Da guerra ao Amor

By VGOliverAutora

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No início das guerras, forjado no calor da batalha, sem nenhum tipo de pudor, onde a violência impera e o san... More

AVISOS E EXPLICAÇÕES!
Personagens
Sinopse
Prólogo
A Guerra
O Demônio
O Começo do Tormento
Uma noite sem estrelas
A Ira do Demônio
Assuntos de Guerra
Rio de Sangue
Intrigas - Parte I
Intrigas - Parte II
O Retorno
Saudade
Desejo
Os Visitantes
Olhos de Mar
Jardim do Entardecer
Declínio no Horizonte
O Grande Torneio
Memórias
Encontros ao Acaso
Traições
Planos
Dor
Desamor
Despertar
Não me deixes
Desolação
Mentiras e Verdades
Distorções
Lírios de Sangue
Pensamentos sem fim
As flores pelas quais sangrei
Meu paraíso em sua escuridão

Novos Caminhos

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By VGOliverAutora

Obs.: capítulo não revisado

*Palavras tiradas de um antigo dialeto mesopotâmico

Nuri - cigana

Allat – Deusa

Anat – Pura, inocente

"Ut sementem feceris, ita metes"(Cada um colhe o que planta.)

                                                      ─ Cícero

Andreyna

Após me despedir da minha querida Sandra fui em direção ao meu destino, encarei o meu algoz de forma séria, temia que estivesse indo para a minha morte, pois não suportaria ter que ser tocada contra a minha vontade novamente. Quando era mais moça fui forçada e subjugada por quem deveria me proteger, meu irmão mais velho não teve piedade e nem remorso. Quando contei aos meus pais fui espancada e desacreditada, fugi sem rumo, e me juntei a um grupo de renegados que poderiam não ter nada, mas tinham honra e dignidade. Vivi com eles vagando durante anos, até que veio a guerra.

A família que achei que finalmente tinha e a vida que estava entrando nos eixos, pois iria me casar com Razor, foi destruída em questão de segundos. Eu ousei pensar que teria filhos, uma vida diferente, ousei sonhar que seria amada e que seria tocada com amor por um homem.

Razor foi decapitado na minha frente, ele resistiu, lutou por nós e pagou com a vida por isso.

Logo depois fui capturada, levada para servir os nobres Assírios, servir o povo que destruiu a minha vida, arrancou meus sonhos e me deixou a deriva. A Kassandra foi o anjo que os Deuses trouxeram para eu cuidar, como não pude fazer com Talaitha, minha jovem irmã. Ao me dirigir para o local indicado logo avistei um homem enorme com uma pequena comitiva acariciando um grande garanhão todo branco, ao que parecia partiríamos agora a noite mesmo. Meu senhor não queria esperar, senti um grande frio na espinha, pois temia que sua agonia em ir embora se devesse a mim ou melhor, ao seu desejo em me possuir. Me aproximei apreensiva.

─ Estás pronta? ─ Encarei – o desconfiada e assenti levemente. O senhor Aubalith não pareceu se importar muito com minha falta de fala. Ele era grande, robusto, talvez um pouco mais baixo que o demoníaco imperador, mas tão intimidador quanto.

─ Irá comigo. ─ Levantei a cabeça rapidamente pelo susto, olhei ao redor e percebi mais três cavaleiros e uma carruagem talvez com algumas servas ou outras amantes dele que era onde eu preferia ir.

─ Sim, meu senhor. ─ Percebi ele satisfeito com a minha concordância. Ele subiu e me puxou colocando – me a sua frente.

─ Não se preocupes, Allat, a viagem é curta logo chegaremos. ─ Fiquei curiosa pelo nome que ele usou para se referir a mim, talvez seja sumério antigo ou alguma variante comum da língua assíria que eu não conhecia. Eu cresci ao redor do império assírio que crescia sem medidas, acabamos o adotando como dialeto comum, com algumas variações.

Pouco tempo depois já nos encontrávamos de frente a bela propriedade dos Shima era realmente linda tirando o palácio, eu nunca tinha visto lugar mais imponente, apesar de já ser noite pude avistar um belo jardim com uma linda fonte, a entrada era de uma beleza clássica tradicional, com colunas e rodeado de plantas e flores.

