O agiota (BDSM)⚫⛓🍷

By SaraJeonTrailermaker

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⚠️ Dark romance ⚠️ "Tudo que Jungkook empresta." "Jungkook quer de volta e com juros." "Fanático por asfixia... More

Apresentação
Ha incontrato o all'inferno
O rei 39
Stanza delle punizioni
Incontri
Prime impressioni
Ice play
Eccitazione e sensazioni
Precisamos conversar 🔴⚫
Puniscimi
Spanking
Scoperte
Gioco pericoloso
Destinazioni collegate
Anima sottomessa.
Consegna a te
Nuovi sentimenti
Parte della famiglia
Confusione e sentimenti
Giorni
Nel mezzo della notte
Ceneri
Sporco
Woobin Story
Ferire i sentimenti

Regole infrante

53.5K 4.6K 3.8K
By SaraJeonTrailermaker

Deixem o votinho🌟

Quase 5K de palavras para quase 5k de leituras. Obrigado babys❤

Boa leitura❤
SSC⚫

Eu posso amarrar você,

Castigar você,
Deixar sua carne vermelha e esfolada,
Mas só vou possuir você
Quando entrar em sua MENTE.🔞

Surreal é a palavra exata para meu entusiasmo e veemência por Jimin.

Tudo passou dos limites limite esse que não pude controlar, quando sua boca irresistível, disse palavras de consentimento indecentes, que me fizeram agir descontrolado, possessivo e dominador.

Regras, sempre tive regras quando o assunto é meu fetiche, meu prazer pessoal.

Mais que porra, Park Jimin veio para quebrar todas elas, no instante em que seus olhos puros colidiram em cheio com os meus, tão frios, um homem impenetrável, cheios de normas e leis.

Sinônimos de bagunça, desordem, caos e Park Jimin deitado sobre os lençóis brancos de sua cama, com suas nádegas vermelhas, marcadas pela minha palma.

O observei por um longo tempo, depois de lhe vestir uma box confortável e deixá-lo embrulhado pelo edredom branco, macio e quente.

O loirinho ressonava baixinho e tranquilo, deixando um biquinho se formar em sua boca, que era amassada devido à posição ladina em que ele se encontrava, estava deitado de bruços e seu rosto prensado contra o travesseiro. Sorri com aquela cena, era gracioso.

Olhando para meu relógio constatei ser mais tarde do que pensei, saí daquele quarto com a concepção de que eu tinha que me afastar um pouco, eu quebrei meu próprio limite, e continuaria quebrando se não lidasse com essa desorientação contínua em meu ser.

Um copo de whisky ou uma taça de vinho, um banho quente e uma mala pronta, era tudo que eu precisava.

Mandei uma mensagem para Namjoon o avisando que iria na viagem de negócios que ele iria tratar amanhã, não era nada tão importante à qual eu tivesse que estar presente, mas eu não tinha uma escolha melhor no momento.

O sono sempre me pegava por duas ou no máximo quatro horas, sempre sofri de uma insônia chamada (um agiota mafioso). Não era seguro dormir, desde que tinha o tipo de empresa que tenho. Dormia com um olho aberto e outro fechado, e qualquer ruído era o motivo para que eu me levantasse com minha arma em mãos.

Diferente dos outros dias, eu não consegui fechar os olhos um minuto sequer, eu fitava o teto branco o encarando, como se fosse meu confidente mais íntimo, eu conversava em silêncio e ele me ouvia. Esse é um tipo de desconfiança que aprendi com meu pai, o mesmo sempre dizia: não confie nem em suas próprias vestes, pois um dia ela poderá se rasgar e te deixar nú.

Com o dia já amanhecendo, fui despertado do meu transe, quando meu celular apitou com um sinal de mensagem, era Namjoon, avisando que iríamos partir em 30 minutos.

