The Death Witch • acotar

athxna_00 által

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As bruxas foram desde muito tempo caçadas, mortas, queimadas. Algumas enfrentaram seu destino, outras fugiram... Több

The Death Witch
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
Capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
The Queen of Shadows
!!!!!!!
importante!!

capítulo 9

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athxna_00 által

A million stars up in the sky.
One shines brighter - I can't deny.
A love so precious, a love so true,
a love that comes from me to you.

- Mrs. Creeves

◆━━━━━━◆❃◆━━━━━━◆

Acordo agarrada em um corpo musculoso e com asas, inspiro o cheiro amadeirado de Nyx profundamente.

Tento não arrepiar com a sua mão agarra do a minha cintura, ou com o braço que misteriosamente estava no meio de minhas pernas. Roçando na calcinha de renda preta que eu vestia.

Eu deveria sair de perto e fingir que eu odeio ele de novo, achar ele um insuportável, metido e arrogante. Mas eu simplesmente não consigo. Eu não faço ideia do por quê eu me sinto conectada com ele de alguma forma. Nós nem somos próximos!

— Sai pra lá chumbo feérico.

Como resposta eu recebo um resmungo e um abraço. Esse moleque quer morrer não é possível. Onde já se viu abraçar um ser da morte como eu? Eu sou uma monstro maligno que quer dominar o...

— Bom dia bruxinha, dormiu bem?

A voz de sono dele é tão fofa que eu tenho vontade de gritar. Mas como eu sou um ser maligno eu enterrei meu rosto na curvatura de seu pescoço.

— Bom dia garoto morcego.

Consigo sentir ele sorrir e deixar um beijo leve na ponta de minhas orelhas. Fecho mais minha perna em torno de seu braço porque eu não sou tonta. Ele fica imóvel contra mim e sorrio internamente por isso.

— Levanta, preciso tomar banho.

— Meu cheiro é tão ruim assim bruxa?

— Sim, é terrível.

Ele da um tapa na minha coxa e eu me esforço para não transformar isso em algo sexual.

Praticamente corro até o banheiro do meu quarto, arranco minha roupa e me jogo na banheira. A Casa maravilhosa deixa meu livro esperando bem ao meu lado, junto com um copo de suco de maracujá.

— Casa, você acha que eu devo investir no Nyx?

Como resposta recebo um livro que eu li a dois meses atrás.

Falava sobre uma garota que pegou metade da população mundial mesmo estando apaixonada por um homem. Depois de alguns anos ela decidiu que queria se casar com ele. Teve uns conflitos na história mas eles se casaram.

— Obrigada.

◆━━━━━━◆❃◆━━━━━━◆

Tento não parecer nervosa ao entrar na sala de reuniões na casa do rio. Eu e Ethan fomos os últimos a chegar, mas não estamos atrasados.

Nyx está massageando as têmporas e olhando para baixo, mas seu olhar se vira para mim quando empurro as portas de madeira. Ele indica um lugar dando tapinhas no estofado bege.

— Como todos sabem, estamos aqui para discutir sobre o Fêmur de Astrydge. — começa o grão-senhor — Antes de chegar direto ao ponto, devemos contar a história de Astrydge.

"Astrydge foi uma bruxa da morte extremamente poderosa, nenhum ser nunca conseguiu chegar ao seu nível de poder. Com anos e anos de pesquisas os alquimistas do reino descobriram um veneno forte o suficiente para deixar desacordado um dos seres mais perigosos da Prisão. Espiões foram enviados para observar todos os movimentos de Astrydge, que facilmente matou todos eles. Então sem a opção de enviar mais dos seus, o Rei disfarçou um de seus soldados como um servo de uma taverna. O soldado chamado Lester despejou uma dose que poderia matar um feérico normal em segundos no vinho dela. A bruxa sem pensar na possibilidade de alguém um dia ousar a envenenar, bebeu o conteúdo e em minutos estava caída no chão. Ao acordar se viu em uma cela escuro, onde se podia ouvir as unhas raspando nas paredes, lamentos baixos, rugidos. Astrydge ficou enfurecida e quase destruiu a prisão, o que fez o Rei Clark mandar seus serviçais levá-la para as masmorras de seu palácio. E foi lá onde ele a torturou e arrancou seu fêmur, ela deixou o mundo mas não antes de recitar a maldição."