─ Vamos Andreyna, vou mostrar - lhe seus aposentos. ─ Andei apreensiva. Tinha medo do que ele poderia via fazer comigo. Será que teria uma esposa ou concubinas que vivam junto com ele?

─ Vivo sozinho, meus pais morreram assim que ingressei no exército Assírio.     
─ O homem leu meus pensamentos. Que tipo de bruxaria era essa? O encarei assustada.

─ Não tens esposa? ─ Perguntei alarmada. Viveria praticamente sozinha com um homem que demonstrava descaradamente apenas com o olhar que me queria em sua cama para satisfazê – lo.

─ Não, nunca me casei, apesar da exigência dos nobres, só o faria se assim o imperador exigisse, mas tenho certeza que essa imposição não terei.
─ Você terá livre acesso a casa, Andreyna, a todos os cômodos e especialmente ao meu quarto, podes entrar quando e no momento que quiseres. ─ Falou malicioso e levantei a cabeça ultrajada com a audácia daquele homem. Meu subconsciente me dizia para me acalmar e não dar motivos para ser castigada ou coisa pior, mas era humilhante e sórdido o que estava me acontecendo.

Observei Aubalith se aproximar sorrateiro como um gato egípcio, e a magnitude da sua presença invadiu o meu espaço pessoal me fazendo ficar tonta e um tanto inebriada com o cheiro desse homem ─ Pelos Deuses o que está acontecendo comigo ─ Pensei aturdida, nunca havia me sentido assim antes, nem mesmo por Razor, meus seios pesaram e minha intimidade se contraiu, eu sentia escorrer algo por ela, molhando - me entre as pernas. Era algum feitiço de magia negra que os homens assírios usavam na pele para ludibriar as mulheres pelo cheiro?

Abalith contornou minha boca com o polegar e acariciou minha bochecha em seguida. Senti ele descendo as mãos pelos meus braços lentamente, quase carinhoso, eu diria até que terno se não enxergasse a luxúria e a posse queimando dentro dos olhos esverdeados. Quando ele chegou próximos dos meus seios e tocou a lateral deles retesei com medo.

Desde que fui abusada não permiti que um homem me tocasse, nem mesmo meu futuro marido. Tinha medo de como era a intimidade, mas estava disposta a passar por isso para gerar filhos, nada mais que isso. O homem percebeu minha reticencia e se afastou minimamente tirando suas mãos contrariado do meu corpo. Seu olhar penetrante, parecia saber dos meus mais profundos segredos isso me desconcertou.

─ Não vou te obrigar a nada, Allat. Você virá a mim por vontade própria. Me dará seu corpo, seu destino, sua confiança, sua lealdade porque vais me amar. Sua alma já é minha, seu coração reconheceu as batidas do meu. Nosso destino estará unido a partir de agora e por todo levantar e cair do Deus Sol.  ─Assim que falou me deixou acomodada no quarto luxuoso e amplo e saiu acredito que para os seus aposentos.

Tremi com a potência e a sinceridade de suas palavras, ele não parecia ser o tipo de homem paciente, mas sua atitude me fez reavaliar todos os conceitos pré - concebidos que tinha sobre ele. Meu coração batia descompassado não apenas pelas palavras de Aubalith, mas estava apreensivo, eu sentia que algo estava fora do lugar. Queria estar aqui com Kassandra para cuida e amá – la, para orientá – la como uma verdadeira irmã. Temia pelo futuro dela todas as minhas preces se voltavam para que ela estivesse bem. Viva e bem.

Mardok

Abri meus olhos sentindo – me revigorado, nunca tinha tido uma noite tão bem aproveitada, olhei para o lado e vi o pequeno corpo nu, mal coberto por um lençol. A pele de alabastro consumida por marcas de dedos, mordidas, tapas e alguns arranhões. As pernas marcadas com sangue seco e minha essencia... Nunca pensei que essa nuri me daria tanto prazer. Eu estava viciado no cheiro, no corpo e no aperto da boceta da bruxa cigana. Recostei – me na cama admirando a rosto sereno e maltratado pelos meus tapas, a longa e anelada cabeleira ainda mais clara com os raios de sol resplandecendo nela. A menina era uma visão.

Me regozijava que apenas eu a veria daquela forma, apenas meu corpo encostaria no seu, apenas eu beberia dessa visão, saborearia o seu néctar e a faria delirar de prazer. Kassandra assinou sua sentença assim que entrou nos domínios de Assur, sua vida embrenhou – se nos meus desejos e agora ela viverá para me servir.