Me levantei e passei a me arrumar depois de um breve banho. Meu terno era da Booralro, feito sob medida, meus sapatos lustrados, relógios de marca, e não podia faltar os brincos, um corretivo pesado cobrindo as olheiras arroxeadas e marcadas embaixo dos meus olhos.

Estava pronto, mas aquele tormento ainda corria em minhas veias, queria abrir aquela porta e dar uma última olhada no loirinho. Minhas mãos estavam sobre a maçaneta da porta secreta, que ligava meu quarto ao seu, meus dedos suando com necessidade de abri-lá, respirei fundo, uma, duas, três vezes. Qual o significado de tentar fugir e ainda relutar para vê-lo.

"Jeon Jungkook, não seja assim, impulsivo".

Parti deixando aquele sentimento afastar-se de mim, voltaria um Jeon contido, calmo e impenetrável, como deveria ser, o impulsivo ficaria para trás.

Jungkook Off

O dia estava totalmente nublado, a brisa gélida batia forte contra a janela, fazendo-a vibrar pelo vento forte, era normal nessa época do ano, o que ocasionava lufadas de neve brancas e cortantes.

Jimin se remexia embaixo do edredom quentinho, com seu corpo quente e as nádegas fervilhando, pelo episódio recente. Seus olhinhos ainda estavam fechados pela preguiça e, também pela claridade que adentrava pelo cômodo.

Ele aproveitou para meditar sobre tudo o que tinha sucedido naquela noite, não era como se ele fosse esquecer de tal sensação eletrizante e ardente. Ele sorriu tímido, fazendo suas bochechas esquentarem.

Ele abriu os olhos...

- AHHHH! - Gritou com seu coração quase saindo pela boca.

Taehyung estava sentado sobre o chão, seus braços apoiados em sua cama, as mãos sob seu queixo, o observando.

O loirinho só conseguia pensar há quanto tempo ele estava ali.

-Bom dia dorminhoco! - O motivo do seu susto, disse sorrindo fofo.

- Você quase me fez ter um infarto do miocárdio agora! - O menor ainda tentava controlar as batidas frenéticas de seu pobre coração, depois daquele grande sobressalto.

- Não é para tanto! - Ele se levantou e se sentou na cama do loirinho.

- Huum...- Taehyung apontou sua cabeça para o lado, insinuando algo para Jimin.

Jimin olhou na direção em que o moreno tinha apontado, notando um postite e o que parecia ser uma pomada. Ele se arrastou na cama até conseguir alcançar os objetos em cima do criado mudo.

Ele logo se pôs a ler o bilhete, com a curiosidade em excesso.

Passe sobre o ferimento, cuide-se Angel.

Com aquele apelido pronunciado no final do bilhete, ele soube no mesmo momento quem era o autor. E não evitou que um sorriso sutil escapasse de seus lábios.

- Aish! - Tae colocou a mão sobre o peito, tampando o rosto com a outra.

- Quanta melosidade, caralho! - Jimin sorriu, alguém estava cuidando de si, e era a primeira vez, ele não podia evitar de se sentir estimado.

- Se arrume para o café, lhe espero lá embaixo, estou sufocando com a doçura desse quarto....- Então ele saiu, deixando Jimin gargalhando, ele era estranho, porém engraçado, e isso fazia o loiro se sentir melhor, mesmo com todas aquelas pessoas estranhas ao redor, estavam cuidando dele, principalmente Jungkook.

Depois de um bom tempo rindo sozinho, ele se levantou fazendo sua higiene matinal, vestindo uma roupa quente, e confortável, saindo do quarto, rumo à sala de jantar, onde eram servidas todas as refeições da casa.

Parou por um momento de frente à porta do quarto ao lado do seu, e passou a mão pela madeira, Jeon já teria acordado?

Sem mais pensamentos, ele desceu para fazer o desjejum, com toda certeza Jungkook já estaria lá, pelo jeito o moreno sempre acordava cedo.

Como seria olhar para ele depois da noite passada, seu rosto esquentou só de pensar em tal hipótese, ele estava tão inebriado na noite passada, que nem notou que ficou totalmente despido na frente do tatuado.

