Capítulo 35

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Hongjoong Pov

- Eu disse que estou com fome. - disse.
- Isso significa... que nós podemos fazer isso hoje? - indagou.
- Veremos. - disse sorrindo.
- O que é tão engraçado? - indagou sorrindo.
- Lembra da primeira vez que você conheceu minha família? - indaguei.
- Claro! Como eu posso esquecer? Por que você pergunta? - indagou.
- Eu falei com o namorado do Can hoje, ele disse que estava levando Can para sua casa, mas Yunho disse que Can tinha estado lá muitas vezes, eu não entendo porque ele está nervoso. - disse.
- Parece que você esqueceu seus sentimentos quando você foi à minha casa pela primeira vez. - disse ele.
- Eu me lembro, alguém mentiu para mim dizendo que seus pais não estavam em casa, mas quando cheguei lá conheci seu pai, mãe, irmão e irmã. - disse.
- Honestamente, eu não menti para você, mas não tinha ideia de que Ryujin chamaria a minha mãe e o meu pai para voltar para casa. - disse ele.
Sorri, era uma verdade.
- Então... o que você quer comer? - indagou.
- Vou deixar você escolher, carregue minha bolsa para mim. - disse.
- Ok, esposa. - disse ele sorrindo relaxado.
Fomos até um restaurante perto da faculdade e depois voltamos para o nosso apartamento.
Eu estava assistindo o jogo e Seonghwa colocou um pedaço de bolo em cima da mesinha de centro e se sentou ao meu lado.
- Hongjoong, então... o seu júnior vai visitar a casa do namorado dele? - indagou.
- Sim, não entendo porque o Can está tão nervoso. - disse.
Sorri ao lembrar de Seonghwa com medo do meu pai o ameaçando com um facão, o desespero dele foi tão engraçado.
- O que é tão engraçado? - indagou.
- Estou pensando na vez em que meu pai te perseguiu com um facão, você deve estar traumatizado. - disse sorrindo.
- Sim, já se passaram anos, por que ele ainda não me aceitou? - indagou.
- Diga a ele que você é a nora, não o genro. - disse.
Ele fez um biquinho e se espreguiçou, passando um braço em volta de mim.
- Eu pensei que... você tivesse dito... que depois do jantar, nós iríamos... - começou.
- Deixe-me assistir ao jogo primeiro. - disse.
Ele beijou meu ombro e foi para o meu pescoço, o encarei e o empurrei.
- Para, estou assistindo o jogo. - disse e ele beijou minha bochecha.
- Você pode assistir mais tarde, depois que terminarmos... eu assistirei com você. - disse ele.
- Você está podre de mimado. - disse.
Ele sorriu e me beijou, era incrível como aquele garoto tinha uma lábia incrível, ele sempre conseguia me convencer.
O maior me segurou pela nuca e acariciou os fios negros ali, segurei seu ombro e o apertei.
Ouvi meu celular vibrar e olhamos para o mesmo, o de cabelos castanhos escuros continuou me beijando e eu me separei dele, tentando ver quem era.
- Eles podem esperar. - disse ele me segurando.
- Esse é o toque do meu pai. - disse.
Seonghwa arregalou os olhos assustado e eu sorri.
- Estou brincando. - disse pegando meu celular.
Ele suspirou aliviado e eu vi o número do meu pai na tela do meu celular.
- É realmente o meu pai. - disse.
Nos olhamos e eu atendi colocando no viva-voz.
- Olá, pai. - disse.
- Ei, você pode voltar para casa este mês? - indagou meu pai.
- Pode ser. - disse olhando para Seonghwa e o mesmo balançou a cabeça em sinal de negação. - Ou talvez não.
- Essa cara pálida está com você, certo? Ele falou para você não voltar para casa, certo? - indagou o mais velho.
- Ele não tem nada a ver com isso. - disse sorrindo.
- Até parece, eu sei que é ele quem te incentiva a não voltar para casa. - reclamou meu pai e Seonghwa beijou minha bochecha.
Passei minha mão em minha franja, a tirando de cima de meus olhos, já estava bem grande.
- Não seja preconceituoso. - disse.
Seonghwa pegou uma xuxinha em cima da mesinha de cabeceira e amarrou minha franja, me deixando parecido com uma plantinha.
- Então ele realmente está com você agora, da próxima vez que você voltar para casa, não o traga com você. - disse meu pai.
- Pai, o Seonghwa não é um côco, ele é grande demais para ser carregado. - disse.
- Tanto faz, não traga ele aqui, eu não suporto ele. - disse o mais velho.
Sorri e Seonghwa suspirou.
- Ele está aí, certo? - indagou meu pai.
Nos encaramos e Seonghwa fez uma carinha muito fofa de que estava se cagando.
Eu queria muito rir, mas não podia tirar o resto da "dignidade" do meu namorado.
- Olá Pai. - disse Seonghwa.
- Quem é seu pai? Não aceitei sua saudação, não venha aqui, estou desligando, não quero falar com você. - disse meu pai.
Meu pai desligou e eu sorri, Seonghwa fechou a cara e eu coloquei minha mão em seu ombro.
- Não se preocupe, meu pai pode ser cruel, mas ele é gentil. - disse.
- Ele é gentil só com você, o que vai acontecer comigo quando eu visitar sua família na próxima vez? - indagou.
- Você ainda quer visitar minha família? - indaguei.
- Se você tiver que ir para casa, eu irei com você. - disse ele.
- Isso me lembra da primeira vez que meu pai te conheceu, ele elogiou sua boa aparência, mas mudou depois que soube do nosso relacionamento. - disse.
- Ele estava planejando me matar. Todo. Santo. Longo. - disse Seonghwa com uma cara de traumatizado.
- Vem cá, o jogo pode esperar, deixa eu te consolar. - disse passando meu braço em volta dele.
- Mas... não estou mais com disposição. - disse ele.
- Tem certeza? - indaguei.
Ele fez um biquinho fofo de chateação me fazendo sorrir.
- Venha aqui. - disse sorrindo e o puxando para um abraço.
Ele abraçou minha cintura e eu fiz um carinho em seu ombro.
Seonghwa às vezes era só um bebê que cresceu demais.

𝕷𝖆𝖌𝖚𝖗 × 𝕾𝖊𝖔𝖓𝖌𝖏𝖔𝖔𝖓𝖌 | Where stories live. Discover now