Marketing || Sabiany

By Sabiany1

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Sabina Hidalgo: uma atriz que está no topo da fama fazendo sucesso a anos como protagonista de uma saga de fi... More

Contrato
Estúpida
Desejando
Casa da Sabina
Fim de semana
Enganada
Primeiro beijo
Curiosidade
Amizade colorida
Virando o jogo
Sentindo falta
Uma chance
Cedendo
Natal
Minha
Desistindo
Plano
Premiação
Pedido
Jogo de afinidade
Ciúmes
Tempo
Arrependida
Insegurança
Roubar minha garota
Boatos
Vingança
Nossa História
Hipnotizada
Desespero
Agoniante
Aniversário
Drogada
SongBird
Tentação
Desprezo
Encontro
Reconciliação
Surpresa
Prestes a morrer
Dúvida
Grávida
Surtando
Confiar
Risco
Prematuro
Trabalho de Parto
Peter
Aprontar
Entrevista
Pânico
Alívio
Fantasia
Amsterdã
Paranóia
Fiz por você
Cuidar
Maus Lençóis
Pra Sempre
Love Only

Bêbada de ciúmes

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By Sabiany1

Sabina Hidalgo

Saí do quarto deixando Any sozinha e fiquei um tempo sentada na escada
próxima ao quarto. Eu não sabia ao certo como estava me sentindo. Por um lado eu estava certa, pois estava me esforçando muito para que Any tivesse o melhor de mim. Por outro, eu estava errada. Eu merecia ouvir tudo aquilo, eu merecia sofrer pela desconfiança dela, pois já tinha feito muitas coisas erradas e podia imaginar o quanto era difícil confiar em uma pessoa depois de tudo. Mas eu queria a confiaça dela, mais que qualquer coisa.
Queria que ela se sentisse completamente amada como eu me sentia com ela e me chateava saber que isso era tão difícil.

Agora eu estava me sentindo mal por deixa-la sozinha. Eu não estava esperando que ela viesse falar comigo, isso não fazia muito o gênero dela, mas com certeza eu não conseguiria dormir sem senti-la perto de mim, sem sentir nosso bebêzinho na barriga dela. Era óbvio que eu voltaria lá e mesmo que a errada não fosse totalmente eu, iria lá e pediria desculpas. Imaginei
que ela poderia estar dormindo, já que seu sono agora era bem mais pesado, seria bem mais fácil se já estivesse.

Andei até a porta do quarto me sentindo uma imbecil e abri a porta devagar. A cama estava bagunçada, mas estava vazia. Fui até o banheiro e nada de Any. Ela estava ali, pois em nenhum momento a vi saindo do quarto. Abri devagar a porta que daria para uma pequena varanda e meu coração
veio na boca. Any estava sentada no parapeito da varanda balançando os
pés e olhando para o céu. Eu não sabia se morria ou se achava aquilo fofo, porque ali era muito alto e ela não teria aonde se segurar se fosse cair, mas estava admirando o céu como uma criançinha e eu achava fofo.

Andei devagar até ela para não assusta-la e agarrei sua cintura com firmeza. Any se assustou e segurou minhas mãos. Puxei-a para trás e a fiz ficar de pé na minha frente.

- O que estava fazendo sentada aqui? É perigoso.

- Estava olhando o céu. - Falou inocentemente e ficou me encarando séria.

- Eu sinceramente acho que essa grávidez está desenvolvendo alguma doença mental em você. - Falei e ela continou me encarando sem expressão alguma no rosto.

- Você vai dormir comigo?- Ela perguntou tão inocentemente que quase dei um tiro na minha própria testa por ter a deixado sozinha ali, mesmo que só por quase duas horas.

- Vou. - Falei e ela sorriu aliviada me abraçando.

- Nossa. Achei que você ia dormir no outro quarto. - Disse me puxando para dentro do quarto. - Eu só estava dando um tempo pra esperar você dormir. Depois eu ia lá e ia me agarrar a você, porque dormir sozinha não dá.

- Me desculpa por te deixar sozinha – Falei beijando o topo da cabeça dela. - Eu estava errada e não deveria ter te deixado aqui.

- Está tudo bem agora. - Any falou e eu sorri.

- O bom é que dura pouco. Pode durar pouco se sua esposa estiver grávida - Falei alisando a barriga dela e ela sorriu.

- É muito melhor assim. - disse acariciando meu rosto e sorrindo.

- Passaria um dia inteiro apenas olhando nos teus pra você, observando seu
sorriso e ouvindo sua voz. Acredite, eu não me cansaria. - Falei e em resposta ela me beijou. Ela estava sonolenta e logo se deitou com a cabeça no meu peito.

- Nós vamos a festa de sua mãe mês que vem? - Any perguntou de repente.