Oh céus, que vergonha!

Chegando na sala onde era servido o café, ele abaixou a cabeça, estava inquieto demais para olhar aqueles olhos abrasantes sobre si, como ele sabia que o mesmo o olhava sempre.

No cômodo ele varreu o lugar com o olhar ainda baixo, e notou apenas Taehyung tomando seu café, concentrado enquanto mexia em seu celular.

- Ei, sente-se! - O menor saiu do transe momentâneo, se sentando em seu novo lugar de costume.

Ele queria perguntar onde estava Jungkook, mas não sabia se tinha tal intimidade com Taehyung. Talvez ele tivesse apenas saído para resolver algo já que parecia um homem muito ocupado e com amplos negócios.

-Jeon pediu para te ensinar alguns métodos de auto defesa! -Tae quebrou o silêncio depois de alguns minutos, fazendo Jimin fitá-lo por causa do nome citado.

- Oh! Eu não sou bom com lutas, vai por mim....-Jimin sorriu desanimado.

- Ninguém nasce sabendo loirinho, vou te ensinar, você vai ver não é impossível, e você se sentirá mais seguro, garanto! - O moreno piscou, tentando passar a confiança que faltava no menor, principalmente confiança em si mesmo.

Ele sempre foi indefeso, e nem sequer lutava para ser um pouco mais resistente, ele apenas aceitava o que a vida lhe dava, ele achava ser o grande castigo que seu pai lhe falava, o fardo de ter a morte de sua mãe em suas costas. E isso lhe pesava tanto, que Jimin deixava todas as coisas ruins acontecer consigo por achar que merecia tudo aquilo.

- Eu... vou tentar! - Ele respondeu mesmo que a contragosto, era uma ordem de Jeon e ele não podia descumpri-la, mas não por medo do moreno, como antes, e sim por uma servidão que crescia cada vez mais dentro dele.

Depois do café da manhã, que seguiu silencioso, Taehyung levou Jimin para a sala de treinos, que tinha naquela imensa casa, o local grande ficava atrás da casa, era um galpão com vários equipamentos; como sacos de pancadas, barras de ferro com pesos, e alguns equipamentos de academia.

- Bem vindo a uma parte do nosso mundo! - Taehyung sorriu, abrindo os braços, vangloriando-se daquele local que ele tanto gostava.

Jimin observava cada parte do lugar, ele gostava de se movimentar, ser sedentário nunca foi do seu feitio.

- Bom... vamos começar com um método simples, soca forte esse saco aqui, use toda a sua força! - O moreno segurou o saco de pancadas, esperando o menor se aproximar para fazer o que lhe foi dito.

Jimin meio desajeitado, socou o saco o mais forte que conseguiu, o que desencadeou em uma dor aguda nos nódulos de seus dedos tão sensíveis.

- Isso dói, não sei se consigo...- Ele reclamou, massageando suas mãos tentando amenizar a dor.

- Não seja tão fraco Jimin, tenho algo para te ajudar. - Ele andou até um armário espaçoso, que tinha em uma das paredes laterais, voltando de lá com algumas bandagens em mãos.

- Isso amenizará a dor! - Ele passou as fitas nas mãos do loirinho até cobri-las totalmente, deixando apenas seus dedos para fora para que conseguisse movimentá-los.

-Ainda dói. - O menor reclamou.

- Aish! Soca logo, usa toda a sua força. - O moreno segurou o saco novamente.

Jimin se aproximou e desferiu um soco no objeto. A dor foi menor por causa da bandagem que agora estava em suas mãos.

- Está melhor! - O loiro sorriu, se sentindo mais confortável.

- Então continua, até quando eu mandar!- Tae se preparou e agarrou o saco de pancadas com vontade, esperando Jimin bater com mais força.

Jimin passou a socar com disposição, mesmo que ainda desajeitado por ser a primeira vez que fazia algo assim. Ao mesmo tempo, enquanto ele batia, descobriu uma sensação eletrizante passar em seu corpo, descontando todos os conflitos caóticos dentro de si.

