.
Colocamos meu pai em uma poltrona e eu suspirei, ele era muito pesado.
- Sente-se aí, deixe-me ver como ele está. - disse minha mãe analisando meu pai.
Me sentei no sofá e Seonghwa se sentou em uma poltrona perto de mim.
- Hongjoong. - disse minha mãe se sentando ao meu lado.
- Você não vai desmaiar como o papai, certo? - indaguei.
- Vou desmaiar. - disse ela.
- Mamãe! - protestei.
- Vou desmaiar porque meu filho tem um namorado lindo. - disse a mais velha.
Seonghwa coçou a nuca evergonhado e sorriu.
- Me diga a verdade, você o enganou, certo? - indagou a morena.
- Não. - disse.
- Seonghwa, deixa eu te dizer uma coisa, Hongjoong é um delinquente cabeça-quente e facilmente irritante, não é tarde para mudar de ideia. - disse minha mãe fazendo Seonghwa rir.
Nunca imaginei que aquela altura do campeonato, minha mãe iria denegrir a minha imagem na frente do meu namorado.
- Como você pôde dizer isso? Você não deveria ficar do meu lado? - indaguei.
- Eu não sou o seu pai que fica do seu lado o tempo todo, ele acordou às quatro para te esperar no cais. - disse ela apontando para o meu pai. - Eu não entendo o que é tão emocionante sobre o nosso filho voltar para casa, ele está me deixando louca. - sorri. - Seonghwa, este lugar não é tão chique quanto os hotéis perto da praia, mas você pode me dizer se precisar de alguma coisa.
- Obrigado. - disse Seonghwa sorrindo e a cumprimentando.
- Nossa, olha só para ele, não é só bonito, mas também tem boas maneiras, por que você não pode ser como ele? - indagou minha mãe me beliscando.
- Mostra alguma desaprovação, eu trouxe um namorado para casa. - disse.
- Porque eu faria isso? Não tem nada de estranho nisso, o filho do vizinho recebeu um pedido de casamento de um homem. - disse ela.
- Huh? - indaguei.
- Não diga "huh?", É verdade, o homem é um estrangeiro de aparência atraente, ofereceu um dote de B10 milhões. - disse a mais velha e Seonghwa arregalou os olhos, era muito dinheiro. - Eu estava dizendo ao seu pai que se um homem oferecesse um dote de B10 milhões... eu certamente daria meu filho a ele!
- Você deve estar estressada. - disse.
- Esse é o trabalho do seu pai porque eu sou seu apoiador. - disse minha mãe colocando a mão em meu ombro. - Bem, vamos ser sérios, eu sou sua mãe, quem você ama, eu também amarei. - sorri. - Eu aceito isso completamente? Não, eu desaprovo um pouco, mas eu quero ver você chorar? - ela negou com um gesto de cabeça. - Não quero ver meu filho chorar, eu te criei, mas não tenho o direito de decidir quem você deve amar ou odiar, só tenho que aceitar. Estou certa?
Minha mãe era um anjo, ela me compreendia tanto e por isso eu a amava tanto.
- Lembra o que aconteceu daquela vez? Eu estava tão assustada. - disse ela acariciando meus cabelos. - Eu estava com medo de que meu filho chorasse e sofresse, mas hoje você trouxe Seonghwa para nossa casa, então eu sabia que você já havia tomado sua decisão. - ela sorriu e eu retribui o gesto. - É verdade que você é temperamental, mas não é burro, então não há motivo para se opor a você, certo?
- Obrigado, mãe. - disse sorrindo e segurando sua mão.
- É porque você é meu filho. - disse ela me puxando para um abraço.
- Muito obrigado, tia. - disse Seonghwa.
- Meu Deus, me chame de mãe, se for um cara bonito como você, estou bem. - disse a mais velha.
- Você está falando sério? - indaguei.
- Com certeza! Seonghwa, não se esqueça do dote de B10 bilhões. - disse ela e Seonghwa assentiu. - Meu filho é teimoso e bastante trabalhoso, então essa quantia é suficiente.
- Então vou estudar muito, trabalhar muito... e arrecadar o dinheiro, mãe. - disse Seonghwa.
- OK. - disse minha mãe.
- Pare com isso, eu serei o único a propor. - disse e minha mãe me deu um tapa no braço.
- Ninguém vai propor! Saí! - gritou meu pai.
- Pesadelo? - indagou minha mãe e meu pai se levantou.
- Saí! Quem disse que você pode pedir meu filho em casamento? - indagou o mais velho.
- Mas eu realmente amo o Hongjoong. - disse Seonghwa.
- Quem acreditaria em você? Você é muito jovem para ter um amor verdadeiro. - disse meu pai.
- Espere um minuto, querido! Você se esqueceu de algo? Eu tinha 19 anos quando você me pediu em casamento. - disse minha mãe segurando o braço do meu pai.
- Não fique do lado dele. - disse meu pai sussurrando no ouvido da minha mãe.
- O que você disse? - indagou a mais velha.
- Não fique do lado dele! - disse ele.
- Só estou falando a verdade! - disse minha mãe.
- O que posso fazer para que acredite em mim, pai? - indagou Seonghwa.
- Ei! Não se atreva a me chamar de pai. - disse meu pai.
- Qual é, pai! - disse.
- Acalme a possessividade, apenas sente-se, pelo amor de Deus. - disse minha mãe.
- Ok! Eu não quero parecer sem coração, vou te dar três dias, se você falhar... nunca mais volte aqui. - disse meu pai.
- Então você vai aceitá-lo assim que ele sobreviver aos três dias, certo? - indaguei.
- Não! Se ele sobreviver... ele enfrentará desafios de três semanas, três meses e três anos, apenas sobreviverá aos três dias primeiro. - disse o mais velho sorrindo e logo em seguida deu um soco na mesa. - Você vai ver o inferno!
Meu pai saiu da sala e eu suspirei, ele era impossível.
- Filho, não ligue para ele, dê-lhe tempo para pensar, ele é realmente um bom homem, mas é teimoso, igual ao Hongjoong, por favor, tenha paciência com ele. - disse minha mãe.
- OK. - disse Seonghwa sorrindo.
- Você é uma carne morta! - disse sorrindo e ele fez um biquinho de chateação.
- Mostrando apoio? Tão favorável, ele não deveria ter feito isso. - disse minha mãe.

Mãe do Hongjoong Pov

Eu estava na recepção e vi o meu querido e insuportável marido passar por mim.
- Querido, onde você está levando os chillis? - indaguei.
- Esse cara pálida não vai durar três dias. - disse ele sorrindo.
- Cruel. - disse.

Hongjoong Pov

- Jantar de hoje: Kaeng Tai Pla, Kua Kling e Pad Sataw, estamos sem vegetais frescos, esta é toda a comida que temos. - disse meu pai.
Seonghwa engoliu em seco e eu o encarei preocupado, tudo ali era picante.
- Só coma, não quero ser um péssimo anfitrião. - disse o mais velho.
- Ele não pode fazer isso. - disse.

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