Short Fic - Sariette

By gblpsf

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Sariette em: Reencontro
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but loving you had consequences
but loving you had consequences part 2
trio

Uma noite. Amanhã, quem sabe?

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By gblpsf

Eu detestava viajar de noite, odiava. Aqueles faróis altos atrapalhavam minha vista. Eu sempre respirava aliviada quando eu percebia que eu era a única na estrada, por minutos ou horas, eu não precisava me preocupar em desviar os olhos para a faixa contínua da pista. O som tocava uma das inúmeras playlists salva no meu Spotify, já passava das nove da noite e eu não tinha parado nem para tomar café, contabilizei mentalmente, desde a última parada, quatro horas dirigindo sem parar. Tamborilava os dedos no volante no ritmo da música, era alguma internacional, não me recordava da letra, parecia ser nova ou que eu nunca tinha escutado - tenho minhas músicas de estimação - se estivéssemos na era do CD e não do digital, diria que o CD ia furar de tanto que eu o colocaria para tocar. 

Mais alguns minutos e uma chuva forte começou. Era só o que me faltava. Olhei para o painel e pude ver que eu ainda tinha meio tanque de gasolina, o GPS do carro indicava que, há um quilômetro e meio tinha um hotel e restaurante. Bem, definitivamente era hora de parar. 

Ainda refletindo algumas coisas da minha vida, a única certeza que eu tenho é o sucesso na minha carreira profissional, fora isso, o lado pessoal é totalmente desastroso. Na conta um namoro tóxico que graças a Deus e aos meus amigos eu pude me libertar do encosto, mas ainda não me libertei dos traumas. Não me trato como uma vítima para sempre, a questão é que você fica totalmente desconfiado e desacreditado que alguém pode vir realmente a te amar sem querer te arrancar a alma em troca. O namoro com o Lucas de início era uma maravilha, mas todos viam uma problemática e eu não quis ver. Quando comecei a reparar no que meus amigos falavam, eu já não os via com mais frequência, não vivia mais como vivia antes dele, o brilho nos olhos há muito já tinha se apagado e eu não tive a capacidade cognitiva de perceber isso. 

Aproximando do local eu vi a fachada do hotel, não era de luxo, mas era o suficiente para uma noite. Dei a seta para o lado direito, e diminuiu a velocidade, entrando com calma na pista de saída da estrada. Parei o carro na única vaga coberta disponível, tive sorte de deixar a bolsa de mão no banco de trás do carro, assim, não precisaria me molhar. Respirei fundo assim que saí do carro e pude sentir a tensão da pista. Dirigir era muito bom, mas ao mesmo tempo, tenso. Estiquei os braços e peguei a bolsa no banco de trás. O restaurante era ao lado, eu só queria um banho quente, jantar e uma cama confortável para deitar e tentar descansar a mente e o corpo. 

Quando entrei no hall do hotel, um perfume maravilhoso surgiu. Me estremeci e arrepiei somente com o cheiro de um perfume cítrico, totalmente feminino. Eu só podia estar louca, mas meus olhos estava a procura de quem estava com aquele cheiro delicioso, que invadiu o espaço daquele lugar. 

-- Boa noite, tudo bem? Em que posso ajudá-la?

-- Boa noite. Tudo bem e você? Eu gostaria de um quarto. Cama de casal ou solteiro. Só preciso descansar. 

-- Claro, eu vou checar. Um momento, por favor.

Enquanto eu esperava, olhava o local. Era aconchegante, embora não muito grande. Tinha quadros de fotos ao redor do hotel, os pontos turísticos daquela cidade - que eu não sabia o nome, pois a estrada passava por fora da área povoada. Uma mulher estava de costas para mim, estatura mediana e longos cabelos pretos, estava de cabeça um pouco baixa, percebi que falava algo no celular, digitando. O cheiro realçou quando ela mexeu no cabelo, então, aquele cheiro maravilhoso era dela? Bem, ela era muito cheirosa, estava prestando atenção em tudo e vez ou outra olhava para ela, eu não entendia o que estava acontecendo comigo. 

-- Senhora?

-- Oi, pode me chamar de Sarah. Sem senhora, por favor - sorri 

-- Claro. Sarah eu estava procurando e o único quarto com casal foi alugado agora, há cinco minutos antes de você chegar. E quanto aos de solteiro, todos estão cheios. Eu realmente sinto muito. 