Sua mente viajou até Woobin, e em seu pai, e ele socou firme, e desordenado, ele só precisava bater e bater.

- Não seja fraco, Jimin! Bate forte! - O moreno gritou, entusiasmado com os socos que agora saiam com intensidade.

O garoto socou o quanto deu conta, tirando todo aquele bolo de amargura, preso dentro de si por vários anos, um sentimento de culpa, angústia e medo, por não saber o que esperar das pessoas, que se apossaram dele sem seu consentimento, e sem piedade.

Ele caiu exausto sobre o chão, não sabia quantos socos tinha desferido, naquele pobre saco.

Ele chorou, chorou forte e copiosamente, abraçando seus joelhos com força, enquanto lágrimas banhavam seu rosto, lágrimas de dor, lágrimas de alívio, mesmo que por tão pouco, ele precisava diminuir toda aquela confusão em algo, e ele sabia.

Taehyung abraçou forte aquele corpo tão pequeno e frágil, todos ali sabiam o que Jimin já tinha passado, não sentiam pena, pelo contrário, todos queriam ajudá-lo e dar voz àquele menino que nunca teve direito a nada, assim como todas as pessoas daquela casa.

- Chore o quanto quiser loirinho, aqui você não será mais uma pessoa fraca!

Depois de um banho longo e quente, Jimin vestiu roupas confortáveis e se deitou em sua cama, seu rosto e olhos estavam vermelhos pelo choro duradouro, contudo ele sentia que precisava colocar aquilo que lhe sufocava para fora, e ele tinha conseguido, pelo menos um pouco daquilo que ele sustentava dentro dele.

Os dias passaram rápidos, e ao mesmo tempo arrastados e lentos. Três dias se sucederam, três dias desde que tinha acordado e descoberto que mais uma vez tinha sido descartado. Soube de maneira banal que Jeon havia viajado na manhã seguinte, depois daquela noite tão marcante para ele, mas com certeza sem importância nenhuma para o tatuado.
Tinha passado a treinar com o moreno que não lhe dava descanso. Por um lado Jimin gostava, pois não tinha nada melhor para fazer, e os treinos estavam sendo um refúgio para seu corpo parado, sua alma vazia, e sua mente complexa, cheia de pensamentos confusos sobre ele e o Jeon.

- Vamos a explicação, não adianta você apenas acertar o inimigo em uma briga real, mas acertar no lugar certo... de nada adianta você dar um soco perfeito, mas pegar no ombro, no peito, ou o chute pegar no quadril. Você... às vezes tem apenas uma chance de bater, então tem que bater certo, bater rápido, para poder acabar com o infeliz! - O moreno explicava tudo que aprendeu, ganhando a atenção do loirinho.

- Estou na posição de luta, eu vou socar e vou evitar movimentos que a força e o peso faça diferença, como no abdômen, e no peito. Você precisa socar na traquéia, você vai socar em linha reta, esse ataque poderia matar uma pessoa dependendo da intensidade, então você teria que avaliar se a situação que você está é tão grave assim, se for apenas um cara chato na balada que está te incomodando, você muda o soco em direção ao seu queixo, é certeiro... depois você corre! - O moreno gargalhou.

Taehyung explicava, enquanto mostrava todos os movimentos falados, e Jimin observava atentamente cada golpe, e cada explicação. Ele sabia que um dia iria precisar daquilo, só não imaginava que estava tão perto.

Os dois treinavam incansavelmente, e Jimin já tinha perdido as contas de quantas vezes foi ao chão ou recebeu um soco do moreno. Ele levava aquilo muito a sério, e o loirinho começava a gostar de toda aquela pressão.

O dia tinha amanhecido ensolarado para surpresa de Jimin, pois ainda estavam no inverno, ele sentia falta daquele calor, sentia falta do quanto os dias ficavam bonitos, a luz escaldante batendo nas árvores, iluminando as montanhas ao redor com seu brilho caloroso.