- Não sei. Se você estiver confortável e me prometer que não vai arrumar barraco. - Falei e ela riu.

- Eu quero ir sim. E prometo que não vou arrumar barraco. - Any falou e eu assenti.

Fiquei ali alisando seu cabelo na tentativa de fazê-la dormir mais rápido, mas Any parecia estar esperando dormir primeiro. Depois de um tempo acabamos dormindo as duas juntas.

...

- Vamos. Agora! E sem chorar.. - Falei para Isabela levando-a para o banheiro. Ela ia fazer 4 anos em poucos meses e ainda não sabia ir ao banheiro. Isa já estava bem crescida e mesmo que eu ainda a tratasse como meu bebê; o que ela seria até quando tivesse 28 anos; Ela precisava aprender
algumas coisas.

- Não. Por favor, eu não quero, mamãe. - Isa falou um pouco desesperada e Sav que estava ao meu lado riu. Isa se debatia no meu colo um pouco desesperada. Ela desenvolveu um certo medo de vasos sanitários depois que jogou alguns brinquedos dentro dele e eles nunca voltaram. Ela realmente achava que cairia lá dentro do vaso e eu daria descarga nela.

- Não é mais fácil em um pinico? – Sav sugeriu.

- Eu não quero ter que limpar mais nada de Isabela. Ela já está bem crescidinha e pode aprender a usar o banheiro, é muito fácil. Não quero mais trocar fraldas.

- Daqui a mais ou menos 4 meses você vai trocar bastante fraldas. – Sav lembrou e eu sorri.

- Por isso já estou ensinando a Isabela. Trocar fralda de dois bebês não vai dar certo. - Falei tirando a fralda deIsabela. Ela entrelaçou os braços no meu pescoço e as pernas nas lateiras do meu corpo, ficando completamente agarrada a mim. - Olha aqui pra mim - Falei, mas ela não deu a minina e continuou agarrada a mim como uma macaquinha. Fiquei de joelhos no
chão e a fiz ficar de pé na minha frente. Ela começou a fazer pirraça, como sempre fazia quando era contrariada, mas não me importei nem um pouco. - Você não vai usar mais isso - Falei e mostrei a ela a fralda. Ela agora parecia prestar mais atenção. Então quando você sentir vontade de fazer pipi, você avisa a mamãe que eu corro com você aqui e te ajudo, tá bom?

- Não! - Ela tirou a chupeta da boca pra dizer e depois colocou na boca de novo. Simplesmente. Nem falando com jeitinho adiantava.

- Ok. Eu te devolvo o seu tablet se fizer isso. - Falei e ela assentiu. - Filha interesseira do caralho.

Nós iríamos viajar para Miami naquele mesmo dia anoite. Encontraríamos Nour e Priscila lá mesmo e iriamos para casa de meus pais. Any já dormia a algumas horas e não quis acorda-la, então fui arrumar nossas malas. Eu estava distraida arrumando quando um ser minúsculo me entra pela porta do quarto batendo os pézinhos com as mãos no meio das pernas.

- Mamãe! Pipi! - Isa falou e não pude deixar de rir

- Eita! Correl Corre! - Falei a puxando pelo braço e ela foi rindo. - Tira! Rápido – Tirei a calcinha dela, que ria descontrolada por algum motivo, e a sentei no vaso. Ela riu aliviada e vi que tinha dado tudo certo.

- Ai mamãe! - Ela disse cansada e eu ri.

- Viu?! Nenhum bicho de sete cabeças. -- Falei, limpando-a e colocando sua
calcinha de volta. - Agora pode ir brincar. Se sentir de novo você vem correndo tá?

- Tá. - Falou e saiu correndo dali.

Saímos dali de noite, Any, Isabela e eu. Sav iria para casa de seus pais no Texas e voltaria quando Any e eu voltássemos. Preferi que a viagem fosse de noite, pois Any poderia dormir e não teria enjoos, mas não adiantou nada. Ela passou mal praticamente a viagem toda e só conseguiu dormir quando faltava pouco pra chegar. Não preguei o olho a viagem toda, preocupada que aany fosse acordar a qualquer momento vomitando o avião todo.

- Como foi a viagem de vocês? - Minha mãe perguntou quando entramos no carro. Coloquei Isaba, que ainda dormia, deitada no branco de trás com Any e me sentei na frente.

- Uma droga. Any quase não dormiu porque estava enjoada e eu não dormi também porque estava preocupada com ela. Só Isa que dormiu.

- Fiquei muito enjoada mesmo. Não via a hora daquilo passar. - Any falou.

- Sei como é. Senti isso três vezes por longos meses. - Minha mãe falou e eu ri.