"Eu o amaldiçoo, sua família, por gerações eternas. Ela sofrerá as consequências desse osso em suas mãos, e alguém, um dia irá empunha-lo e terá meu poder para controlar. Mas, apenas uma pessoa conseguirá, você pode tentar e morrerá, quem não for o escolhido, morrerá."

Então a Reyna pode morrer? — rebate Nyx?

— Não, ela não pode.

Amren olha para mim de cima a baixo e diz:

— Você é a escolhida não é?

Mordo meu lábio e viro o rosto, enfiando as unhas na palma de minha mão.

— Minha tataravó era Astrydge. — Todos da sala ficam em silêncio — Vocês não sabiam né?

— Não.

— Vinte anos antes dela morrer, ela se casou com um feiticeiro da morte e teve dois filhos, gêmeos. Minha bisavó era um desses filhos. Ela era antigamente conhecida como Meliandy, senhora da noite. O irmão dela morreu.

— Sua bisavó é a Meliandy?

Amren está boquiaberta.

— Sim, ela morreu em uma guerra e quem assumiu seu lugar foi minha avó, mas ela apenas ficou trezentos anos lutando, antes dos grão-feéricos invadirem a aldeia e matarem,  sequestrarem.

— Como seus pais estão vivos? — pergunta Amren.

— Antigamente existia o Conselho, eles decidiram que os dois habitantes mais poderosos deveriam sair, encontrar um lugar seguro e começar sua família, então seus filhos iriam se casar e o povo Nocturn aos poucos seria reconstruído.

— Como você soube que era a escolhida.

— Eu senti, minha família nunca sentiu algo assim. Mas sentiram quando eu nasci, tenho os mesmos poderes que Astrydge, a mesma força. Por que acham que sou eu que lidero os Rituais Sagrados?

— Você... — diz Amren com a voz falhando — você é a garota da profecia.

Essa nem eu sabia, devo ter feito uma cara de confusa igual a todos na sala.

— quinze mil anos atrás eu li uma profecia, gravada na pedra.
"A Herdeira da Morte retornará; Guerras e conflito encerrará; Com os ossos de seus ancestrais seus inimigos matará; Como serva no inferno cairá e como deusa para terra subirá; Caos e Paz; Noite e dia; Jovem e Velha;  Bem vinda ao mundo deusa da terra, dos ares e dos mares.

Minha cabeça começou a girar e girar. Eu já tinha ouvido essa profecia, em um sonho quando eu tinha cinco anos. Minha mãe ficou pálida quando contei, mas não me disse sobre o que se tratava.

— Achamos que você pode fazer adivinhação por pedras e ossos para encontrar o Osso.

— Eu posso tentar.

— Então vamos agora, não podemos perder tempo.

Feyre me guia para uma mesa onde está um mapa estendido. Uma pequena bolsa de couro aparece e Amren a abre e coloca os ossos e pedras na minha mão.

— Pensa no Osso, sua mente vai encontrá-lo para você.

— Mas antes alguém pode me dizer o que esse osso pode fazer?

— Seus poderes vão aumentar ao juntar com os de Astrydge, conjuração, indução de medo, anular poderes e talvez retirar os poderes — responde Rhys.

— Mas... Eu já posso fazer isso.

— Pela mãe.

Ignoro a cara de assutado de Rhysand e fecho os olhos imaginando o fêmur de minha tataravó.

Quando pensava que seria recebida apenas pela escuridão eterna e densa, um cenário aparece em meu campo de visão. Ali em um altar de mármore gasto estava uma caixa de vidro com escuridão contida. A caixa devia ter cerca de sessenta e cinco centímetros. O suficiente para guardar um fêmur.