Ele aproveitou mais daquele sol confortável, sentado na sacada de seu quarto, o mesmo tomava uma xícara de chá bem quentinha que a governanta havia lhe trazido.

Mais uma vez refletia sobre o porquê de Jungkook ter saído sem lhe avisar, mas claro eles não tinham nada, ele estava se afogando nos romances bobos que sua mente projetava. Jimin podia ser inocente mas não era bobo, ele estava ciente do porque Jeon havia partido tão repentinamente.

Ele estava agoniado, mas tentava não demonstrar, era como se Jeon tivesse invadido sua mente sem permissão e tornando ela uma bagunça, um tumulto de sensações, e depois tivesse ido embora, deixando o loirinho ansiando por seu toque, seu olhar quente. As marcas estavam desaparecendo do seu corpo à medida que o tempo passava, e Jimin só queria que elas durassem para sempre, sentir aquele lugar dolorido era fascinante, principalmente por ter sido causadas de um jeito tão delirante e por aquele homem, tórrido e violento, (não era um violento que lhe desse medo ou náuseas) mas sim um violento que lhe fazia ficar duro e molhado, que lhe fazia querer mais, desejar, e quanto mais ele desejava os toques do outro, mais alucinado ele ficava, porque Jimin compreendeu, que implorar por Jeon era de fato seu maior prazer.

Itália

Jungkook preparava-se para encontrar com seu negociante, ele tinha quase certeza do que se tratava, e como sempre ele iria rejeitar mais uma proposta, seus negócios eram opostos daqueles que lhe propunham, e ele não tinha a intenção de ampliar ou se envolver com mais uma coisa ilícita.

Seu telefone tocou e rapidamente ele o atendeu, já sabendo ser Taehyung, ele ligava todos os dias, assim como Jeon pediu, era tortura ficar sem notícias daquele que não saia de sua mente conturbada.

-Como está tudo por aí?-Jeon perguntou do outro lado.

-Rodeios não combinam com você, diga logo que você quer saber sobre o loirinho. - Tae riu do outro lado.

- Não ache que me conhece Taehyung, o novo carregamento está para chegar, e você ficará encarregado de tudo enquanto estivermos fora.-

- Pare de brincar de esconde e esconde e volte logo, estou com saudades do Yoon, é tortura você nós separar assim! - Jeon não via, mas sabia que do outro lado da linha o moreno tinha um bico emburrado pendurado nos lábios.

-Eu ainda sou o chefe então engula essa saudade. - Jeon riu.

-Aish! Jimin está indo bem nos seus treinos, eu sei que é isso que deseja saber, ele não pergunta sobre você, porém dá para notar em seu rosto de bebê, o quão desapontado está com você! - Ele suspirou cansado.

-Você sabe que não posso corresponder às expectativas dele, não quero magoá-lo, além do mais, eu quebrei minhas próprias regras e quero consertar tudo... - Ele respirou fundo, não sabia o porque mas falar sobre ele fazia seu coração se apertar.

Droga mesmo estando longe!
Já não foi o bastante ter o castigado, como se ele fosse meu submisso, como se ele tivesse consciência de onde estava se metendo, e o que mais fode minha mente....é não ter um devido contrato, quebrei minha regra mais valiosa.

- Você pode, só não quer, é diferente Jungkook... só não use ele o quanto você quiser e depois o descarte, ele não merece. -

- Me manterei afastado, preciso desligar, cuide-se. - Sem dar tempo do moreno contestar, Jungkook desligou.

Jeon estava hospedado em uma de suas casas em Milão. Sua mãe era italiana e com isso Jungkook era naturalizado na Itália, tendo o direito de ir e vir quando quisesse, e isso também facilitava seus negócios por lá.

Já pronto, Jungkook saiu do quarto dando de cara com Namjoon parado de frente à sua porta, com os braços cruzados e uma carranca estampada em seu rosto.