-- Sério? Nada, nada? Eu tô tão exausta da estrada que se eu sair agora pra procurar outro lugar é capaz de acontecer um acidente. Eu posso, ao menos, descansar um pouco naquele sofá? Eu não ficarei muito tempo, só o suficiente para relaxar o corpo onde não seja um banco de carro atrás de um volante.

Antes que a recepcionista pudesse me responder, eu ouvi uma voz suave, aveludada. Eu devia estar muito cansada, porque eu estou achando tudo em uma mulher atraente, tendo em vista que eu nunca vi na minha vida.

-- Desculpa, eu estava ouvindo a conversa, e eu acabei escutando que o último quarto foi alugado e acredito que por mim. - a recepcionista concordou, então ela prosseguiu - Eu não dormiria tranquila, desculpa. Mas você pode incluí-la no meu quarto? - ela se virou para mim - Eu não vou deixar você sair, mesmo depois de descansar por meia hora naquele sofá, não sei se você percebeu, mas está um temporal lá fora e não tem previsão de acabar. 

-- Eu não quero incomodar, moça.

-- Pode me chamar de Juliette. Por gentileza - retornou a atenção para a menina - Inclua a senhorita aqui no mesmo quarto que eu. Ela é grande, mas não é duas.

Eu ri.

-- Acredite, eu morro de medo de barata e qualquer tipo de inseto que pode voar para cima de mim, sou totalmente inofensiva. E pode me chamar de Sarah. De verdade, obrigada por me ajudar nisso.

-- Sarah, por favor, me passa seus dados para o check-in?

-- Claro. 

Após algumas perguntas, estávamos esperando o elevador para o quarto andar, porta 202. Eu estava com a chave na mão e logo abri a porta do quarto e pedi para que ela entrasse, ela sorriu para mim e me agradeceu. Que sorriso lindo. Eu não era de acreditar em amor a primeira vista, mas neste caso, atração a primeira vista sim. Ela era cheirosa, atraente, linda e atenciosa. Entramos no quarto e colocamos nossa bolsa em algum lugar e ela sentou-se na cama.

-- Então - comecei - você pode tomar banho primeiro fique a vontade.

-- Tem certeza? 

-- Sim. Eu te espero aqui enquanto você toma banho, eu vou descansar um pouco nessa cama. Sabe como é dirigir. 

-- Sei bem. Então, fique à vontade, Sarah. Prometo não demorar.

-- Sem problemas. 

Ela retirou algumas coisas da bolsa e seguiu para o banheiro, sentei-me na cama e me encostei na cabeceira da mesma. Estava tão cansada que nem notei que cochilei no mesmo minuto.

**

Eu notei a presença de Sarah assim que ela pisou os pés no hall do hotel. Eu disfarcei mexendo no celular, enquanto ainda não pegava a minha chave. Ouvi sua conversa e não pude ser egoísta a esse ponto. Acidentes podem ser evitados e não compartilhar o quarto com uma uma estranha, sabendo que se eu o fizesse, eu poderia me sentir totalmente responsável por um acidente aquela hora da noite. A chuva que começou a cair não tinha hora para terminar. Enquanto a água quente caía sobre meu corpo, eu pensava em como ela era linda. Alta, esguia, lábios finos, olhos verdes cabelos loiros e longos. Pernas de Ana Hickman - dei risada e logo em seguida suspirei. 

Normalmente eu falo muito quando eu estou nervosa e isso acaba espantando todo mundo ao meu redor, acho que as pessoas de hoje não gostam e conversar sobre nada e elas estão tão inseridas em seus próprios mundos que jogar conversa fora é perda de tempo. Eu tentaria ser o menos eu possível, se eu conseguisse talvez eu conseguiria o telefone dela para um jantar longe da estrada, talvez.

Quinze minutos depois eu terminei o banho, já tinha terminado de por as peças íntimas e me esqueci que em meio aos meus pensamentos, eu não peguei a roupa. Ainda tínhamos que jantar. Enrolei-me na toalha e saí. Sarah estava praticamente dormindo sentada na cama. Como eu posso achar alguém tão linda assim em menos de uma hora? Pelas caridades, meu Deus. antes de acordá-la para o banho, eu coloquei minha calça e fiquei apenas de sutiã, me aproximei e reparei em seu rosto mais de perto e agradeci mentalmente por ter pensado rápido e não deixado essa mulher voltar para a estrada, não precisava de muito tempo para saber que ela estava cansada demais.