Eu estava em um palácio antigo, as pilastras gastas e com rachaduras. O piso sujo, sem sinais de que pessoas pisam lá a muito tempo. Algo perceptível são as algas espalhadas em alguns cantos.

Meu sangue gelou ao ver o símbolo gravado na pedra do altar. A serpente alada. O mesmo símbolo encontrado atrás da orelha do homem enviado nesta madrugada para a Casa do Vento. O emblema de Hybern.

Vejo a água começar a encher a sala circular e pânico toma conta de meu corpo. O osso ainda estava lá, seria impossível ser danificado, devia ter algum feitiço de preservação.

Medo.

Medo era a palavra para o que eu estava sentindo quando eu não conseguia me mover e a água já estava atingindo minhas canelas. Era impossível ter duvido tão rápido, a sala era gigante.

Meu corpo fica atento quando um barulho como um língua de cobra começa a tomar conta de minha cabeça.

Meu mundo praticamente se destrói quando uma serpente com asas em frangalhos emerge da escuridão.

Ela rasteja até mim e sua boca de abre, era tão grande que poderia engolir vinte pessoas sem esforço algum. Logo ao lado, soldados de Hybern surgem das portas duplas. A serpente fica a centímetros de mim e quando sua enorme boca está preste a me engolir a visão do escrito de Rhysand aparece.

Nyx está gritando desesperadamente, Seph me sacudia como uma louca e o outros estavam apenas parados sem reação.

Olho ao redor da sala e vejo que o fogo se extinguiu, a sala estava mais frio e escura. Papéis ainda voavam pelo ar e formando um círculo sobre o mar acima de Hybern, os ossos e pedras fazem seu trabalho.

— Nunca vi algo assim antes, nem mesmo com Nestha. — sussurra Amren.

— O Osso está no antigo castelo de Hybern, ele foi inundado e agora está debaixo d'água. Em uma sala circular, sobre um altar de mármore e dentro de uma caixa de vidro. Protegido por uma serpente uma vez alada.

— Você viu tudo isso? — Pergunta Gwyn.

— Sim e tem mais, não somos os únicos à procura do osso. Vi também soldados de Hybern entrando na sala.

— Mas eles morrerão de pegarem o osso — retruca Nyx.

— Eu sei. Vou ainda hoje buscar esse fêmur.

— Sozinha não! Eu vou com você — diz Seph.

— Você irá com pelo menos duas pessoas como acompanhante. Seph e Nyx, vocês vão fazer parte dessa missão. — o grão-senhor da corte noturna diz e se senta na cadeira — se preparem.

◆━━━━━━◆❃◆━━━━━━◆

Já passava das nove da manhã quando eu, Seph e Nyx nos encontramos na sala da casa do rio. Todos estavam nos esperando na porta da mansão de Feyre.

— Fique bem e não se machuque — diz Gwyn e me dá um beijo na testa.

Estávamos prontos para sair quando Seph me puxa.

— Você pode respira de baixo d'água?

— Posso.

Apenas digo isso quando nós três damos as mãos e atravessamos para a água. Caímos imediatamente na água gelada e escura.

Conjuro uma bolha de ar em volta de nossas cabeças.

Nyx me olha com um olhar curioso e um sorriso de lado, apenas ignoro e aponto na direção que abriga uma energia maior e concentrada em um único ponto.
Nadando enfrentando as correntezas e animais querendo nos devorar e triturar nossos ossos.

Parados diante das portas de ferro, tentamos todos juntos quebrar os feitiços de proteção, que estavam tão reforçados que o próprio Helion demoraria horas para tirar.

— Finalmente, para onde é essa sala?

Nyx está estudando o local enquanto Seph faz as perguntas que deveriam ser feitas.

— Deve ser no subsolo do palácio, atrás das portas eu pude ver escadas.

O illyriano anda na frente como de bastasse para nos proteger da serpente gigante. Patético.

Eu sou a porra de uma bruxa.

— Reyna, tem certeza que essa sua roupa de bruxa não vai te deixar meio vulnerável sabe.