- É por isso que resolveu vir?! - Ele perguntou mesmo sabendo da resposta.

- Não diga mais nada Hyung.... já basta, Kim Taehyung. - Ele passou a caminhar para fora do lugar, estava quase na hora de seu compromisso, e Jeon não tolerava atrasos, queria pontualidade, assim como também era pontual.

- Só saiba o que está fazendo Jeon Jungkook...- Namjoon o seguia, entrando no carro junto com Yoongi, que brincava com sua faca, não era nada que lhe interessava, e por isso Yoon se mantinha em silêncio.

O lugar combinado para o encontro, era a casa de seu negociante, uma mansão com uma enorme vinícola, que era usada como fachada para esconder seu real trabalho sujo.

Máximo seu cliente estava à sua espera em sua sala de jantar. Jeon entrou pela mesma, sendo acompanhado de Namjoon e Yoongi, e com mais alguns seguranças atrás.

- Bem vindos, cavalheiros. - O homem era americano e morava na Itália para esconder melhor seus negócios.

Jeon acenou e sentou à sua frente, abrindo o terno e relaxando a postura na cadeira confortável da grande mesa, que estava posta com vários alimentos, frutas e vinhos.

- Serei breve, odeio rodeios, que tal expandir seus negócios, estou a procura de um sócio para entrar com as drogas facilmente em seu país, e soube que você é o manda chuva daquele lugar. - O homem falava informalmente enquanto se lambuza com a massa em seu prato.

- Nós recusamos a proposta, não trabalhamos com tráfico de drogas, o senhor deve ter pesquisado sobre nós, e deve saber muito bem que não mexemos com esses serviços! - Namjoon é quem respondeu, devido a Jeon não fala a língua do americano.

- O que ofereço para vocês e 30% de toda mercadoria que entrar no país...- Jungkook ouvia tudo com desânimo, nada do que o homem lhe oferecia era do seu interesse.

Jeon se levantou.

- Esperem, 40% e fechamos! - O homem ainda insistiu.

- Não temos interesse senhor! - Namjoon respondeu ríspido.

- Vocês estão perdendo uma grande oportunidade, o risco de um acidente é maior. - Máximo disse debochado.

Namjoon sussurrou as palavras que o homem disse para Jeon, o fazendo parar e surrar a língua contra sua bochecha.

- Não sejam covardes, todos sairemos ganhando, caso contrário, vocês sairão perdendo. - O homem gargalhou cínico.

Jeon caminhou em sua direção, parando em sua frente, olhando o homem ainda sentado.

Máximo cuspiu em seus pés, e seu sorriso irônico aumentou.

Os seguranças do homem estavam a postos atrás do mesmo, olhando toda a movimentação que o tatuado fizesse.

Jeon olhou para seus pés, apoiou suas mãos na mesa.

Em um grande estrondo o moreno bateu sua palma com força na mesa, assustando a todos, principalmente o americano que deixou o seu sorriso morrer. Seus seguranças fizeram menção de vir até o tatuado, mas foram impedidos por seu chefe com um levantar de dedos.

O tatuado abaixou seu corpo até que seus olhos frios se encontrassem com os do americano, frente à frente, em uma batalha muda e sórdida, Jeon queria quebrar seu pescoço ali mesmo pela sua audácia.

Sua mão pulsava, assim como a vontade de acabar com sua vida ali mesmo.
Mas calmamente colocou suas mãos no bolso de seu elegante terno italiano.

- Minacciami, sputami sui piedi ma non avrà alcun effetto, perché quando uscirò da quella porta sarò ancora il re di questo paese e di altri e non avrò una tua mossa che non saprò finché la fine di questo pomeriggio. -"Me ameace, cuspa nos meus pés, mas não irá ter efeito algum, porque eu quando sair por aquela porta ainda serei o Rei desse país e de outros e, não tenha um movimento seu que eu não saberei até o fim desta tarde" -Jeon cuspiu todas aquelas palavras em italiano.