Ouvi batidas na porta, com toda a certeza, meu desjejum. Autorizei a entrada e se a serva ficou surpresa por ter uma mulher nua na minha cama não demonstrou, saudou – me com uma reverência deixando a comida na mesa na minha sala intima.

─ Prepares a tina para um banho. ─ Ordenei encarando a serva que tentava não averiguar minha nudez, sabia que a maioria das mulheres me desejava e com as que eu desejava, eu fodia, mas todas sabiam que não deveriam tomar liberdades comigo, abominava quando tentavam me seduzir, não menosprezava a sagacidade feminina, muitos reis caíram por se deixarem enredar pelas artimanhas de ardilosas mulheres, esse foi um dos motivos de declinar o harém, era um antro de intrigas e jogos mais perigosos que o campo de batalha, quando eu queria foder mandava buscar Aurya ou outras das prostitutas da Casa de Belit, Belit, a dona do lugar e uma intima conhecida minha, cuidava para que nenhum acidente acontecesse e eu sempre preferia me deitar com as viúvas tidas como estéreis por ela.

Viúvas estéreis eram experientes e não me davam dor de cabeça em relação a filhos. Apesar de nunca ter enxido mulher alguma com minha semente. O que me leva a lembrar de falar com Ninsina para providenciar as ervas de Kassandra, assim poderia me deleitar na minha, nuri, sempre que eu quiser.

Uma vez, uma novata do bordel que fodi ousou alegar que estava carregando na barriga o herdeiro do imperador Assírio, ela não sobreviveu para provar suas palavras, mas um tempo depois soube que mentia, a vadia ardilosa estava aliada ao líder dos insurgentes que matei tempos depois.

Olhei a serva arrumando as coisas tremendo e nervosa para logo em seguida pedir licença e sair do quarto, não sem antes dar uma olhada no meio das minhas pernas. Sorri pelo efeito que causava nas mulheres, ou melhor, em quase todas, porque a bela Kassandra não parecia disposta a se dobrar diante dos meus desejos. Olhei ao redor e vi a cama imunda, ainda molhada pelas atividades da noite. Levantei – me e ouvi o gemido vindo da ciganinha.

─ Despertaste pequena feiticeira? ─ Ele tentou se levantar e acabou perdendo as forças caindo na cama em seguida. Encarei – a de braços cruzados pensando o quão eu havia machucado a nuri. Esperei mais um pouco e ela conseguiu se erguer observei que assim que ela ficou ereta sangue e mais gozo saíram de dentro dela.

A cigana se curvou envergonhada olhando para o estado da cama. Eu gostaria de montá – la de novo agora, meu pau estava teso e ela havia percebido, mas não queria incapacitá – la ao ponto de ter que ficar longas luas sem seu corpo.

Mas para ela me satisfazer eu não precisaria entrar em sua intimidade.

─ Me acompanhe, nuri. ─ Como sempre hesitou, era uma rebelde. Arqueei uma sobrancelha encarando – a intimidador. A pequena vagabunda se colocou a andar até mim, mas quase caiu no primeiro passo. Andei até ela e a peguei nos meus braços a fazendo ofegar.

─ Não consegue nem foder, escrava. Acho por bem que se acostume rápido a me ter dentro de seu corpo, pois não pretendo abrir mão disso. ─ Ela enrijeceu nos meus braços e achei que iria me morder como na noite anterior, mas acredito que estava fraca demais para se opor de forma mais veemente a mim.

A carreguei para onde se encontrava agora a tina com água e produtos para nos lavarmos. A coloquei na água sem que ela dissesse nada, nem para reclamar muito menos para aprovar. Entrei em seguida e fiquei de frente para ela.

─ Lave – me. ─ Kassandra me olhou trincando os dentes e eu sorri divertido pela raiva que ela demonstrada em servir o seu senhor, afinal ela estava ali para suprir as minhas vontades e atender a todos os meus caprichos. Sabendo que não tinha como fugir de seu destino ela pegou o sabão e o pano deixado pela outra serva e seguiu em minha direção.