--Sarah? Sararin? Hey Sarah? - chamei baixinho enquanto balançava seu ombro levemente.

-- Hm? 

-- Vai tomar banho, eu já saí. Ou prefere dormir? Troque de roupa para dormir melhor.

-- Não eu vou tomar banho.

Abriu os olhos com muito esforço, eu não sei se foi por causa da luz do quarto ou o olhar de sono, mas assim que seus olhos se fixaram nos meus, eu pude perceber sua pupila dilatar no mesmo instante. o frio que eu senti na barriga não dava pra explicar. 

-- Porran! Teus olhos são muito lindos.

-- O seus também, muito lindos. 

-- Ok. Brigada? - ri sem graça - Levanta daí, Sararin, temos que jantar ainda. Vai lá tomar o seu banho, enquanto eu termino de me vestir. 

Notei que ela não tinha percebido que eu estava apenas de sutiã e calça. Seu olhar desceu para o meu pescoço, e colo, barriga. Percebi ela morder levemente o lábio, totalmente inesperado, ela apenas se levantou depois e disse "eu não demoro" e foi para o banho. 

Posso dizer que se eu fiquei balançada com essa olhada, ela também pois não levou toalha e nem roupa. Balancei a cabeça, eu esperaria ela pedir e levaria a bolsa para ela. Dito e feito, logo ouvi o grito de Sarah pedindo que eu levasse uma roupa e toalha para ela, pois tinha esquecido.

Abri sua bolsa e peguei as unicas peças de roupa que tinha ali, uma calça jeans um pouco larga, uma blusa preta, sutiã e calcinha. Levei tudo dobrado junto com a toalha, bati na porta anunciando minha entrada e tive que fazer uma força sobre-humana para não olhá-la. O box estava esfumaçado, eu só conseguia ver o formato do seu corpo - lindo e perfeito - através do vapor da água quente. Coloquei a toalha pendurada perto do porta toalhas e saí. 

Alguns minutos mais tarde estávamos nos servindo o jantar. Acho que Sarah estava tão cansada que o máximo que ela colocou foi carne, salada e arroz e em pouca quantidade. Sentamos  mesa e começamos a comer.

-- Está dirigindo há quantas horas?

-- Um dia. Saí de São Francisco e estou indo para NY eu podia ter continuado para poder chegar ainda hoje, já que estou algumas horas de lá, mas eu estou tão cansada que se eu continuasse eu chegaria lá em um caixão.

-- Misericórdia. E a chuva que está ia contribuir para isso. Por que não foi de avião?

-- Eu preferi a estrada, a estrada é um bom lugar pra pensar nas coisas, na vida.

-- Vai ter algumas horas para continuar pensado então...

-- Sim. - ela riu - e você?

-- Ó, sim. Eu estava em Hartford, poucas horas de NY, mas eu trabalhei o dia inteiro, entre reuniões, decisões importantes para tomar e eu pensei que podia sair direto para casa mas o meu psicológico estava esgotado e eu estava, estou ainda, muito cansada, a chuva começou a cair forte mas antes eu já estava sentindo meus olhos pesarem, então eu parei no hotel e o restante você já sabe.

-- Um brinde a nossa estádia então.

-- Um brinde. 

Sarah tinha um papo bom, a probabilidade de nos esbarrarmos novamente era quase nula, enquanto ela falava sobre sua profissão, seus medos e sua vivência, eu ouvia atenta, com um sorriso no rosto. Ela falava muito rápido mas eu conseguia entender tudo o que ela dizia. Quando eu começava a falar sobre mim, algumas coisas e sonhos futuros e eu diria 'mas é besteira' ela discordava e me incentivava a falar mais  a sonhar mais. 

-- Ju?

-- Oi.

-- Eu não sei vamos nos encontrar de novo, mas eu quero que você lembre das coisas que eu vou te dizer agora porque eu não posso deixar de dizer isso, ok? - concordei - nunca, em hipótese alguma ache que seus sonhos são besteiras, que seus desejos de alcançar novos voos sejam impossíveis ou bobos. Aos olhos dos outros podem até sem, mas não ao seus. Eu não te conheço tanto, te conheço há algumas horas, mas você já fez por mim o que ninguém faria, ninguém ia se importar se mesmo cansada eu pegasse a estrada para procurar outro hotel, e nunca se sabe o que podia acontecer comigo e você simplesmente não deixou que eu saísse. Todos os seus sonhos são seus e é você quem vai escolher com quem quer realizá-los e quem você quer que faça parte deles. Estes que dizem que é besteira, serão dos muitos que irão te ver e eles terão que engolir qualquer sentimento de inveja que eles possam ter. Você é diferente, Ju e eu posso ver isso no seu olhar.