O moreno levou sua mão pelo pescoço devagar, apertando levemente sua pele, ao passo que mordia seus lábios e sorria maldoso, insinuando algumas das perversidades que queria fazer com ele.

- Non osare confrontarti mai più con me, saresti pazzo di sapere cosa mi piacerebbe fare con il tuo fottuto corpo.-"Não ouse me confrontar nunca mais, você ficaria louco ao saber o que eu gostaria de fazer com seu corpo de merda".

Jungkook sussurrou aquelas palavras bem perto de seu ouvido, se levantou, ajeitou seu terno e deixou o negociante aos berros atrás de si, enquanto ele caminhava imponente para fora daquele lugar.

- Diga em minha língua seu patife! - O americano gritava, descontrolado.

⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚫

Naquele dia, Park aprendia como atirar, Taehyung ensinava o loirinho como manusear uma arma e, atirar no alvo que estava à frente. Mesmo desajeitado e não acertando um tiro sequer no alvo, Jimin tentava seu melhor.

O menor teve receio de pegar naquele objeto pesado e perigoso, mas foi incentivado por Taehyung, que queria a todo custo proteger aquela criatura fofa.

- Continue tentando, segure firme a arma, ela sempre dará um solavanco quando você atirar. - O moreno lhe explicava, enquanto segurava suas mãos para lhe ajudar com mais alguns tiros.

- Mire no ponto vermelho do alvo, tente não tremer, feche um de seus olhos e coloque a arma bem na direção que deseja atirar... - Jimin atirou.

- Ainda não estou acostumado com tudo isso! - Jimin disse sorrindo sem graça, ele atirava em tudo menos no alvo, era de se esperar, já que o menor nunca tinha atirado antes, isso levaria tempo e prática, duas coisas que o moreno tinha de sobra para lhe ensinar.

- Acontece, fofinho....-Ele apertou suas bochechas.

O menor massageou o local, o moreno de cabelos desgrenhados estava sempre apertando suas bochechas, eles haviam pegado certa intimidade durante os dias que passavam praticamente todo juntos, o que deixava Jimin com o coração aquecido, pelos momentos compartilhados com o moreno, ele era divertido.

- Continue treinando, tenho alguns problemas para resolver, já te ensinei como recarregar a arma, só fazer...- Ele lhe lançou uma piscadela.

- Hei, você irá mesmo me deixar sozinho com uma arma carregada, não tem medo que eu possa fazer uma rebelião e fugir? - O loirinho dizia sério.

- Jimin você não faz mal nem mesmo para uma mosca. - O moreno debochou e saiu, deixando Park incrédulo.

Ele resmungava sozinho, enquanto atirava, era muita audácia de Taehyung, ele achava que o loiro não era capaz, depois de tanto treinamento ele tinha tomado um pouco de coragem, não que fosse o novo Jack Chan, ele só saberia se defender, caso acontecesse algo, mesmo com o pouco de treino que tinha recebido.

Concentrado, Jimin tentava mirar e atirar nos alvos, estava quase conseguindo, mesmo furando todas as paredes que pareciam ser à prova de balas.

Ele estava focado, e se atentava a cada movimento que fazia. Ele buscava uma inspiração de dentro da alma, para que conseguisse acertar o meio daquele alvo, que mas parecia impossível para ele.

Seus ouvidos se aguçaram para passos pesados, que se aproximavam do local. Eram passos calmos, como se contassem cada passada que estavam dando.

Um estranho arrepio lhe percorreu, ele conhecia o dono daqueles passos contidos.

Sua irritação deu as caras junto com a ansiedade de lhe ver. Park estava com ódio depois de escutar toda a conversa de Jeon e Taehyung no telefone. O loiro não se deixaria levar por aquele olhar forte e profundo, ele seria o mais forte dessa vez.

A porta foi aberta e a imagem de Jungkook surgiu pela mesma.

