Resumo: O Darkling e seu segundo em comando dividem um bolo depois de uma das festas reais no Pequeno Palácio. Embora compartilhar possa ser um exagero.
"Você tem bolo por todo o rosto", afirmou o óbvio no momento em que entrou em seu quarto, um pequeno sorriso puxando os cantos de seus lábios.
"Você pode me culpar?" Seu segundo em comando não ligou para ele, não se importando em nem se levantar de sua mesa, nem em parar de mastigar. Ela deu outra mordida no pedaço em suas mãos, os olhos se virando para encontrar os dele. "Quase não havia comida na maldita festa. Estou morrendo de fome."
O Darkling suspirou, dedos longos se movendo para desfazer os botões de seu kefta lentamente, um por um. Era realmente exaustivo, o rei e seus constantes caprichos estavam lhe dando nos nervos. Ele podia entendê-la por sair mais cedo, entrando em seus aposentos antes do final da festa. "Você me deixou lá com todos eles." Se não foi o rei, foram os nobres. Era ridículo como todos faziam fila para falar com ele todas as vezes, tentando explicar-lhe a arte da guerra, comentando suas táticas, como se para provar que eram mais capazes de liderar o Segundo Exército do que ele.
Ela bufou. "Você pode me culpar por isso também?" Uma carranca de nojo estava se formando em seu rosto e nem mesmo uma mordida no bolo poderia se livrar dela. "A rainha foi especialmente irritante esta noite. Ela ficava me fazendo todas aquelas perguntas enganosas, tentando descobrir se somos amantes ou não. " Ela colocou os lábios ao redor do polegar, sugando a doçura dele. "É ridículo. Por que todo mundo presume que só porque eu sou seu padrinho e sou uma mulher, estamos dormindo juntos? "
"Mas estamos dormindo juntos."
"Sim, mas não porque eu sou seu segundo!"
Ele riu disso. "Verdade." Ele tirou o kefta já desfeito de seus ombros, dobrando-o em dois e colocando-o nas costas da cadeira. Caminhando até a mulher, ele inclinou a cabeça, estendendo a mão para limpar uma mancha de creme do canto de sua boca com a ponta do polegar. "Não leve para o lado pessoal. Ela só quer um escândalo, algo para fofocar em seu tempo livre. " Ele seguiu sua ação de antes, lambendo o creme de seu dedo.
"Você tem razão. Talvez o próximo seja um pouco melhor. "
"A próxima festa?"
"A próxima rainha."
Foi a sua vez de bufar então. "Você está colocando um pouco de fé demais neles, amor. Os aristocratas sempre adoraram espalhar boatos. Sempre vai."
"Sempre," ela repetiu e foi sua vez de inclinar a cabeça, as sobrancelhas franzidas, mas o brilho em seus olhos denunciou a provocação em suas palavras seguintes. "Você dorme com todos os seus segundos no comando, General Kirigan ?"
"Apenas com um nos últimos duzentos anos." Ele admitiu com um sorriso, a mão subindo por sua coxa, brincando com a ponta de seu kefta. Ela nem se preocupou em tirar o uniforme antes de atacar o bolo com as mãos. "Inferno de uma mulher."
"Hmm," ela murmurou, apreciando o toque e estendendo a mão para puxá-lo para mais perto pelo cinto. "Para manter um homem interessado por duzentos anos," ela arrastou para fora, seu rosto avançando mais perto do dele. Ele se inclinou mais perto no automático, seu nariz quase tocando o dela. "Quem é ela? Devo me preocupar? "
"Eu deveria," ele murmurou, finalmente se inclinando e pressionando seus lábios nos dela em um beijo de gengibre. "Ela abre caminho na escuridão, no meio da noite." Outro beijo. "Despercebidas." Beijo. "E rouba meus pertences." Ele a beijou uma última vez, pressionando sua testa na dela, respirações quentes se misturando. "O pior pesadelo de todos os bolos em Little Palace."
Ela riu das últimas palavras dele e pressionou os lábios na borda de sua mandíbula, em seguida, descansou a cabeça em seu peito. "Eu salvei um pouco para você, na verdade."
"Do meu próprio bolo? Quão nobre da sua parte. "
Ela bufou, mas ainda se aninhou mais perto dele, como se fosse possível. Quando ela não deu uma resposta coerente a sua provocação, ele correu seus longos dedos pelo pescoço dela, ganhando um arrepio de seu amante. "Você quer que eu retire os pratos e os garfos, ou apenas terminemos o que você começou?"
"Para o inferno com isso. Eu já estou bagunçada. "
Ele riu baixinho e se inclinou para sussurrar em seu ouvido. "Talvez pudéssemos ficar ainda mais bagunçados depois disso, hein?"
Ele podia sentir o sorriso contra sua camisa e ela finalmente se moveu para olhar para ele, a travessura evidente em seu rosto. "Oh, querido", ela murmurou, "é com isso que você deveria ter começado."