O impulso que eu tive que segurar para não beijar a boca dela foi enorme. Eu segurei em sua mão por cima da mesa e agradeci. Terminamos de jantar e subimos para o quarto, enquanto eu arrumava a cama, a loirona linda escovava os dentes, logo me juntei a ela. Alguns minutos depois, sinto Sarah se remexendo na cama.

-- O que foi?

-- Não consigo dormir de roupa.

-- Ué, então tira.

-- Não quero incomodar.

-- A última coisa que eu vou me sentir é incomodada.

-- Tem certeza?

-- Absoluta. Se quiser, e servir de consolo eu também não sei dormir se roupa.

-- Fique a vontade então. Não se incomode - usou as minhas palavras.

Tirei o short e a blusa, ficando apenas de calcinha. Era um benefício para quando eu estava em casa, mas nesse caso... Sarah fez o mesmo e voltamos a nós cobrir a noite estava mais gelada por conta da incessante chuva que caía sobre nós. O relógio marcava onze horas quando nos deitamos, ficamos em silêncio por um tempo. Até que ela me chamou novamente.

-- Ju?

-- Oi?

-- Posso te perguntar uma coisa?

-- Até duas.

-- Já sentiu vontade de alguma coisa que você nunca fez antes?

-- Tipo o que?

-- Beijar alguém do mesmo sexo?

-- Tá em dúvida da sua sexualidade é Sarah?

-- Oh, não. Eu já tive essas vontade mas nunca dei tanta importância quanto agora.

-- O que quer dizer? - virei-me para ela no mesmo instante em que ela se virou para me mim.

-- Que eu estou com vontade de te beijar desde a hora que eu entrei nesse hotel e te vi ainda de costas pra mim.

-- E o que te impede?

POV Sarah

O que me impedia? Eu não faço ideia? Talvez o fato de que amanhã depois do café nos iremos para NY mas mesmo lá em locais diferentes? Aquela cidade é enorme e a probabilidade de nós nós encontrarmos será mínima pra não dizer zero. Eu nem sabia em que momento isso aconteceu mas estávamos a escasso centímetros, eu podia ouvir sua respiração.

-- O amanhã...

-- Uma noite, o amanhã quem sabe?

Sua voz sussurrada falhava e eu já nem sabia mais o que pensar. O cheiro do seu perfume se misturando ao seu cheiro natural. Cítrico. Juliette despertou em mim sentimentos que jamais foi desperto em meses ou anos por ninguém, tampouco com Lucas. Não era hora de fazer paralelos, eu sabia disso, mas eu estava surpresa com a facilidade em que eu me senti atraída, encantada e até mesmo sonhadora em algo amais.

-- Uma noite. Amanhã, quem sabe? - repeti o que ela me disse e juntei nossos lábios, um frenesi de sentimentos começou dentro de mim e todos bons. Acredito que beijar mulher seja tão bom, mas se a mulher for Juliette é mais do que bom. Eu iria comparar sempre. Eu estava perdida, pois eu sabia que aquele beijo ia ricochetear em mim durante muito tempo e esse beijo era diferente de tudo. Seu braço passou por minha cintura e atingiu minhas costas com a mão espalmada, ainda nos beijávamos uma de frente para a outra, a posição não estava muito favorável então a puxei para cima de mim e que coisa maravilhosa sentir seu corpo nu sobre o meu, sentir o peso do seu corpo, a quentura da pele, o roçar de nossas pernas. Eu estava delirando. O ar se fez necessário e eu não perdi tempo em beijar-lhe o pescoço e descer para o colo, o seios. Deixei marcas em sua pele mas eu tenho certeza que ela deixou marcas em minha alma.

Um gemido surgiu de seu lábio quando mordisquei seu mamilo rígido, sem mais perca de tempo abocanhei seu seio direito e chupei com vontade e com outra mão apertava ora brincava com o mamilo intusmecido. 