Chegamos a casa de meus pais e encontramos Nour e Priscila. A casa estava
lotada, pois já estava perto do horário do almoço. Todos vieram nos cumprimentar e dar os parabéns pelo bebê. Avistei Izzie sentada em uma mesa com sua mãe, bem distante e agradeci mentalmente por ela não ter ido falar comigo. Ela não parava de olhar e Any já tinha percebido isso. Fiquei
de costas pra ela olhando para Any o tempo todo.

Any encarava Izzie de volta e se saísse laser de seus olhos Izzie já estaria morta.

- Sua barriga está linda. Estou tão feliz - Priscila disse entretida com a barriga
de Any e ela não estava dando a minima. Nour prestava atenção em tudo e já tinha percebido que Any e Izzie estavam tentando uma guerra apenas com olhares.

- Amor, para de olhar pra lá - Pedi e Any me encarou.

- Aquela quenga fica te olhando. Está fazendo pra me provocar. Ela passou
aqui duas vezes e encostou em você. - Any disse e franzi a testa, pois realmente não tinha percebido.

- Eu não vi e nem senti nada.

- Percebi. - Ela voltou a encarar Izzie. - Ver ela te olhando está me dando nos nervos. Eu não quero que ela olhe pra você. Meu Deus, parece que estou bêbada de ciúmes. Quero esfaquear aquela vadia.

- Amor, fica calma, por favor! - Pedi e ela continuou encarando Izzie. - Você prometeu..

- E ai, já escolheram o nome? - Nour disse para nós duas, porém olhando para Any que nem se mexeu. - Estou falando com você, cabeçuda. - Nour falou cachoalhando Any e ela a encarou.

- O que disse? - Any perguntou e Nour repetiu a pergunta. - Não sei. Não falamos disso ainda, não é amor?

- Falem agora, então. - Nour disse e vi que tentava distrair Any. - Eu gosto de Arthur. E você, Gaby?

- Não sei. Gosto de alguns.. Já pensou em algum, Sabina?

- Ah, não. Vou deixar você escolher. Eu gosto de nomes estranhos e diferentes que provavelmente não vão combinar com nosso filho. Tipo Santiago ou Thomas - Falei e as duas arregalaram os olhos e riram.

- Eu imaginei seu filho nascendo com 70 anos agora. - Nour falou e eu ri.

- Eu gosto de Gael, ou Peter. Sei lá. - Any falou e arqueei a sobrancelha. Eram belos nomes.

- Gostei de Peter. - Falei.

- Gostei mais de Gael. - Nour se manifestou.

- Mas o filho é meu. - Falei e Nour levantou os braços sorrindo.

- Depois dessa vou até pegar uma bebida. Vocês querem algo? - Nour perguntou.

- Trás um suco pra mim. - Any falou e Nour assentiu saindo dali. Continuei tentando distrair Any para que não voltasse a encarar Izzie, quando a própria resolveu aparecer.

- Olá casal. - Izzie disse e a olhei rapidamente para ter certeza que era ela,
e logo desviei voltando a olhar para Any. Meu coração veio na boca. Não dissemos nada, porém Any ficou encarando Izzie daquele jeito de novo e vi que estava morrendo de raiva. O que me deixou preocupada, porque ela não podia. - Só vim desejar felicidades a vocês e ao bebê.

- Não queremos nada que venha de você - Any falou e ouvi uma risada irônica de Izzie. Nesse momento Nour se aproximou e ficou encarando Izzie também.

- Que grávida agressiva. - Izzie debochou e Any se levantou da mesa, fazendo que com eu me levantasse também automaticamente.

- Você não viu nada. - Any falou e vi Izzie ficar séria. - Você está ali o tempo todo olhando pra cá e realmente não sei o que você quer, mas só sei que minha mão tá coçando pra entrar dentro da sua cara.

- Any, por favor! Para! - Falei um pouco desesperada vendo que Any estava tão nervosa que estava comprando briga com Izzie.

- Fica sossegada, querida. Minha priminha aqui nem olhou pra mim hoje. O que é estranho, porque da última vez ela parecia estar gostando bastante de me olhar. - Izzie disse e dessa vez senti meu sangue ferver. Izzie estava provocando e sabia que Any não se controlaria, então ficaria atenta, pois
sabia que a qualquer momento ela iria como um cachorrinho raivoso pra cima de Izzie.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Any pegou o copo de suco na mão de Nour e tacou todo suco no rosto de Izzie e logo em seguida tacou o copo nela. Izzie agora estava vermelha de raiva. Ela empurrou a mesa de madeira que estava entre elas e se aproximou de Any segurando o pescoço dela. Eu estava com vontade de mata-la por encostar em Any.

- Eu não me importo se você está gravida. Eu arrebento sua cara mesmo assim. - Izsie disse e a puxei fazendo-a soltar o pescoço de Any.

- Vai ser um prazer te arrebentar mesmo gravida! - Any deu a volta por mim e foi para cima de Izzie.

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