— Não, ela não vai. Agora cuida da sua vida morcegão.

Reviro os olhos ao descer as escadas que levavam para uma das salas do subsolo. E para nosso azar, não era a sala que precisávamos.

Rodamos por todas as possíveis portas que nos levariam para o lugar circular. Mas nada, apenas masmorras e mais masmorras.

Sentamos no altar principal e bufamos.

— Você tem certeza de que está aqui?

— Se eu não tivesse não teria vindo né burro.

Nyx vira a cara, emburrado.

Apoio minha cabeça no altar de mármore mais branco que a neve e bufo devido a única pedra solta na superfície lisa.

— Mas que merda.

Tento tirar a pedra mas falho miseravelmente, então decidi que tentar empurrar a pedra para dentro seria a melhor opção.

— Eita gente, olha aqui.

Os olhos de Seph brilham ao ver a passagem que se abriu. Ela vem até mim e me dá um beijo estralado na boca, logo descendo e me deixando sozinha com um Nyx boquiaberto.

— Que foi bocó? Anda.

— Amo o jeito que você fala comigo.

Conforme eu pisava no chão, luzes iam surgindo. Me guiando para redoma com escuridão enchendo até o último espaço.

Fogo violeta surge, fazendo arabescos mais antigos que Prythian no chão. O Osso me chamava, como se quisesse ser pego, ele queria que eu o tocasse. Como se quisesse que eu e ele fizéssemos coisas que seriam gravadas em livros de história por toda a eternidade.

Quando nem mesmo percebo minha mão percorrer com cuidado a redoma e sinto algo passando por minhas veias, algo novo. Primitivo.

Fogo acende nas paredes quando centenas de soldados estouram as portas de madeira, com as espada em punho.

Nyx e Seph correm para luta e eu apenas encaro a escuridão contida. Era tanta... Que implorava para ser libertada.

Fecho os olhos e ao abrir sinto o mundo ficar em câmera lenta. Nyx lutava perto de mim, conseguia ver apenas vultos com minha visão periférica. Escuridão começa a envolver meu corpo em espirais. Toco novamente a caixa e ela se estilhaça em milhões de pedaços e um estampido é emitido quando o osso caiu no mármore.

Todos pararam subitamente e eu fechei minha mão em torno do fêmur de minha tataravó.

Tombo minha cabeça ao receber toda a energia que foi guardada no osso. Toda aquela carga enorme percorrendo agora o meu sangue.

O fêmur estava intacto, com sombras o rodeando, mas estava sem sequer um arranhão.

Com o osso em mão, me viro para os soldados e com os olhos brilhando em chamada violetas, aponto o Osso em sua direção.

Mortos saem das rachaduras, tanto do chão quando das paredes e do teto. Eles andam ou se arrastam, mas seguindo para a mesma direção, em frente de sua rainha.

Eu.

Alguns deles pegam os soldados de Hybern e forçam suas cabeças até encostarem no piso, de ajoelhando logo depois. Nyx e Seph colocam um joelho no chão e abaixam a cabeça.

Olho para todos os cantos da sala, todos ajoelhado diante de sua rainha, de mim. A Deusa. Mais poderosa que a própria Mãe. A herdeira da Mãe. Enviada para a terra em busca de conhecimento, de aprender e buscar a paz nesse mundo. Concebida por uma bruxa, que deu tudo pela sua filha, pela filha da Deusa primordial. Ela seria recompensada no futuro.

Olho para meus soldados e digo em alto e bom som:

— Matem.


Gente olha, é possível que essa fanfic tenha três temporadas.

Eu tive um sonho e eu achei legal, do preciso desenvolver direto o assunto e será a segunda temporada.

Os meus antigos planos para a segunda serão agora os planos para a terceira temporada. Não faço ideia de quantos capítulos terá cada uma.

E uma pergunta:

Vocês odeiam tanto assim gravidez na fic?

A Reyna não vai ficar grávida!!

Apenas um projeto futuro, tanto que ela tem 15 anos agora!!

Olvasás folytatása

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