Park se virou em direção ao moreno, a arma ainda estava em suas mãos, e dessa vez apontada para o moreno, que sorriu sacana ao ver o loiro ameaçando atirar em si.

- Wow...-Jeon levantou os braços em rendição.

- Você me deixou só! - Park ainda irritado com o tatuado, despejou todas suas frustrações de uma vez só, sem conseguir raciocinar.

- Ângelo, foi preciso! - Sua voz saia sensual, e isso deixava Jimin rendido, mas ao mesmo tempo com raiva por se deixar levar por tão pouco.

Jungkook caminhava devagar, lendo o menor por completo, era um predador nato, um dominador psicológico, mal sabia Park.

Parando de frente àquele que invadia seus pensamentos dia após dia, Jeon deixou a arma encostar em seu peito, ainda tinha as mãos levantadas para cima.

Daqueles olhares saíam faíscas, estava quente aquele lugar, como se a qualquer momento tudo fosse ser incendiado, apenas por olhares tão abrasadores.

Jimin ainda segurava firme a arma, mesmo com seu coração batendo acelerado com a presença possante de Jeon Jungkook.

Como podia com apenas um olhar duro e um trincar de maxilar, Jeon o deixava duro, excitado, e o moreno parecia saber, e se deliciar com as sensações de delírio que ele sabia que estava causando no menor.

O tatuado em um movimento rápido e inesperado, segurou a arma travando o cano traseiro da mesma, tirando-a da mão de Jimin, que parecia querer explodir pelo susto, e também pela adrenalina e a saudade, que corria acelerada em seu corpo e coração.

Jungkook jogou a arma longe, e fitou Jimin novamente, dessa vez de mais perto, ele sorriu pervertido no mesmo tempo que o loiro tremia pelo desejo escaldante, que passeava alucinado por seu corpo.

Em outra ação rápida, Jeon segurou-o pelo pescoço, devagar, virando-o de costas, ao mesmo tempo que prendia seus braços atrás de si, batendo seu peito rijo, e musculoso nas costas do loirinho, que ofegou pelo contato bruto e delicioso.

Jimin estava afetado pela selvageria, ele estava duro, apenas com aquela proximidade banal, o que fazia o tatuado se sentir alucinado e frenético.

Jeon roçou lentamente sua intimidade pelas nádegas fartas do menor, lhe arrancado um suspiro sôfrego.

Ele estava acesso, e queria mostrar todo poder que Jimin tinha sobre si, ele lhe tinha em suas mãos, ele não poderia negar, quanto mais fugia, mais aquele sensação ardente invadia seu ser, lembrando-o que Park deveria ser apenas seu.

-Está sentindo toda minha perversão Park, você me deixa assim, muito excitado! - Ele acariciava seu pescoço com a mão, apertando devagar aquela área sensível, simulando estocadas leves e torturantes, que arrancavam gemidos baixos e contidos de Jimin.

Ele levou sua destra até o pau do loiro, e mesmo coberto pelas roupas, passou a apertar o local, à medida que massageava aquele lugar que implorava por suas mãos. Sua boca passou a salivar com a vontade de sentir seu gosto.

Um gosto doce e pecaminoso!

Ele apertou a glande inchada, o que arrancou um gemido manhoso e alto de Jimin, ele passou a esfregar em movimentos circulares com a palma de sua mão contra a intimidade do outro, que esbanjava pré gozo, manchando suas vestes pela abundância em que saía.

Instigando ainda mais o menor que estava totalmente à sua mercê, o moreno mordeu o lóbulo de sua orelha, sussurrando rouco e devasso ao pé de seu ouvido.

-Você não seria capaz de matar seu Senhor.....-


Olá babys sentiram minha falta?
O que acharam do capítulo?
O relacionamento D/S 24/7 ( Dominador e submisso, 24 horas por dia 7 dias por semana)
está começando a fluir.
Não esqueçam o voto e o comentário deixem essa domme feliz please.❤

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Amooooo vocês.❤

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