Eu queria provar dela, era uma única noite que eu tinha, o amanhã era depois, o agora era ali, naquela cama de hotel vivendo a maior loucura que eu já fiz. Virei a na cama ficando por cima, voltamos a nos beijar. Sua pélvis erguia resvalava na minha e eu sentia seu sexo roçar no meu através do fino pano íntimo. Parei o beijo e desci beijando cada parte do seu corpo eu queria que que aquela noite fosse pra ela o que seria para mim em anos: diferente e único.

Passei direto para suas coxas e mordisquei-as a parte interna, seu cheiro feminino me embaçava os sentidos, e eu estava louca para sentir seu gosto em minha boca. E então eu a olhei, eu precisava de sua permissão para seguir. Nossos olhares se encontraram quentes, desejosos, lacivo. Ela apenas balançou em cabeça em um sim e eu entendi. Encostei minha boca por cima de sua calcinha e senti o quão quente e molhada ela estava. Me arrepiei inteira de tanto tesão que eu senti na hora. Juliette gemeu totalmente manhosa e colocou sua mão em minha cabeça, segurando firme em meus cabelos.

Não quis mais demorar, puxei sua calcinha pela lateral e a visão de sua nudez me emudeceu. Ela era linda, perfeita. Olhei seu corpo magnificada em como ela era perfeitamente esculpida.

Gentilmente afastei suas pernas e as puxei para baixo, seu pé esquerdo por cima do meu ombro tocava minhas costas, a perna direita aberta sobre a cama e eu no meio, antes que ela reclamasse, com a ponta dos dedos toquei seu centro de prazer, uma massagem leve e excitante. Juliette gemeu mais uma vez e se contorceu na cama.

-- Sarah...

-- Sim?

-- Por favor..

-- O que? Fala pra mim...

-- Me chupa, tô louca pra gozar na sua boca. 

Não precisou pedir de novo e eu comecei a chupá-la. Forte, minha língua subia e descia em sua boceta encharcada.

Eu não queria saber onde eu estaria amanhã ou depois mas o que mais me importava era saber aonde eu estava e com quem e aquele momento era o mais importante. Eu sabia que depois seria tudo diferente. Algo mudou em mim, dentro de mim, no primeiro momento em que a vi de costas. E eu sei que vou demorar alguns meses ou até anos para me recuperar de hoje.

Juliette começou a rebolar em minha boca enquanto eu a fodia com a minha língua entrando e saindo de seu centro. Eu queria que ela gozasse, queria sentir seu gosto então sem anuncio introduzi dois dedos em sua boceta, seu corpo respondeu imediatamente, enquanto meus dedos entrava e saia de dentro dela, minha boca estava em seu clitóris, prolongando o prazer da morena que estava gemendo deliciosamente para mim.

Aumentei o ritmo e introduzi mais um dedo. Forte, rápido e fundo. Juliette tentava fechar as pernas aí redor do meu rosto, e eu a afastava, eu não parava nem mesmo se ela pedisse.

-- Caralho! Não para. Continua assim. Porra. Eu vou gozar.

POV Juliette

Nunca em toda minha vida aconteceu isso, já tive algumas transas, mas essa... Eu sentia os dedos e a boca de Sarah me fodendo e eu só pensava em querer mais. Eu já estava a ponto de desfalecer  em prazer, e senti seus dedos curvando tocando meu ponto G, sua boca no meu sexo seus dedos longos me fodendo, eu estava alucinada de tesão, eu não tive tempo de avisar, gemi e gozei em seus dedos e boca e ela não parou nem mesmo enquanto eu gozava, seus dedos continuava tocando meu ponto G e eu não sabia nem dizer como era o meu nome naquele exato momento, porque logo depois eu senti seus dedos me fodendo com mais rapidez e meu organismo não tinha nem se recuperado do primeiro orgasmo e eu já estava gozando novamente em seus dedos e bocas.

Aos poucos ela desacelerou e foi parando, apenas prolongando meu prazer, tirou seus dedos lentamente de mim e chupou um a um sem pressa. A puxei para cima de mim e a beijei sentindo o meu próprio gosto em sua boca.

-- Gostosa. - sussurrou entre o beijo.

Parei o beijo e a virei ficando novamente por cima, afastei o suficiente para tirar sua calcinha e admirar seu sexo liso, encharcado.

Eu a queria e mesmo com o avanço das horas eu a queria por um longo tempo naquela noite, porque ali era o momento de eternizar o que estávamos fazendo.

Uma noite. Amanhã, quem sabe?

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