Ensaboou o pano e sem demora começou a esfregar no meu pescoço e ombros castigados pelas suas unhas e mordidas um tanto forte demais para uma simples limpeza, encarava o rosto angelical sério e contrariado com um sorriso, por algum motivo que apenas os Deuses conheciam, eu queria olha – la para sempre. Assim que ela terminou de ensaboar o meu abdômen apoiei os braços abertos na borda da tina e abri as pernas dobrando os joelhos para que ela fizesse a limpeza nas minhas partes íntimas.

E ela fez constrangida, mordendo os lábios esfregou minhas pernas, meus pés e por último meu pau, ela esfregou o pano na cabeça arregaçando a pele envolta dela, esfregou indo para cima e para baixo fazendo – o endurecer ainda mais e quando ela desceu nas minhas bolas apertando – as levemente aos manusear o pano, meu gozo voou na sua direção e ela me encarou surpresa, assustada e... Excitada. Kassandra não me queria, não racionalmente, mas o desejo do seu corpo pelo meu era visível, latente e mais forte que qualquer resistência imposta pelos seus pensamentos.

A nuri terminou de me limpar e enxugou – me deixando meu corpo acesso novamente, logo em seguida se lavou esfregando – se com mais força que o normal e isso me irritou parecia que ela queria tirar meu cheiro de sua pele. Enquanto eu ficaria com seu cheiro para sempre em mim ela se desfazia do meu como se eu fosse um leproso. Trinquei meus dentes e me levantei vestindo apenas uma calça e calçando minhas botas.

Kassandra que já tinha terminado o banho e agora secava – se, como seu vestido estava rasgado em cima da poltrona ela ficaria nua para o meu mais profundo prazer.

─ Sente – se e coma. ─ Ela fez o que eu disse sem hesitar e sentou – se com dificuldade ao meu lado. Parecia desconfortável sentar e eu sorri. Mesmo que meu pau não estivesse dentro dela, a doce vadia se lembraria a quem pertencia, porque a cada passo que dava poderia sentir o estrago que ele lhe causou e isso me dava um imenso prazer.

Comecei a comer sendo seguido por ela que pegava os alimentos timidamente e me encarava de soslaio como se temesse que a repreendesse por comer. Ah... pequena anat, tão pura e inocente. Eu queria ela alimentada e forte para ser montada e revirada por mim de nada me adiantaria uma mulher inerte na minha cama.

Assim que me senti satisfeito parei de comer e continuei bebendo meu arak e observando saborear com gosto a comida, ela estava bem mais magra que o normal, era provável que mesmo antes da invasão ela passasse fome ou estivesse em condições precárias. A vi limpar a boca delicadamente e olhar para mim corada.

─ Estou satisfeita, meu senhor. ─ Sorri de lado e levantei – me sendo seguido por ela.

─ Eu ainda não, nuri. ─ Ela me encarou com estranhamento o cenho bonito franzido em confusão. Me aproximei e beijei delicadamente sua boca, coisa que surpreendeu até a mim mesmo, pois ser delicado não constava em minhas ações.

─ Eu quero que você ajoelhe – se e me chupe. ─ Kassandra arregalou os olhos se afastando do meu domínio sem entender direito o que fazer, mas sabendo ao que tudo levaria. Abri a calça o suficiente para expor meu pau.

─ Ajoelhe – se e o chupe como fazia com a fruta agora a pouco. Sem os dentes nuri ou vou faze – la ficar sem eles.

─ Não... Não vou. Não! ─ Negava sacudindo a cabeça e  com lágrimas enchendo os seus olhos.

─ Ajoelhe – se e me chupe. Vai ser a última vez que mandarei. ─ Ela continuou estática me encarando incrédula. Trinquei meus dentes de ódio pela desobediência, ninguém ousava me negar nada, muito menos uma mulher, uma mulher por quem meu pau estava uma rocha.

─ Preferes por mal, então. ─ Me adiantei até ela, as vezes eu pensava que Kassandra gostava de atiçar o demônio dentro de mim. Mas ela pagaria pela insolência, ela nunca mais se negaria a mim.

Kassandra descobriria que cada vez que sua boca negava minha possessão mais agitado ela tornava o demônio em tomar desbravar sua submissão através da violência.

Continua...

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Obs 1.: O arak ou áraque, também chamado de araca bebida citada nesse livro é uma bebida clara, incolor, não adoçada, com sabor de anil,  e que se assemelha muito ao Ouzo grego.

Arine Hime. 

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